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Dólar fecha em R$ 3,70, menor valor em dois meses

O dólar segue em forte tendência de queda repetindo, pelo segundo dia consecutivo, indicativos de baixa na sua cotação. A moeda norte-americana fechou hoje (25) em queda de 1,09%, valendo R$ 3,7022 para venda, o que significa o menor valor desde 25 de maio passado. A Bolsa de Valores de São Paulo também segue em uma sequência de fechamento positivos, com alta hoje de 1,34%, com 80.218 pontos. O pregão acima dos 80 mil pontos, que não era superado desde 23 de maio, teve influência da valorização dos papéis de bancos, como o Santander, com fechamento em alta de 5,29%, e Bradesco, com alta de 2,37%.

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Debates sobre racismo e violência marcam Dia da Mulher Negra

Mulheres negras da América Latina e do Caribe realizam hoje (25) debates e atos públicos em diversas cidades da região para marcar o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha. Em vários países, inclusive no Brasil, elas reivindicam o combate ao racismo e à violência, além do direito ao bem viver. A data de luta das mulheres negras foi criada há 26 anos por uma rede de mulheres afrolatinas, durante reunião na República Dominicana. A coordenadora geral da rede, Dorotea Wilson, da Nicarágua, acredita que os governos da região precisam intensificar a implementação de políticas públicas voltadas para as mulheres negras. “As mulheres têm avançado muito em alguns aspectos, na América Latina e no Caribe. Mas ainda falta muito o que fazer. Concretamente, em meu país, estamos dizendo que não temos o que celebrar porque tem muita violência, discriminação, mortes e feminicídio.” A população afrodescendente da América Latina e Caribe soma quase 130 milhões de pessoas, de acordo com dados de censos realizados até 2015. A diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe, Luiza Carvalho, considera que governos de países como Bolívia, Uruguai e Colômbia ficaram mais sensíveis às demandas das mulheres negras nos últimos anos. Com relação ao Brasil, ela destaca que o país precisa investir de forma mais significativa nas políticas para essa parcela da população. “O Brasil tem que resgatar um movimento que vinha sendo feito com muita intensidade, tem que resgatar e ficar certo de que, independentemente de governo, nós temos que avançar com essa agenda.” Pesquisa recente divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que nos últimos 10 anos a taxa de homicídios de mulheres negras no Brasil aumentou em média 15%, enquanto entre mulheres não negras esse mesmo índice caiu 8%. Em Roraima, o aumento dos homicídios de mulheres negras chegou a 214%. No Amazonas e Rio Grande do Norte, a elevação foi superior a 100%. Para reduzir esses índices, Diego Moreno, da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, defende que é necessário otimização do orçamento e integração das ações. “Em princípio, o que nós fazemos é o contato direto com os ministérios, com inclusão no PPA [Plano Plurianual] dos respectivos ministérios de ações que visem combater essa violência. A gente prevê, no campo da saúde, ações para combater as doenças que são prevalentes na comunidade negra, em especial a mulher.” No Brasil, em 2014, o dia 25 de julho foi declarado como Dia Nacional da Mulher Negra a partir da data regional e em homenagem à líder quilombola Teresa de Benguela, que viveu em Mato Grosso e lutou contra a escravidão no século XVII. Este mês, o Rio de Janeiro instituiu o dia 14 de março como Dia de Luta contra o Genocídio da Mulher Negra. Há quatro meses, nesta data, a vereadora negra Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados. O crime segue sob investigação.

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Uso de celular ao volante mata 54 mil ao ano no Brasil

O número de casos de motoristas flagrados utilizando o celularenquanto dirigem aumentou no Recife em relação ao ano passado. Segundo dados do Departamento de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), entre os meses de janeiro e maio de 2018, houve um aumento de 8% em infrações aplicadas aos condutores que foram pegos utilizando o aparelho. Foram 21,2 mil infrações em 2017 contra 22,9 mil neste ano. O uso do celular é a terceira maior causa de acidentes no trânsito no País. São cerca de 150 mortes por dia e quase 54 mil por ano no Brasil. A estatística fica atrás somente de bebidas alcoólicas e excesso de velocidade. A imprudência não fica restrita aos motoristas de carros. Motociclistas e até condutores de transportes coletivos põem em risco não só suas vidas, mas também das pessoas ao seu redor. Isabel Gomes, 53 anos, já foi vítima de um acidente de trânsito em que o outro condutor, por estar ao telefone, não percebeu que o carro da professora estava realizando uma manobra e causou uma colisão. “Graças a Deus, a batida não foi muito séria, mas a gente ainda está pagando pelo reparo da lataria. Minha amiga também foi vítima de um acidente de trânsito. Ela foi atropelada enquanto pedalava. A motorista do carro estava com o celular na mão, o aparelho caiu e quando ela se abaixou para pegá-lo, atropelou a minha colega”, disse. Desde 2016, a multa por usar o celular ao volante sofreu alteração de média a gravíssima. O motorista que for pego utilizando o aparelho celular ao volante receberá sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e ter que pagar uma multa no valor de R$ 293,47. Quase 23 mil infrações já foram aplicadas no Recife do começo do ano até agora aos motoristas que estavam utilizando o celular enquanto dirigiam. Severino Joaquim de Aguiar, 69, trabalha como taxista há 35 anos e já foi vítima de diversos acidentes ocasionados pelo uso do celular no volante. “Eu vejo cada vez mais as pessoas utilizando o celular enquanto dirigem. E, se ocorrer uma batida, você só vai ter problema e aborrecimento. Uma vez, um motorista bateu no meu carro quando ele estava realizando uma manobra e com o celular na mão. Não pagou nada”, relatou o taxista. A necessidade de não desgrudar do dispositivo móvel, mesmo em situações de risco, como no trânsito, já está sendo tratada por muitos médicos como uma patologia, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Civis de Pernambuco (ABENC-PE), o engenheiro civil, Stênio Cuentro. Ele acredita que o Brasil deveria se espelhar em políticas sendo feitas em outros países para conseguir reduzir o número de motoristas flagrados ao telefone. “No Reino Unido, por exemplo, a pessoa que for flagrada com o celular dirigindo tem a carteira de motorista suspensa por um certo período, além de ter que pagar uma multa bem cara. Eu acredito que não há outra alternativa a não ser as autoridades brasileiras aumentarem a fiscalização e consequentemente as penalidades. O Detran-PE informou que diariamente vem realizando blitze educativas não só sobre o uso do celular, mas também sobre a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança, inclusive no banco de trás e o perigo de dirigir …

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Brasil deverá ter mais idosos do que crianças em 2039, diz IBGE

Em 2039, a população do Brasil deverá ter mais pessoas idosas que crianças. A previsão faz parte da Revisão 2018 da Projeção de População do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo mostra que, em 2029, o Rio Grande do Sul deverá ser o primeiro estado a ter uma proporção maior de idosos do que de crianças de até 14 anos. Mas em 2033, o Rio de Janeiro e Minas Gerais deverão ter relação semelhante. Com comportamento diferente, o Amazonas e Roraima vão continuar com mais crianças e idosos até o limite da projeção em 2060. Já a população do Brasil vai continuar em crescimento até atingir 233,2 milhões de pessoas em 2047. A partir deste ano, entrará em declínio gradual chegando a 228,3 milhões em 2060. O estudo estima demograficamente os padrões de crescimento da população do país ano a ano, por sexo e idade para os próximos 42 anos. Antes de 2048, 12 estados (Piauí, Bahia, Rio Grande do Sul, Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Paraná e Rio Grande do Norte) deverão ter redução na sua população. Segundo o IBGE, a principal característica dessas unidades da federação é o saldo migratório negativo. No limite da projeção em 2060, oito estados (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amapá, Roraima, Amazonas e Acre) não terão queda nas suas populações. O IBGE explicou que eles apresentam saltos migratórios positivos e/ou têm taxas de fecundidade total mais elevadas.    Fecundidade O órgão acrescentou que o crescimento populacional é determinado pela combinação do perfil migratório, incluindo áreas de expulsão ou atração de pessoas; com taxas de fecundidade de uma unidade da federação. Os estados do Piauí e da Bahia apresentam quedas importantes de fecundidade nos últimos anos e, segundo o instituto, perdem população para outros estados do país. Apesar de não registrar altas quedas de fecundidade, atualmente, a situação já foi diferente para o Rio Grande do Sul, que é também um estado “emissor”. Na definição do IBGE, as três unidades da federação devem ser os primeiros a apresentar redução de população. A taxa de fecundidade total para 2018 é 1,77 filho por mulher. Quando chegar a 2060, o número médio de filhos por mulher poderá cair para 1,66. Os estados de Roraima com 1,95; o Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com 1,80, são os que deverão ter as maiores taxas de fecundidade. As menores poderão ser no Distrito Federal com 1,50; e em Goiás, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, esses com 1,55. A idade média de 27,2 anos em que as mulheres têm filhos em 2018, aumentará para 28,8 anos, em 2060.    Idade A média de idade da população brasileira é 32,6 anos em 2018. Os estados da Região Norte, Alagoas e Maranhão têm a média em 30 anos. A explicação é que têm taxas de fecundidade total mais elevadas e se situam mais tardiamente na transição da fecundidade. O Acre tem a menor média (24,9 anos). Ao contrário, os estados das Regiões Sul e Sudeste registram média acima da projetada para o Brasil. O mais …

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Mega-Sena pode pagar R$ 72 milhões nesta quarta

A Mega-Sena pode pagar até R$ 72 milhões para quem acertar as seis dezenas do concurso 2.062, que será realizado a partir das 20h desta quarta (25) em Pouso Redondo (SC). O prêmio, de acordo com a Caixa, renderia quase R$ 268 mil por mês se aplicado na poupança. O valor também seria suficiente para adquirir pelo menos uma casa de luxo, mobiliada e com uma BMW na garagem, em cada um dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. No último sorteio da Mega, realizado no sábado (21), ninguém acertou os seis números sorteados: 33 – 36 – 40 – 44– 45 – 54. Apesar de nenhum apostador levar o prêmio máximo, o concurso distribuiu pagamentos para quase sete mil acertadores da quina e da quadra. A quina (cinco números acertados) saiu para 93 apostas, que levaram R$ 45.677,31 cada uma. Já a quadra (quatro números acertados) saiu para 6.899 jogos, que ganharam R$ 879,62 cada um.

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Petrolina recebe campeonato Nordeste de futebol para cegos

A capital do Sertão pernambucano foi a escolhida para sediar o Campeonato Regional Nordeste de Futebol de 5, esporte praticado por atletas cegos. Nesta terça-feira (24), o Ginásio Osvaldo de Carvalho recebeu os jogos da primeira fase da disputa. Ao todo, 14 times dos estados de Pernambuco; Bahia; Piauí; Paraíba; Maranhão e Ceará disputam duas vagas para a série B do campeonato nacional. A competição segue até domingo (29), quando ocorre a grande final. A entrada é aberta ao público com programação a partir das 8h. O Campeonato Regional Nordeste de Futebol de 5 é de realização da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), com apoio da Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (SECULTE). Equipes: Instituto de Cegos da Bahia – ICB/BA Associação Paraibana dos Deficientes Visuais – APADEVI/PB Centro Desportivo Maranhense de Cegos – CEDEMAC/MA Associação dos Deficientes Visuais de Petrolina – ADVP/PE União Baiana de Cegos – UBC/BA Associação Jeguieense de Cegos – AJECE/BA Associação D’Eficiência Superando Limites – ADESUL/CE Associação D’Eficiência Superando Limites – ADESUL SUB 20/CE Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência – FUNAD/PB Associação dos Cegos do Piauí – ACEP/PI Instituto de Cegos Antônio Pessoa de Queiroz – IAPQ/PE Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual – CAP/BA Escola de Cegos do Maranhão – ESCEMA/MA Associação Paraibana de Cegos – APACE/PB Confira a programação: Terça-feira (24): 8h – APACE X IAPQ 9h30 –  UBC X ADESUL SUB 20 11h00 ESCEMA X ACEP 12h30 APADEVI X AJECE 14h00 ICB X FUNAD 15h30 ADVP X ADESUL 17h00 APACE X CAP 18h30 IAPQ X ADESUL SUB 20 20h00 ESCEMA X CEDEMAC Quarta-feira (25): 8h00 ACEP X AJECE 9h30 CEDEMAC X APADEVI 11h00 IAPQ X UBC 12h30 ADESUL SUB 20 X CAP 14h00 ADVP X FUNAD 15h30 ICB X ADESUL 17h00 AJECE X ESCEMA 18h30 ACEP X APADEVI 20h00 ADESUL SUB 20 X APACE Quinta-feira (26): 8:00 CAP X UBC 9:30 AJECE X CEDEMAC 11:00 ICB X ADVP 12:30 ADESUL X FUNAD 14:00 APADEVI X ESCEMA 15:30 CEDEMAC X ACEP 17:00 CAP X IAPQ 18:30 UBC X APACE

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Conheça os Projetos apresentados por Gonzaga Patriota: Projeto de Gonzaga Patriota isenta de impostos produtos para pessoas com deficiência

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7916/10, do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), que isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (Imposto federal cobrado sobre mercadorias industrializadas, estrangeiras e nacionais. O IPI é um imposto seletivo, porque sua alíquota varia de acordo com a essencialidade do produto, e não-cumulativo, ou seja, em cada fase da operação é compensado o valor devido com o montante cobrado anteriormente). e do Imposto sobre Importação (II) equipamentos destinados à locomoção e ao tratamento de pessoas com deficiência. O benefício também inclui a aquisição de equipamentos destinados ao desempenho de atividades profissionais e desportivas. Pela proposta, a aquisição dos produtos deve ser feita diretamente pelo usuário ou por um representante legal. A isenção é válida para pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental severa ou profunda, além de autistas.ControleO projeto prevê que o benefício deverá ser reconhecido pela Secretaria da Receita Federal, que verificará se o comprador preenche os requisitos legais. O autor da proposta explica que o Executivo estimará o montante da renúncia de receita e incluirá o valor no demonstrativo que acompanha o projeto de lei orçamentária. Para Patriota, o benefício permitirá melhoria na qualidade de vida das pessoas com deficiência, principalmente daqueles com menor renda. “Poderão ser adquiridos com maior facilidade aparelhos auditivos, cadeiras de rodas, próteses ortopédicas, computadores, entre outros equipamentos”, afirma o parlamentar.

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Conheça os Projetos apresentados por Gonzaga Patriota: Projeto permite ingresso de aluno em universidade sem concluir ensino médio

A Câmara analisa o Projeto de Lei 4870/12, que permite a estudantes maiores de 16 anos de idade, aprovados em processo seletivo para universidades públicas, ingressar na graduação, mesmo que não tenham terminado o ensino médio. A condição prevista pelo texto do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE) é a conclusão do segundo ano. Atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – 9.394/96) exige que o aluno tenha concluído o ensino médio para ingressar na universidade. Patriota argumenta que a lei não acompanhou a evolução dos processos seletivos, e essa exigência não faz mais sentido. “Se o estudante logrou êxito em processo seletivo para universidade pública, não merece ter sua aprovação frustrada”, argumenta. Maturidade Para o deputado, a aprovação mostra que o candidato está completo o suficiente para ingressar na graduação. “Esse aluno não merece perder uma conquista tão difícil e importante pelo fato de não ter concluído uma etapa que já demonstrou ter superado”, acrescenta. Ainda segundo o parlamentar, a lei atual é constantemente questionada na Justiça por candidatos aprovados que não terminaram o nível médio. Na maioria das vezes, os juízes decidem em favor do aluno. “Somente para a Universidade de Brasília (UnB) encontramos 600 ações decididas a favor dos requerentes que pleiteavam uma vaga”, relata. Tramitação O projeto tramita em conjunto com o PL 6834/10, que tem caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Com informações da Agência Câmara Notícias

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Conselho convida professores a avaliar base nacional do ensino médio

Em meio a inúmeras críticas e divergências sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) marcou para 2 de agosto uma ação nas escolas estaduais de todo o País para discutir a proposta. A ideia é que as secretarias não marquem aulas para esse dia e os professores tenham um tempo exclusivo para analisar o documento proposto pelo Ministério da Educação e fazer sugestões de mudanças. “É importante que os professores se vejam na base curricular porque são eles que estão lá na ponta, e queremos saber como eles podem nos ajudar a finalizar a proposta. É um momento de parada e de escuta”, afirmou a presidente do Consed, Cecília Motta. A ideia é que mais de 28 mil escolas de ensino médio parem neste dia para que os professores possam ler e se manifestar sobre o documento. A BNCC do ensino médio – documento que traça os objetivos de aprendizagem para todas as escolas do País – foi apresentada em abril pelo governo e passa por uma fase de discussão e audiências públicas. No início de julho, o então presidente da comissão do Conselho Nacional de Educação (CNE) – que analisa a proposta elaborada pelo Ministério da Educação, Cesar Calegari, renunciou à presidência e defendeu a devolução do texto sob justificativa de “defeitos insanáveis”. Um dos problemas apontados é o fato de o texto só descrever Língua Portuguesa e Matemática como disciplinas. O restante – como Química, Biologia ou História – deveria ser ensinado de forma compartilhada com outras áreas. O ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, disse que o Ministério da Educação está “amadurecendo” alterações no documento e diz estar atento às sugestões feitas pelos professores e entidades. No entanto, ele defendeu a forma como o documento está estruturado – descrevendo apenas Língua Portuguesa e Matemática como disciplinas. “A BNCC não vai definir a forma de organização final das redes de ensino. Esse não é o objetivo. Os componentes curriculares serão definidos depois nas redes. O próprio Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] é organizado dessa maneira, por áreas de conhecimento”, disse o ministro durante coletiva nesta terça-feira, 24. Por causa das críticas e possíveis alterações à base, alguns membros da comissão do CNE deixaram de acreditar que o documento possa ser aprovado ainda este ano, como previa o cronograma. O atual presidente do CNE, Eduardo Deschamps, disse ainda trabalhar com a possibilidade de homologar o texto até o fim de 2018. “O CNE tem seu tempo de análise e nossa preocupação é de que seja aprovado o melhor documento, dentro de um tempo razoável. Estamos dentro do cronograma estabelecido”, disse. Se aprovado ainda este ano, a base passa a vigorar em 2020. Para lembrar O Conselho Nacional de Educação aprovou em dezembro de 2017 a Base Nacional Comum Curricular para a educação infantil e o ensino fundamental. O documento, pela primeira vez no País, define objetivos de aprendizagem para cada ano. Uma das principais mudanças foi …

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Mais agressivo, vírus da gripe triplica mortes no Brasil

Com o avanço do vírus H1N1, o número de mortes por gripe neste ano no Brasil quase triplicou em relação ao mesmo período do ano passado. São 839 vítimas até 14 de julho, segundo dados do Ministério da Saúde. Considerado mais agressivo, o tipo H1N1 do vírus é o que mais circula no País. O total de óbitos já é 68% maior do que o relatado em todo o ano de 2017. O número de registros de casos de gripe também aumentou: houve alta de 162% ante o mesmo período do ano passado. De acordo com especialistas, também é comum haver subnotificação de ocorrências menos graves. Coordenador de Controle de Doenças da Secretaria da Saúde de São Paulo, o infectologista Marcos Boulos explica que o tipo de vírus em circulação no País hoje é mais agressivo em relação ao que circulou há um ano. “O H1N1 é mais agressivo. Mata em todas as idades e o H3N2 (outro tipo de vírus) pega mais em idosos”, explica. O Estado é o mais afetado. Segundo o ministério, são 1.702 casos dos 4.680 de todo o País. E quase 40% das mortes por gripe no Brasil foram registradas em São Paulo (320). Nem todos os óbitos são de pacientes com pelo menos um fator de risco (como gravidez, diabete e velhice). Do total de mortos, um em cada quatro não se encaixa nesses grupos mais vulneráveis. Para Boulos, é possível que a transmissão tenha queda com a diminuição do frio. “Mas ainda não começou a cair. Temos níveis altos de transmissão.” Só na capital, houve, segundo a Prefeitura, 59 mortes até terça-feira da semana passada (42 delas por H1n1) – ante 22 no mesmo período de 2017. A situação também preocupa no interior. Em Bauru, há um mês morreu o mecânico Alberto Baroni, de 46 anos, deixando a mulher, Ângela, e três filhos. “Não dá para acreditar. Bastou uma gripe forte e perdi meu marido.” Lá, diz a prefeitura, foram 27 casos este ano – a maior parte por H1N1. Das dez mortes, 9 foram por esse subtipo. Altamente contagiosa, a gripe pode ser prevenida com a vacina. As doses disponíveis na rede pública protegem contra os três subtipos do vírus (H1N1, H3N2 e influenza B). O País conseguiu bater a meta de vacinar 90% do público-alvo este ano, após duas prorrogações da campanha. Mas a cobertura vacinal não é homogênea. O Centro-Oeste e o Nordeste foram as únicas regiões a atingir a meta. Maior risco O público das gestantes e das crianças entre 6 meses e 5 anos é o que mais preocupa. Entre as grávidas do Estado, a cobertura é de só 70%. Já entre as crianças, é de 79%, ainda assim abaixo da meta. Na capital paulista, a cobertura é ainda menor: 54,8% entre as gestantes e 58,4% entre as crianças. No País, esses mesmos grupos não atingiram o objetivo. O Ministério da Saúde informou que não estuda ampliar o público da vacinação. Ainda disse ter aplicado, para o público-alvo, …

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Governo lança política para empregar detentos e egressos de presídios

O governo lançou nesta terça-feira (24) a Política Nacional de Trabalho no Âmbito do Sistema Prisional, cujo objetivo é dar oportunidades de trabalho para presos e ex-detentos. O decreto que institui a política foi assinado pela presidente da República interina, Carmem Lúcia. Os ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, levaram o texto do decreto para apreciação e assinatura da presidente interina. “Essa política tem uma função fundamental. Em primeiro lugar, de assegurar a ressocialização e a reeducação dos presos e, evidentemente, impactando sobre os egressos, mas tem também a função de combater a criminalidade de base prisional, as grandes facções”, disse Jungmann, em entrevista coletiva após a assinatura do decreto. O decreto assinado hoje atinge as contratações feitas pela União para realização de serviços. A empresa vencedora de licitação deverá ter uma parcela de empregados vindos do sistema prisional. “Nos editais de licitação, haverá a previsão da contratação desses presos. E, preenchidos os critérios do edital, será obrigatório que tais empresas absorvam essa mão de obra”, informou o ministro dos Direitos Humanos. A medida vale para contratação de serviços, inclusive os de engenharia, com valor anual acima de R$ 330 mil. Presos provisórios, presos em regime fechado, semiaberto e aberto estão incluídos na política. Além disso, os egressos – aqueles que já cumpriram pena e foram postos em liberdade – também podem ser contratados dentro da cota. “A ideia é simples, mas o efeito que a gente espera é fundamental na ressocialização dessas pessoas”, acrescentou Rocha. Não serão todos os detentos que terão o direito de participar da iniciativa. Devem ser autorizados pelo juiz de execução penal; ter cumprido, no mínimo, um sexto da pena; e comprovar aptidão, disciplina e responsabilidade. Deverão ser reservados aos presos ou egressos 3% das vagas quando o contrato demandar 200 funcionários ou menos; 4% das vagas, no caso de 200 a 500 funcionários; 5% das vagas, no caso de 501 a 1.000 funcionários; e 6% quando o contrato exigir a contratação de mais de 1.000 funcionários. Os serviços previstos no decreto não incluem o emprego de presos ou egressos no canteiro de obras, apenas em serviços adjacentes à obra, como limpeza ou vigilância. Os ministros não descartam, porém, a inclusão desse tipo de atividade na política futuramente. Para Jungmann, a política é um primeiro passo também para enfraquecer a ação das facções criminosas dentro dos presídios. Oferecendo emprego, o governo quer dar uma alternativa para os presos e egressos do sistema penitenciário possam se reinserir no mercado de trabalho e ajudar financeiramente suas famílias. “Um dos fatores que levam à cooptação [das facções aos presos] é a assistência a famílias. [É] evidente que tem outros fatores, mas as facções dão sustentação à família [do preso]. E temos o egresso, que está estigmatizado. [É] evidente que essa política, por mais generosa e inovadora que seja, tem que ter muitas outras mais. Mas ela é um primeiro passo para que se rompa a dependência das facções dentro e fora do …

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Celular se torna principal forma de acesso à internet no Brasil

A conexão à internet somente pelo celular se tornou a forma mais comum de navegar na web no Brasil. A conclusão é da pesquisa TIC Domicílios 2017, produzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.Br), vinculado às Nações Unidas e ao Comitê Gestor da Internet no Brasil. O levantamento divulgado hoje (24) é um dos mais importantes do país sobre o tema. Em 2017, 49% dos lares brasileiros dependiam de um celular para acessar a rede mundial de computadores. O índice foi pela primeira vez superior aos domicílios que usam tanto dispositivos móveis quanto computadores de mesa (os chamados desktops) para se conectarem. Dos lares pesquisados, 19% acessavam a internet mas não possuíam computador. A exclusividade da conexão móvel está mais presente nas classes de menor renda. Enquanto na classe A o índice de domicílios com acesso à web e computador é de 98%, nas classes D e E esse índice é de apenas 7%. Entre os usuários deste segmento, 80% dependem de um celular pra navegar. Essa prevalência se manifesta também nas áreas rurais (72%) e no recorte de gênero, estando presente mais entre mulheres (53%) do que entre homens (45%). O fator socioeconômico foi confirmado pelos entrevistados como barreira. A dificuldade de pagar pelo serviço foi apontada como principal obstáculo à conexão, mencionado por 27% dos entrevistados. Os dados revelam desigualdade no acesso à internet em geral com índice na casa dos 30% nas classes D e E e em 99% na classe A. “Existe uma população de internautas no Brasil que tem relação exclusivamente mediada pelo telefone celular. Isso está ligado ao marcador socioeconômico. Os de A e B combinam atividades mais convenientes pelo celular e outras pelo computador, quando requer teclado ou tela maior. Quem não tem acesso ao computador utiliza apenas o celular e isso acaba sendo um fator de limitação dos serviços que a pessoa acessa e das habilidades que vai desenvolver”, analisa Winston Oyadomari, coordenador da pesquisa. O coordenador acrescenta que esta exclusividade da conexão móvel muitas vezes não significa que seja por meio de tecnologias 3G ou 4G, ficando limitada, em determinados casos, apenas às transmissões sem fio conhecidas como Wi-Fi. Limites econômicos Na avaliação de diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Alexander Castro, as restrições econômicas de uma parcela da população fazem com que ela busque a conexão via celular em razão dos planos serem mais acessíveis e terem mais opções. “A banda larga móvel apresenta muito mais opções para a população, em termos de planos e preços, do que a banda larga fixa. Esta última trabalha com o plano ilimitado, com variação por velocidade”, compara. Segundo Castro, o preço médio do megabit no Brasil caiu de pouco mais de R$ 21,8 para R$ 4,64 entre 2011 e 2017. Contudo, por conta da situação econômica do país ainda há dificuldade nas camadas mais pobres de adquirir o serviço. “Com a crise, o desemprego, a população se manteve sem condições …

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Carteiras de trabalho poderão ser emitidas em agências dos Correios

O Ministério do Trabalho e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos vão firmar, nos próximos dias, acordo de cooperação técnica para emissão da carteira de trabalho e previdência social nas unidades da empresa. Pelo acordo, que foi anunciado nesta segunda-feira (23), o projeto piloto será implantado nos próximos 30 dias no estado de São Paulo. Segundo o secretário executivo substituto do Ministério do Trabalho, Admilson Moreira, a iniciativa tem o objetivo de descentralizar a emissão da carteira de trabalho manual e informatizada e de levar o serviço para mais perto da população. “O propósito da parceria é oferecer um serviço mais ágil e acessível ao trabalhador”, disse Moreira. De acordo com o ministério, de janeiro a maio deste ano, foram emitidas mais de 2,3 milhões de carteiras de trabalho no país, das quais 580 mil no estado de São Paulo. O serviço de emissão de carteiras está disponível nas unidades ligadas ao Ministério do Trabalho e em unidades descentralizadas espalhadas pelo país, por meio de parcerias com estados e municípios. A rede conta com cerca de 2,1 mil postos de atendimento.  

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Após morte de estudante, Brasil chama de volta embaixador em Manágua

O Itamaraty chamou, para consultas, o embaixador brasileiro na Nicarágua, Luís Cláudio Villafañe Gomes Santos. A decisão ocorre após a morte de uma universitária brasileira nessa segunda-feira (23) na capital Manágua. Hoje a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorena Del Carmen, também foi convocada para prestar esclarecimentos. Ela esteve no Itamaraty em reunião com o subsecretário de América Central e Caribe, Paulo Estivallet. A estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima foi morta, na noite de segunda-feira (23), com um tiro no peito que, segundo o reitor da Universidade Americana (UAM), Ernesto Medina, foi disparado por um “um grupo de paramilitares” no sul da capital Manágua. Mais cedo, o governo brasileiro já havia manifestado indignação e exigido que autoridades nicaraguenses mobilizem todos os esforços necessários para identificar e punir os responsáveis pelo assassinato da estudante. No texto, o governo ainda condenou “o aprofundamento da repressão, o uso desproporcional e letal da força e o emprego de grupos paramilitares em operações coordenadas pelas equipes de segurança” e repudiou a perseguição a manifestantes, estudantes e defensores dos direitos humanos. Crise A Nicarágua vive uma crise sociopolítica com manifestações que se intensificaram, desde abril, contra o presidente Daniel Ortega que se mantém há 11 anos no poder em meio a acusações de abuso e corrupção. A repressão aos protestos populares já deixou entre 277 e 351 mortos, de acordo com organizações humanitárias locais e internacionais. O assassinato da estudante brasileira ocorreu horas depois de Medina participar de um fórum no qual disse que o crescimento econômico e a segurança na Nicarágua antes da explosão dos protestos contra Ortega em abril “era parte de uma farsa” porque “nunca houve um plano que acabasse com a pobreza e a injustiça”. Em entrevista a uma emissora de TV local, o retior da UAM acrescentou que as forças paramilitares “sentem que têm carta branca, ninguém vai dizer nada a eles, ninguém vai fazer nada. Eles andam sequestrando e fazendo batidas”. O governo de Daniel Ortega foi acusado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh) pelos assassinatos, maus tratos, possíveis atos de tortura e prisões arbitrárias ocorridas em território nicareguense. Recomendações Desde o início da crise no país, o Ministério das Relações Exteriores orienta que brasileiros não viajem ao país. Se a viagem for inevitável, o Itamaraty sugere as seguintes recomendações: – Evite participar e aproximar-se de manifestações; – Evite deslocamentos desnecessários. Caso seja necessário fazer um deslocamento, esteja acompanhado ou passe por vias com policiamento; – Manter em dia e válido o passaporte para uma eventual saída emergencial do país; – Carregue sempre uma cópia do passaporte ou de um documento de identificação válido. Mantenha uma cópia também no correio eletrônico; – Avise pessoas próximas (parentes e amigos) sobre a localização e meios de comunicação; – Evite viajar para o interior do país e o deslocamento por estradas para fora da capital, que têm sido bloqueadas por criminosos armados.

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Mega-Sena sorteia hoje prêmio acumulado de R$ 72 milhões

Quem acertar sozinho o prêmio principal do concurso 2.062 da Mega-Sena poderá colocar em sua conta bancária um prêmio de R$ 72 milhões. Aplicado na poupança ele renderia quase R$ 268 mil por mês. O sorteio ocorre hoje (25), às 20h (horário de Brasília) no Caminhão da Sorte que está na cidade de Pouso Redondo, em Santa Catarina. De acordo com a Caixa, o valor do prêmio acumulado é o segundo maior deste ano. O primeiro, R$ 104,54 milhões, foi sorteado em 17 de fevereiro. As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília), em qualquer loja lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta mínima custa R$ 3,50.

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Interiorização de imigrantes venezuelanos será permanente, diz Padilha

Após receber na organização Aldeias Infantis SOS de Brasília os 50 venezuelanos que haviam saído de Boa Vista na manhã de hoje (24), o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência, Eliseu Padilha, informou que o processo de interiorização da população venezuelana será permanente. “A interiorização é permanente porque temos uma entrada permanente em Roraima. Temos que interiorizar, caso contrário Roraima não consegue suportar toda a população venezuelana que está adentrando Roraima”, disse Padilha, ao lado dos ministros dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, e do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame. Ainda segundo Padilha, os abrigos em Roraima têm capacidade para 6 mil pessoas e o governo quer manter este número de abrigados. “Portanto, nós teremos que fazer a interiorização do que exceder 6 mil”, acrescentou. Integração dos imigrantes O ministro da Casa Civil informou que, em média, cerca de 30% dos migrantes venezuelanos que foram interiorizados anteriormente “já se integraram, já buscaram uma atividade produtiva, estão trabalhando e produzindo para sua família e deixaram de depender do processo de abrigamento”. Padilha acrescentou que o governo não tem um programa de emprego especifico para a população venezuelana, mas, para o ministro, o fato de muitos terem formação superior pode facilitar a inserção no mercado de trabalho. Entre abril e julho deste ano, o processo de interiorização dos migrantes que pediram refúgio ou residência no Brasil envolveu 690 venezuelanos que foram retirados de Roraima, por onde a maioria entra no país. A maioria (267) foi para São Paulo, mais 165 para Manaus, 95 para Cuiabá, 69 para Igarassu (PE), 44 para Conde (PB) e 50 para o Rio de Janeiro. O acolhimento depende do interesse das cidades de destino em participar do processo e da existência de vagas em abrigos. Segundo a Casa Civil, no final de junho, havia 56.740 venezuelanos em Roraima, entre residentes e solicitantes de refúgio. Nova etapa de interiorização Em nova etapa do processo de interiorização, 130 venezuelanos foram transferidos nesta terça-feira de Boa Vista para outras quatro capitais. Além de Brasília, eles foram levados para abrigos em Cuiabá (24 venezuelanos), São Paulo (20) e Rio de Janeiro (36). Anteriormente, o governo havia divulgado que seriam 131 venezuelanos, mas um não embarcou para São Paulo. Segundo a Casa Civil, todos os selecionados aceitaram participar da interiorização, foram vacinados, submetidos a exame de saúde e regularizados no Brasil – inclusive com CPF e carteira de trabalho. Esta é a primeira vez que Brasília recebe os venezuelanos que deixaram seu país de origem motivados pela insegurança política, estado de violência ou pela crise econômica. Na capital, dos 50 migrantes acolhidos na Aldeias Infantis SOS, 20 são crianças, sendo sete bebês de colo.  

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Facebook e Instagram vão banir contas de menores de 13 anos

O facebook e o Instagram devem passar a banir contas de crianças de até 13 anos com mais frequência. A empresa mudou a orientação que os moderadores de conteúdo das redes recebem em relação a essas contas. Antes, eles deveriam apenas investigar a existência de contas de menores de 13 anos após queixa de outro usuário. A partir desta semana, será esperado que eles analisem proativamente contas suspeitas, mesmo que elas tenham sido denunciadas por motivos diferentes da possível idade abaixo da permitida (como conteúdo indevido, por exemplo) ou sejam descobertas pelos próprios profissionais da empresa. Quando houver suspeitas, o Facebook irá bloquear a conta e vai exigir provas de que o usuário tem mais de 13 anos, solicitando envio de fotos de documentos oficiais para que a conta não seja retirada. A mudança de atitude vem após a exibição de documentário do britânico Channel 4 em que jornalista consegue se tornar moderador do Facebook em Dublin ao ser contratado por empresa terceirizada. Nele, um colega de Facebook diz que ele pode ignorar quando achar que um usuário tem menos de 13 anos, a menos que haja uma confissão da idade abaixo da permitida. Ao comentar a mudança de política em seu blog oficial, a empresa disse que está investigando o que aconteceu exatamente em Dublin para que possa evitar que o problema aconteça novamente. Também exigiu treinamento dos profissionais locais e fará o mesmo globamente, afirma. “Analisamos as questões sobre nossas políticas e as ações de fiscalização que o repórter levantou e corrigimos as falhas que encontramos.” Em dezembro, o Facebook lançou uma versão do aplicativo de bate-papo Messenger dedicada a crianças de 6 a 12 anos. O serviço dá controle para que pais definam com quem os filhos podem conversar e se podem usar recursos de vídeo. Ele está disponível nos Estados Unidos, no México e no Peru.

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Marina Silva e PSB são absolvidos pela Justiça do Trabalho por acidente que matou Eduardo Campos

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) e a pré-candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede) foram absolvidos pela Justiça do Trabalho de pagar indenização à família do copiloto do avião que caiu com Eduardo Campos em 2014. A sentença da 49ª Vara do Trabalho de São Paulo foi publicada em abril e confirmada em julgamento dos embargos de declaração, em junho. A ação trabalhista foi ajuizada pela viúva e os dois filhos do copiloto, que pediam o reconhecimento de vínculo empregatício entre o partido e o copiloto. Na decisão, o juiz Antonio Pimenta Gonçalves entendeu que o partido não tinha vínculo empregatício com o profissional e sim a empresa AF Andrade, os empresários João Carlos Lyra, Apolo Santana Vieira e a Bradesco Seguros. “Os autos não apresentam qualquer elemento que permitam concluir que o PSB tivesse intervenção, encargo ou participação quanto ao transporte aéreo utilizado pelo candidato Eduardo”, disse na decisão. O mesmo raciocínio foi seguido pelo magistrado para absolver Marina. “Apenas por presunção infundada poderíamos responsabilizar a terceira reclamada. Os elementos dos autos não dão ensejo a tal”. Marina era vice de Eduardo Campos à época do acidente.

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Assassino de Marielle Franco é preso

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta terça-feira, um ex-PM acusado de ser um dos ocupantes do carro em que estavam os executores da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. É o que informa O Globo. O nome do policial militar reformado é Alan de Morais Nogueira, mas ele é conhecido como Cachorro Louco.

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Quatro em cada cinco presos pela Justiça Federal não têm condenação

A cada cinco pessoas que estão presas por ordem da Justiça Federal, quatro estão encarceradas provisoriamente, ou seja, ainda não têm qualquer condenação e aguardam o primeiro julgamento pelos crimes dos quais são acusadas. Segundo dados divulgados ontem (23) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), das 2.646 pessoas privadas de liberdade pela Justiça Federal, 80,61% (2.133) nunca foram julgadas. Tais indivíduos estão presos por força de mandados de prisão temporários ou preventivos e não têm pena definida. Se forem consideradas também as pessoas que já tiveram alguma condenação, em primeira ou segunda instâncias, mas que ainda aguardam o julgamento de recursos enquanto estão presas, o índice cresce para 91,83%. Somente 8,16% (216) dos presos pela Justiça Federal cumprem pena definitiva, segundo o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões 2.0 (BNMP 2.0), que é alimentado pelo CNJ com dados dos tribunais de todo o país. “O dado é assustador”, avaliou o advogado criminalista Luís Henrique Machado, cujo mestrado pela Universidade Humboldt, em Berlim, teve como foco o tema das prisões preventivas. “Ainda existe uma cultura do encarceramento, a resistência de se aplicarem medidas diversas, aplicando-se logo de cara a medida mais grave, que é a prisão”, disse. O índice de presos provisórios na Justiça Federal é cerca do dobro do registrado nas Justiças estaduais, que é de 40,40%, segundo dados preliminares do BNMP 2.0. Das 562.320 pessoas cadastradas como privadas de liberdade pela Justiça dos estados, 226.933 estão encarceradas de modo provisório. Tais números tendem a aumentar, pois quatro estados – Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul – ainda não completaram o cadastro de presos no sistema do CNJ. O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Marcelo Mendes, ressaltou que é difícil comparar os dados, uma vez que o número absoluto de presos pela Justiça Federal é pequeno ante a população carcerária como um todo. Apesar de reconhecer o índice elevado de presos provisórios, Mendes disse que isso está relacionado às peculiaridades dos crimes federais, principalmente o tráfico internacional de drogas. “São pessoas que chegam sem nenhum vínculo com o Brasil. É difícil você aplicar medida cautelar alternativa à prisão, porque elas não têm sequer onde ficar. Na grande maioria dos casos acabam respondendo ao processo presas”, disse Mendes. Ele destacou que quase metade dos presos provisórios pela Justiça Federal está em São Paulo, onde muitas vezes são flagrados com drogas no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Para o advogado Luís Henrique Machado, que atua em casos envolvendo políticos em Brasília, o alto índice de prisões provisórias na esfera federal pode estar relacionado também aos crimes de colarinho branco, que são de competência de juízes federais e enfrentam “grande intolerância” no conjunto da sociedade, o que pode resultar em uma maior resistência na aplicação de medidas alternativas e em um número maior de prisões desnecessárias ou abusivas. “A gente também não pode deixar de falar na Lava Jato e em outras operações do tipo”, disse Machado. O presidente da Ajufe discordou da afirmação de que juízes federais têm mais …

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Aneel aprova reajuste para sete cooperativas de energia gaúchas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (24) reajuste nas tarifas de energia elétrica de sete cooperativas do Rio Grande do Sul, enquadradas como permissionárias de distribuição. Os novos valores serão aplicados a partir do dia 30 deste mês e atingirão consumidores de 258 municípios gaúchos. Também foi aprovado reajuste de 14,03% na tarifa de energia elétrica da Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Arapoti (Ceral), que atende aos municípios de Arapoti, Jaguariaíva, Piraí do Sul e São José da Boa Vista, no estado do Paraná. A nova tarifa será aplicada no Paraná a partir do dia 30 de julho. O efeito médio tanto para os consumidores atendidos na alta quanto na baixa tensão será de 14,03%. Valor por cooperativa As tarifas de quatro cooperativas gaúchas terão reajuste médio de 10%. Para a Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda (Ceriluz), o aumento médio será de 10%, com impacto médio de 10,55% para os consumidores em alta tensão e de 9,35% para os de baixa tensão. A cooperativa fornece energia para a área rural de 24 municípios. Para a Cooperativa de Distribuição de Energia Teutônia (Certel Energia), foi aprovado reajuste médio de 10%, dos quais 9,80% para a alta tensão e de 10,12% para a baixa. A distribuidora atua em 48 municípios. No caso da Cooperativa de Distribuição de Energia (Creluz D), a Aneel aprovou aumento médio de 10% nas tarifas. Na alta tensão, o impacto médio será de 17,98% e, na baixa, de 7,95%. A cooperativa atende 36 municípios da região norte do estado. Os consumidores atendidos pela Cooperativa Regional de Eletrificação Rural do Alto Uruguai (Creral) terão reajuste médio de 10%, dos quais 1,64% na alta tensão e 18,17%, na baixa. A permissionária atua em 37 municípios gaúchos. Para as tarifas da Cooperativa de Energia (Coprel), foi aprovado aumento médio de 9,28% para. Para a alta tensão, o efeito médio será de 13,60% e, para a baixa, de 5,76%. A Coprel atende a 72 municípios gaúchos. A Cooperativa de Geração e Distribuições de Energia das Missões (Cermissões), que atua em 26 municípios do noroeste do estado, terá reajuste médio de 6,93%. O efeito médio para a alta tensão será de 10,50% e, para a baixa, de 5,70%. A única permissionária com reajuste negativo nas tarifas de energia foi a Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste (Cooperluz). Os consumidores atendidos pela Cooperluz terão efeito negativo médio de 10,34% nas contas de luz. Na alta tensão, a redução média será de 4,55% e, na baixa, de 10,86%. A Cooperluz distribui energia em 15 municípios no noroeste gaúcho. Consulta para a Enel GO A conta de energia elétrica dos consumidores atendidos pela Celg Distribuição (atual Enel GO) poderá ter um aumento médio de15,72%. A informação foi repassada hoje (24) durante reunião do conselho diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A proposta ficará em audiência publica na página da Aneel de 25 de julho a 7 de setembro. Entretanto, a agência só deve“bater o martelo posteriormente. …

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Mais de um terço dos domicílios brasileiros não tem acesso à internet

Mais de um terço (39%) dos domicílios brasileiros ainda não tem nenhuma forma de acesso à internet. Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2017, divulgada hoje (24) pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br), são cerca de 27 milhões de residências desconectadas, enquanto outras 42,1 milhões acessam a rede via banda larga ou dispositivos móveis. O índice de residências sem acesso é ainda maior nas classes D e E: 70%. Na classe A, 99% dos domicílios têm alguma forma de acesso, na classe B, 93% e na classe C, 69%. Redes móveis Ao longo dos últimos quatro anos, o acesso à internet vem se expandindo especialmente através das redes móveis. No levantamento com dados de 2014, 43% dos domicílios não tinham nem computador, nem acesso à internet. Outros 43% tinham ambas tecnologias. Na pesquisa atual, com informações colhidas em 2017, o índice de residências sem computadores ou conexão caiu para 34%, enquanto o percentual das que têm ambos variou para 41%. A principal diferença está em relação às residências que têm apenas internet, que subiu de 7% em 2014 para 19% em 2017. Na Região Norte, 51% dos domicílios com acesso à rede estão conectados com tecnologia móvel. No Sudeste, o percentual é de 24% e no Sul, 18%. Na classe A, o índice de acesso via tecnologia 3G ou 4G é de 8%. O percentual chega a 48% nas classes D e E. Preço e falta de conhecimento O preço das conexões de banda larga é um dos fatores que leva parte dos usuários a acessarem a internet somente a partir das redes móveis. A experiência, no entanto, é limitada, como destacou o gerente do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), Alexandre Barbosa. “Quando nós estamos falando de criação de conteúdo, seja um texto, uma planilha ou outros conteúdos mais sofisticados, neste particular o dispositivo móvel tem muitas dificuldades. Esse crescimento exclusivo acontece em classes sociais menos favorecidas, isso cria a longo praz o uma dificuldade de habilidades digitais que são fundamentais”, analisou durante a apresentação dos dados. A falta de interesse e o não saber usar a rede também são pontos interrelacionados que, segundo Barbosa, merecem atenção. “Isso nos remete a uma problemática que o Brasil precisa enfrentar relativa a políticas públicas seja na área de inclusão digital de uma forma mais ampla, seja nas políticas educacionais para desenvolver essas habilidades digitais”, ressaltou.

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Anvisa aprova genérico para tratamento do câncer de mama

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro medicamento genérico com a substância everolimo. O remédio é indicado para o tratamento de diversos tipos de câncer, incluindo câncer de mama em estágio avançado, tumores neuroendócrinos e câncer de rim. Por meio de nota, a Anvisa reforçou que, por se tratar de um medicamento genérico, o produto deve chegar ao mercado com um preço pelo menos 35% menor que o preço máximo do medicamento de referência. http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2018-07/anvisa-aprova-generico-para-tratamento-do-cancer-de-mama

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Celpe e bancos lideram negociações no Mutirão dos Superendividados

Foi dada a largada para o Mutirão dos Superendividados, promovido pelo Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon-PE), no Recife. No primeiro dia da edição, nessa segunda-feira (23), mais de 200 pessoas foram atendidas. Até o dia 3 de agosto, quem está inadimplente poderá negociar dívidas com mais facilidade na sede do órgão. De acordo com o Procon, a maior parte da demanda do mutirão é para sanar dívidas com a Celpe e com bancos. O aposentado Pedro José da Silva, veio negociar sua dívida com a Celpe. “As opções aqui são melhores do que nas unidades da Celpe. Aqui tiraram os juros e multas. Vou dar uma entrada de 20% e pagar o restante em 9 parcelas”, explicou. Dos 3,7 milhões de clientes atendidos pela Companhia no Estado, cerca de 2% estão negativados. Nesse primeiro dia de mutirão, 60 pessoas negociaram com a empresa. Segundo o superintendente de atendimento da Celpe, Pablo Andrade, a expectativa é de realizar entre 300 e 500 negociações durante os 10 dias de ação. “O Mutirão é mais uma oportunidade para negociação de dívidas. A Celpe já vem trabalhando com condições diferenciadas nos canais de relacionamento para fazer esse atendimento”, reforçou. Outra parcela significativa da procura é pela Compesa. O maior abatimento negociado no primeiro dia de mutirão foi da empresa. A dona de casa Maria Valéria Liberato, foi uma das primeiras a chegar. Ela estava com uma dívida de R$ 11.700 com a Compesa, que após a negociação passou para R$ 1.500, em pagamento à vista. “Essa dívida era referente a agosto de 2013 e julho de 2015, mas, graças ao mutirão vou conseguir sanar”, disse. As negociações podem ser feitas com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe); Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa); empresas de telefonia – OI, TIM, Claro, Vivo, NET-, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), representando os bancos; Caixa; e Prefeitura do Recife e de Paulista para dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). As audiências são realizadas na hora, com exceção do caso dos bancos, que têm um prazo de 10 dias para apresentarem sua proposta. O interessado deve levar, das 8 às 13h, original e cópia da Carteira de Identidade, CPF, comprovante de residência e documentos que provem a dívida– nota fiscal, ordem de serviços, faturas, comprovantes de pagamento, número de protocolo, entre outros. https://www.folhape.com.br/economia/economia/economia/2018/07/24/NWS,75799,10,550,ECONOMIA,2373-CELPE-BANCOS-LIDERAM-NEGOCIACOES-MUTIRAO-DOS-SUPERENDIVIDADOS.aspx

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Confiança do consumidor sobe em julho e recupera parte de perdas do mês anterior, diz FGV

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) medido pela Fundação Getulio Vargas subiu 2,1 pontos em julho, ao passar de 82,1 para 84,2 pontos, recuperando parte das perdas sofridas no mês anterior. Apesar da melhora, o índice continua em níveis baixos em termos históricos. “Normalmente, após a ocorrência de choques como o de maio, a confiança dos agentes é afetada negativamente num primeiro momento e se recupera em seguida”, afirmou em nota Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor. De acordo com Viviane, embora os dados de julho tragam uma boa notícia, a recuperação apenas parcial sugere que o ritmo lento da economia e do mercado de trabalho continuam pesando nas avaliações do consumidor. Situação atual e meses seguintes Em julho, houve recuperação das avaliações sobre a situação atual e das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 2,3 pontos, para 74,1 pontos, segundo menor nível no ano. Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 1,9 ponto em relação ao mês anterior, para 91,9 pontos, após três meses de queda. O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica no momento variou 0,7 ponto em julho, para 78,1 pontos. Já o que mede a situação financeira atual avançou 3,9 pontos, para 70,7 pontos, recuperando parte das perdas sofridas em junho e atingindo o quarto maior nível desde junho de 2015 (74,7 pontos). Com relação às perspectivas para os próximos seis meses, o indicador caiu 0,3 ponto, para 102,3 pontos, mesmo nível de dezembro de 2016, mantendo a tendência negativa dos últimos meses. O indicador da situação financeira futura das famílias subiu 1,1 ponto, para 92,2 pontos, entre junho e julho. A ligeira recuperação da confiança ocorre em todas as classes de renda, exceto para os consumidores de renda familiar elevada (superior a R$ 9.600,00 mensais), cujo índice apresenta queda pelo quarto mês consecutivo, com perda acumulada de 11,3 pontos. A FGV coletou informações de 1854 domicílios entre 02 e 19 de julho.

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Brasileiros pagaram R$ 475,6 bilhões de juros em 2017

Com o que você mais gastou dinheiro em 2017? Moradia, alimentação, remédio ou juros? Pois é, você pode até não perceber, mas esta última opção pode ter arrematado a maior parte do seu orçamento. Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) explica que, no ano passado, R$ 475,6 bilhõesem juros foram pagos no Brasil em 2017. O número corresponde a 7,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e foi quase que inteiramente pago pelas famílias brasileiras. Ainda segundo a FecomercioSP, 74,5% deste valor – o equivalente a R$ 354,8 bilhões – foram pagos por pessoas físicas. O valor é 17,9% maior que o registrado em 2016 e vale o mesmo que 372 milhões de salários mínimos ou 8,5% de todo o consumo dasfamílias em 2017. Isso significa que 10,8% da renda anual das famílias brasileiras foi usada apenas no pagamento de juros no ano passado. “Foi a maior despesa individual das famílias, maior que os gastos com refeição fora do domicílio, serviços domésticos e aluguel”, afirmou o assessor econômico da FecomercioSP, Altamiro Carvalho, explicando que o crédito toma 25% da renda das famílias brasileiras e é financiado a um custo muito alto no País. Carvalho lembrou que a redução da taxa básica de juros (Selic), que caiu de 13% para 7% ao ano em 2017, ainda não foi repassada para os consumidores. Por isso, o crédito continua caro no Brasil – de acordo com a FecomercioSP, a taxa média dos juros praticados no País chegou a 70% em 2017. “A Selic é apenas um pequeno componente da taxa de juros livre, a que chega a consumidores e empresas. Além disso, incidem na taxa de juros, o risco da operação, os impostos pagos ao governo, o depósito compulsório que é deixado com o Banco Central (BC), o custo administrativo e o lucro da instituição financeira”, explicou o assessor da FecomercioSP, lembrando que, entre outras coisas, as taxas relativas ao risco da operação estão acima da média mundial por conta da conjuntura político-econômica do País. Além disso, pesa no custo do crédito o fato de existir pouco dinheiro disponível para financiamentos no Brasil. Segundo Carvalho, isso acontece porque os bancos ficaram mais reticentes em emprestar dinheiro depois da crise econômica e também porque grande parte da oferta de crédito do País tem ficado com a União. “O governo está com um déficit enorme, de R$ 139 bilhões, e financia esse rombo tomando crédito. Para poder pagar suas contas, o governo toma, então, 75% de todo o crédito disponível no mercado, deixando só 25% para as famílias. E isso faz com que os juros aumentem. Porque, quando o crédito é escasso, o custo é alto”, revelou o assessor econômico. Mesmo assim, a pesquisa FecomercioSP aponta para um crescimento na tomada de crédito por pessoas físicas em 2017. “Com o início da recuperação econômica em 2017, houve um aumento da confiança, e as famílias começaram a recompor o consumo de bens duráveis, tomando crédito”, explicou Carvalho. As empresas brasileiras, porém, foram no caminho contrário e continuaram sem tomar empréstimos. Por isso, o montante de juros pago por pessoas jurídicas caiu 3% em 2017, ficando em R$ 120,8 bilhões. https://www.folhape.com.br/economia/economia/economia/2018/07/24/NWS,75796,10,550,ECONOMIA,2373-BRASILEIROS-PAGARAM-475-BILHOES-JUROS-2017.aspx

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PIB recua 1% no trimestre encerrado em maio, diz FGV

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve queda de 1% no trimestre encerrado em maio deste ano na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro. O dado, do Monitor do PIB, foi divulgado hoje (24) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Na comparação com o trimestre encerrado em maio de 2017, no entanto, foi registrado crescimento de 0,5%. Considerando-se apenas o mês de maio, houve quedas de 1,5% na comparação com abril deste ano e 1,8% na comparação com maio do ano passado. Segmentos Os três setores produtivos (agropecuária, indústria e serviços) tiveram queda do trimestre finalizado em fevereiro para o trimestre encerrado em maio, com destaque para a indústria, que recuou 2,3%, desempenho puxado pela indústria da transformação (4,1%) e a construção (1,1%). A extrativa mineral teve alta de 1,8% e a produção de eletricidade, de 0,3%. A agropecuária recuou 1,3% e os serviços, 0,1%. No setor de serviços, os piores desempenhos ficaram com os segmentos de transporte (5,3%) e comércio (2,2%). Sob a ótica da demanda, os investimentos tiveram queda de 4% e as exportações, de 6,8%. O consumo das famílias também recuou, mas de forma mais moderada (0,1%). O consumo do governo foi o único segmento com alta (0,6%). As importações tiveram queda de 5,1%. http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-07/pib-recua-1-no-trimestre-encerrado-em-maio-diz-fgv

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Termina hoje prazo para inscrição no Fies

Após prorrogação, termina às 23h59 de hoje (24) o prazo para inscrição no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para vagas no segundo semestre deste ano. As inscrições devem ser feitas na página do Fies, na internet. Nesta edição, são ofertadas pelo menos 155 mil vagas, das quais 50 mil com juro zero. O programa concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas que tenham avaliação positiva do Ministério da Educação. O resultado da seleção do Fies será divulgado no dia 30 deste mês, em chamada única. Os candidatos pré-selecionados deverão complementar as informações da inscrição do dia 30 deste mês até 3 de agosto e, em seguida, fechar a contratação do financiamento. Pode concorrer às vagas quem fez uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, teve média igual ou superior a 450 pontos e não tirou zero na redação. Modalidades O novo Fies tem modalidades de acordo com a renda familiar do candidato. A que tem juro zero destina-se a candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos (R$ 2.862). Nesse caso, o financiamento mínimo é 50% do curso, e o limite máximo semestral de R$ 42 mil. A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar per capita entre três (R$ 2.862) e cinco salários mínimos (R$ 4.770). Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento. http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2018-07/encerra-hoje-prazo-para-inscricao-no-fies

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FMI reduz para 1,8% previsão de crescimento do Brasil em 2018

Atribuindo a decisão à paralisação dos caminhoneiros e à piora das condições econômicas globais, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou, nesta segunda-feira (23), a previsão de crescimento do Brasil em 2018. A estimativa, agora, é que o país cresça 1,8% neste ano – antes, esse número era de 2,3%. Para 2019, o fundo manteve a previsão de 2,5% de alta. O diretor do FMI para as Américas, Alejandro Werner, ponderou que a recuperação econômica na América Latina tem sido mais difícil para alguns países.  “Pressões do mercado em nível global foram amplificadas por vulnerabilidades específicas”, afirmou, citando as tensões no comércio internacional após a introdução de tarifas pelos EUA e condições financeiras mais restritivas. No Brasil, além da paralisação dos caminhoneiros, também pesa a incerteza das eleições presidenciais – cujo resultado ainda pode alterar as expectativas de crescimento para baixo. O Fundo voltou a destacar a necessidade de uma reforma da Previdência no país, considerada “uma medida fundamental” rumo ao equilíbrio fiscal. Mas Werner afirmou que o Brasil deve manter seu ritmo de crescimento moderado, puxado pelo consumo e pelo investimento privados. Na última semana, a equipe econômica do governo Temer confirmou que a projeção para o PIB foi revisada de uma alta de 2,5% para 1,6% neste ano, por causa da paralisação dos caminhoneiros. A deterioração de expectativas também fez o Ministério da Fazenda cortar a previsão para a expansão da atividade em 2019 de 3,3% para 2,5%. https://www.folhape.com.br/economia/economia/geral/2018/07/23/NWS,75785,10,478,ECONOMIA,2373-FMI-REDUZ-PARA-PREVISAO-CRESCIMENTO-BRASIL-2018.aspx

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Bolsonaro diz que Lula tem “carta no bolso” para ser solto

O pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) se disse preocupado com a possibilidade de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha “uma carta no bolso” para suspender seu cumprimento da pena no caso do tríplex do Guarujá (SP). Em palestra a militares no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (23), ele listou cenários nos quais Lula poderia deixar a prisão. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e está detido na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde o dia 7 de abril. Ele nega ter cometido os crimes. “Eu me preocupo com o PT (Partido dos Trabalhadores). A gente nunca pode, como eu aprendi na minha carreira militar, negligenciar o opositor. E eu chamaria o PT não de opositor, mas de inimigo da pátria. Quem aceitou, na posição do Lula e do Zé Dirceu, passivamente ir para a cadeia tendo um paraíso na frente deles, que seria uma ida para Cuba, é claro que tem uma carta no bolso”, declarou Bolsonaro. Ele afirmou que a mudança na presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) programada para ocorrer em setembro – com a saída de Cármen Lúcia e a entrada de Dias Toffoli – pode dar margem a uma nova discussão do entendimento de que sentenciados podem ir para a prisão após condenação em segunda instância. Em tese, um entendimento diferente poderia resultar na soltura de Lula. http://www.waldineypassos.com.br/

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