A demanda e o prêmio pago pela soja brasileira estão aumentando com a guerra comercial entre os Estados Unidos (EUA) e a China, disse o secretário adjunto de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Sávio Pereira, ao apresentar o 10º levantamento da safra de grãos, elaborado pela pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O prêmio é uma remuneração extra para a exportação de soja. Na última sexta-feira (6), a China anunciou que iniciou “de forma imediata” medidas de represália contra importações de produtos americanos, após a entrada em vigor nos Estados Unidos de tarifas a mercadorias chinesas importadas, no valor de US$ 34 bilhões. Foi aplicado um conjunto de tarifas de 25% sobre produtos como a soja. Com isso, houve queda nos preços da soja na Bolsa de Chicago. “Os preços são definidos pela Bolsa de Chicago, mas a bolsa reflete muito o mercado americano. Os mercados regionais, como do Brasil, da Argentina e do Paraguai se adaptam à Bolsa de Chicago por meio dos prêmios pagos nos portos. Como há essa queda na procura pela soja americana, os prêmios nos portos brasileiros pela soja brasileira sobem”, explicou Pereira. O secretário adjunto acrescentou que o efeito para o mercado de soja brasileiro pode ser positivo. “Semana passada, já havia informações que foram canceladas compras de 500 mil toneladas de soja americana. Significa que a soja americana vai custar 25% a mais para os chineses. Evidentemente isso provocou queda na Bolsa de Chicago, que reflete muito o produto americano. Mas, em compensação, os prêmios nos portos brasileiros subiram. Então, a taxação americana, com a queda em Chicago, afetou o Brasil, eu diria, até positivamente. A procura é para o produto brasileiro agora”. Segundo a Conab, a produção de soja no Brasil pode chegar a 118,9 milhões de toneladas, com crescimento de 4,2% em relação à safra passada. Entre as culturas avaliadas, a soja registrou o maior volume de área semeada, com aumento de 33,9 milhões para 35,1 milhões de hectares. http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-07/demanda-e-premio-pago-pela-soja-brasileira-aumentam-diz-secretario
A edição de 2018 da Exposição Nordestina Especializada em Caprinos e Ovinos de Sertânia, a Expocose, no Sertão do Moxotó, entrou para a história. Em seus 46 anos de existência, a Exposição de Sertânia se transformou no maior evento da caprino-ovinocultura do Norte-Nordeste e na maior exposição do interior do Estado, o que se confirmou com a movimentação financeira e de pessoas no município, entre os dias 04 e 08 deste mês de julho. No sábado, dia 07, o Parque Professor Renato Moraes recebeu o maior público já visto na cidade, com uma estimativa de 48 mil pessoas, que assistiram aos shows de Alexandre Pires, Pablo e ainda da banda Farra do Imperador. Outros artistas, como Cristina Amaral, Solange Almeida, Dorgival Dantas, Adriana Neves e a dupla Lino e Júnior também subiram ao palco e se apresentaram durante os três dias de festa. Programação técnica e movimentação financeira Conforme estimado, apenas a programação técnica gerou mais de meio milhão de reais em negócios no segmento, levando em consideração comercialização e premiação. Só esta última representou cerca de R$50 mil. Levando em consideração a economia local, hotéis, comércios e serviços do município, a movimentação financeira girou em torno de R$5 milhões na sede do município. Sertânia é considerada a Capital Nordestina da Caprinocultura, com um rebanho de mais de 210 mil animais, segundo dados do IBGE. Durante os cinco dias de Expocose, o Parque Professor Renato Moraes recebeu uma centena de criadores, quase mil animais vindos de diversos estados e, principalmente, da Região Nordeste e circularam quase 90 mil visitantes, entre sertanienses e turistas. A geração de empregos chegou a 1,2 mil, entre diretos e indiretos.
Lula preso, Lula livre, Lula preso, Lula livre… A gangorra jurídica de domingo não afetou tanto o ex-presidente, que nem chegou a sair da cela. Quem mais perdeu foi a Justiça, que recebeu novos arranhões numa imagem que já andava desgastada. Não é difícil apontar a primeira lambança. De plantão no TRF-4, o desembargador Rogério Favreto usou um argumento exótico para determinar a libertação do petista. Afirmou que seria preciso garantir a “isonomia” e a “liberdade de expressão” na corrida presidencial. Para justificar a decisão em caráter de urgência, Favreto sustentou que a pré-candidatura de Lula seria um “evidente fato novo”. Só para alguém que acabou de chegar de Marte. No mundo que habitamos, o ex-presidente já está em campanha desde o ano passado. Antes que o petista deixasse a cadeia, o juiz Sergio Moro se mexeu. De férias, ele se insurgiu contra a ordem de soltura e orientou a Polícia Federal a ignorá-la. Acrescentou que o desembargador seria “absolutamente incompetente” para conceder o habeas corpus. Na prática, assistiu-se a uma quebra de hierarquia. Juiz de primeiro grau, Moro não tem poderes para rever ou censurar decisões de instância superior. Não é a primeira vez que ele é acusado de fazer isso na Lava-Jato. O desembargador João Gebran Neto entrou em campo para apoiar o juiz, de quem é amigo. Ele desautorizou o colega plantonista e determinou que Lula continuasse preso. Favreto chutou a bola de volta e reiterou a ordem de soltura. O presidente do TRF-4, Thompson Flores, encarnou o árbitro de vídeo e decidiu a favor de Moro e Gebran. A confusão poderia ter sido evitada com um pouco de cautela. Cabia ao Ministério Público recorrer contra a frágil decisão do desembargador, que tendia a ser anulada pelos tribunais superiores. Ao atropelá-lo, Moro se expôs a novas acusações de ativismo e parcialidade. Por ter sido filiado ao PT, Favreto também poderia ter se declarado impedido. No entanto, ele não é o único a trocar a militância partidária pela toga. O ministro Alexandre de Moraes, que negou outro habeas corpus a Lula há 11 dias, portava carteirinha do PSDB até o ano passado.
Diferentemente do que se costuma imaginar, os episódios de escassez de chuvas não estão restritos ao Nordeste. Pelo contrário, são bem distribuídos por todo o País. Mesmo assim, a maioria dos municípios brasileiros (59%) não apresenta nenhum instrumento voltado à prevenção de desastres naturais e apenas 14,7% tinham no ano passado um plano específico de contingência e/ou prevenção à seca. É o que mostram as pesquisas Munic (Perfil dos Municípios Brasileiros) e Estadic (Perfil dos Estados Brasileiros) 2017 divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “Pensando sob o ponto de vista do abastecimento das cidades, o semiárido do Nordeste tem a situação mais crônica. Mas temos diversas outras regiões em que estamos no limite da pressão na relação oferta versus demanda”, diz o superintendente de planejamento de recursos hídricos da ANA (Agência Nacional das Águas), Sérgio Ayrimoraes. “Várias regiões metropolitanas estão pressionadas, porque cresceram, e os investimentos não vieram para que a oferta de água fosse adequada à demanda”, ressalta o superintendente. Ele aponta ainda conflitos pela água em vários locais, como na área do São Francisco. Segundo a publicação do IBGE, entre 2013 e 2017 praticamente a metade dos 5.570 municípios brasileiros (48,6%) registrou algum episódio de seca. A maior parte se concentra no Nordeste, mas há municípios enfrentando escassez de chuva em todas as regiões. “No Sudeste ou no Sul, não temos aquela imagem clássica da seca, do rebanho sem alimento, da plantação seca”, avalia a coordenadora de populações e indicadores sociais do IBGE, Vânia Maria Pacheco. “Mas nessas regiões temos episódios de seca, como os que resultaram, por exemplo, na recente crise hídrica em São Paulo e no Rio.” Esta é a primeira vez que o IBGE aborda a questão das secas no âmbito das administrações municipais e estaduais. Por isso, não há série histórica a acompanhar. Mas, de uma forma geral, segundo Vânia, os desastres ambientais avaliados nas pesquisas (além da seca, enchente, erosão e deslizamento) estão bem distribuídos pelo país. Embora a seca seja o problema mais comum 31% dos municípios registraram casos de alagamentos, 27,2% de enxurradas, 19,6% de erosão e 15% de deslizamentos. Até o mês passado, o governo federal reconhecia situação de emergência pela seca em 184 cidades de Minas, Bahia, Paraíba, Piauí, Ceará, Goiás e Pará. Entre os Estados, pela décima vez consecutiva, o governo do Rio Grande do Norte renovou, em junho, o estado de emergência provocado pela escassez hídrica. Segundo levantamento do Executivo, a cada ano de estiagem os prejuízos à economia giram em torno de R$ 4,3 bilhões. Dos 167 municípios potiguares, 134 estão em situação de emergência, reconhecida pelo governo federal. No Ceará, o Castanhão, maior açude do Estado, está com apenas 8 07% de sua capacidade. Mas esteve pior em fevereiro, com 2,08%, quando atingiu o volume morto. São Paulo A escassez de chuva já é sentida na vida de muitos moradores do interior paulista. Em Santa Cruz das Palmeiras faz uma semana que a água chega às torneiras e é cortada com hora …
A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, em visita nesta segunda-feira (9) à capital paulista, defendeu a educação a longo prazo como melhor investimento, em especial para o desenvolvimento feminino. “O empoderamento das meninas vem da educação, tem a ver com emancipação”, disse. Ela participou de evento promovido pelo Itaú Unibanco, no Auditório Ibirapuera. Malala é a pessoa mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Paz, aos 17 anos de idade. Com 15 anos, ela foi baleada pelo Talibã por se manifestar contra a proibição da educação para mulheres. A paquistanesa lembra que, quando era uma aluna em seu país, outras colegas de sua classe também defendiam a educação feminina. “A diferença é que os meus pais nunca me impediram de falar o que eu pensava”, disse. A ativista lembrou uma situação em que uma colega da escola chegou atrasada para aula. A garota tinha de esperar os pais saírem de casa e, assim, sair para estudar escondida. “O papel dos pais e das mães é fundamental no empoderamento feminino”, disse. “É importante que as mulheres se expressem, as mulheres têm que quebrar essas barreiras”, completou. Viagem ao Brasil A ativista disse que um dos seus objetivos no Brasil é “achar meios para que as 1,5 milhão de meninas [fora da escola] tenham acesso à educação”. Outra razão que levou Malala a viajar para o Brasil foi a força dos ativistas locais descobertos por ela. A ativista quer promover a educação entre as comunidades menos favorecidas do Brasil, especialmente as afro-brasileiras. “Trabalhando junto com os defensores da educação e podendo dar a todas as pessoas, que vem das camadas menos privilegiadas, a esperança de que todos em volta se sintam seguras em receber educação de alta qualidade”, disse. Malala afirmou ainda que vai anunciar, em breve, um projeto do Fundo Malala para que a educação seja abordada pelas campanhas eleitorais. Participou também do debate sobre o assunto, a ativista Tábata Amaral, de 24 anos, nascida na periferia de São Paulo, que representou o Brasil em competições internacionais de ciências e estuda astrofísica em Harvard. Tábata questionou sobre a possibilidade da união entre os ativistas internacionais. Em resposta, Malala disse acreditar na solução nascida entre os líderes comunitários. “Temos que ir às comunidades de base e trabalhar com os ativistas locais, que entendem os problemas e sabem a melhor maneira de resolvê-los”, disse. Leitura Outra participante foi a escritora mineira Conceição Evaristo, doutora em literatura comparada e vencedora do Prêmio Jabuti na categoria contos pela obra Olhos d’Água(2014). Conceição destacou o poder da leitura e da escrita incentivados por Malala, já que a adolescente partilhou a sua história e luta em seu livro. “As pessoas que não têm acesso [à leitura], não têm uma cidadania incompleta. Que a sua presença fortifique essa ideia e o compromisso que o estado brasileiro precisa ter com a alfabetização”, disse a escritora. “A escrita amplia o seu papel, porque, enquanto leitor, você pode abarcar o mundo através da leitura. Mas quando você escreve, tem esse poder de intervenção no mundo”, acrescentou. …
No último mês de junho, o Tribunal de Contas publicou no Diário Oficial a Resolução TC nº 33/2018, que regulamenta a transparência na administração pública. A resolução determina, entre outras ações, que o jurisdicionado deve disponibilizar as informações de interesse público em site oficial e Portal de Transparência na internet com domínio do tipo governamental (gov.br, leg.br, jus.br,mp.br, etc). Com o objetivo de contribuir para que os entes municipais melhorem a qualidade das informações disponibilizadas nos Portais da Transparência, a Escola de Contas Públicas (ECPBG) está promovendo o novo curso online, gratuito e autoinstrucional “Transparência Pública Municipal”, de 16 a 23 de julho. Inicialmente o curso foi oferecido online com tutoria da auditora de controle externo do TCE, Sandra Inojosa. Devido ao sucesso da capacitação, com cinco turmas lotadas, e a permanente demanda pelo assunto, a ECPBG adaptou o conteúdo para o formato autoinstrucional, visando atender mais jurisdicionados. O conteúdo do curso foi planejado para capacitar os gestores e servidores das áreas financeira, contábil, planejamento, orçamento e tecnologia da informação, que são responsáveis por elaborar ou alimentar as informações no Portal da Transparência da Prefeitura ou Câmara do município. A capacitação será dividida em três módulos. No primeiro deles, “Portal da Transparência e Legislação Federal”, os participantes vão analisar as exigências contidas nos normativos federais, com destaque para LRF e Lei da Transparência. No módulo “Resolução do TCE-PE atualizada”, serão apresentados os requisitos a serem obedecidos e elementos a serem disponibilizados, com base na nova Resolução do TCE. E no último módulo, serão abordados os critérios de avaliação e diagnóstico do Índice de Transparência dos Municípios Pernambucanos. As inscrições podem ser feitas até 13 de julho no site da Escola. Para maiores informações, entre em contato pelo 3181.7949 e [email protected]. http://nilljunior.com.br/
Entidades do setor sucroenergético comemoram a meta estipulada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no âmbito da Política Nacional de Bicombustíveis (Renovabio), de reduzir em 10% a emissão de gás carbônico em dez anos, a partir do uso de bicombustíveis. Além de representar 600 milhões de toneladas de dióxido de carbono a menos na atmosfera até 2028, a proposta deve aumentar a demanda por etanol no país dos atuais 26,7 bilhões para 47 bilhões de litros ao ano – crescimento de 76%. “O Renovabio é o segundo Pró-Álcool. Não teve nenhuma política pública desde então e essa veio para ficar. Mas, o Pró-Álcool era só para brasileiro, visando o mercado interno. Hoje, o Renovabio é uma solução ambiental mundial”, diz Paulo Montabone, especialista em gestão de produção sucroalcooleira. Diretor da Fenasucro & Agrocana, a maior feira do setor no mundo, que acontece anualmente em Sertãozinho (SP), Montabone diz que a indústria brasileira tem condições de atender a demanda por etanol, seja modernizando a estrutura que já existe ou implantando novas usinas. “A Lamborghini que está circulando no Brasil é abastecida com 27% de etanol. Se você pegar a Fórmula Indy, também é feita a etanol. Então, eficiência nós já temos. Produção, estamos em busca. Falta muito pouco para o Renovabio ser o segundo Pró-Álcool”, diz. Economista-chefe da União da Indústria Canavieira (Unica), Luciano Rodrigues explica que um dos principais pilares da Renovabio é justamente estabelecer metas de descarbonização em longo prazo, o que possibilita ao setor se preparar para atender à demanda. “Você tem uma perspectiva – uma diretriz de longo prazo para o uso de bicombustíveis – bastante clara e, consequentemente, como a gente compõe o mercado, uma noção razoável da participação, da necessidade de etanol nos próximos dez anos”, diz. Crédito de Carbono Ao mesmo tempo, ainda segundo Rodrigues, a Renovabio é inovadora na medida em que o benefício ambiental ganha valor econômico: cada tonelada de carbono que deixar de ser liberada se transformará em um título que poderá ser comercializado em bolsas de valores. O chamado Crédito de Descarbonização por Biocombustíveis (CBio) será emitido pelo produtor de acordo com a sua eficiência ambiental. Já os distribuidores de combustíveis cumprirão a meta ao demonstrar a propriedade dos CBios em sua carteira. “A ideia é que, com o passar do tempo, todo mundo busque cada vez mais eficiência, ou seja, produzir com menor nível de emissão, porque vai poder gerar mais títulos, vai ter uma receita adicional por esse benefício ambiental cogerado.” Para que a emissão do CBio ocorra, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) está estudando, junto com as entidades do setor sucroenergético, como ocorrerá o processo de certificação dos produtores. A resolução estabelecendo esses parâmetros deve ser publicada em 2019. “Cada produtor, cada fábrica de biodiesel terá que se certificar. Vai haver uma ferramenta chamada ‘Renovacalc’. A usina vai abrir essa calculadora e lançar os dados do seu processo produtivo, que serão validados por uma empresa de auditoria. A partir daí, será possível saber qual a redução de carbono da …
O nono e décimo meninos foram resgatados da caverna Tham Luang, na Tailândia, na manhã desta terça-feira (10). A informação foi divulgada pela CNN. Este é o terceiro dia em que as equipes de resgate atuam para retirar as vítimas de dentro da caverna inundada. Os meninos socorridos nesta terça receberam atendimento médico no local e estão sendo medicados. O comandante do resgate, Narongsak Osotthanakorn, diz esperar que todos sejam resgastados nesta terça. Segundo Osotthanakorn, a saúde das pessoas que continuam na caverna “ainda é boa”. Nos dois primeiros dias de resgate, oito meninos foram retirados da caverna. Os meninos, com idades entre 11 e 16 anos, fazem parte do time de futebol do clube Javalis Selvagens. Caverna inundada As crianças estavam explorando a caverna no dia 23 de junho, em um passeio com o treinador do time, Ekaphol Chantawong. Por causa das fortes chuvas desta época do ano, as cavernas ficaram inundadas, impedindo a saída do grupo. Depois de serem encontrados pelo resgate, as autoridades começaram a criar estratégias para que o resgate seja bem-sucedido. São necessárias pelo menos 11 horas para completar o trajeto de ida e volta entre a entrada de Tham Luang e o ponto onde os adolescentes e seu técnico de futebol estão abrigados. Os oficiais chegaram a considerar que as crianças aprendessem a nadar, mas a morte de um mergulhador da Marinha por falta de ar preocupou os oficiais, que tiveram que encontrar outras forma de resgate. https://noticias.r7.com/internacional/decimo-menino-e-resgatado-de-caverna-na-tailandia-10072018
Após a confirmação de casos de sarampo em Rondônia e Amazonas, na Região Norte do Brasil, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES) emitiu, nesta segunda-feira (9), comunicado informando que, no Estado, não há confirmações de casos da doença desde 2014. Apenas este ano, foram notificados 39 casos suspeitos de sarampo, entretanto todos foram descartados por critério laboratorial. Apesar de não existir nenhuma confirmação, a SES informou ainda todo caso é analisado laboratorialmente e, independente do resultado, as “ações de prevenção são realizadas pelos municípios”. A secretaria reforçou que, para evitar o sarampo, é indicado tomar a vacina tríplice viral, que imuniza também o organismo contra a rubéola e a caxumba. Indicação A vacina deve ser aplicada em crianças com 12 meses, com um reforço aos 15 meses com a tetra viral – sarampo, caxumba, rubéola e varicela. As crianças acima de 2 anos e jovens e adultos até os 29 anos não vacinados anteriormente devem tomar duas doses da tríplice viral, com intervalo de 30 dias entre elas. Os adultos entre 30 e 49 anos não imunizados ou que não se lembram devem tomar dose única. Já os profissionais de saúde não vacinados devem tomar duas doses com a vacina tríplice viral, independente da idade. https://www.folhape.com.br/noticias/noticias/saude/2018/07/09/NWS,74386,70,613,NOTICIAS,2190-NENHUM-CASO-SARAMPO-CONFIRMADO-PERNAMBUCO-DESDE-2014-DIZ-SES.aspx
Os bebês que recebem alimentos sólidos além do leite materno a partir dos três meses de idade, mostram sinais de melhor sono do que bebês alimentados apenas com leite até os seis meses, sugere um novo estudo realizado na Grã-Bretanha. Embora a prática não proporcione noites de sono totalmente ininterruptas, o estudo com 1.303 crianças na Inglaterra e no País de Gales, realizado entre 2009 e 2012, mostrou que os bebês que receberam sólidos antes do recomendado melhoraram seus padrões de sono. Os pais de metade das crianças foram encorajados a alimentar seus bebês com sólidos, como peixe branco ou trigo, antes dos seis meses, enquanto a outra metade foi orientada a manter apenas o leite materno até essa idade. Os resultados, publicados nesta segunda-feira na revista científica JAMA Pediatrics, mostraram que os bebês que começaram a ingerir sólidos mais cedo dormiam por mais tempo e acordavam menos vezes durante a noite. O efeito foi pequeno, mas notável. O estudo mostrou que alimentar os bebês com sólidos diminuiu o número médio de vezes que eles acordavam durante a noite de 2,01 vezes para 1,74 por noite. A duração do sono também foi diferente, com um pico de 16 minutos a mais de sono por noite aos seis meses de idade. “Em um ensaio clínico randomizado, a introdução precoce de sólidos na dieta do bebê foi associada a uma maior duração do sono, a uma redução da frequência com que acordavam durante a noite e a uma redução dos problemas de sono muito graves”, disse o estudo. Os pesquisadores do King’s College, em Londres, e da Universidade de Londres admitiram que é possível que as mães que dão sólidos aos seus bebês tenham respondido às suas perguntas de uma forma mais positiva, pois esperavam um efeito positivo, já que muitos pais acreditam que essa prática leva a um sono melhor. Mas eles disseram que é pouco provável que esse viés persistisse por mais de seis meses. http://www.diariodepernambuco.com.br/app/outros/ultimas-noticias/46,37,46,10/2018/07/09/interna_mundo,756957/estudo-aponta-relacao-entre-alimentacao-solida-e-sono-infantil.shtml
A competência de emancipar os municípios deixará de ser da União e retornará aos estados, é o que afirma o deputado Gonzaga Patriota (PSB). Ele participou do programa Super Manhã e comentou como será feita essa mudança. “A gente está conquistando o apoio dos deputados e senadores para que a gente retorne aos estados o problema da emancipação. A União não tem como emancipar os municípios”, explica Gonzaga. Na visão do deputado federal, é importante trazer essa demanda ao nível dos estados para conhecer a realidade de cada município, já que em Brasília não é possível ter essa dimensão. “Como é que o Congresso Nacional vai saber que o Distrito de Izacolândia ou Rajada pode se emancipar. Nós estamos retornando para os estados, aí serão as Assembleias Legislativas do Estados que poderão [tomar as decisões]”, disse. O deputado afirma ainda que uma nova lei está sendo elaborada na Câmara dos Deputados, justamente para normatizar esse processo de emancipação. A população diretamente interessada será amplamente ouvida durante o processo. “Os critérios vêm definidos por esse dispositivo constitucional, o estado não pode dizer que vai emancipar sem critérios. Só pode o estado emancipar o distrito aquele que preencher os requisitos da Constituição e da Lei”, explica. Emancipação de municípios deve voltar aos estados, afirma Gonzaga Patriota
Com o objetivo de escutar às demandas e avaliar de perto as necessidades das comunidades, o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) colocou o pé no acelerador e tem reforçado suas reuniões e visitas em diversas cidades pernambucanas. Dividindo o seu tempo entre os trabalhos na Câmara dos Deputados e os encontros em alguns municípios, Patriota tem visitado em média dez locais a cada final de semana. Os compromissos do parlamentar começaram na quinta-feira (05), em Garanhuns, onde, ao lado do governador Paulo Câmara, participou da inauguração da Escola Técnica Estadual (ETE) Ariano Vilar Suassuna. Com investimentos da ordem de R$ 10 milhões, a mais nova unidade da ETE no Estado, beneficiará 1.300 estudantes do município e da região. A estrutura é composta por seis blocos interligados por passarelas cobertas, que abrigam salas, laboratórios, biblioteca, quadra poliesportiva, dentre outros espaços. O socialista participou da abertura da 46ª Expocose – Exposição Especializada em Caprinos e Ovinos de Sertânia. Acompanhado do prefeito Ângelo Ferreira, Patriota acompanhou os shows de Cristina Amaral e Solange Almeida . O deputado ainda passou por Limoeiro, onde concedeu entrevista à Rádio Jornal da cidade, em seguida foi para João Alfredo. Nessa localidade, acompanhado do secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Severino Souza, visitou Lúcia Assis, gestora da Erem Jarina Maia, para parabenizá-la por ter recebido recentemente o Prêmio IDEPE, no Palácio do Campos das Princesa, por ser a 4ª. Melhor escola pública do Estado de Pernambuco e a 1ª da GRE do Vale do Capibaribe. Na ocasião, Patriota ainda visitou várias lideranças da cidade que o acompanham. Já em Surubim, Gonzaga foi recebido na Câmara de Vereadores pelo presidente Fabrício Brito e por amigos e empresários da região. Logo após, seguiu para Vertentes onde se reuniu com o ex-vereador Beto e grandes lideranças políticas da cidade que irão apoiá-lo. No domingo, em Trindade, Gonzaga se reuniu com a comunidade na Associação de Alto Alegre para discutir os problemas da localidade. Na ocasião, o parlamentar anunciou que vai destinar recursos para aquisição de um trator para comunidade. Em seguida, Patriota foi para o Sertão do São Francisco, participar de um São Gonçalo na Lagoa dos Mendes, em Petrolina, depois partiu para Dormentes onde, ao lado da prefeita Josimara Cavalcante e da vereadora Paizinha, participou de uma reunião na Associação de Nova Londrina. Após, passou na Vila Nova e Lagoas, encerrando os compromissos na Vila de Caatinga Grande na reunião que reelegeu a presidente da Associação desta região.
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) se posicionou contrário ao Projeto de Lei 6.299/02, mais conhecido como PL do Veneno, que visa atualizar a lei dos agrotóxicos, de 1989 com, entre outros impropérios, mudar o termo “agrotóxico” para “defensivo fitossanitário”. A proposta é do atual ministro da agricultura, pecuária e abastecimento, Blairo Maggi, do PP. O projeto atende apenas interesses de setores agroindustriais e autoriza o registro de agrotóxicos com substâncias que comprovadamente potencializam câncer, mutações genéticas, desregulações endócrinas e malformações fetais, além de retirar prerrogativas dos ministérios do Meio Ambiente e da Saúde nos processos de análise e registro de pesticidas, concentrando o poder de veto no Ministério da Agricultura. “Já está claro que, com o atual governo federal, onde algo puder piorar, irá piorar. Enquanto o mundo caminha para abolir o uso de agrotóxicos em nome de algo tão essencial quanto a saúde da população, o Brasil vai no caminho inverso e põe o lucro acima da saúde. Quero dizer que, tanto eu, como meu partido, o PSB, nos posicionamos totalmente contra o referido projeto e a favor da saúde da população brasileira”, avaliou.
Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta segunda-feira (9) que o governo federal assinou um acordo de leniência com a construtora Odebrecht. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a empresa terá de devolver aos cofres públicos R$ 2,7 bilhões, em até 22 anos. Desse total: R$ 900 milhões: montante de propina paga pelo grupo a cerca de 150 agentes públicos; R$ 1,3 bilhão: parte do lucro obtido nos contratos celebrados mediante corrupção; R$ 442 milhões: multa. A Odebrecht já havia fechado acordo no para devolver R$ 3,82 bilhões às autoridades de Brasil, Estados Unidos e Suíça. O acordo assinado nesta segunda, informou a AGU, não representa pagamento a mais a ser feito pela empresa. A parte que cabe ao governo federal dos R$ 3,82 bilhões é de R$ 2,7 bilhões. Cerca de 1,09 bilhão restante, já acertado no acordo de 2016, ficará com Estados Unidos e Suíça, estados e municípios brasileiros. Como o ressarcimento será pago ao longo de 22 anos, em parcelas anuais com correção pela taxa Selic, a AGU estima que ao final do período, o valor destinado aos cofres federais alcance R$ 6,8 bilhões. Além do pagamento, a empresa se comprometeu a adotar uma política de integridade para evitar novas irregularidades nos contratos futuros com o poder público, que será acompanhada por técnicos do governo. Segundo a ministra-chefe da AGU, Grace Mendonça, o acordo serve de parâmetro, para outros acordos de leniência. No total, foram analisados 49 contratos da Odebrecht com o governo federal e suas estatais. “Considerando todo esse volume de informações, temos hoje maturidade para firmarmos acordo de leniência como política de Estado importantíssima de combate à corrupção”, disse. Uma das cláusulas envolve o compromisso da Odebrecht em ressarcir cofres públicos de outros países em que atuava com suborno. Entenda o acordo de leniência Nesse tipo de acordo, a empresa reconhece os danos causados à administração federal por meio de práticas de corrupção e se compromete a reparar os danos causados, além de colaborar com as investigações. Em troca, a empresa obtém autorização do governo para fechar novos contratos com a administração pública. UTC fecha acordo de leniência e devolverá mais de R$ 500 milhões O acordo com a Odebrecht, informou a AGU, é relacionado a “desvios de recursos da União e de empresas estatais federais”. Segundo a advocacia-geral, o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) também assinou o acordo. Em 2016, a Odebrecht fechou acordo de leniência com os governos dos Estados Unidos e da Suíça. No acordo, a construtora admitiu ter pago mais de US$ 1 bilhão em propina em 12 países. Até o momento, a AGU já firmou acordos com outras 4 empresas, com ressarcimento de R$ 636 milhões. Há outros 9 processos de negociação, com previsão de retorno de R$ 10 bilhões aos cofres públicos. Presidente do STF, Cármen Lúcia, homologa delações da Odebrecht Delações de executivos No ano passado, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, homologou as delações de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato (relembre no vídeo acima). Com base …
A delegação dos EUA surpreendeu a comunidade internacional em uma reunião da Assembleia Mundial de Saúde, afiliada à ONU, ao condenar uma resolução de incentivo à amamentação. O posicionamento americano foi contrário ao recomendado por estudos científicos e atendia aos interesses dos fabricantes de fórmulas infantis. Os diplomatas do país ainda ameaçaram sanções comerciais às nações que apoiassem a medida. O texto apresentado na assembleia baseou-se em décadas de pesquisa e concluiu que o leite materno é mais saudável para as crianças menores. Por isso, recomendava-se que os governos limitassem o marketing impreciso ou enganoso de métodos substitutos à amamentação. As autoridades americanas tentaram tirar a recomendação do texto final da resolução, assim como um trecho que pedia para aos governos para “proteger, promover e apoiar a amamentação”. O esforço, porém, foi mal sucedido. A estratégia seguinte, então, foi recorrer a ameaças. Washington dissuadiu o Equador, autor da medida, a apresentá-la, afirmando que, se o fizesse, seria alvo de sanções comerciais e perderia ajuda militar. O mesmo recurso foi aplicado a outras nações da África e da América Latina. As discussões sobre a resolução acabaram sendo conduzidas por iniciativa da Rússia, que fez os americanos desistirem das intimidações. — Ficamos espantados, chocados e também tristes — disse Patti Rundall, diretora de política do grupo britânico Baby Milk Action, favorável à amamentação. — O que aconteceu foi o mesmo que chantagem, com os EUA mantendo o mundo como refém e tentando derrubar quase 40 anos de consenso sobre a melhor maneira de proteger a saúde de bebês e crianças pequenas. O Departamento de Estado dos EUA não quis se pronunciar, dizendo que não poderia discutir conversas diplomáticas privadas. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos, a agência que liderou o esforço para modificar a resolução, explicou por que decidiu contestar o documento, mas negou ter envolvimento em ameaças ao Equador. “A resolução originalmente elaborada colocou obstáculos desnecessários para as mães que buscam fornecer nutrição para seus filhos”, disse um porta-voz da agência por e-mail, sob condição de anonimato, ao “New York Times”. “Nós reconhecemos que nem todas as mulheres são capazes de amamentar por uma série de razões. Elas devem ter a escolha e acesso a alternativas para a saúde de seus bebês, e não devem ser estigmatizadas por isso”. A indústria de alimentos para bebês movimenta cerca de US$ 70 bilhões e é dominada por empresas americanas e europeias. Seu crescimento estimado para este ano é de 4% e será impulsionado principalmente pelo aumento das vendas nos países em desenvolvimento. A intensidade da oposição da delegação americana à resolução pró-amamentação surpreendeu autoridades de saúde pública e diplomatas estrangeiros, que a descreveram como um contraste marcante ao posicionamento do governo de Barack Obama, que apoiava amplamente a política de longa data da Organização Mundial de Saúde (OMS) de incentivar o aleitamento. Durante as negociações, alguns delegados americanos teriam sugerido que o país cortaria sua contribuição para a OMS. Washington é o maior contribuinte individual da organização, fornecendo US$ 845 milhões, ou aproximadamente 15% de seu orçamento, …
As vendas do varejo total caíram 17,3% na sexta-feira (6) em comparação com uma sexta-feira normal, por causa do jogo do Brasil contra a Bélgica, realizado às 15h. Os dados são do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), elaborado pela Cielo. O ICVA acompanha a evolução do varejo brasileiro de acordo com a sua receita de vendas. O índice é feito com base em um grupo de mais de 20 setores, atingindo 1,1 milhão de pontos de vendas ativos credenciados à Cielo. De acordo com o levantamento, o setor de supermercados apresentou movimento mais intenso no período da manhã e no fim do dia, após às 17h, fechando o dia com crescimento de 6,2% em relação a uma sexta-feira comum. Já o setor de alimentação em bares e restaurantes registrou queda de 14,9%. Considerando apenas a atuação de bares, houve aumento de 35,6% em vendas no dia. O setor de padarias também se beneficiou do jogo, com aumento de 9,4% em vendas, em comparação com uma sexta-feira comum. Entre as categorias do varejo com maior queda na sexta-feira, está a de vestuário, com redução de 43,1% nas vendas. Também houve queda nas vendas dos setores de móveis, eletro e departamento (variação de 34%) e drogarias (15,6%). No dia 2 de julho, quando houve jogo do Brasil contra o México, o varejo total recuou 14,3% em vendas. No dia 27 de junho, quando houve o jogo do Brasil contra a Sérvia, a queda no varejo total chegou a 24,5%. No dia 22 de junho, quando ocorreu o jogo do Brasil contra a Costa Rica, a queda no varejo foi de 19,8%. E no primeiro jogo do Brasil, contra a Suíça, em um domingo (17 de junho), a queda foi de 24,7%. https://g1.globo.com/economia/noticia/no-dia-da-derrota-do-brasil-na-copa-varejo-vendeu-17-menos.ghtml
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) informou nesta segunda-feira (9) que a balança comercial registrou superávit de US$ 1,034 bilhão na primeira semana de julho, período que do dia 1º ao dia 8. Isso significa que, nesse período, as exportações brasileiras superaram as importações em US$ 1,034 bilhão. Ao todo, informou o MDIC, as exportações de 1 a 8 de julho somam US$ 4,352 bilhões e, as importações, US$ 3,318 bilhões. A média diária das exportações da primeira semana de julho caiu 2,6% se comparada à média diária da primeira semana de julho de 2017, em razão da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-29,3%) e semimanufaturados (-11,6%). Por outro lado, cresceram as vendas de produtos básicos (26,5%). Nas importações, a média diária da 1ª semana de julho de 2018 foi 11,7% maior que a registrada na primeira semana de julho de 2017. Segundo o MDIC, cresceram, principalmente, os gastos com cereais e produtos da indústria da moagem, farmacêuticos, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, combustíveis e lubrificantes. Acumulado do ano Na parcial deste ano, de janeiro a 8 de julho, a balança comercial registra superávit de US$ 30,967 bilhões. O resultado é 16,9% menor do que o verificado no mesmo período de 2017 (US$ 37,251 bilhões). No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 118,064 bilhões e, as importações, US$ 87,097 bilhões.
Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (9) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que poucas vezes nos últimos 22 anos os brasileiros ficaram tão preocupados com o emprego quanto agora. O Índice do Medo do Desemprego subiu para 67,9 pontos em junho, valor que está 4,2 pontos acima do registrado em março, e está entre os maiores da série histórica iniciada em 1996. Só em maio de 1999 e em junho de 2016, o indicador alcançou 67,9 pontos. Segundo a CNI, o índice está 18,3 pontos acima da média histórica de 49,6 pontos. O indicador varia de zero a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior o medo do desemprego. De acordo com a pesquisa, o medo do desemprego cresceu mais para os homens e as pessoas com menor grau de instrução. Entre março e junho, o indicador subiu 5,6 pontos para os homens e 2,8 pontos para as mulheres. Para os brasileiros que têm até a quarta série do ensino fundamental, o índice subiu 10,4 pontos entre março e junho e alcançou 72,4 pontos. Entre os que tem educação superior, o índice subiu 0,6 ponto e passou de 59,9 para 60,5 pontos. Satisfação com a vida O levantamento mostra ainda que a satisfação com a vida também diminuiu. O índice de satisfação com a vida caiu para 64,8 pontos, o menor nível desde junho de 2016, quando alcançou 64,5 pontos. O indicador varia de zero a 100 pontos. Quanto menor o indicador, menor é a satisfação com a vida. Conforme a pesquisa, a queda do índice de satisfação com a vida foi maior na Região Sul, onde o indicador caiu 5,3 pontos entre março e junho e ficou em 63,8 pontos. Nas demais regiões, a retração foi inferior a 2,3 pontos. Nos estados do Sul, o índice é menor do que o das demais regiões. O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 128 municípios entre os dias 21 e 24 de junho. https://noticias.r7.com/economia/medo-do-desemprego-domina-o-brasileiro-diz-cni-09072018
O desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, decidiu hoje (9) manter sua decisão que impediu a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ontem (8), durante o plantão judiciário, Gebran, relator dos processos da Operação Lava Jato, cassou decisão que havia determinado a soltura de Lula e tirou o processo do desembargador Rogério Favreto, que concedeu a liberdade. O pedido foi motivado por um habeas corpus protocolado por deputados do PT. Ao receber o processo nesta segunda, Gebran Neto manteve sua decisão e ainda impediu que a corregedoria do tribunal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sejam acionados para apurar o suposto descumprimento do alvará de soltura pelo juiz federal Sérgio Moro, que deveria efetivar a soltura de Lula, segundo Favreto. “Ante o exposto, reafirmo o entendimento no sentido do indeferimento da medida liminar revogo integralmente as decisões em plantão deferidas nestes autos, inclusive no tocante ao envio de comunicação peças à Corregedoria-Geral de Justiça da 4ª Região e ao Conselho Nacional de Justiça, porquanto flagrantemente prejudicadas em razão de deliberações posteriores”, decidiu Gebran. Na decisão, Gebran reafirmou que a 8ª turma do tribunal negou o mesmo pedido para soltar o ex-presidente e não há fato novo para justificar a decisão de Rogério Favreto. “Não se está diante de ordem cautelar de segregação, mas, sim, de execução provisória da pena. Significa dizer que se o deferimento de liminar em juízo ordinário já é excepcional, mais excepcional ainda é o seu deferimento em plantão”, argumentou Gebran. Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex em Guarujá (SP). A prisão foi executada com base na decisão do STF que autorizou prisões após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça. http://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2018-07/desembargador-mantem-decisao-que-impediu-soltura-de-lula
Prefeitos de 312 municípios brasileiros foram oficiados pelo Ministério Público Federal (MPF) para que adotem as medidas necessárias a fim de garantir a adequada vacinação de crianças. Dados do Ministério da Saúde apontam que a cobertura vacinal para a poliomielite nessas cidades está abaixo dos 50%, quando a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o índice se mantenha em 95%. No ofício, a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, solicita que seja ampliado o horário de funcionamento das salas de vacina, a fim de assegurar a pais e responsáveis a possibilidade de atendimento fora do horário comercial. O MPF também pede que seja rigorosamente observado o Calendário Nacional de Vacinação, ainda que se tenha que aplicar mais de uma dose por vez – exceto se houver recomendação médica em contrário. As 312 prefeituras terão de assegurar a implantação do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização e o treinamento adequado de servidores responsáveis pela utilização do sistema, para que as informações de cobertura vacinal cheguem regularmente ao ministério. Devem ser adotadas ainda medidas para que profissionais da atenção básica – inclusive agentes comunitários de saúde – façam busca ativa de crianças de sua área de abrangência que não estejam com a caderneta de vacinação em dia. As escolas também deverão ser chamadas a contribuir com o cumprimento do calendário, sendo orientadas a verificar, no momento da matrícula, a caderneta de vacinação do aluno e a informar à família e às autoridades sanitárias casos de ausência de doses obrigatórias.
A Organização Mundial de Prevenção e Combate à Tortura(OMCT) começou neste domingo (8) sua visita a Pernambuco para inspeção nas unidades do Sistema Socioeducativo do Estado. A programação incluiu visita da comitiva ao Centro de Acolhimento Socioeducativo de Caruaru, no Agreste. Depois, o grupo voltou para a Região Metropolitana do Recife para visitar mais dois endereços na Capital, sendo a unidade feminina de Santa Luzia, no bairro da Iputinga, e o Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, na Soledade, área central do Recife. Na terça (10), a programação segue com um encontro organizado para 40 agentes socioeducativos discutirem sobre prevenção e combate à tortura. A visita acontece após o registro de uma série de denúncias de violências, violação de direitos, rebeliões e fugas. Razão para uma parceria do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) e a OMCT com o intuito de acompanhar a incidências de violência nas unidades, além de contribuir na formação de agentes socioeducativos e se articular com a Rede Socioassistencial local. Segundo o coordenador de projetos do Gajop, Romero Silva, a vinda da Organização tem o intuito de repercutir a situação de violência dentro dessas unidades. “Estamos entre os Estados que mais matam dentro de sistemas socioeducativos. Por isso, depois dessa visita, conversaremos com o Conselho Estadual para gerar um documento que mostre o que será preciso desenvolver e melhorar”, aponta. No grupo escalado para as inspeções está o uruguaio, Dr. Luis Ernesto Pedernera Reyna, membro do Comitê da ONU sobre os Direitos da Criança e do Conselho Nacional Honorário e Consultivo da Infância e da Adolescência do Uruguai. Ele é especialista em coordenação de sistemas de monitoramento de unidades de internação para crianças e adolescentes e trabalha voltado contra a tortura.
Mais um menino foi resgatado da caverna Tham Luang, na Tailândia, na manhã desta desta segunda-feira (8), que é o segundo dia de resgate, segundo a Marinha tailandesa. Este é o quinto garoto, outros quatro já foram removidos no domingo e passam bem – eles seguem hospitalizados apenas para fazer exames. O segundo dia do resgate começou às 11h (horário local, 1h de Brasília) quando uma equipe de mergulhadores entrou na cavidade com o objetivo de retornar com alguma das crianças. Os trabalhos recomeçaram após uma parada de 14 horas para a reposição dos cilindros de ar comprimidos usados no primeiro dia. As boas condições climáticas animam a equipe de resgate. Segundo o porta-voz oficial da operação, Narongsak Ossottanakorn, esta segunda tentativa deve ser mais rápida do que o previsto pelas condições encontradas. Oito pessoas – sete meninos e o seu treinador – ainda permanecem na caverna, desde o no dia 23 de junho. A missão é trazer outros três adolescentes nesta segunda. (Folha PE)
Quando não houver indícios de que fotos com nudez trocadas entre um adulto e um adolescente foram compartilhadas pela internet ou visualizadas por outras pessoas além dos envolvidos, a competência para julgar os possíveis crimes é da Justiça Estadual. Seguindo parecer do Ministério Público Federal (MPF), assim decidiu o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares da Fonseca no último dia 25, ao analisar conflito de competência entre a Justiça local e a Justiça Federal. De acordo com o processo, a troca de imagens de nudez entre um homem e uma adolescente de 14 anos, em 2015, ocorreu pelo aplicativo de mensagens Whatsapp. O homem enviou fotos dele completamente nu, mostrando o órgão genital, e passou a pedir à declarante que mandasse fotos dela nua também. Após insistência, a adolescente mandou algumas fotos despida. O juiz de primeira instância da Justiça Estadual mineira entendeu que a competência para julgar os fatos seria da Justiça Federal. O argumento seria uma decisão em repercussão geral – ou seja, que deve ser seguida por todas as instâncias da Justiça em casos idênticos – do Supremo Tribunal Federal (STF). Em parecer, a subprocuradora-geral da República Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini esclareceu que a decisão da Suprema Corte estabelece a competência federal para processar inquéritos e ações penais que envolvam a divulgação de pornografia infantil pelas plataformas digitais, em especial pela internet. “Pela dinâmica dos fatos, verifica-se que não é aplicável ao caso a tese firmada pelo STF”, concluiu a representante do MPF. Fachhini afirma que “não há indícios de que o conteúdo pornográfico, envolvendo adolescente, ficou acessível a pessoas que não participaram da conversa estabelecida entre a vítima e o investigado, via whatsapp. Logo, compete à Justiça Estadual examinar os fatos em questão”, concluiu a subprocuradora-geral. O MPF citou ainda decisões do próprio STJ que, em casos parecidos, entendeu que cabia à Justiça Estadual analisar investigações sobre pornografia infantil sem indícios de divulgação pela rede mundial de computadores. Acompanhando o Ministério Público Federal, o ministro Reynaldo Soares da Fonseca atestou que “devem estar presentes indícios de transnacionalidade do delito para que se justifique o deslocamento da competência para a Justiça Federal”. Para isso, segundo ele, “é necessária a demonstração de que houve publicação ou divulgação de imagens de pornografia infantil na internet, alcançando efetivamente destinatários fora do país”, escreveu. STJ: Justiça Estadual deve analisar possível crime na troca de fotos de nudez entre adulto e adolescente
Termina nesta segunda-feira, 9 de julho, o prazo do Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Optantes do Simples Nacional (Pert/SN), popularmente conhecido como Refis da Microempresa. O programa é destinado aos empreendimentos com débitos fiscais até novembro do ano passado. Até o mês passado, das 556 mil empresas notificadas para adesão ao Refis, cerca de 133.207 empreendimentos solicitaram à Receita Federal para ingressar no programa e já foram confirmadas. Outras 15.419 iniciaram o processo e esperam o aval para parcelar os débitos fiscais, totalizando um número de 148.356 pequenos negócios inscritos. Segundo as regras do Comitê Gestor do Simples Nacional, o devedor terá um prazo de até 15 anos (180 meses) para a liquidação dos valores cobrados. A parcela mínima será de R$ 50 para o Microempreendedor Individual e de R$ 300 para os demais empreendedores de pequeno porte, desde que estejam inscritos no regime simplificado. Para a diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae, Heloisa Menezes, os empresários devem aproveitar a chance de estar com as contas em dia, procurando à Receita Federal. “É a primeira vez que o dono de pequeno negócio tem a oportunidade de quitar dívidas em condições especiais, da mesma forma como já ocorreu com as grandes corporações. Foi um longo processo de sensibilização e defesa desse novo Refis no Legislativo e no Executivo até conquistarmos esta vitória”, disse. “O empreendedor deve buscar a regularização e ganhar fôlego para continuar inovando e gerando emprego”, acrescentou Heloisa. Se o pagamento for feito em uma única parcela, será considerado um desconto de 90% dos juros de mora, 70% das multas de mora, de ofício ou isoladas, e 100% dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios. Caso seja parcelado em 145 meses, a redução dos juros de mora será de 80% e 50% das multas, bem como 100% dos encargos legais, além dos honorários advocatícios. Já o parcelamento em 175 vezes terá redução de 50% dos juros de mora, 25% das multas de mora e 100% dos encargos legais, também incluindo os honorários advocatícios. Além disso, resultará na desistência de outros parcelamentos. Através do site da Receita Federal, o empresário poderá verificar a melhor opção para quitar os seus débitos antes de aderir ao Refis. O contribuinte poderá acessar o portal do Simples Nacional ou o e-Cac da Receita Federal. O empresário que é associado à ACIR e tiver dúvidas sobre a adesão pode contar com apoio gratuito da consultoria fiscal e tributária. A solicitação de atendimento, que é gratuita, deve ser feita pelo email [email protected]. Adesão ao Refis da microempresa encerra nesta segunda (09)
Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram pela oitava semana seguida a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 4,03% para 4,17%, neste ano. A informação consta da pesquisa Focus, publicação elaborada todas as semanas pelo BC, com projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para as instituições financeiras, o IPCA em 2019 será 4,10% (mesma estimativa há 3 semanas) e 4% em 2020 e em 2021. Essas estimativas estão abaixo da meta que deve ser perseguida pelo BC. Neste ano, o centro da meta é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a previsão é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente). Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente 6,5% ao ano. Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o final de 2018. Para 2019, a expectativa é aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Atividade econômica A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu de 1,55% para 1,53%, neste ano. Para 2019, a estimativa segue em 2,50%. As instituições financeiras também projetam crescimento de 2,50% do PIB em 2020 e 2021. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano, e em de R$ 3,60, no fim de 2019. Para 2020, a estimativa é R$ 3,63. No final de 2021, a previsão é R$ 3,70.
Os brasileiros residentes no exterior que não concluíram os estudos na idade apropriada e quiserem fazer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) têm até as 23h59 de hoje (9) para fazer a inscrição. A participação é gratuita e as inscrições são feitas pela internet. As provas serão aplicada no dia 16 de setembro. A aprovação garante uma certificação de conclusão no ensino fundamental ou médio. Para fazer as provas do ensino fundamental é preciso ter a idade mínima de 15 anos e, para o médio, de 18 anos. A versão deste ano será realizada em 12 países: Bélgica (Bruxelas); Espanha (Barcelona e Madri); Estados Unidos (Boston, Nova Iorque e Miami); França (Paris); Guiana Francesa (Caiena); Holanda (Roterdã); Itália (Roma); Japão (Nagóia, Hamamatsu e Tóquio); Portugal (Lisboa); Reino Unido (Londres); Suíça (Genebra); e Suriname (Paramaribo). A exame também será aplicado a pessoas privadas de liberdade no exterior em Tóquio, Caiena e Istambul de 17 a 28 de setembro. Inscrição No momento da inscrição é necessário informar o número de CPF que será utilizado para emissão do certificado e da declaração parcial de proficiência, além do número do passaporte. No caso das inscrições dos brasileiros submetidos a penas privativas de liberdade as inscrições serão feitas pelos responsáveis nos Consulados-Gerais nas cidades onde haverá aplicação das provas. Provas Com relação ao ensino fundamental, cada prova tem 30 questões de múltipla escolha nas áreas ciências naturais, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física, redação, história e geografia. No ensino médio as áreas são: ciências da natureza e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, linguagens e códigos e suas tecnologias, redação, ciências humanas e suas tecnologias. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) oferece materiais de estudo gratuitos, como apostilas para participantes e professores de Educação de Jovens e Adultos (EJA), além das provas do ano passado. http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2018-07/termina-hoje-prazo-de-inscricao-do-encceja
“Não é por ser velho, viu? Mas é que, para mim, compensa demais usar orelhão”, já se justifica o eletrotécnico e analista de sistemas Rubens Brito, de 65 anos. Com o celular quebrado, é um dos usuários frequentes dos orelhões mais utilizados da cidade de São Paulo: os da estação de metrô e terminal rodoviário Barra Funda, zona oeste. Por lá, Brito passa diariamente, indo e vindo de ônibus de Sorocaba — no interior, onde mora —, para trabalhar. Sim, os orelhões estão entre nós. E a maioria ainda funciona. Invisíveis para muitos, são utilizados por outros tantos que, na emergência, por falta de celular, acabam telefonando a cobrar ou com cartão. Os telefones de uso público estão espalhados nas calçadas do País: são 768 mil. De julho a dezembro de 2017, cerca de 93% dos telefones públicos no Estado tiveram uso de até 1 crédito por dia (chamada de dois minutos). Desse montante, metade teve uso de até 59 segundos. Só na cidade de São Paulo, são mais de 40 mil. Os orelhões mais usados estão nas Estações Brás e Barra Funda — com base nos créditos dos cartões telefônicos, e não na duração das chamadas. “Muitas vezes, não tenho créditos no celular. Então, sempre tenho um cartão ou dois na mão para fazer ligações. Desta vez, estou com o celular quebrado mesmo”, conta Brito. Por mês, diz usar o telefone público de 10 a 15 vezes. Além disso, ele admite que não é lá muito afeiçoado a estender a conversa por telefone. Brito para nos orelhões da Barra Funda, enfia um cartão e conversa por 2 minutos com a mulher “para saber como estão as coisas” e para avisar que estava retornando a Sorocaba. “Sou muito objetivo. Minhas ligações são rápidas. Tem gente que fala demais o dia todo. É chato isso de ficar mandando mensagem todo tempo.” Quem também não é muito chegada a conversar ao celular e evita o troca-troca de mensagens instantâneas é a diarista Maiana Leão, de 33 anos. “Não gosto, não. Acho que atrapalha o serviço. Sou até contra”, diz ela, que está com o celular quebrado há três meses. “Meu cartão telefônico estava guardado nas minhas coisas há uns cinco anos. Sabia que usaria um dia.” Maiana marcou de buscar encomendas com um vendedor na Estação Brás por saber que lá encontraria orelhões. Mas houve um desencontro: o vendedor foi para o lado errado das catracas, e a diarista precisou ficar subindo e descendo para ir até os telefones públicos e se comunicar com as filhas, as intermediárias do encontro. Por questões financeiras, Maiana optou por deixar as filhas de 12 e 9 anos, cada uma com um aparelho móvel, para ela poder se virar quando estiver na rua. “Ai, que nervoso! Olha a dificuldade. Toda hora que quero saber alguma coisa preciso subir a estação inteira para ir até o orelhão. Não estou encontrando com o homem porque estou sem celular. Já é a segunda vez que ligo para as minhas …
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2057 da Mega-Sena, sorteado na noite desse sábado (07) na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Veja as dezenas sorteadas: 10 – 13 – 20 – 37– 38 – 54. O prêmio, que era de R$ 26,7 milhões, acumulou pela quarta vez consecutiva e agora pode pagar R$ 31 milhões no próximo sorteio, na quarta-feira (11). Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. http://www.waldineypassos.com.br/
O percentual de crianças obesas na Holanda é o menor entre os países pesquisados pelo Unicef. Se nos EUA cerca de 30% das crianças de 11, 13 e 15 anos estão acima do peso, na Holanda o índice é 7%. Na França, outro país reconhecido pela alimentação saudável, o índice é 10%. Apesar de o granulado de chocolate fazer parte de um lanche típico levado para as escolas, as crianças desde cedo fazem muito exercício porque andam para todo o canto de bicicleta. Além disso, iniciativas de prefeituras como a de Amsterdã vem reduzindo o consumo de açúcar e frituras nas escolas. “Aos 6 anos já pedalava sozinha para a escola, aqui no bairro é tão tranquilo que nem precisamos de capacete, andamos sempre na ciclovia”, conta Ina Hutchison, hoje com 11, chegando de uma tarde no parque e no supermercado. “Vou sozinha, estaciono minha bike e faço as compras que minha mãe pediu.” Desde quarta-feira (4), o G1 publica uma série de nove reportagens que investigam os fatores educacionais, econômicos e sociais por trás do sucesso holandês. Mais bicicletas que pessoas A Holanda tem 17 milhões de pessoas e 25 milhões de bicicletas. Ou seja, 1,3 bicicleta per capita. Na hora do rush em cidades grandes como Amsterdã, Roterdã e Haia, é comum ver mais bicicletas do que carros passando. São mais de 35 mil quilômetros de ciclovias. Um holandês anda em média mil quilômetros por ano de bicicleta. E muitos desde cedo, como Ina Hutchison. “A cultura da bicleta começa mesmo antes de as crianças aprenderem a andar, ou mesmo aprender a se movimentar com as pernas. Eu mesma só carrego ele aqui no bakfiet e ele adora”, diz a enóloga Agnes Demen, mãe de Jacob, de 1 ano. O bakfiet é uma estrutura de madeira que é colocada na bicicleta e usada para transportar crianças e compras de supermercado. “É claro que o fato de as cidades serem planas e não termos problemas com segurança ajuda. Mas acho que é mais uma questão cultural mesmo. Aí a criança cresce e quer logo se deslocar de bicicleta”, acredita. O granulado de chocolate levado de lanche, uma tradição holandesa, assim, não vira um vilão da alimentação. Além do fato de as crianças fazerem muito exercício, prefeituras como a de Amsterdã iniciaram programas para estimular a alimentação saudável nas escolas. A Prefeitura parou de patrocinar eventos apoiados por marcas de fast-food e deu incentivo fiscais para escolas que, em suas lanchonetes, parassem de oferecer lanches processados ou com alto teor de açúcar. O resultado foi uma redução de 12% do número de crianças obesas na cidade entre 2012 e 2015 – o que ocorreu especialmente no bairro de imigrantes. “Aí foi um efeito cascata. Muitas escolas passaram a estimular apenas o consumo de água. Os pais começaram a mandar em vez de bolos para as festas de aniversário, frutas”, conta Leotien Peeters, da Fundação Bernard Van Leer, com sede na Holanda, dedicada à primeira infância, que advoca por mais saúde e bem-estar para crianças …
Sobe para seis o número de garotos resgatados da caverna onde estavam presos 12 crianças e mais um professor na Tailândia, diz a Globo News citando informações de autoridades locais. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos garotos já resgatados. Mergulhadores de resgate iniciaram a missão de trazer os 12 membros de um time de futebol juvenil e seu técnico de uma caverna inundada no norte da Tailândia, onde ficaram presos por mais de duas semanas, segundo informa o agente do governo local responsável pelo resgate. Neste domingo, o governador Narongsak Osottanakorn disse que dois mergulhadores acompanharão cada um dos rapazes enquanto eles fazem a travessia a partir da parte traseira do complexo de cavernas de 10 quilômetros de extensão. Cada jornada provavelmente levará várias horas e envolverá o uso de equipamento de mergulho para navegar por longas passagens, que ainda estão submersas após uma inundação ter detido os 12 jovens e seu treinado no dia 23 de junho. “O Dia D começou às 10h (horário local)”, disse o governador Narongsak. “Não esperamos a primeira saída antes das 21h. Levará dois ou três dias para tirá-los de lá.” Durante dias, coordenadores de resgate adiaram a decisão de levar os meninos para fora da caverna, preferindo esgotar outras opções, como fazer um buraco a partir da parte superior da montanha ou drenar mais água de Tham Luang, um dos maiores sistemas de cavernas da Tailândia. O resgate através de passagens parcialmente submersas é considerado altamente perigoso, mesmo para os mais aptos e experientes mergulhadores de cavernas. Um ex-membro da Marinha Tailandesa morreu depois de ficar sem ar na última quinta-feira. Esforços para perfurar a montanha de seu topo até onde a caverna está localizada foram mal sucedidos até agora. O governador Narongsak disse que as equipes de perfuração fizeram mais de 100 buracos, acrescentando que algumas chegam a 400 metros de profundidade, em uma tentativa de localizar os meninos. Ele disse que as autoridades concluíram que agora é o momento ideal para começar o resgate, antes que as chuvas de monção se intensifiquem e piorem a inundação dentro da caverna. O governador Narongsak disse que 18 mergulhadores foram mobilizados inicialmente, compreendendo 13 mergulhadores estrangeiros e cinco membros da Marinha Tailandesa. O plano é trazer os meninos um a um. Eles e suas famílias foram informados sobre o plano de resgate, segundo o governador. Correntes fortes e baixa visibilidade são alguns dos desafios. Mas os mergulhadores consideram a parte mais perigosa da missão uma porção que eles chamam de sifão: uma passagem pequena demais para se atravessar enquanto se usa um tanque de ar. Navegar no sifão exigiria que os meninos viajassem parcialmente sem os equipamentos e contassem com os mergulhadores para transportar seu aparelho de respiração.