A taxa de desemprego no país ficou em 11,6% no trimestre encerrado em novembro deste ano. O índice é inferior aos 12,1% registrados no trimestre encerrado em agosto e aos 12% de novembro do ano passado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, a população desocupada ficou em 12,2 milhões em novembro, 3,9% a menos (501 mil pessoas) que agosto e 2,9% abaixo (menos 364 mil pessoas) de novembro do ano passado. A população ocupada, de 93,2 milhões, é a maior da série histórica, iniciada em 2012. O número de pessoas empregadas é 1,2% maior (mais 1,1 milhão de pessoas) que agosto e 1,3% maior (mais 1,2 milhão de pessoas) que novembro do ano passado. A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 23,9%, ou seja, 0,5 ponto percentual abaixo de agosto (24,4%) e estatisticamente igual à de novembro de 2017 (23,7%). A taxa inclui os desocupados, aqueles que trabalham menos do que poderiam (subocupados por insuficiência de horas) e pessoas que não estão trabalhando mas que têm potencial para integrar a força de trabalho, a chamada força de trabalho potencial. O total da população subutilizada chegou a 27 milhões, 1,7% a menos que agosto, mas 1,8% a mais que novembro de 2017. O número de pessoas desalentadas, isto é, aquelas que desistiram de procurar emprego, ficou em 4,7 milhões, estável em relação a agosto, mas 9,9% maior que novembro de 2017 (4,3 milhões). O percentual de pessoas desalentadas (4,3%) ficou estável em relação ao trimestre anterior e aumentou 0,3 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2017 (3,9%). O número de empregados no setor privado com carteira assinada foi de 33 milhões de pessoas, apresentando estabilidade em ambas as comparações. Já o número de empregados sem carteira assinada (11,7 milhões) foi o maior da série histórica e subiu em ambas as comparações: 4,5% na comparação com agosto e 4,7% em relação a novembro de 2017. “O ponto positivo é que o volume do mercado de trabalho aumentou. Mas a característica desse trabalho é a informalidade. E sabemos o prejuízo que isso traz a longo prazo. Não há, por exemplo, a contribuição para a Previdência. Um exemplo é a entrada de trabalhadores no transporte, com os aplicativos, que não têm carteira assinada e nem vínculos formais com as empresas ou aqueles ocupados com a venda de quentinhas”, disse o pesquisador do IBGE Cimar Azeredo. O rendimento médio real habitual (R$ 2.238) não apresentou variação em ambas as comparações, assim como a massa de rendimento real habitual (R$ 203,5 bilhões). DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
A percepção sobre a demanda interna melhorou em dezembro e a confiança da indústria brasileira terminou o ano registrando a segunda alta consecutiva, apesar de ainda sinalizar um ritmo moderado de atividade do setor, mostrou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (27). Com alta de 0,5 ponto na comparação com novembro, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) atingiu 94,8 pontos no último mês do ano. “Mesmo após a segunda alta consecutiva, a confiança do setor industrial segue abaixo dos níveis alcançados no primeiro semestre do ano e sinaliza um ritmo morno de atividade na virada para 2019”, explicou o superintendente de estatísticas públicas da FGV Ibre, Aloisio Campelo Jr. “Em relação à situação corrente, a boa notícia do mês foi a melhora das avaliações sobre a demanda interna, sugerindo um quadro de normalidade.” Em dezembro, 11 dos 19 segmentos pesquisados apresentaram melhora na confiança. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,8 ponto, para 96,0 pontos, em seu segundo avanço consecutivo. Já o Índice de Expectativas (IE) manteve a trajetória de queda e recuou 0,7 ponto, para 93,8 pontos, atingindo seu menor nível desde junho de 2017. “Apesar disso, as expectativas para a evolução da produção e do emprego no horizonte de três meses continuam refletindo a perda de fôlego observada pelo setor nos meses anteriores. Mas no horizonte de seis meses, as empresas sustentam uma visão otimista para os negócios”, afirmou Campelo Jr. No mês, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) também apresentou recuo de 0,6 ponto percentual, para 74,6%, registrando seu menor patamar desde outubro de 2017. A confiança da indústria acompanha as leituras vistas no comércio e na construção, que encerraram o ano em alta, ambas com melhora tanto na percepção dos empresários em relação à situação atual, quanto nas expectativas para os próximos meses.
Sikkim é um estado indiano pequenino, encravado ali nas montanhas do Himalaia, com cerca de sete mil quilômetros quadrados e pouco mais de 600 mil habitantes. Faz fronteira com o Tibete e com o Butão, e é o menos populoso e o segundo menor estado indiano. Sua economia está baseada na agricultura e no turismo e ele é o terceiro PIB do país. Nunca estive no Sikkim, mas as imagens fotográficas deixam água na boca para quem gosta, como eu, de lugares frios e calmos. Pois bem, mas até este ano o estado de Sikkim não tinha muita projeção internacional. Passou a ser conhecido depois que ganhou o Prêmio de Ouro por Políticas Futuras da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) por sua conquista ao se tornar o primeiro estado agrícola totalmente orgânico do mundo. Eram 51 estados indicados, e Sikkim derrotou a todos. Uma coisa puxa a outra, e o turismo também foi beneficiado, já que este se tornou mais um atrativo para conhecer Sikkim. Neste ano, o prêmio da ONU, que já foi apelidado de “Oscar de melhores políticas”, dá voz a políticas excepcionais adotadas por líderes de nações que decidiram agir contra a fome generalizada, a pobreza ou a degradação ambiental. Em outras ocasiões, foi dado também a países que conseguiram combater a desertificação, a violência contra mulheres, armas nucleares e poluição dos oceanos. Em 2018, o foco dos organizadores foi a crise alimentar que tem sido recorrente aos países pobres. O mundo ainda tem 821 milhões de pessoas que não têm o básico para se alimentar, e as Nações Unidas estão tentando reverter este cenário. Entre outras coisas, fazem replicar bons exemplos de países que, verdadeiramente, acreditam que o bom desenvolvimento é aquele que inclui o bem-estar dos cidadãos. Desde 2015, Sikkim vem investindo em agroecologia. Trata-se de um sistema que se organiza em rede, com um objetivo claro, de aproximar a produção do consumo. É uma alternativa baseada no manejo ecológico dos bens naturais, incorporando aspectos sociais, coletivos e participativos dos grupos interessados. A agroecologia visa ao desenvolvimento rural sustentável em todas as suas dimensões. E um dos gargalos que impedem acabar com a fome no mundo está na distribuição dos alimentos, acreditam os agroecologistas. Há dois anos, fiz uma entrevista com Renato Maluf, economista e professor, que presidiu o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), órgão bipartite – governo e sociedade civil – criado em 1994 no governo Itamar Franco. E ele chamava atenção, já, para o processo em curso na agricultura brasileira que apoia a agricultura mecanizada, voltada à monocultura. “Isso não só causa impacto nos preços, como muda a composição da produção. Vamos perder em diversidade. É um pouco consagrar a internacionalização da agricultura brasileira. Essa orientação produtivista de intensificação tem uma premissa: quanto mais intensificada e especializada a produção for, mais produzirá volumes. Não existe um questionamento sobre o que é produzido. Produz-se aquilo que se vende. No mercado internacional, vendem algumas commodities, então é para lá que eles acham …
Os contribuintes que aderiram ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), também conhecido como Novo Refis, têm até hoje (28) para prestar informações à Receita Federal e consolidar o parcelamento na modalidade demais débitos (que exclui as dívidas com a Previdência Social). O prazo começou no último dia 10. Quem não fizer o procedimento será excluído da renegociação. Na consolidação, o contribuinte deverá indicar os débitos a serem incluídos no parcelamento, com a possibilidade de incluir ou retirar dívidas; a quantidade de parcelas pretendidas e o valor dos créditos tributários – parcela que a Receita Federal deve ao contribuinte – para abatimento no débito total. Se, no momento da adesão ao Pert, o contribuinte indicou indevidamente uma modalidade para a qual não tem débitos, será possível corrigir a informação. O Pert dá desconto nas multas e nos juros e permite o parcelamento de débitos com a União em até 180 meses (cinco meses para parcelar a entrada de 20% do débito total, mais 175 meses para quitar o restante). A adesão ao programa ocorreu ao longo de 2017. Depois do parcelamento da entrada, o contribuinte passou a pagar o restante do débito total informado na adesão, dividido pelo número de parcelas, enquanto o valor final da prestação não era consolidado. A parcela mínima equivale a R$ 200 para pessoa física e R$ 1 mil para pessoa jurídica. Quem pediu a renegociação de débitos com a Previdência Social e fez a consolidação em agosto precisará repetir o procedimento, caso tenha pedido o parcelamento de outros tipos de dívidas com a União. A consolidação pode ser feita nos Centros de Atendimento Virtual (e-CAC) da Receita Federal.
A organização não governamental Proactiva Open Arms informou hoje (28) que um barco com mais de 300 refugiados, dos quais 139 são crianças, chegou à Espanha com autorização para o desembarque. A maioria dos refugiados vem da Somália, Nigéria e do Mali e tentou ingressar na Itália e em Malta. A Espanha autorizou o desembarque do navio, depois de resgatar refugiados oriundos da costa da Líbia. A Cruz Vermelha fará a identificação dos refugiados antes de eles serem transferidos para os diferentes centros de recepção. Nos últimos meses, a Espanha se transformou na principal entrada de refugiados na Europa, superando a Grécia e a Itália. Mais de 56 mil chegaram pelo mar ao país desde o início do ano. Pelo menos 769 morreram no cruzamento. A rota do Mediterrâneo central é a mais desafiadora para as pessoas que tentam chegar à Europa. Foram registradas 1.306 mortes entre a costa da Líbia e as da Itália e de Malta desde o início do ano, segundo o último relatório da Organização Internacional para as Migrações (OIM). DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
De janeiro a setembro deste ano, as 700 empresas japonesas com escritório ou fábricas no território brasileiro aplicaram cerca de US$ 800 milhões em investimentos no Brasil. Mas as relações entre Brasil e Japão não se resumem a negócios. Este ano, os dois países celebraram os 110 anos da imigração japonesa no Brasil, com centenas de eventos culturais, artísticos, esportivos e culinários que simbolizam a contribuição dos japoneses para a sociedade brasileira. Do desenvolvimento do jiu-jitsu à expansão agrícola do cerrado brasileiro, da introdução da berinjela na culinária nacional ao judô, é difícil enumerar todas as contribuições que os imigrantes japoneses deram ao Brasil. Atualmente, os 2 milhões de descendentes japoneses que vivem hoje no Brasil constituem a maior comunidade de pessoas de origem japonesa fora do Japão. Em entrevista à Agência Brasil, o embaixador do Japão, Akira Yamada, ressalta que os brasileiros também contribuíram para enriquecer a cultura e os costumes japoneses. Como exemplos, ele citou o jogador brasileiro Zico que foi importante para o desenvolvimento do futebol no Japão e a bossa nova, gênero musical brasileiro dos anos 60 que até hoje é muito apreciada pelos japoneses. O embaixador observou ainda que os 200 mil trabalhadores brasileiros que vivem hoje no Japão são responsáveis pela disseminação do gosto pelo churrasco e pelo samba. Para Yamada, os investimentos e a transferência de tecnologia do Japão podem aumentar em direção ao Brasil, mas observou que é importante que o “ambiente de negócios no Brasil” melhore. Veja os principais trechos da entrevista do embaixador Akira Yamada à Agência Brasil: Agência Brasil: Os brasileiros aprenderam muito com a imigração japonesa que incentivou o cultivo de diversos produtos agrícolas antes desconhecidos, como o pepino e a berinjela. Além disso, os imigrantes criaram um modelo de abastecimento em torno das grandes cidades que melhorou a vida dos brasileiros. Em sentido contrário, o que os japoneses aprenderam com o Brasil e exportaram para o Japão? Akira Yamada: Este ano marca os 110 anos da imigração japonesa no Brasil. Os japoneses e os seus descendentes trouxeram e implementaram muitas coisas ao longo destes anos. Já o Japão também teve muito a aprender do Brasil: enquanto os descendentes japoneses contribuíram de forma significativa na agricultura brasileira, os consumidores japoneses tradicionalmente se beneficiam pelas importações de café brasileiro de alta qualidade e de produtos como frutas tropicais nestes últimos anos, por exemplo. Além disso, antes da criação da J-League (Liga nacional de futebol do Japão), os jogadores brasileiros como George Yonashiro e Sérgio Echigo contribuíram para o futebol do Japão. Os craques brasileiros tais como Zico e Dunga também fizeram contribuições significativas para aumentar o nível do futebol do Japão. De fato, antes de estes jogadores ingressarem na J-League, o Japão não havia participado de Copa do Mundo. Porém o Japão esteve presente nestas últimas seis Copas. A bossa nova também ganhou a sua popularidade no Japão. Dizem que os CDs deste gênero são mais comprados no Japão do que no Brasil e a bossa nova vem enriquecendo os nossos corações. No Japão, …
Em 2018, a política foi marcada por uma eleição geral com fatos inéditos, como um presidenciável que sofreu um atentado e um candidato preso. Em outubro, os brasileiros elegeram Jair Bolsonaro para a Presidência da República. Eleições e vitória de Bolsonaro Fatos inéditos marcaram as eleições gerais de 2018. Pela primeira vez, um presidenciável sofreu um atentado durante o processo eleitoral. O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, foi esfaqueado quando fazia campanha em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro. Depois de atendido na emergência da Santa Casa de Juiz de Fora, foi transferido para São Paulo. Ficou internado no Hospital Israelita Albert Einstein durante 23 dias. E sem poder fazer campanha de rua, se comunicou com os eleitores pelas redes sociais. O autor do ataque, Adélio Bispo, foi preso e confessou o crime. Pela primeira vez, um preso tentou concorrer ao Palácio do Planalto. O PT lançou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, detido em Curitiba. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou o pedido de registro da candidatura com base na Lei da Ficha Limpa. Somente no dia 11 de setembro, Lula foi substituído por Fernando Haddad, que figurava como candidato a vice-presidente na chapa da coligação PT-PCdoB-Pros. Mesmo com a pressão do antipetismo, Haddad disputou o segundo turno contra Bolsonaro. Estas foram as eleições das notícias falsas (fake news, em inglês) e da divisão dos brasileiros entre petistas e bolsonaristas, que levaram até a brigas de famílias nas mídias sociais. O TSE mandou tirar do ar informações inverídicas envolvendo os presidenciáveis, durante a campanha. Também foi o primeiro processo eleitoral sem financiamento de empresas: os gastos foram bancados pelo Fundo Especial de Financiamento de Campanha, formado por recursos do Orçamento da União, além das doações de pessoas físicas e o financiamento coletivo. Com 55,1% dos votos válidos, Jair Bolsonaro foi eleito o 38º presidente da República, no dia 28 de outubro, pondo fim a quatro mandatos presidenciais consecutivos do PT. Mantendo a estratégia de campanha de priorizar as redes sociais, o primeiro discurso de vitória foi feito por meio de uma transmissão ao vivo no Facebook, direto de sua casa, no Rio de Janeiro, quando garantiu que cumprirá as promessas de campanha e com cumprimento da Constituição. A vitória de Bolsonaro repercutiu fora do país, ganhando destaque na imprensa internacional. Entre os desafios para o novo presidente, é fazer a economia do Brasil crescer e avançar as reformas econômicas, como a mudanças nas regras da Previdência Social. No governo de transição, Bolsonaro anunciou a redução de ministérios, para 22 pastas, nomeou militares e o juiz Sergio Moro para o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Prisão de Lula Em 2018, um ex-presidente da República foi preso por crime comum. Luiz Inácio Lula da Silva foi detido em 7 de abril, em São Bernardo do Campo (SP), na Grande São Paulo. Acompanhado por correligionários e simpatizantes, ele se entregou após ter sido condenado, em janeiro, a 12 anos e um mês de prisão, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP) . Na ação apresentada pelo Ministério Público Federal, ele é acusado de receber R$ 3,7 …
A economia brasileira foi dura e inesperadamente golpeada em 2018 pela greve dos caminhoneiros. Durante onze dias, a categoria conseguiu parar o Brasil. Os trabalhadores bloquearam rodovias, impediram a entrega de combustíveis e alimentos. Nas capitais, a população lotou e brigou nos postos de gasolina para encher o tanque do veículo, protagonizando cenas deprimentes. Nos supermercados, com medo do desabastecimento, os consumidores correram para estocar itens essenciais. O resultado foi o racionamento por parte das grandes redes varejistas, que limitaram a venda de produtos. Surpreendido pela força do movimento, o Governo Federal foi forçado a negociar com os caminhoneiros, que só começaram a desocupar as estradas por ordem judicial. A paralisação teve efeitos tão profundos que impactou o Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa de crescimento, que era de 3% para 2018, foi revisada para 1,4% segundo o Banco Central. A Previdência Social atingiu seu nível mais crítico em 22 anos. O secretário da Previdência, Marcelo Caetano, revelou o rombo de R$ 182,4 bilhões referente ao ano de 2017, um aumento de 21,8% em relação a 2016. Diante dos números preocupantes relativos aos aposentados e pensionistas oriundos da iniciativa privada, ele defendeu a realização da reforma previdenciária para evitar o colapso do sistema. Somando o regime dos servidores da União, o déficit atingiu a cifra de R$ 268,8 bilhões. Segundo avaliação do Ministério da Fazenda, o saldo negativo foi puxado pelo setor urbano, que revelou um aumento de 54,7% no período. FEVEREIRO Aprovada a venda da PetroquímicaSuape e Citepe Aprovada a venda da Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape) e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) para o conglomerado mexicano Alpek por US$ 385 milhões, cerca de R$ 1,2 bilhão em valores da época. A negociação estava prevista no plano de desinvestimento da Petrobras – abalada pela Operação Lava-Jato – e foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade, autarquia federal vinculada ao Ministério da Justiça) após sete meses de avaliação. O valor foi bem menor do que o montante investido na construção do complexo petroquímico de Suape, da ordem de R$ 9 bilhões. MARÇO Blecaute deixa 13 estados às escuras Apagão afetou 70 milhões de pessoas em 13 estados do Norte e do Nordeste a partir das 15h48 do dia 21 de março. Em Pernambuco, o serviço de energia só foi totalmente normalizado às 20h35. Embora muitas empresas tenham fechado mais cedo, o blecaute forçou a população a voltar para casa em meio ao caos no trânsito. Amapá, Pará, Maranhão, Tocantins, Amazonas, Ceará, Piauí, Paraíba, Alagoas, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte foram os outros estados atingidos. O problema ocorreu na subestação de Xingu, que faz parte do sistema de transmissão da usina de Belo Monte. O relatório final sobre o apagão atribuiu o problema à falha humana segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). ABRIL Petrobras anuncia venda de refinarias Petrobras anuncia a venda de quatro refinarias, entre elas a Abreu e Lima (Rnest). A venda de parte da Rnest faz parte de um grande plano de desinvestimento da companhia petroleira, que também atinge as refinarias Landulpho Alves (BA), Alberto Pasqualini (RS) e Presidente Getúlio Vargas (PR), além de 12 terminais e 24 dutos de movimentação de petróleo …
A cinco dias de entregar o comando do país para Jair Bolsonaro (PSL), o presidente da República, Michel Temer (MDB), publicou nesta quinta-feira (27) decreto que institui o PNSP (Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social), programa que prevê uma série de metas para reduzir a violência no país. O texto estabelece 15 objetivos na área da segurança, entre eles a redução de homicídios, combate ao crime organizado, fortalecimento do papel dos municípios na prevenção ao crime, aprimoramento do sistema prisional, valorização de profissionais da segurança e controle de fronteiras, portos e aeroportos, entre outros. O PNSP tem como meta reduzir em 3,5% o número de homicídios por ano. O país bateu recorde de mortes em 2017, com 63.895 mortes, país com mais assassinatos em números absolutos e um dos mais violentos proporcionalmente à população. O programa pretende superar o déficit de dados sobre segurança pública -cada polícia em cada estado reúne as informações à sua maneira e não havia uma base de dados conjunta, o que poderia auxiliar o governo federal a diagnosticar problemas e propor ações. Com o Susp (Sistema Único de Segurança Pública) e o boletim de ocorrência unificado, o cenário começou a mudar. Falta implementar o registro unificado nos estados mais populosos: SP, RJ e MG, além de ES e AM. De acordo com o decreto, o governo federal vai avaliar até 31 de março de cada ano a implementação do plano. O documento prevê ações a serem tomadas nos próximos dez anos, com possibilidade de revisão anual das metas. Junto com Temer, assina o decreto o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Esse ministério será extinto a partir de 1º de janeiro, e suas atribuições serão incorporadas à pasta da Justiça, que será comandada por Sergio Moro. A assinatura do plano, por si só, significa pouco. Desde o ano 2000, o governo federal lançou uma série de estratégias nacionais de segurança, mas nenhuma teve impacto expressivo. Em julho de 2000, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) lançou o Plano Nacional de Segurança Pública, com compromissos relacionados à desarticulação do crime organizado e ao controle de armas. Em 2007, o ex-presidente Lula criou o Pronasci (Plano Nacional de Segurança com Cidadania), com repasses de recursos para ações estaduais e municipais de prevenção à violência e financiamento da Força Nacional de Segurança Pública, que havia sido criada três anos antes. Em 2012, já com Dilma Rousseff (PT), o Plano Brasil Mais Seguro visava reduzir a alta taxa de letalidade no país. Nenhum desses mostrou resultados efetivos no principal flagelo da segurança, a alta taxa de homicídios, que coloca o país como um dos mais perigosos do mundo, à frente de México, Congo e Iraque. Moro, que assumirá o Ministério da Justiça e da Segurança Pública na próxima terça-feira (1º), prometeu adotar estratégias da Lava Jato no combate ao crime organizado e quer asfixiar as facções mirando o patrimônio dos criminosos, o que é tido por especialistas como um caminho mais efetivo que o confronto militar. …
A cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro tem, até o momento, a presença confirmada de 12 chefes de Estado. A expectativa do Itamaraty é de que 60 delegações estrangeiras participem da posse. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a lista de autoridades confirmadas tem mais três vice-presidentes, 11 chanceleres, 16 enviados especiais e três diretores de organismos internacionais. Por motivos de segurança, o órgão informou que não divulgará a lista completa com os nomes de cada uma dessas autoridades. As presenças já divulgadas são de presidentes de países vizinhos, como Maurício Macri (Argentina), Sebastián Piñera (Chile), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Tabaré Vázquez (Uruguai), Iván Duque Márquez (Colômbia) e Marín Vizcarra (Peru). Também vão desembarcar em Brasília, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeu, além do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Nesta quinta-feira (27), o Itamaraty informou que o vice-presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular (Parlamento chinês), Ji Bingxuan, será o representante da China. Além disso, estão confirmadas mais dez autoridades, entre elas o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e o chanceler da Argentina, Jorge Faurie. A lista de convidados para a cerimônia é de 140 pessoas. DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
Amanhã (28) será o último dia útil do ano para atendimento ao público nas agências bancárias, com expediente normal para a realização de todas as operações. No dia 31 de dezembro (segunda-feira), as instituições financeiras não abrem para atendimento, informou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A população poderá utilizar os canais alternativos, como mobile e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes para fazer transações financeiras. Os carnês e contas de consumo (como água, energia, telefone) vencidos no feriado poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais. Os clientes também podem agendar os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado). DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
A Receita Federal apreendeu R$ 2,974 bilhões em mercadorias relacionadas a contrabando, descaminho e pirataria entre janeiro e novembro deste ano. Esse foi o maior resultado da história, informou hoje (27) o órgão. Em todo o ano de 2017, o total atingiu R$ 2,301 bilhões. “Alcançar esses números foi possível graças à dedicação dos profissionais do órgão, que, utilizando técnicas eficientes de gerenciamento de riscos, cada vez mais direcionam as investigações para pessoas e organizações que apresentam risco de fraudes”, disse o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Segundo Rachid, as apreensões são positivas para a economia. “Tirar as mercadorias contrabandeadas das ruas protege o emprego dos brasileiros. Além disso, melhora o ambiente de negócios ao impedir a concorrência desleal entre produtos nacionais e os trazidos irregularmente para o território nacional”, disse, em nota. Cigarros e cocaína As apreensões de cigarros também são recordes históricos, informa a Receita. No período de janeiro a novembro a Receita Federal apreendeu 263 milhões de maços, superando o alcançado em todo o ano passado, quando foram apreendidos 222 milhões de maços. A apreensão de drogas aumentou em 2018. A Receita destaca a quantidade de cocaína apreendida, principalmente nos portos brasileiros em trabalhos de rotina da Receita Federal. Nos meses de janeiro a novembro de 2018 foram apreendidas 29,7 toneladas de cocaína. O resultado supera o recorde anual de 2017, quando foram apreendidas 18,07 toneladas da droga. DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
A empresa Pré-Sal Petróleo (PPSA), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, arrecadou mais de R$ 1,133 bilhão para a União este ano. A informação foi divulgada hoje (27), no Rio de Janeiro, pelo presidente da companhia, Ibsen Flores Lima. Segundo Lima informou à Agência Brasil, os recursos já foram depositados na Conta Única do Tesouro Nacional. Eles envolvem os resultados das operações de comercialização da parcela de petróleo da União, equivalente a R$ 286 milhões, na área de desenvolvimento de Mero, na Bacia de Santos, e de Equalização de Gastos e Volumes (EGV) do Campo de Sapinhoá, situado também na Bacia de Santos, no montante de R$ 847 milhões. A EGV resulta do Acordo de Individualização da Produção (AIP) realizado na Jazida Compartilhada de Sapinhoá, operada pelo consórcio formado pela Petrobras, que detém 45% de participação, e os parceiros não operadores Shell (30%) e Repsol Sinopec (25%). O Campo de Sapinhoá iniciou a produção em 2010, identificando pouco tempo depois que a jazida de petróleo ultrapassava os limites geográficos do contrato. Nesses casos, por meio de um AIP, a União, representada pela Pré-Sal Petróleo, passa a ter direito a uma parcela da produção e responsabilidade equivalente sobre os gastos, acordada entre as partes em 3,7%. A Pré-Sal Petróleo já firmou até agora seis AIPs: Sapinhoá, Tartaruga Verde, Lula/Sul de Lula, Nautilus, Atapu e Brava. A companhia espera assinar em breve o AIP da Jazida Compartilhada de Mero. Existem ainda outros 17 potenciais casos de individualização da produção em análise pela empresa. Expectativa Ibsen Flores Lima lembrou que no início deste ano, a expectativa era arrecadar para o governo federal R$ 1 bilhão. A superação desse valor foi uma surpresa positiva para a PPSA. A empresa representa a União nos acordos de Individualização da Produção (AIP), faz a gestão dos contratos de partilhas de produção do pré-sal e é responsável pela comercialização do petróleo e gás da União. Estudos da PPSA indicam que a União terá direito, em 2028, a 250 mil barris de petróleo por dia referentes somente à produção dos 14 contratos de partilha de produção em vigor hoje no país, gerando contribuição anual para a arrecadação federal estimada em R$ 20 bilhões, disse o presidente da companhia. Para 2019, Ibsen Flores Lima espera fechar as contas dos AIPs dos campos de Lula/Sul de Lula e Tartaruga Verde. “Nós estamos fechando as contas e devemos ter os valores ao longo do primeiro semestre do ano”. A participação da União no Campo de Lula é pequena, alcançando 0,5%. O presidente da PPSA esclareceu que o projeto ainda tem grandes investimentos sendo feitos. “Então, é possível que os valores (para a União) sejam pequenos”, comentou. O caso de Tartaruga Verde é semelhante. A produção foi iniciada este ano, tem investimentos sendo efetuados e os valores de produção acumulados são reduzidos. Flores Lima disse que o saldo positivo em 2019 deve ser dado pela rubrica de comercialização de petróleo. No leilão do pré-sal realizado em agosto passado, a PPSA vendeu a produção dos próximos três anos, referente à parcela da União …
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse ao blognesta quinta-feira (27) que o texto do indulto de Natal deste ano deve adotar os mesmos critérios do indulto de 2016, excluindo do benefício presos que estiverem cumprindo penas por crimes contra a administração pública, de corrupção ou de violência sexual contra crianças O decreto do indulto, a ser assinado pelo presidente Michel Temer, foi avaliado por Jungmann e depois será enviado para o ministro dos Direitos Humanos e subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, que deve analisar o texto assim que recebê-lo. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, durante solenidade em Brasília no dia 19 de dezembro — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil O indulto de 2016, para condenados a no máximo 12 anos, perdoava a pena de quem tivesse cometido crime sem grave ameaça ou violência à pessoa e já tivesse cumprido um quarto do período de prisão. Criminosos reincidentes deveriam ter cumprido um terço da pena para obter o benefício. O de 2017 era mais abrangente. Perdoava a pena de quem já tivesse cumprido um quinto do período de prisão. O texto foi questionado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e teve trechos suspensos por ordem do ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). A polêmica em torno do texto de 2017 chegou a gerar a expectativa de que o presidente Michel Temer não assinaria indulto natalino em 2018.
O governo federal prorrogou o prazo para a inscrição de propriedades e posses rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR). O Diário Oficial de hoje (27) traz a Medida Provisória (MP) 867/18, que prorroga até 31 de dezembro de 2019 o prazo para requerer inscrição no cadastro, condição obrigatória para a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). O prazo terminaria no próximo dia 31. Em maio, o presidente Michel Temer havia assinado o Decreto nº 9.395, estabelecendo o dia 31 de dezembro de 2018 como data limite para os agricultores se inscreverem no CAR. A MP altera a o novo Código Florestal, que estabeleceu a inscrição no CAR como “condição obrigatória” para adesão ao PRA, que regulamenta a adequação de Áreas de Proteção Permanente e de Reserva Legal de propriedades rurais por meio de recuperação ou compensação. O CAR é um monitoramento dos imóveis rurais do país. Ele traz informações sobre a preservação desses imóveis. A existência de nascentes e a área de vegetação preservada também precisam ser declarados. De acordo com a MP, o objetivo é “integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento”. Com a adesão ao programa, é possível regularizar os passivos ambientais e/ou infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008, relativas à supressão irregular de vegetação nessas áreas. Ou seja, os produtores rurais regularizados passam a ter benefícios previstos no novo Código Florestal. Aqueles que não aderirem ao CAR, podem ficar sem acesso ao financiamento rural, além de não poder solicitar licença ambiental ou fazer qualquer negociação com o imóvel rural. DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
O presidente Michel Temer decidiu deixar o Palácio do Planalto à paisana após passar a faixa para o sucessor, Jair Bolsonaro. Foi descartada a opção de descer a rampa, o que o deixaria exposto ao público que vai acompanhar o evento. Pelo roteiro, Temer vai deixar o Palácio do Planalto pelo elevador no momento em que Jair Bolsonaro iniciar seu discurso no parlatório. Já Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, passou o Natal longe da família, cercado apenas de colegas que estão dando apoio a ele neste momento. O isolamento ocorre desde que o Estado revelou relatório do Coaf mostrando movimentações atípicas na sua conta. (Coluna do Estadão)
A partir da 12h da próxima sexta-feira (28), algumas lombadas eletrônicas localizadas nos trechos mais movimentados das principais rodovias de Pernambuco serão desligadas. O Departamento de Estradas e Rodagem (DER) fará o desligamento em três rodovias durante todo o feriadão e religará os equipamentos às 5h da próxima quarta-feira (2). Serão desligadas as lombadas: PE-024, nos quilômetros 1,3, 1,4, 2,56 e 2,6, na Praia do Paiva; PE-035, nos km 7,3 e 7,9, em Itapissuma; PE-060, no km 16,63, em Ipojuca; e BR-232, do km 6,2 ao km 9,2, no bairro do Curado. O objetivo, de acordo com o órgão, é proporcionar mais fluidez ao trânsito, minimizar os transtornos dos congestionamentos e melhorar a mobilidade das pessoas na ida e na volta pra casa. “Estaremos com nossas equipes intensificando a fiscalização nas rodovias para coibir irregularidades e garantir mais segurança aos usuários, com a finalidade de reduzir o número de acidentes e de vítimas de trânsito”, ressaltou o coordenador de Transporte e Trânsito do DER, Erwin Rommel. Lombadas eletrônicas desligadas durante o feriadão: • BR-232 – nos quilômetros 6,2; 6,3; 7,4; 7,8, no Recife; e no quilômetro 9,2, em Jaboatão dos Guararapes; • PE-024 – nos quilômetros 1,3 e 2,56 (sentido Gaibú); e 1,4 e 6,2 (sentido Barra de Jangada); • PE-035 – nos quilômetros 7,3 e 7,9, em Itapissuma; • PE-060 – no quilômetro 16,63, em Ipojuca.
O Ministério da Saúde prorrogou o prazo para escolha de vagas por médicos formados fora do país e que já enviaram documentação para participar do Programa Mais Médicos. Brasileiros graduados no exterior têm até o dia 24 de janeiro para selecionarem os municípios de alocação. Já nos dias 30 e 31 de janeiro, médicos estrangeiros terão acesso ao sistema para optarem pelas localidades em aberto. De acordo com a pasta, 10.205 profissionais brasileiros e estrangeiros com habilitação para exercício da medicina no exterior (sem registro no Brasil) completaram a inscrição no programa. As documentações ainda estão em análise. A publicação da validação dos médicos brasileiros aptos à escolha de municípios está prevista para 22 de janeiro e a dos estrangeiros, para 29 de janeiro, conforme o novo cronograma. Inicialmente, foram disponibilizadas 842 vagas em 287 municípios e 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Os postos abertos são referentes às localidades não ocupadas na segunda seleção aberta para médicos que possuem registro no Brasil. Dados do ministério apontam que 1.707 profissionais escolheram localidades. Eles devem se apresentar entre os dias 7 e 10 de janeiro. “Os profissionais que decidirem não comparecer mais às atividades devem informar ao município alocado, que comunicará a desistência ao Ministério da Saúde. Os candidatos que desistirem dos postos terão as vagas colocadas de volta ao edital do Mais Médicos e o sistema será atualizado com as vagas disponíveis para os profissionais formados no exterior”, informou a pasta. Confira o cronograma das próximas etapas: De 07/01 a 10/01 – apresentação nos municípios dos médicos com registro no Brasil. De 23/01 a 24/01 – médicos brasileiros formados no exterior escolhem vagas disponíveis. De 30/01 a 31/01 – médicos estrangeiros formados no exterior escolhem vagas disponíveis.
Os eleitores brasileiros têm até esta quinta-feira (27) para justificar a ausência no segundo turno eleitoral, que aconteceu no dia 28 de outubro deste ano. A justificativa pode ser feita online ou pessoalmente, em um cartório eleitoral. Os eleitores que optarem por enviar a justificativa online deve acessar o sistema Justifica. O primeiro passo é informar o número do título de eleitor, o nome completo e a data de nascimento. Em seguida, é preciso preencher a justificativa e anexar o comprovante da impossibilidade de comparecimento. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), atestado médico e comprovante de passagens são exemplos de comprovantes aceitos. O documento deve ser enviado nos formatos “jpg” ou “pdf” com tamanho máximo de 2MB. O eleitor receberá um número de protocolo, pelo qual poderá acompanhar a situação da justificativa. Já os brasileiros que preferirem resolver as pendências com a Justiça Eleitoral pessoalmente podem ir até um Cartório Eleitoral. É preciso preencher o Requerimento de Justificativa, levar uma cópia do título de eleitor ou documento de identificação pessoal e um documento que comprove o motivo da ausência. Também é possível enviar os documentos pelos Correios. A multa para quem não justificar o voto até 60 dias após as eleições varia de R$ 3,51 a R$ 35,10, de acordo com a avaliação do juiz eleitoral da região. A multa é cobrada por turno ausente. Os eleitores devem justificar o voto tanto no primeiro como o segundo turno. O eleitor que não justificar ausência corre o risco de ser impedido de se matricular em universidades públicas, tomar posse em cargos públicos e ter o passaporte suspenso.
De férias na região da Catania, no sul da Itália, o professor universitário Gerson Scheid jamais imaginou que passaria pelo susto que viveu nas últimas horas em decorrência do terremoto de 4.8 graus na escala Richter, que atingiu a Sicília, onde está, e a erupção do vulcão Etna. “Somos extremamente pequenos frente ao poder que o planeta possui sobre nós”, desabafou o professor à Agência Brasil. Há dois dias, Scheid e um amigo alugaram uma casa numa região rural famosa pela produção de vinhos, azeitonas e pistaches, graças à fertilidade oriunda das lavas do vulcão. O local é muito próximo ao Etna. Na quarta-feira (26) enquanto dormiam foram surpreendidos. “Eram cerca de 3 horas da manhã quando fomos subitamente acordados pelo terremoto. As panelas na parece balançavam. O chão tremia a ponto de a cama balançar como se alguém a estivesse erguendo cada lado de uma vez. Achei que estava sendo chacoalhado para acordar, mas quando entendi vi que era o mundo que chacoalhava”, disse Scheid. Sem entender o que ocorria, o professor universitário disse que correu para fora da casa e encontrou dezenas de pessoas na mesma situação. Segundo ele, ninguém se importava de estar com roupa de dormir. “Não fomos treinados no Brasil para casos assim”, reagiu. De acordo com Scheid, a sensação de insegurança é absoluta. “Nossos amigos estadunidenses foram para baixo das portas, pois aprenderam que era o lugar mais seguro em caso de tremores de terra. Eu não sabia se o mais seguro era ficar na cama ou sair correndo.” Apesar do desejo de manter o cronograma das férias, o professor universitário e o amigo decidiram deixar a Sicília e seguir rumo a Palermo. “Nossas famílias cobravam que fossemos embora. Sabíamos que as coisas estavam estranhas”, disse. “Sentimos que um tremor daquela força era algo que nunca havíamos sentido no Brasil. Era como se alguém balançasse seu chão para fazer você cair.” Scheid disse que deixa a Catania com uma imagem que jamais esquecerá. “O céu estava cinza. Pagamos a casa, pegamos o carro e fomos embora para um lugar seguro. E assim entendemos que somos extremamente pequenos frente ao poder que o planeta possui sobre nós.” DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
Investigado pela Lava Jato, o doleiro pernambucano Bruno Faria, de 59 anos, foi preso no Paraguai pela Interpol, informou o Ministério do Interior paraguaio. Ele deve ser expulso ainda hoje (27) do território paraguaio, segundo as autoridades do país. Bruno Faria era alvo de uma ordem internacional de captura a partir de investigações da Operação Câmbio Desligo, que desbaratou uma complexa rede de corrupção envolvendo doleiros em vários estados brasileiros. A Operação Câmbio Desligo desarticulou um esquema de compra e venda de dólares no país. O movimento envolvia doleiros em vários estados, empresas e funcionários públicos. O brasileiro foi detido na área do Paraná Country Club, em Hernandarías, cidade paraguaia onde fica a usina hidrelétrica de Itaipu, de acordo com informações de agentes policiais à imprensa paraguaia. No Brasil, Bruno Faria é acusado de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e evasão. Segundo o Ministério do Interior do Paraguai, Farina é sócio de Dario Messer, chamado pelo Ministério Público Federal brasileiro de “doleiro dos doleiros”. A condenação pode chegar a 30 anos de prisão. Nos últimos dias, vários procurados no Brasil foram presos no Paraguai. Em outubro, as autor idades paraguaias disseram estar determinadas na captura dos investigados no Brasil que fogem para o país. DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
Sob o receio de um segundo tsunami em menos de uma semana, as autoridades da Indonésia aumentaram hoje (27) o status de alerta do Vulcão Anak Krakatau e ampliaram a zona proibida, depois que a erupção do vulcão desencadeou um tsunami nas áreas costeiras do Estreito de Sunda. Mais de 430 pessoas morreram, 1.495 ficaram feridos e ainda há muitos desaparecidos e desalojados no país. O alerta subiu para o segundo maior, e a zona de evacuação foi ampliada para 5 quilômetros (km) da cratera, em comparação com o tamanho anterior de 2 km. A informação é do porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho. A erupção do vulcão, há cinco dias, provocou deslizamentos de terra e lavas foram parar no mar. As autoridades pedem a todos o uso de máscaras. Especialistas em vulcão afirmam que a atividade vulcânica produz freqüentes erupções moderadas. No entanto, advertem que o risco de um novo tsunami é real. Por ordem das autoridades da Indonésia, 20 mil pessoas foram retiradas das regiões consideradas de risco. O tsunami do último sábado (22) atingiu um raio de 312,75 km de áreas costeiras nas províncias de Banten e Lampung. A maioria das vítimas foi resgatada em vários resorts no distrito de Pandglang, na província de Banten. Uma imagem de satélite revelou que a maior parte das áreas de flanco do Anak Krakatau desmoronou pouco antes do tsunami, e a Agência de Meteorologia e Geofísica do país disse que o colapso dos flancos cobriu uma área de 64 hectares e causou deslizamentos de terra. Anak Krakatau é um dos 129 vulcões ativos da Indonésia, uma vasta nação arquipélago situada em vulnerável zona de terremotos chamada Anel de Fogo do Pacífico. DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
A primeira missão dada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para seu ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, foi buscar em Israel soluções para a seca do Nordeste, como por exemplo, usinas de dessalinização que pudessem tratar a água salobra da região. Busca-se fora do país uma solução que, na verdade, já vem sendo aplicada desde 2004 – com tecnologia nacional chancelada pela Embrapa – e que já resultou na instalação de 244 sistemas de dessalinização no Ceará, 44 na Paraíba, 29 no Sergipe, 10 no Piauí, 68 no Rio Grande do Norte, 45 em Alagoas, e 145 na Bahia. O Programa Água Doce (PAD), desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente, vai na direção das soluções eficientes e de baixo custo, como vinha sendo também a instalação de cisternas para a coleta de água de chuva nas comunidades que mais se ressentem dos efeitos da estiagem. Resta ainda a finalização das obras de transposição das águas do rio São Francisco e, principalmente, a definição de quem pagará pela manutenção do sistema. Os custos de instalação foram totalmente assumidos pelo governo federal, e os governadores dos Estados beneficiados pela obra deveriam arcar com as demais despesas, mas nada indica que isso vá acontecer. Quem está pagando a conta é a “viúva”, ou seja, todos nós. Caberá ao presidente eleito resolver esse embroglio político que sangra os cofres da União. Usinas de dessalinização – especialmente as de grande porte como as desenvolvidas em Israel – demandam um consumo elevadíssimo de energia elétrica e um plano de manejo adequado para as toneladas de impurezas removidas no processo. Israel já é parceiro estratégico do Brasil há décadas no compartilhamento de tecnologias inteligentes na área da irrigação, principalmente o gotejamento, que reduziu drasticamente o consumo de água na fruticultura de exportação. Investir em usinas de dessalinização de grande porte por aqui poderia até ser uma opção se o Brasil esgotasse primeiro outras alternativas, principalmente, a exploração da água de reuso. Transformar a água tratada de esgoto em insumo agrícola, industrial ou até mesmo em água potável é uma alternativa mais barata e absolutamente viável. Hoje o esgoto coletado e tratado é lançado nos corpos hídricos sem qualquer utilidade ou serventia. Dentre as raras exceções, destaca-se o Projeto Aquapolo – maior empreendimento para produção de água de reuso industrial na América do Sul – que transforma esgoto doméstico de São Paulo em água usada por 12 grandes indústrias. O projeto desenvolvido pela Sabesp em parceria com a BRK Ambiental fornece 650 litros de água de reuso por segundo – o suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes – a um preço até 50% mais baixo que o da água potável. Bom para as indústrias, melhor ainda para a Grande São Paulo, que reforça seu estoque de água nos mananciais que abastecem a população. A Embrapa também desenvolve experiências bem sucedidas de aproveitamento da água de reuso na irrigação de lavouras no Nordeste. O projeto prioriza as culturas que não absorvem os elementos patogênicos presentes …
O médium goiano João Teixeira de Faria, o João de Deus, prestou depoimento hoje (26) aos promotores da força-tarefa criada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga as acusações de crimes sexuais. As acusações foram apresentadas por mulheres que afirmam que, ao buscar tratamento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), sofreram abusos sexuais. João de Deus está detido em caráter preventivo no Núcleo de Custódio do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, nos arredores da capital goiana, desde o último dia 16. Alegando inocência, ele já recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar obter o direito de deixar a unidade prisional e cumprir prisão preventiva domiciliar, com o uso de tornozeleira. O recurso ao STF foi apresentado após o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negarem habeas corpusao médium. O médium deixou o complexo prisional cercado por forte esquema de segurança e chegou ao MP-GO por volta das 10 horas. Saiu cerca de duas horas depois e o teor de seu depoimento não foi divulgado. Além do depoimento, os promotores que integram a força-tarefa do MP-GO ouviram mulheres que afirmam ser vítimas de João de Deus e também testemunhas. Até a última sexta-feira (21), a força-tarefa já contabilizava 596 contatos feitos por supostas vítimas por e-mail ou telefone. Destes, foram identificadas 255 possíveis vítimas, das quais 75 já haviam sido ouvidas formalmente até a mesma data. Segundo o MP-GO, 23 das 255 possíveis vítimas tinham entre 9 e 14 anos por ocasião dos fatos. Entre as supostas vítimas identificadas, 39 são de Brasília e as outras de Goiás (21), do Rio Grande do Sul (20), Espírito Santos (11), Minas Gerais (15), Rio de Janeiro (7), Paraná (6), Santa Catarina (4), Mato Grosso (3), Mato Grosso do Sul (1), Maranhão (1), Pernambuco (1), Piauí (1) e Tocantins (1). Entre as mensagens recebidas pelo MP estadual há também mulheres que vivem no exterior: nos Estados Unidos (4), Austrália (3), Alemanha (1), Bélgica (1), Bolívia (1) e Itália (1). A esposa do médium João de Deus, Ana Keyla Teixeira, de 40 anos, deve prestar depoimento hoje à Polícia Civil. A oitiva deve ocorrer a partir de 13h. Inicialmente, ela prestaria depoimento na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), mas, segundo a assessoria da Polícia Civil de Goiás, “por questões de logística”, o depoimento foi alterado, e Ana Keyla será ouvida pela delegada Patrícia Meotti, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), em Goiânia. Além disso, a assessoria da Polícia Civil informou que João de Deus só deve voltar a prestar depoimento na Polícia Civil depois de novas diligências, incluindo oitivas de testemunhas. DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
As vendas de Natal de 2018 cresceram 5,5% em relação ao ano anterior, de acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), feito entre 400 empresas que englobam 30 mil pontos de venda distribuídos em todo o país. O varejo deve movimentar neste período R$ 53,5 bilhões. Entre os presentes mais procurados por segmento estão moda masculina e feminina (55%), calçados (32%), perfumes e cosméticos (31%), brinquedos (30%), acessórios de moda (19%), livros (14%), celular e smartphone (12%), joias e bijuterias (9%) e eletrônicos e eletrodomésticos (6%). Segundo o balanço da Alshop, em todo o ano o varejo de shopping cresceu 6,0%, com um faturamento de R$ 156,3 bilhões. Os segmentos que mais cresceram foram perfumaria e cosméticos (8,0%), óculos, bijuterias e assessórios (8,0%), brinquedos (8,0%), petz (7,5%) eletrodomésticos (6,0%) e celulares e smartphones (6,0%) vestuário masculino e feminino (1,6%), eletroeletrônicos (5,0%). Já o setor de calçados caiu 5,0%. “Tivemos a partir da Black Friday um início forte das vendas de Natal e uma entrada de capital referente a 13º no valor de R$ 211 milhões . O valor, sem dúvida, serviu para acertar um pouco as dívidas, mas principalmente investir em compras. O Natal da família brasileira passa necessariamente por compra de presentes. O valor de R$ 211 milhões trouxe diferença para esse crescimento de 5,5% de um Natal para o outro”, disse o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun. Comércio eletrônico O comércio eletrônico cresceu 12% mostrando que o movimento das compras para o canal digital deve continuar. Todos os anos, as categorias mais vendidas em volume de pedidos foram moda e assessórios (14,2%), cosméticos e perfumaria (12,0%), eletrodomésticos (10,8%), casa e decoração (10,5%), telefone e celular (9,2%), livros, assinaturas e revistas (8,3%), esportes e lazer (6,4%), informática (4,5%), alimentos e bebidas (4,0%), eletrônicos (3,6%). No Natal, o faturamento das compras pela internet deve ser de R$ 9,9 bilhões, 13,5% a mais do que no mesmo período de 2017. O tíquete médio deve ser 7% mais alto, totalizando R$ 490. As vendas durante a Black Friday, que começaram em 15 de novembro e foram até 24 de dezembro, também entraram no levantamento. “O comércio eletrônico no Brasil vem crescendo a índices altos, porque a base ainda é baixa, mas é importante dizer que ele trouxe para toda a rede de varejo uma expansão muito grande na categoria que também trouxe margem muito boa para as lojas. Isso faz com que o comércio eletrônico não canibalize a loja. Os dois crescem juntos. Mas o comércio eletrônico vem se destacando e em muitas das redes é a primeira loja em venda ou está entre as primeiras e alavanca as demais lojas”, afirmou o diretor institucional da Alshop, Luis Augusto. Empregos De acordo com os números da Alshop, cerca de 73 mil funcionários temporários foram convocados para o período natalino, o que representa um aumento de 4% ante 2017. Destes, o comércio varejista deve absorver 15%, o que equivale a 10,9 mil trabalhadores. O valor médio dos salários …
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou balanço da Operação Rodovida que, entre 21 e 25 de dezembro, registrou 72.725 flagrantes de excesso de velocidade em rodovias federais de todo o país. Ao longo dos quatro dias, os agentes policiais notificaram 8.513 ultrapassagens irregulares, mais de 70 ocorrências por hora. Segundo a corporação, as equipes atenderam a 1.166 acidentes, dos quais 303 foram considerados graves, resultando em 89 mortes e 1.485 feridos. Em Goiás, três adultos, duas crianças e duas bebês morreram no último sábado (22) em um acidente no km 80 da BR-153, em Porangatu, no norte do estado. O acidente envolveu três caminhões e dois carros de passeio. Na mesma data, em Carazinho (RS), foi registrado outro acidente, envolvendo um carro de passeio e um ônibus que bateram de frente, deixando quatro mortos. Uma das vítimas, um passageiro do ônibus, não usava cinto de segurança no momento do choque e foi arremessado para fora do veículo. O homem foi encaminhado ao hospital local, em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos. No Natal do ano passado, foram registrados1.352 acidentes em rodovias federais, sendo 252 considerados graves, que resultaram em 79 mortes. A diferença é que, naquele período, a operação cobriu cerca de um terço dos veículos fiscalizados este ano. Ao todo, nos quatro dias de feriado de 2017, a PRF abordou 33.133 pessoas, número que saltou para 155.600 na ação deste ano. Em nota, a PRF informa que, com o policiamento, foi possível detectar 1.907 casos de motoristas que dirigiam após ingerir bebida alcoólica, de um universo de 59.963 submetidos ao bafômetro. Em média, verificou-se um flagrante a cada 21 testes de alcoolemia aplicados. Mais 5.807 motoristas foram autuados por trafegar sem cinto de segurança e 946 motociclistas por estar sem capacete. Além disso, 1.020 motoristas transportavam crianças sem utilizar os equipamentos adequados para essa finalidade, como bebê-conforto, cadeirinha e assento de elevação. A Operação Rodovida, que visa a reduzir os índices de violência no trânsito por meio de ações educativas e de conscientização, seguirá até o dia 10 de março, compreendendo o período de férias escolares, os feriados de Ano Novo e Carnaval, quando há aumento no fluxo de veículos e de passageiros nas estradas brasileiras. DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
Após dois anos com fortes altas na conta de luz, os brasileiros terão alívio em 2019, com reajustes bem abaixo das taxas de dois dígitos. Em 2018, o preço da energia elétrica para residências deverá fechar com alta média de 15% ante 2017 — quando o aumento foi de 14%. Em 2019, a tarifa deverá ficar estável, com elevação média de 0,38%, segundo a TR Soluções, especializada em preços de eletricidade. Há variações entre as 38 distribuidoras analisadas, já que os reajustes, em diferentes épocas do ano, são afetados por fatores distintos. Na média, as distribuidoras do Nordeste terão a maior alta (3,09%). Centro-Oeste terá 2,13%, e Sudeste, 0,94%. No Sul e no Norte, deve haver retração: -2,58% e -5,03%, respectivamente. Outra consultoria, Thymos Energia, projeta reajuste médio entre 5% e 6%. A alta em 2018 ocorreu sobretudo pelo regime de chuvas fraco, que reduziu a capacidade de geração das usinas hidrelétricas e provocou o acionamento de usinas térmicas, que são mais caras. A expectativa é que, em 2019, a falta de chuvas afete menos as tarifas.
O prazo para o saque do Abono Salarial ano-base 2016 termina na próxima sexta-feira (28). Cerca de 7,5% dos trabalhadores com direito ao recurso ainda não sacaram o dinheiro. O valor ainda disponível de R$ 1,3 bilhão para 1,8 milhão de trabalhadores. Inicialmente, o prazo limite era 29 de junho, mas a prorrogação foi autorizada em julho por resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Até o momento, já foram pagos R$ 16,7 bilhões para 22,7 mil trabalhadores. A região com maior percentual de beneficiários a receber o Abono 2016 é a Centro-Oeste, onde 11,63% das pessoas com direito ao recurso ainda não foram ao banco receber o benefício. O estado com mais trabalhadores que ainda não retiraram o dinheiro é São Paulo. São 410,5 mil pessoas, ou 6,95% do total de beneficiários. O valor ainda disponível para esses trabalhadores é mais de R$ 297 milhões. Já o Distrito Federal é a Unidade da Federação (UF) com maior número proporcional de beneficiários com direito ao saque que ainda não retiraram o valor. Na capital federal, 29,33% estão nessa situação. São 148,5 mil trabalhadores com R$ 110 milhões para retirar. Tem direito ao abono salarial ano-base 2016 quem estava inscrito nos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há, pelo menos, cinco anos, trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2016 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). A quantia a que cada trabalhador tem direito depende do tempo em que ele trabalhou formalmente em 2016. Quem esteve empregado o ano todo recebe o valor cheio, que equivale a um salário mínimo (R$ 954). Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo, que é 1/12, e assim sucessivamente. Trabalhadores da iniciativa privada devem procurar a Caixa Econômica Federal. A consulta pode ser feita pessoalmente, pela internet ou pelo telefone 0800-726 02 07. Para servidores públicos, a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela internet ou pelo telefone 0800-729 00 01. DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
Após o feriado do Natal, o dólar está em alta e o principal índice do mercado de ações no Brasil, o Ibovespa, está em queda na manhã de hoje (26). Por volta das 11h20, o dólar estava cotado para venda a R$ 3,9282, com alta de 0,81%. O Banco Central (BC) atua hoje no mercado de câmbio por meio de leilões de venda com compromisso de recompra da moeda americana, por volta de 12h, com oferta de até US$ 2 bilhões. No último dia 20, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que as atuais intervenções do BC no mercado cambial são uma reação ao “fluxos sazonais de finais de ano”, com aumento de remessas de lucros e dividendos de empresas no Brasil para o exterior. “O ano foi lucrativo para as empresas. É mais uma questão sazonal para dar liquidez em momentos em que há uma pressão maior por questão de remessas”, disse em entrevista para divulgar o Relatório de Inflação do quarto trimestre. No mercado de ações, o Ibovespa registrava queda de 1,38%, aos 84.517 pontos, por volta dàs 11h30. Edição: Valéria Aguiar Tags: DÓLARIBOVESPA DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.
Pelo menos 193 concursos públicos estão com inscrições abertas nesta quarta-feira (26) e reúnem 19,5 mil vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade no país. Os salários chegam a R$ 29,1 mil na Assembleia Legislativa de Goiás. Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso. Nesta quarta, pelo menos 10 órgãos abrem o prazo de inscrições para 1.538 vagas em cargos são de todos os níveis de escolaridade. Veja abaixo as informações de cada concurso: Consórcio Intermunicipal de Saúde das Vertentes (Cisver), em Minas Gerais Inscrições: até 11/01/2019 2 vagas Salários: até R$ 2.629,63 Cargos de nível médio e superior São João Del Rei (MG) Veja o edital Prefeitura de Altônia (PR) Inscrições: até 14/01/2019 3 vagas Salários: até R$ 3.801,84 Cargos de nível médio e superior Veja o edital Prefeitura de Bueno Brandão (MG) Inscrições: até 11/01/2019 26 vagas Salários: até R$ 7.719,93 Cargos de nível médio e superior Veja o edital Prefeitura de Humberto de Campos (MA) Inscrições: até 14/01/2019 7 vagas Salários: até R$ 1.039,00 Cargos de nível médio Veja o edital Prefeitura de Ielmo Marinho (RN) Inscrições: até 27/12/2018 49 vagas Salários: até R$ 6.387,22 Cargos de nível fundamental, médio e superior Veja o edital Prefeitura de Lagoa Santa (MG) Inscrições: até 24/01/2019 491 vagas Salários: até R$ 4.143,90 Cargos de nível fundamental, médio e superior Veja o edital Prefeitura de Nova Marilândia (MT) Inscrições: até 10/01/2019 15 vagas Salários: até R$ 2.762,25 Cargos de nível médio e superior Veja o edital Prefeitura de Parintins (AM) Inscrições: até 08/01/2019 850 vagas Salários: até R$ 2.455,35 Cargos de nível fundamental, médio e superior Veja o edital Prefeitura de Poção (PE) Inscrições: até 20/02/2019 42 vagas Salários: até R$ 1.842,00 Cargos de nível fundamental, médio e superior Veja o edital Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Inscrições: até 24/01/2019 53 vagas Salários: até R$ 10.058,92 Cargos de nível superior