O número de micro e pequenas empresas inadimplentes no Brasil chegou a 5,122 milhões em maio, um crescimento de 0,8% em relação a abril, quando 5,080 milhões de pessoas jurídicas do mesmo porte estavam com dívidas atrasadas, informa a Serasa Experian em relatório nesta quarta-feira (11). Trata-se da 15ª alta consecutiva e novo recorde histórico. Na comparação com maio de 2017 (4,699 milhões), o aumento chega a 9%. Os indicadores por setores de mercado repetiram os patamares similares aos registrados nos quatro primeiros meses do ano: serviços (46,2%), comércio (44,7%) e indústria (8,7%) mantiveram suas participações no total de 5,122 milhões de MPEs com contas em aberto no país. “As sucessivas altas na inadimplência do segmento ainda demonstram os efeitos da lenta recuperação da economia no comportamento dos indicadores mês a mês, agravados em maio com a paralisação dos caminhoneiros, que afetou negativamente todas as cadeias produtivas”, diz a Serasa em nota. “A avaliação é de que esse cenário comece a se estabilizar, fomentado pelas taxas de juros reduzidas e pelo consequente acesso a mais e melhores condições para renegociações de dívidas e para uma retomada no uso do crédito para financiamento da expansão dos empreendimentos.”
Representantes de aposentados serão recebidos hoje pelo presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Edison Garcia, com a expectativa de obter a confirmação de que a primeira parcela do 13º salário dos beneficiários será depositada a partir do próximo mês. Uma fonte do órgão previdenciário afirmou à reportagem que, até o momento, não há previsão de mudança em relação ao ano passado. Em 2017, a parcela foi incluída na folha de pagamentos de agosto. A confirmação, porém, ainda dependeria de autorização do Ministério do Planejamento, em razão das contas públicas. Oficialmente, no entanto, o Planejamento informou que a antecipação do 13º depende de decreto do presidente Michel Temer. O diretor do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados), João Batista Inocentini, que participará da reunião com Garcia, revelou preocupação com possível atraso no pagamento da primeira parcela do 13º dos aposentados. “Não vamos abrir mão de receber em agosto, esse já é um direito adquirido”, afirma Inocentini. Embora não seja obrigado a pagar a primeira parcela do 13º em agosto, os depósitos são tradicionalmente realizados nesse período. Não existe lei que estabeleça essa regra ao governo, mas a antecipação do benefício virou tradição.
O Congresso Nacional aprovou nesta madrugada (12) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2019. A matéria segue para sanção presidencial. A conclusão da votação permite que deputados e senadores estejam liberados para o recesso parlamentar, que vai de 18 julho até 1º de agosto. Após a mobilização de várias categorias de servidores públicos, foi retirado do texto o dispositivo que proibia a concessão de reajustes ao funcionalismo e a criação de cargos no serviço público federal em 2019. Até mesmo as medidas que teriam efeito a partir de 2020 estavam suspensas. A mudança no texto não prevê esses reajustes, mas garante a possibilidade que eles possam ser concedidos nos próximos anos. Para que fosse retirado da LDO, vários partidos governistas mudaram o entendimento e votaram a favor da exclusão do trecho. Segundo o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), suspender o reajuste e impedir as contratações de servidores é uma discussão inadequada para o fim de uma gestão e deve ser decidido pela equipe econômica do próximo presidente da República. “É um debate que a sociedade brasileira ainda não fez, que é exatamente o debate que nós faremos no período eleitoral”, argumentou o parlamentar, ao propor a retirada do dispositivo. Por outro lado, o senador Dalirio Beber,relator da proposta na Comissão Mista de Orçamento (CMO) argumentou que o dispositivo pretendia impedir que o governante eleito tivesse de arcar com compromissos firmados na gestão anterior. “Não conhecemos quem será o próximo presidente da República, mas conhecemos o grau de dificuldades que ele terá de enfrentar, e esse ponto visa a minimizar o tamanho dos problemas que o governo terá”, defendeu. Também foi rejeitado o trecho que previa corte de 5% no custeio administrativo para 2019, composto por despesas do dia a dia do governo, como água, luz, telefone, aluguéis e diárias. O percentual de 5% já era uma redução definida após negociações nesta terça-feira antes da aprovação do parecer do relator na CMO. Inicialmente, o texto do parlamentar previa o corte de 10% nessas despesas. Para o parlamentar, o dispositivo era “pedagógico” e “iniciaria um processo de conscientização do setor público”. Benefícios fiscais O texto da LDO prevê a redução de 10% dos benefícios fiscais – como renúncias de impostos – no próximo ano. Atualmente, esses benefícios correspondem a 4% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), somando cerca de R$ 300 bilhões. Segundo Beber, a introdução do dispositivo que obrigará os benefícios fiscais a serem revistos periodicamente e reduzidos em 10% em 2019 e em 50% nos próximos dez anos, teve o objetivo de racionalizar os gastos do governo num cenário de escassez de recursos. “Esses mais de R$ 300 bilhões de renúncias fiscais passarão a ser revistos periodicamente. Em primeiro lugar, para saber se eles estão dando o retorno que acenaram quando foram instituídos”, acrescentou o senador. Déficit primário A LDO orienta a elaboração do Orçamento do ano seguinte com parâmetros econômicos e lista de ações prioritárias para o governo. O texto aprovado manteve a meta de déficit primário …
Em pronunciamento nesta terça-feira (10), Gonzaga Patriota pede aprovação de Projeto que garante tratamento no SUS para crianças com doenças metabólicas; destaca II Encontro da Família Príncipe em Serra Talhada e fala das visitas que realizou neste final de semana.
Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (10), Gonzaga Patriota (PSB) solicitou a aprovação do Projeto de Lei 7374/14, que garante o atendimento e o tratamento na rede pública de crianças e adolescentes portadores de doenças do Erro Inato do Metabolismo (EIM), também conhecidas como doenças metabólicas hereditárias. Autor do projeto, o deputado Gonzaga Patriota afirma que o principal objetivo é garantir o diagnóstico e o tratamento precoce. A proposta define que caberá ao Estado, sob pena de sanção legal, a implementação de atendimento médico especializado e o fornecimento imediato de fórmulas homeopáticas e medicamentos para suprir a necessidade do portador de EIM, assim como assistência social e financeira para os familiares. O socialista quer ampliação do “teste do pezinho” para diagnóstico de pelo menos 56 doenças. Segundo o texto, todas as crianças recém-nascidas deverão passar por triagem neonatal de doenças referentes ao EIM. Caberá ao Poder Público garantir a ampliação do Teste de Guthrie (teste do pezinho) para que pelo menos outras 56 doenças também sejam diagnosticadas precocemente. “Hoje, o SUS faz a triagem para apenas quatro doenças”, critica Patriota. Causa e sintomas Essas doenças se caracterizam pela incapacidade do organismo de sintetizar, transportar e armazenar determinadas substâncias. A deficiência é causada pelo mau funcionamento de enzimas defeituosas, geralmente produzidas por genes que sofreram algum tipo de mutação genética. Na prática, as alterações metabólicas provocadas por enzimas defeituosas geram disfunções em órgão e tecidos. No entanto, como os sintomas são quase sempre muito parecidos aos de doenças comuns (infecção, desidratação, intoxicação), o diagnóstico é quase sempre difícil. Patriota explicou que o projeto foi inspirado na história de Artur Bucar Lages Nogueira Santos, um menino pernambucano que foi diagnosticado tardiamente com a Doença da Urina do Xarope do Bordo (DXB), uma das cerca de 1.000 doenças metabólicas hereditárias conhecidas, o que lhe causou danos cerebrais sérios. “Desesperados, os pais não aceitaram o precário tratamento que o Brasil oferece e se deslocaram para uma clínica nos EUA. Artur foi o primeiro brasileiro do mundo a ser curado de DXB”, disse Patriota, ao sugerir que, se aprovada, a nova lei leve o nome do menino.
O Banco Central (BC) vai promover os estudos recomendados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Cartões de Crédito que encerrou os trabalhos hoje (11). “O BC considera que o relatório final da CPI dos Cartões de Crédito contribui para as discussões sobre a estrutura e possíveis aprimoramentos para esse complexo mercado e vai promover os estudos recomendados”, disse, em nota. O BC lembrou que “vem estudando e adotando medidas na área de meios de pagamento e cartões de crédito como a materialização do princípio legal da interoperabilidade [bandeiras de cartão aceitas em qualquer máquina], a adoção de regulamentação proporcional ao porte, a limitação do prazo e a padronização dos juros nas modalidades de rotativo e a limitação da tarifa de intercâmbio [paga pelo credenciador do estabelecimento comercial ao emissor do cartão] do cartão de débito”. O relatório da CPI recomenda ao BC e demais órgãos reguladores do sistema financeiro, entre outras sugestões, a adoção de medidas para reduzir o risco de crédito, ampliar a concorrência no mercado, melhorar a educação financeira e evitar que os consumidores se endividem além do necessário.
Um estudo brasileiro com uma nova molécula sintetizada pode fazer com que seja desenvolvido em alguns anos um novo medicamento contra a malária no país. Embora o medicamento ainda não tenha sido produzido, os resultados dos estudos com essa molécula, até o momento, estão sendo positivos. “Tem um grande potencial para, quem sabe, no futuro, termos um novo medicamento para a malária”, disse o professor Rafael Victorio Carvalho Guido, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista à Agência Brasil. Os testes desenvolvidos mostram que a molécula é capaz de matar o parasita, e até mesmo a cepa, que vem sendo resistente aos medicamentos atuais usados no tratamento contra a malária. O estudo é resultado de uma colaboração. Além de Rafael Guido, participam da pesquisa os professores Célia Garcia. da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USD), Glaucius Oliva, da USP de São Carlos, e Carlos Roque Duarte Correia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entre outros colaboradores. A molécula A pesquisa tem demonstrado que a molécula, derivada da classe das marinoquinolinas, tem apresentado seletividade e baixa toxicidade, atuando no parasita [o protozoário causador da malária] e não em outras células do hospedeiro. Ela foi desenvolvida no Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiado pela Fapesp. O estudo também recebeu apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Serrapilheira. “Há alguns anos, o professor Roque já trabalha com uma classe de moléculas, produtos naturais marinhos, de bactérias marinhas, chamada de marinoquinolinas, e já havia sido publicado um trabalho, há algum tempo, sobre a atividade anti-infecciosa dessas moléculas”, explicou Guido. No entanto, os produtos naturais apresentavam ação moderada ou fraca contra os patógenos. Mas, para esse estudo, a potência das moléculas foi aumentada. O objetivo inicial foi aumentar a potência das moléculas porque elas eram fracas. “Precisamos de uma molécula que seja potente para matar o parasita e para poder ser um candidato. E conseguimos, finalmente, uma molécula que fosse bastante potente, de baixa concentração, ou seja, uma pequena quantidade dela que fosse capaz de matar o parasita”, disse Guido. “E, mais importante do que isso, a gente conseguiu fazer com que a molécula fosse seletiva, que matasse o parasita sem matar células ou serem tóxicas para células humanas”, acrescentou. Durante o estudo, os pesquisadores começaram a observar que, além disso, essa molécula também tinha outra vantagem: ela agia em mais de uma forma do parasita. “Conseguimos ver que essa molécula não só matava essa forma [de parasita] que estava no sangue, como matava também a forma que estava no fígado”,disse o professor. A molécula tem conseguido, ainda, matar cepas resistentes aos principais medicamentos. Atualmente, o medicamento mais usado no tratamento da malária é a artemisina, que, embora seja eficaz, já está com os anos contados. “Embora a gente tenha tratamento para essa doença, e ele é eficaz, já temos começado a …
A juíza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou hoje (11) o pedido de autorização solicitado por órgãos de imprensa para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conceda entrevistas. Na decisão, a magistrada entendeu que a legislação não prevê o direito de presos de concederem entrevistas e afirmou que Lula está inelegível em função da condenação no processo do apartamento tríplex do Guarujá (SP). Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A prisão foi executada com base na decisão do STF que autorizou prisões após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça. Ao decidir o caso, Carolina Lebbos entendeu que a legislação não prevê o direito absoluto de um preso à concessão de entrevistas. “O preso se submete a regime jurídico próprio, não sendo possível, por motivos inerentes ao encarceramento, assegurar-lhe direitos na amplitude daqueles exercidos pelo cidadão em pleno gozo de sua liberdade”, entendeu a juíza. Segundo Carolina, a realização de entrevistas poderia tumultuar a Superintendência da PF. “Ademais, obviamente autorização de tal natureza alteraria a rotina do local de cumprimento da pena, exigindo a alocação de agentes e recursos para preservação da segurança e fiscalização da regularidade da execução”, argumentou. Inelegível Na decisão, a magistrada ainda disse que a qualidade de pré-candidato à Presidência da República de Lula não “possui o condão de mitigar” as regras de cumprimento de pena. A magistrada ressaltou que Lula foi condenado pela segunda instância da Justiça e, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, está inelegível. O argumento foi utilizado pela defesa para se manifestar a favor da autorização das entrevistas. “Como já afirmado, o executado cumpre pena decorrente de condenação pelos delitos de corrupção ativa e lavagem de dinheiro, confirmada pela 8a Turma do Tribunal Regional Federal da 4a Região. Portanto, o caso em tela se subsume plenamente à hipótese legal, tratando-se de situação de inelegibilidade”, afirmou. Defesa A defesa de Lula se manifestou a favor das entrevistas e disse que ele mantém todos os seus direitos políticos “decorrente da indevida antecipação de sua pena”. De acordo com os advogados, por ser pré-candidato, o ex-presidente deveria “receber tratamento compatível com a situação. No entendimento deles, Lula deve ser sabatinado como os demais candidatos.
A Secretaria Municipal de Saúde de Campinas inicia amanhã (12) a vacinação de funcionários do Aeroporto Internacional de Viracopos contra o sarampo. Na semana que vem, a pasta deve imunizar funcionários da rodoviária da cidade contra a doença. A campanha oficial de vacinação contra o sarampo, aberta à população, será mantida na data estipulada pelo Ministério da Saúde, de 6 a 31 de agosto. A Prefeitura de Campinas informou, entretanto, que todos os 64 postos de saúde do município já contam com doses da vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. A orientação é que qualquer adulto ou criança que não esteja com o calendário de vacinação em dia procure uma das unidades para ser imunizado. A cobertura vacinal para o sarampo na cidade é de 77,7% e a meta é chegar a 95%. O Calendário Nacional de Vacinação prevê a primeira dose da vacina tríplice viral aos 12 meses e a segunda, da vacina tetra viral (também protege contra a catapora), aos 15 meses. Pessoas com idade entre 15 meses e 29 anos não vacinadas devem tomar duas doses da tríplice viral, com intervalo de um mês entre elas. Já adultos de 30 a 58 anos não vacinados devem tomar uma dose única da tríplice viral. A doença O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa. Complicações infecciosas contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças desnutridas e menores de um 1 ano de idade. Os sintomas incluem febre alta acima de 38,5°C; erupções na pele; tosse; coriza; conjuntivite; e manchas brancas que aparecem na mucosa bucal, conhecidas como sinais de Koplik e que antecedem de um a dois dias antes do aparecimento da erupção cutânea. A transmissão do sarampo acontece de quatro a seis dias antes e até quatro dias após o aparecimento do exantema (erupção cutânea). O período de maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e dois dias após o início da erupção cutânea. http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2018-07/campinas-vacina-funcionarios-de-viracopos-contra-o-sarampo
O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por pessoas com mais de 60 anos, registrou no 2º trimestre variação de 2,3%. Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 5,14%. Com o resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada pelo IPC-BR, que mede a inflação do restante da população, foi de 4,43%. Na passagem do 1º trimestre para o 2º trimestre, a taxa do IPC-3i registrou acréscimo de 1,41 ponto percentual, passando de 0,89% para 2,3%. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação, cuja taxa passou de 0,07% para 3,08%. Contribuíram também para o acréscimo da taxa do IPC-3i os grupos: Alimentação (1,41% para 2,50%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,59% para 2,55%), Transportes (1,61% para 2,39%), Vestuário (-0,02% para 1,05%) e Comunicação (-0,13% para 0,09%). Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,73% para -0,98%) e Despesas Diversas (0,62% para 0,35%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Veja os destaques de alta e baixa: Tarifa de eletricidade residencial (-2,05% para 13,97%) Laticínios (0,84% para 8,22%) Medicamentos em geral (0,09% para 3,17%) Gasolina (2,81% para 7,83%) Roupas (-0,02% para 1,26%) Mensalidade para TV por assinatura (-0,42% para 1,80%) Passeios e férias (-2,91% para -5,75%) Cartório (2,87% para 0,12%)
O Senado aprovou nesta terça-feira (10) um projeto que prevê o aumento de potência máxima de rádios comunitárias, dos atuais 25 Watts para até 150 Watts. O projeto foi apresentado pelo senador Hélio José (Pros-DF) e seguirá para análise da Câmara dos Deputados. Para virar lei, o texto ainda precisa ser aprovado pelos deputados e sancionado pelo presidente Michel Temer. Pela proposta, as novas regras entrarão em vigor 45 dias após a publicação do texto no “Diário Oficial da União”. Mudanças Inicialmente, a proposta previa que a potência máxima poderia chegar a 300 Watts. No entanto, um acordo feito entre os senadores reduziu o teto para 150 Watts. Outra modificação, feita pelo relator, Otto Alencar (PSD-BA), diz respeito ao número de canais designados na faixa de frequência do serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada. O texto inicial previa três canais para essa finalidade. Alencar alterou para dois. Essas modificações deverão ser regulamentadas pelo Ministério das Comunicações, ao qual caberá dizer qual potência será permitida em uma determinada localidade. Segundo Otto Alencar, a aprovação da proposta só foi possível após essas alterações. Uma potência maior, de até 300 Watts, por exemplo, de acordo Alencar, poderia causar “interferências” no sinal de outras rádios.
Micro e pequenas empresas poderão ingressar no eSocial, a partir de novembro. Hoje (11), foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11/7), a Resolução nº 4 do Comitê Diretivo do eSocial permitindo que micro e pequenas empresas – que são aquelas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões – e Microempreendedores Individuais (MEI) possam ingressar no programa que unifica as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos empreendedores em um banco de dados administrado pelo governo federal. A Receita Federal lembra que somente os MEI que têm empregados precisarão prestar informações ao eSocial. Atualmente, são aproximadamente 155 empregadores. A obrigação de ingressar no eSocial para micro e pequenos empreendedores e para os MEI será somente em novembro, mas a norma publicada hoje oferece a opção de ingresso já na próxima segunda-feira (16), juntamente com empresas privadas do país que têm faturamento anual inferior a R$ 78 milhões. No caso dessas empresas, o ingresso no eSocial é obrigatório a partir de segunda-feira. Desde janeiro deste ano, o eSocial já está em operação para as grandes empresas – que possuem faturamento anual superior a R$ 78 milhões – e que formam, no âmbito do eSocial, as chamadas empresas do primeiro grupo. Atualmente, 97% delas já integram as bases do eSocial. Quando totalmente implementado, o eSocial reunirá informações de mais de 44 milhões de trabalhadores do setor público e privado do país em um mesmo sistema e representará a substituição de até 15 prestações de informações ao governo – como GFIP, RAIS, Caged E DIRF – por apenas uma. Fases de implantação Assim como está acontecendo com as grandes empresas e como ocorrerá com os entes públicos, a implementação do eSocial para as empresas do segundo grupo – excluídas neste momento a obrigatoriedade de pequenas empresas e de MEI – se dará de forma escalonada, dividida em cinco fases, distribuídas de julho a janeiro de 2019. Dessa forma, os empregadores incluirão gradativamente suas informações no sistema. A partir do dia 16 de julho até o dia 31 de agosto deste ano, os empregadores deverão enviar ao eSocial apenas informações de cadastro e tabelas das empresas. Em relação aos MEI que possuam empregados e que optem por já ingressar no eSocial, o Comitê Gestor do eSocial esclarece que, na prática, eles não terão nenhuma informação para prestar antes de setembro, já que os dados da 1ª fase (cadastro do empregador e tabelas) são de preenchimento automática pela plataforma simplificada que será disponibilizada para este público. Apenas a partir de setembro, os empregadores do segundo grupo precisarão incluir na plataforma informações relativas a seus trabalhadores e seus vínculos com as empresas, como admissões, afastamentos e demissões, por exemplo. Finalmente, de novembro até o final de 2018, deverão ser incluídos dados referentes às remunerações dos trabalhadores e realizado o fechamento das folhas de pagamento no ambiente nacional. Em relação às micro e pequenas empresas e aos MEI, como esses estarão obrigadas ao eSocial somente a partir de novembro – quando ingressarem no sistema eles deverão prestar …
As vendas de motocicletas no atacado, durante o primeiro semestre do ano, totalizaram 451.311 unidades, crescimento de 12,2% em relação ao mesmo período de 2017. O dado foi divulgado hoje (11) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). A greve dos caminhoneiros afetou as vendas em junho, já que houve queda de 11,3% na comparação com maio. Segundo a Abraciclo, a paralisação afetou o recebimento de insumos e reduziu a distribuição de motocicletas. A produção em junho foi levemente afetada pela paralisação, já que recuou 0,3% em relação ao mesmo mês em 2017. “Alguns dos nossos fabricantes decidiram antecipar as férias coletivas de junho e julho, por causa da greve, e isso repercutiu no menor volume de produção”, explicou Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. No acumulado do primeiro semestre, a produção de motocicletas apresentou alta de 16,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram produzidas 494.685 unidades no período. O balanço de vendas no varejo aponta alta de 3,3% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a maio, houve redução de 8,8%. No acumulado do primeiro semestre, foi registrada alta de 6,9% em relação a igual semestre do ano passado. Exportações Foram exportadas 41.030 unidades no primeiro semestre, alta de 26,6% sobre o mesmo período de 2017. Em junho, as exportações totalizaram 4.404 unidades, queda de 42,4% sobre junho do ano passado e de 33,6% em relação a maio deste ano. Fermanian disse que os resultados de forte queda no mês passado têm relação com a redução de exportações para Argentina, país que recebe 70% das exportações brasileiras. “[Os resultados] refletem o impacto do mercado da Argentina, que vem sofrendo com a desvalorização cambial. Isso já refletiu em queda no mês de junho”, disse o presidente da Abraciclo. Bicicletas A produção de bicicletas no primeiro semestre foi de 327.850 unidades, alta de 10,7% sobre o mesmo período de 2017. Em junho, houve alta de 14,9% em relação a junho de 2017. Na comparação com maio, foi registrada queda de 23,4%. João Ludgero, vice-presidente do segmento de bicicletas da Abraciclo, disse que a greve dos caminhoneiros provocou redução do volume de produção, mas “não a ponto de impactar as linhas de produção”. As fábricas tiveram acúmulo de distribuição, mas a recuperação se deu ainda em junho. Ludgero avalia como positivo o aumento estimado em 30% a 40% no uso de bicicletas nos grandes centros urbanos brasileiros durante a greve dos caminhoneiros. “Despertou-se bastante o interesse [na bicicleta]. Cada vez que a gente tinha dificuldade de ir para a escola ou trabalho, a bicicleta foi usada”, disse. Além disso, nos últimos três anos, houve incremento da utilização de bicicleta, já que dobrou a quantidade de ciclovias no país. “É um caminho bastante promissor, vai aumentar a demanda no Brasil”, afirmou Ludgero. Projeções Diante dos resultados positivos para o setor, a Abraciclo revisou de 5,9% para 11% o crescimento da produção esperada para este ano. As vendas no …
Com um pouco de atraso em relação a outras petroleiras, a Petrobras anunciou na terça-feira (10), que vai aumentar seus investimentos em energia limpa, com foco na geração de energia solar e eólica. Para tocar novos projetos, a empresa escolheu a francesa Total, que ano passado adquiriu a Eren Renewable Energy e este ano a Direct Energy, ambas dedicadas à energia limpa. A ideia é utilizar áreas terrestres da Petrobras no Nordeste e a tecnologia da Total. Segundo o diretor de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão, Nelson Silva, a estatal ainda não tem orçamento específico para o novo negócio, que dependerá dos projetos que forem desenvolvidos pela joint-venture (associação empresarial) a ser criada pelas duas companhias. Os estados no Rio Grande do Norte e Ceará são candidatos a receber empreendimentos eólicos, devido à força do vento dessas regiões. “Uma das particularidades da eólica é ter área física para instalar equipamentos. A tecnologia a Total já tem, está passos à frente da Petrobras, e nós temos áreas no Brasil. Vamos casar essas áreas com a tecnologia”, disse em teleconferência. A parceria, ainda limitada a um memorando de entendimento para avaliar novos negócios, abre as portas da estatal brasileira para um caminho que está sendo traçado há alguns anos pela indústria do petróleo, que vê aos poucos a era do combustível fóssil (petróleo, gás natural) dar lugar a uma economia de baixo carbono (energia renovável). No ano passado, o Banco Mundial anunciou que deixará de financiar projetos de petróleo e gás para focar em energia renovável, o que também ajudou a despertar o interesse das grandes petroleiras como ExxonMobil, BP, Eni, Repsol, Shell, Statoil, Wintershall e Total. O objetivo é ajudar a cumprir o Acordo de Paris, que traçou metas para reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera. Para a pesquisadora da FGV Energia, Fernanda Delgado, foi uma decisão acertada da Petrobras e vai garantir um mercado diversificado para a companhia. “A energia renovável não concorre com o petróleo e pode ser vendida em lugares nos quais o petróleo não chega. Pensando em futuro de País, é bem positivo é sempre bom investir em energia limpa”, avaliou. De acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês), os investimentos em energia limpa saíram de US$ 47 bilhões em 2004 para o pico de US$ 312 bilhões em 2015 e US$ 241,6 bilhões em 2016. No mesmo ano, a indústria do petróleo registrou queda de 12% nos investimentos em relação ao ano anterior, para US$ 708 bilhões. Para acompanhar essa onda, o próximo Plano de Negócios da Petrobras (2019-2023) terá mais ênfase nos investimentos de energia limpa do que o atual (2018-2022), e muito mais do que no auge da crise da petroleira, nos dois anos anteriores, que segurou os investimentos na área, inclusive com o abandono da produção e biocombustíveis. Portfólio No segmento de energia renovável, a estatal possui hoje apenas quatro parques eólicos, que somam 104 megawatts de capacidade instalada, frente aos 13 mil megawatts de capacidade eólica instalada …
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) falou hoje ao programa Canal Aberto, apresentado por Cláudio Farias da Emissora Rural, fazendo duras criticas, fugindo inclusive do seu estilo, ao grupo político liderado pelo senador Fernando Bezerra (MDB). Informou ainda que a PE 630, que liga os municípios de Dormentes à Afrânio será licitado nos próximos dias e condenou o que chamou descaso do Governo Federal que não destina recurso para que a Codevasf pague a energia dos perímetros irrigados na cidade de Petrolândia. Veja trechos pinçados pelo blog Açao Popular, que também faz oposição aos Coelho: Conflito entre Estado e município de Petrolina “Eu sempre soube separar a questão política da a administrativa, e vou continuar fazendo. A população de Petrolina sabe a quantidade de investimentos que foram realizados nos últimos anos, que não foi só apenas pelo meu governo, mas pelo de Eduardo Campos. Temos um contrato assinado com a prefeitura para a realização de investimentos, cumprimos todos os itens e hoje Petrolina tem uma condição tanto de abastecimento como de saneamento bem superior à todos os municípios pernambucanos. As reclamações de pessoas são pontuais, e nós vamos continuar dando atenção ao povo. Não vamos misturar questões eleitorais com administrativas, e este não é o meu perfil”. Estrada de Afrânio à Dormentes “Sobre a estrada de Afrânio à Dormentes, acabamos de concluir o projeto. Sabemos que demorou, estamos agora iniciando a licitação da obra, pretendemos iniciar nos próximo 90 dias. E depois ver as próximas a exemplo de Rajada até Trindade, é uma estrada cara por ser longa, mas é necessária. Fizemos uma solicitação de empréstimo ao Governo Federal, assinamos um contrato com a Caixa Econômica, mas as questões políticas tem travado tudo. Pernambuco tem que se indignar da forma que está sendo administrado o país, e com isso está sendo retaliado, mas não vamos descansar”. Grupo político do Senador faz retaliações à Pernambuco “Temos trabalhado com muita seriedade por nosso estado e não concordamos com a forma que o Brasil vem sendo administrado, com esta forma irresponsável que tem prejudicado o Nordeste, feito mal à população brasileira. Infelizmente o grupo comandado pelo senador Fernando Bezerra entende que o Brasil está muito bem governado, e acha que tem que continuar sendo governado da forma que o Governo Temer governa. Então, ele mudou de lado porque tem que mudar mesmo, se ele concorda com isso tem que se juntar com esse povo. Vamos disputar uma eleição agora, vamos respeitar quem defende o Temer e quem defende a forma do Brasil ser governado”. Possível aliança política com o PT “Temos conversado com o PT, o presidente Lula, e estamos tentando fazer esta aliança, caso não seja possível iremos disputar uma eleição com propostas que sejam contra a forma que o Governo Federal vem administrando o Brasil que até um dia desse queria vender o rio São Francisco para o estrangeiro, para que outras pessoas explorassem sem ter o minimo de responsabilidade com a integração nacional. Então nós defendemos a bandeira de que o …
O cyberbullying é o termo usado para designar práticas de violência que acontecem principalmente pela internet. As vítimas costumam ser crianças e adolescentes em idade escolar e que são usuárias de redes sociais. Uma pesquisa realizada pelo Ipsos coloca o Brasil como o segundo país com a maior incidência de casos de cyberbullying no mundo. Foram entrevistadas 20.793 pessoas em 28 países. Cerca de 30% dos pais e responsáveis brasileiros, afirmam terem tido conhecimento de pelo menos um caso em que o filho ou a filha foi vítima de bullying. Nessa disputa, o país fica atrás somente da Índia que tem 35%. Ambos superam bastante a média global de 17%, de acordo com a pesquisa. É raro encontrar crianças que não fora dessa estatística. Somente 11% dos entrevistados nunca souberam que os filhos passaram por situação de constrangimento ou humilhação pela internet. Passar por situação de hostilidade, mesmo no ambiente virtual, pode trazer consequência para a vida da criança. “O bullying, seja ele pela internet ou não, é um fato de estresse crônico e isso pode provocar depressão, ansiedade e até dificultar a socialização”, explica Dr. Francisco Assunção, livre docente da faculdade de medicina da USP e professor associado do instituto de psicologia da USP. Segundo a pesquisa, em 65% dos casos, as redes sociais foram usadas como ferramentas para praticar as agressões. Em seguida, aparecem os smartphones que são usados em 45% das ocorrências de bullying. No Brasil, os perfis na internet são usados em 70% das vezes que uma criança é atacada nas redes. Nesse quesito, o país fica atrás de apenas quatro países: Peru (80%), Argentina (74%), México (73%) e Malásia (71%). “Os pais devem saber o que os filhos estão fazendo na internet. Elas não podem ficar muito tempo navegando pelas redes sociais sozinhas. O ideal é determinar um período para essa atividade”, explica Assunção. Em geral, o agressor é alguém que convive diariamente com a criança ou com o adolescente, principalmente colegas de classe. O ambiente escolar é o local onde acontecem 51% dos casso de bullying no mundo. “Uma vez que a criança está sendo agredida, os pais devem entrar em contato com os pais do agressor, considerando que as crianças não respondem por si. Dependendo do caso, pode existir até a necessidade de tomar as providencias legais”, orienta o professor. Na média dos países da pesquisa, 76% dos entrevistados consideram que as políticas de conscientização e combate ao cyberbullying é insuficiente. Uma prova disso, é que 25% dos pais e responsáveis disseram que nunca terem ouvido falar nesse tipo de violência virtual. “A escola deve tratar de temas como o respeito ao próximo independente da presença de bullying ou não”, afirma o professor. https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/brasil-e-o-2-pais-com-mais-casos-de-bullying-virtual-contra-criancas-11072018
Os estudantes convocados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) do segundo semestre de 2018 têm até esta terça-feira (10) para confirmar as informações declaradas na inscrição e garantir a bolsa de estudo. A lista de aprovados foi divulgada no dia 2 de julho. O procedimento é feito nas instituições para qual o aluno foi classificado, e não envolve mais o Ministério da Educação. Quem não confirmar as informações não terá direito à bolsa. Os resultados da segunda chamada serão divulgados no dia 16 de julho. A partir do dia 30 de julho, os estudantes podem aderir à lista de espera do programa. Neste semestre são oferecidas 174.289 bolsas de estudo totais e parciais em 1.460 instituições de ensino superior. Para ter direito a uma bolsa integral, o candidato deve comprovar uma renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais de 50% são destinadas aos alunos que têm uma renda familiar per capita de até três salários mínimos. Segundo o MEC, quem conseguir uma bolsa parcial e não tiver condições financeiras de arcar com a outra metade do valor da mensalidade pode utilizar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Cronograma do Prouni 2018 Comprovação de informações dos alunos da primeira chamada: até 10 de julho Lista de candidatos da segunda chamada: 16 de julho Comprovação de informações dos alunos da segunda chamada: 16 a 23 de julho Prazo para participar da lista de espera: 30 e 31 de julho Divulgação da lista de espera: 2 de agosto https://g1.globo.com/educacao/noticia/prouni-convocados-na-1o-chamada-devem-comprovar-informacoes-ate-esta-terca-feira.ghtml
A atividade do comércio no país cresceu 3,4% em junho, sobre maio, depois de recuar 2,3% sobre abril, sob efeito, entre outros fatores, da greve dos caminhoneiros, informa a Serasa Experian. As variações têm ajuste sazonal. Com o resultado, a atividade do setor aumentou 6,3% no primeiro semestre deste ano sobre o mesmo período do ano passado, melhor resultado desde 2013, quando subiu 8,1%. Em 2016 (-8,3%) e 2017 (-1,5%), os resultados foram negativos no mesmo período. A atividade do setor é medida pela Serasa a partir do volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à sua base de dados. De acordo com a Serasa, os segmentos ligados aos bens de consumo duráveis tiveram desempenho melhor no semestre do que os setores mais ligados à massa de rendimentos. Eles lideraram a expansão da atividade varejista no período. Em junho, o segmento que mais cresceu foi o de combustíveis e lubrificantes, com alta de 9,9%, por causa da baixa base de comparação com maio, quando houve queda de 7,2% por causa do desabastecimento dos postos durante a paralisação em maio. Na outra ponta, as vendas de veículos, motos e peças aumentou 2,4% em junho, ante maio, feito o ajuste sazonal. A atividade dos supermercados cresceu 0,5% e a das lojas de móveis, 0,4%. Tecido, vestuário e calçados registraram queda de 0,4% e materiais de construção, recuo de 4,5%. No acumulado do primeiro semestre, o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática foi o que mais cresceu em comparação com o mesmo período do ano passado: 14,9%. O segmento de veículos, motos e peças registrou alta interanual acumulada de 4,1%. Hipermercados, alimentos e bebidas teve queda de 1,9% no semestre, seguido pelo recuo de 5,8% no segmento de combustíveis e lubrificantes, de 1,2% em tecidos, vestuário, calçados e acessórios e de 6,1% em materiais de construção, sempre quando comparados com os primeiros seis meses do ano passado.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou no fim da noite desta terça-feira (10) que o projeto com regras sobre a privatização da Eletrobras não será mais votado neste ano. A proposta foi enviada pelo governo em janeiro. Em maio, o relator, José Carlos Aleluia (DEM-BA), apresentou o parecer sobre o tema à Comissão Especial da Câmara. “Informo que nosso acordo em relação à não votação do PL [projeto de lei] da Eletrobras está garantido e será conduzido dessa forma por esta presidência. Não votaremos o PL da Eletrobras neste ano”, afirmou Rodrigo Maia, respondendo a um questionamento de Orlando Silva (PCdoB-SP). Na semana passada, o presidente da Câmara chegou a dizer que o projeto não seria pautado no plenário antes das eleições de outubro. E, após o anúncio desta terça, Rodrigo Maia foi aplaudido pelos deputados e recebeu os cumprimentos de Orlando Silva. Distribuidoras Mais cedo, nesta terça-feira, a Câmara concluiu a votação do projeto que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras. Durante a votação, os deputados aprovaram a isenção do pagamento da conta de luz para famílias de baixa renda. O texto seguirá para votação no Senado e, em seguida, para sanção, sanção parcial ou veto do presidente Michel Temer. Pelo texto, serão privatizadas: Amazonas Energia; Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron); Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre); Companhia Energética de Alagoas (Ceal); Companhia de Energia do Piauí (Cepisa); Boa Vista Energia.
A Câmara dos Deputadosaprovou na noite desta terça-feira (10) a isenção do pagamento da conta de luz para famílias de baixa renda. Segundo o Ministério de Minas e Energia, 8,9 millhões de famílias devem ser beneficiadas. A medida foi aprovada durante a votação do projeto que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras. O texto-base da proposta já havia sido aprovado na semana passada, mas os deputados ainda precisavam analisar os destaques (possíveis mudanças ao texto original) para concluir a votação. Durante a análise dos destaques, os deputados modificaram as regras da chamada Tarifa Social. Pela proposta, serão beneficiadas com a isenção do pagamento da conta de luz as famílias: com renda mensal menor ou igual a meio salário mínimo; e que consumirem até 70 kwh/mês. O texto define, ainda, que o pagamento caberá à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). As famílias beneficiadas com a medida deverão estar incluídas do Cadastro Único dos programas sociais do governo. Durante a sessão, os partidos de oposição defenderam que o consumo fosse de até 80 kwh/mês, mas a base governista defendeu 50 kwh/mês. Diante disso, houve um acordo e os parlamentares chegaram ao consumo de 70 kwh/mês. Atualmente, os descontos para famílias de baixa renda são calculados com base no consumo, que vai de 30 kwh/mês a 220 kwh/mês. O desconto varia de 10% a 65%. Pela lei atualmente em vigor, somente indígenas e quilombolas cujas famílias são consideradas de baixa renda têm direito ao desconto de 100% na conta de luz. Com a conclusão da votação do projeto, nesta terça, o texto seguirá para votação no Senado e, em seguida, para sanção presidencial. Impacto Durante a análise da proposta, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alertou os parlamentares sobre a necessidade de ser feito um estudo sobre o impacto da medida nas contas públicas. “Eu preciso que alguém me informe qual o impacto no orçamento do governo. Se alguém deixará de pagar a conta, outra pessoa vai pagar”, disse Maia. Em resposta, o deputado Julio Lopes (PP-RJ), relator do projeto, afirmou que não haverá acréscimo de despesas e que a emenda já tinha sido negociada com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “A própria Aneel concordou que não haveria qualquer acréscimo de despesa porque o consumo de todos será monitorado. Hoje, os quatro níveis da tarifa social de energia não são monitorados”, afirmou. Após a aprovação do projeto, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, publicou uma mensagem no Twitter na qual afirmou que 14 milhões de pessoas devem ser beneficiadas com a privatização das distribuidoras: Moreira Franco ✔@MoreiraFranco Os deputados entenderam que era hora de acabar com o apartheid energético que separa injustamente os mais de 14 milhões de brasileiros das regiões norte e Nordeste do resto do País. Aprovaram o projeto das distribuidoras. Nossos aplausos e agradecimentos. 11:02 PM – Jul 10, 2018 7 See Moreira Franco’s other Tweets Twitter Ads info and privacy Irrigação Também na noite desta terça, os deputados aprovaram uma medida provisória (MP) …
O chumbo trocado entre os que apoiam e os que criticam a ordem do desembargador Rogério Favreto de soltar o ex-presidente Lula acabou atingindo a família do ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal). Uma foto de José Eduardo, irmão caçula do magistrado, beijando Lula na posse do ministro, em 2009, foi divulgada nas redes sociais como se fosse uma imagem de Favreto com o ex-presidente. O irmão de Toffoli tem síndrome de Down e a família agora espera que o Ministério Público Federal tome providências: mesmo os que depois o identificaram como familiar do magistrado fizeram comentários agressivos contra ele. MENTIRA Em mensagem enviada a amigos, o irmão mais velho de Toffoli, José Luiz, diz: “A que ponto chegou a mentira. Quem está beijando o Lula é meu irmão José Eduardo, que ontem [dia 8] completou 49 anos de vida”. Segue José Luiz: “Meu irmão Dú é o último dos nove filhos de Luís e Sebastiana Seixas Dias Toffoli e portador da síndrome de Down. A ele peço todo respeito e carinho que tanto merece”. Ele acredita que o MPF deve investigar pois Eduardo está “submetido à proteção do Estado”.
Durante entrevista ao Programa Edenevaldo Alves na Petrolina FM nesta segunda-feira (09), o governador Paulo Câmara (PSB) destacou as ações parlamentares do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB). “Ele sempre nos ajudou a aprovar projetos importantes para Petrolina. Gonzaga tem tanto tempo em Brasília, um guerreiro que sempre busca trazer oportunidades para Pernambuco, só tenho a agradecer, pois ele é ligado a região do São Francisco e trabalha para ajudar Pernambuco”, enfatizou o governador. Paulo Câmara disse ainda que Gonzaga Patriota e os demais deputados do Sertão têm ajudado “no combate à forma que o Brasil vem sendo administrado, sendo algo fundamental em um ano de eleições”. “Um guerreiro que sempre busca trazer oportunidades para Pernambuco”, diz Paulo Câmara sobre Gonzaga Patriota
A greve dos caminhoneiros, que parou o Brasil entre o fim de maio e o começo de junho, pesou mais no bolso das famílias mais pobres, segundo informações reveladas pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A informação, divulgada nesta terça-feira (10) pelo Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, aponta que os preços praticados às camadas mais pobres da população tiveram alta de 1,5% no mês passado. No mesmo período, as famílias mais ricas observaram uma inflação de 1,03%. De acordo com o levantamento, a inflação para as famílias de menor poder aquisitivo em junho correspondeu a mais que o triplo da registrada em maio. No mês passado, a parcela mais pobre da população foi atingida, principalmente, pela alta no preço dos alimentos e das tarifas de energia elétrica. Por outro lado, os mais ricos sofreram com o aumento no preço dos combustíveis. A análise leva em conta que 23% das famílias com renda mais baixa têm seu orçamento comprometido com alimentos no domicílio, contra 10% das mais ricas. No caso da energia elétrica, o peso é também maior nas contas da população de menor poder aquisitivo (6%). Entre as mais ricas, a despesa com as contas de luz diminui para 2%. O efeito oposto da energia elétrica e alimentação ocorre com os combustíveis, que comprometem 8% do orçamento dos mais ricos, mas só 2% dos mais pobres. “Em uma perspectiva de longo prazo, observa-se que nos últimos 11 anos (de julho de 2006 a outubro de 2017) a inflação dos mais pobres apresenta uma variação de 102%, bastante superior à observada na faixa de renda mais alta, de 86%”, analisa o estudo. https://noticias.r7.com/economia/greve-dos-caminhoneiros-pesa-no-bolso-dos-mais-pobres-em-junho-10072018
Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), com dados do Sistema de Informações Hospitalares e Datasus, mostrou que houve um aumento de 215% na realização de cirurgias bariátricas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2008 e 2017. Segundo a SBCBM, o Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias bariátricas no mundo. O primeiro é os Estados Unidos. O crescimento anual de procedimentos é de 13,5%. De acordo com Caetano Marchesini, diretor da SBCBM, o aumento de cirurgias bariátricas pela rede pública se dá por dois motivos: com a crise, as pessoas não puderam mais pagar os planos de saúde. O outro seria o aumento expressivo da obesidade e a comunicação entre as pessoas que fazem a cirurgia bariátrica com sucesso. Veja também: Dobra número de cirurgias bariátricas no Brasil nos últimos cinco anos Entre os Estados que mais realizaram cirurgias bariátricas pelo SUS estão o Paraná (47%), São Paulo (20,2%), Minas Gerais (8,7%) e Espírito Santo (6,8%), somando mais de 80% dos procedimentos pelo país. Apesar do aumento significativo de cirurgias no sistema público, houve um aumento de quase 6% no setor privado entre 2016 e 2017, segundo o estudo. No total, houve um crescimento de 47% de cirurgias bariátricas no Brasil entre 2012 e 2017. O estudo ainda mostra que a população elegível – pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 35 sem resposta ao tratamento clínico, pacientes com obesidade mórbida ou IMC acima de 40, e pacientes de diabetes mellitus tipo dois (DM2) com IMC acima de 30 para controle da doença- soma 5 milhões de pessoas pelo país. Marchesini ressalta ainda o aumento de 110% da obesidade entre jovens, dado fornecido pela Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2017, do Ministério da Saúde. “Lutamos para que haja um plano de governo que introduza a educação alimentar como matéria escolar entre os sete e 11 anos. Isso teria um resultado a longo prazo para o governo”, afirma o cirurgião. Para ele, a educação alimentar é a melhor forma de prevenir que crianças desenvolvam a obesidade. https://noticias.r7.com/saude/numero-de-cirurgias-bariatricas-aumenta-em-mais-de-200-pelo-sus-10072018
Realizada mensalmente pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), a pesquisa da cesta básica mostra que Petrolina registrou inflação de 1,64% no mês de junho. Os dados apontam que o valor estimou o custo no mês em R$ 295,80. No acumulado dos últimos doze meses, Juazeiro (BA) apresenta deflação de -7,66% e Petrolina de -10,66%. No ano de 2018, porém, a cidade baiana tem inflação de 2,28% e a pernambucana, de 0,72%. Em Petrolina, quase todos os produtos tiveram aumento de preços, com exceção do pão francês e do café em pó. O preço da carne bovina aumentou em razão da menor disponibilidade no mercado interno e o aumento da qualidade devido ao abate de novilhos. Segundo o levantamento, os exportadores estão aproveitando a taxa de câmbio favorável para aumentar as exportações, e isto faz com que a oferta interna diminua no período, aumentando os preços. O desequilíbrio entre oferta e demanda igualmente explica o comportamento de alta dos preços do leite e de seus derivados, como a margarina. O preço mais alto da banana reflete o comportamento do início do mês de junho, quando os preços se elevaram na comparação com maio. A partir da segunda quinzena de junho, a maior oferta fez com que os preços aos produtores caíssem, de forma que o esperado é que esta alta da fruta não perdure no mês de julho. O Colegiado de Economia da Facape alerta os consumidores a continuarem fazendo pesquisas de preços, pois as variações existentes para um mesmo produto podem superar os 200%.
O plenário do Senado aprovou hoje (10) o Projeto de Lei número 53, da Câmara, que disciplina a proteção dos dados pessoais e define as situações em que estes podem ser coletados e tratados tanto por empresas quanto pelo Poder Público. O texto foi aprovado nos termos do conteúdo votado na Câmara dos Deputados no fim de maio. Com isso, o Brasil se junta a diversos países do mundo, que já possuem legislação sobre o tema. O projeto agora vai a sanção do presidente Michel Temer. O texto disciplina a forma como as informações são coletadas e tratadas, especialmente em meios digitais, como dados pessoais de cadastro ou até mesmo textos e fotos publicadas em redes sociais. A proposta foi mantida na semana passada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), conservando o conteúdo da Câmara e indicando regime de urgência para votação na casa. A urgência foi apresentada em plenário, mas não chegou a ser apreciada. O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relator do projeto na Comissão de Assuntos Econômicos, destacou que a regulação do tema já é uma realidade no resto do mundo. “Mais de 100 países já colocaram de pé leis e diretrizes de proteção de dados no ambiente da internet. A internet não pode ser ambiente sem regras. A privacidade é um valor civilizatório”, salientou. O senador Eduardo Braga (MDB-AM), nomeado relator em plenário, defendeu a importância da proposta. “Na era digital dados são considerados grande ativo e patrimônio. Dados devem receber grau mínimo de proteção jurídica. Dados trafegam pelas redes e sem consentimento acabam sendo comercializados, em contraposição aos preceitos constitucionais, que garantem o direito à vida privada”, comentou. “Todas as entidades, sem nenhuma exceção, foram partícipes na construção do projeto de lei e estamos votando algo que é uma unanimidade”, afirmou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). “Estamos vivendo a revolução das redes sociais. Agora vamos ter marco regulatório que permite que cidadão possa acionar aqueles que fizerem mau uso de seus dados”, acrescentou o senador Jorge Viana (PT-AC). Entenda o projeto O PLC 53 considera dados pessoais a informação relacionada a uma pessoa que seja “identificada” ou “identificável”. Ou seja, o projeto de lei regula também aquele dado que, sozinho, não revela a quem estaria relacionado (um endereço, por exemplo) mas que, processado juntamente com outros, poderia indicar de quem se trata (o endereço combinado com a idade, por exemplo). Foi criada uma categoria especial, denominada dados “sensíveis”, que abrange registros de raça, opiniões políticas, crenças, condição de saúde e características genéticas. O uso desses registros fica mais restrito, já que traz riscos de discriminação e outros prejuízos à pessoa. Também há parâmetros diferenciados para processamento de informações de crianças, como a exigência de consentimento dos pais e a proibição de condicionar o fornecimento de registros à participação em aplicações (como redes sociais e jogos eletrônicos). O projeto de lei abrange as operações de tratamento realizadas no Brasil ou a partir de coleta de dados feita no país. A norma também vale para empresas ou entes que ofertem bens e serviços ou tratem informações de …
O dólar teve uma forte queda hoje (10), recuando 1,84% sendo cotado a R$ 3,7975 para venda. A moeda norte-americana segue em baixa após o feriado em São Paulo, mantendo a tendência de queda registrada na última sexta-feira (06), quando baixou 1,5%. O Banco Central segue sem efetuar leilões extraordinários de swaps cambiais (venda futura da moeda norte-americana) para manter a cotação da moeda em queda. O índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) abriu a semana em baixa de 0,22%, com 74.847 pontos, pressionada por uma queda das ações de empresas de grande porte, chamadas de blue chips, como Petrobras (-1,39%), Bradesco (-1,49%), Vale (-1,63%) e Itau (-0.31%).
Em audiência pública realizada nessa segunda-feira (9) na Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) debateu melhorarias nos canais de atendimento e na relação do consumidor com as empresas distribuidoras de energia. Um dos pontos comentados está a suspensão do pagamento das contas de energia em casas lotéricas depois do encerramento do contrato entre a CaixaEconômica Federal (CEF) e a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). De acordo com a Aneel, o órgão está monitorando e auxiliando a mediação entre as empresas, mas, se possível, poderá escalar uma fiscalização. De acordo com o diretor da Aneel, Tiago Correia, a melhor resolução seria a mediação. “Cabe à Caixa e à Celpe chegarem a um acordo. O papel da Aneel é ser facilitadora da negociação, mas eles precisam chegar a um ponto em comum. Se não for resolvido dessa forma, haverá fiscalização, o que na prática vamos verificar se a Celpe está promovendo os meios necessários para que o pagamento das faturas de energia seja realizado”, explicou Correia. Ainda segundo o diretor, consumidores estão reclamando do funcionamento para os pagamentos das contas. “A distribuidora pode optar por uma solução diferente, mas ela tem que ser efetiva. Os relatos são de consumidores que não conseguem pagar a conta de luz por falta de meios”, complementou Correia. Para a aposentada Janete Sampaio, de 67 anos, que estava na fila na loja Casa dos Presentes, no bairro da Encruzilhada, a situação está piorando a cada dia que passa. “Tá horrível, é um absurdo isso. Em Água Fria, o sistema fica sempre fora do ar, agora, se não pagar a conta, a Celpe corta, sem contar nos locais que cobram mais que a conta para pagar. Tive que vir até a Encruzilhada para tentar pagar”, disse Janete. Segundo a gerente de relacionamento institucional da Celpe, Erica Ferreira, somente na capital pernambucana existem mais de 1800 pontos para o pagamento na conta, e novas divulgações estão sendo feitas para informar ao consumidor. “Como o boca a boca funciona muito, acaba causando essa situação de pontos congestionados. Colocamos na fatura dois pontos próximos do consumidor, para que ele vá para o local mais próximo, e não onde escuta falar”, disse Erica. Nos casos de pontos de pagamento que cobram alguma taxa pelo pagamento da fatura, a Companhia informou que o cliente deverá denunciar a ação, e o que o cliente paga, é apenas a fatura da conta. https://www.folhape.com.br/economia/economia/geral/2018/07/10/NWS,74425,10,478,ECONOMIA,2373-ANEEL-PODERA-FISCALIZAR-CAIXA-CELPE-SOBRE-PAGAMENTO-CONTA.aspx
Pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o medo do desemprego cresceu em junho entre os brasileiros e chegou ao mesmo nível de 1996, quando começou a série histórica. O Índice do Medo do Desemprego subiu para 67,9 pontos em junho, 4,2 pontos acima do registrado em março. O índice de 67,9 pontos é o maior valor da série histórica iniciada em maio de 1996, empatado com os valores registrados em maio de 1999 e em junho de 2016. O índice está 18,3 pontos acima da média histórica de 49,6 pontos. O indicador varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior o medo do desemprego. “O medo do desemprego voltou para o maior nível que tinha alcançado durante a crise porque a recuperação da economia está muito lenta e as pessoas ainda não perceberam a queda da inflação e a melhora no emprego”, afirma o gerente-executivo de Pesquisas e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. De acordo com a pesquisa, o medo do desemprego cresceu mais para os homens e as pessoas com menor grau de instrução. Entre março e junho, o indicador subiu 5,6 pontos para os homens e 2,8 pontos para as mulheres. Para os brasileiros que têm até a 4ª série do ensino fundamental, o índice subiu 10,4 pontos entre março e junho e alcançou 72,4 pontos. Entre os que possuem educação superior, o índice subiu 0,6 ponto e passou de 59,9 para 60,5 pontos. O índice de medo do desemprego é maior entre quem ganha até 1 salário mínimo – subiu 7,4 pontos de março para junho. O menor é entre quem ganha mais de 5 salários mínimos – 55,2 pontos. O medo de perder o emprego é maior entre quem mora na periferia – 73,9 pontos – e no Nordeste (74,1 pontos). Em relação à faixa etária, o medo de ficar sem trabalho é maior entre as idades de 16 a 24 anos (70,8 pontos). O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 128 municípios entre os dias 21 e 24 de junho. Insatisfação com a vida O levantamento mostra ainda que a satisfação com a vida também diminuiu para 64,8 pontos, o menor nível desde junho de 2016, quando alcançou 64,5 pontos. Quanto menor o indicador, menor é a satisfação com a vida. “Isso é reflexo do aumento do desemprego e de outras questões que envolvem a baixa expectativa sobre a melhora da situação financeira das pessoas e até mesmo as incertezas políticas”, avalia Fonseca. “Os dois indicadores mostram que as perspectivas da população para o futuro são pessimistas. As pessoas ainda não estão confiantes de que o país está saindo da crise”, analisa. Conforme a pesquisa, queda do índice de satisfação com a vida foi maior na região Sul, onde o indicador caiu 5,3 pontos entre março e junho e ficou em 63,8 pontos. Nas demais regiões, a retração foi inferior a 2,3 pontos. Nos estados do Sul, o índice é menor do que o das demais regiões. …
Encerra hoje (10) o prazo para os candidatos pré-selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) do segundo semestre de 2018 comprovarem as informações prestadas no ato de inscrição. A comprovação é feita na instituição de ensino com a apresentação de documentos. A lista dos pré-selecionados foi divulgada no último dia (2). A pré-seleção assegura ao candidato apenas a expectativa de direito à bolsa. Quem está na lista deve comparecer à instituição de ensino e apresentar os documentos necessários. A lista com a documentação pode ser consultada na página do ProUni. O candidato deve verificar, na instituição para o qual foi selecionado, os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará, automaticamente, a reprovação do candidato. O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 16 de julho. ProUni O Programa oferece bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior. Ao todo, neste processo seletivo, serão ofertadas 174.289 vagas, sendo 68.884 bolsas integrais e 105.405 parciais, em 1.460 instituições. http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2018-07/prazo-para-confirmar-informacoes-do-prouni-termina-hoje