Será lançada nesta sexta-feira (28), na Câmara dos Deputados, a exposição virtual “Brasileiras em Tempos de Epidemias”, em alusão ao Dia Internacional de Luta pela Saúde das Mulheres e ao Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Promovida pela Secretaria da Mulher e pelo Centro Cultural da Câmara dos Deputados, a exposição retrata a situação das mulheres em tempos de pandemia e homenageia figuras femininas que dedicaram a vida à ciência. Apresentada em março e abril deste ano no corredor Tereza de Benguela, localizado na Câmara, a visitação não pôde ser aberta às milhares de pessoas que usualmente frequentam os espaços do Congresso Nacional em função das restrições sanitárias. HistóriaNa exposição virtual, o visitante poderá observar como a imagem da mulher ao longo dos séculos foi associada às epidemias, sendo acusadas de “causadoras de doenças” nos séculos passados, até o momento atual, onde formam a maioria dos profissionais na linha de frente de combate ao novo coronavírus. A mostra tem curadoria de Cristian Brayner. A exposição apresenta algumas histórias e também a atuação da Bancada Feminina para diminuir o impacto da pandemia e do isolamento social na vida das brasileiras. A mostra será aberta às 10h30 e poderá ser acompanhada pelo canal do Youtube da Secretaria da Mulher, ou ainda de forma interativa pelo e-Democracia. Fonte: Agência Câmara de Notícias
O Brasil teria evitado pelo menos 80.300 mortes até maio deste ano se o governo Jair Bolsonaro tivesse fechado em outubro de 2020 um contrato com o Instituto Butantan para a compra de 100 milhões doses da Coronavac, que seriam entregues até este mês. É o que aponta cálculo feito pelo professor Pedro Hallal, da UFPel (Universidade Federal de Pelotas) e coordenador do Epicovid-19, o maior estudo epidemiológico sobre coronavírus no Brasil. A conta foi baseada no depoimento de Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, à CPI da Covid e considera que o Ministério da Saúde poderia ter recebido 49 milhões de doses a mais do que os 51 milhões previstos para serem entregues até o final de maio. O estudo faz estimativa de 81.500 óbitos a menos com margem de erro que varia de 80.300 a 82.700. O Brasil atingiu nesta quarta-feira (26) a marca de 454.623 óbitos em decorrência da Covid. À CPI da Covid nesta quinta-feira (27) Dimas Covas afirmou que a oferta de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid, que é produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, não foi fechada em outubro por entraves políticos e burocráticos. De acordo com Covas, após o fracasso da negociação naquela época, nova proposta foi feita ao Ministério da Saúde em dezembro, mas não era mais possível entregar a totalidade das doses até maio, mas sim por volta de agosto. Por fim, o primeiro contrato assinado com o governo foi fechado em dezembro e previu a entrega de 46 milhões de unidades da Coronavac até abril deste ano. O segundo foi assinado em fevereiro prevendo a entrega de mais 54 milhões. Segundo declaração de Covas, pelo acordo acertado pelo governo federal com o instituto paulista, 51 milhões de doses da Coronovac terminarão de ser entregues até o final de maio. Logo, o Brasil poderia ter garantido mais 49 milhões de doses nesse período não fossem os impasses. Se tivesse recebido esse volume a mais teria evitado, além das cerca de 81.500 mortes, por volta de 174.642 internações em UTIs (unidades de terapia intensiva), segundo cálculo de Hallal. Em outro cenário, caso o governo federal tivesse aceitado a oferta da Pfizer em agosto do ano passado, cerca de 14 mil mortes teriam sido evitadas com intervalo de confiança entre 5.000 e 25 mil óbitos. Segundo depoimento à CPI do gerente-geral da farmacêutica na América Latina, Carlos Murillo, 4,5 milhões seriam entregues no país de dezembro a março pela oferta feita ao Brasil no meio do ano passado. O acordo atual com a Pfizer prevê 100 milhões de doses até o final deste ano. Ou seja, segundo estimativa de Hallal, 95.500 mortes teriam deixado de ocorrer caso o Brasil tivesse fechado os acordos com a Pfizer e com o Butantan mais cedo. Para o cálculo, o pesquisador usou os seguintes parâmetros: um terço da população com anticorpos, letalidade do coronavírus de 1% e eficácia da vacina de 50% no caso da Coronavac e 94% para a Pfizer. …
Nesta quinta-feira (27), o presidente Bolsonaro voltou a defender tratamentos sem comprovação científica para combater a Covid-19. Desta vez, ele citou chás, que teriam sido utilizados por indígenas no estado do Amazonas para curar a doença. Em sua live semanal, transmitida em Maturacá, no Amazonas, Bolsonaro afirma que conversou com indígenas da comunidade Balaios. De acordo com os relatos, na região não houve registro de mortes por coronavírus.“Daí eu perguntei: foi antes da vacina? Foi antes da vacina, que já foram vacinados também. Não morreram por quê? Tomaram alguma coisa? Vamos lá, pessoal, anota aí: segundo eles, tomaram chá de carapanaúba, saracura ou jambu”, sugeriu. O presidente mencionou o uso de cloroquina e falou sobre a possibilidade de ter pego a doença pela segunda vez, apesar do resultado negativo nos exames de detecção do vírus. “Tive um sintoma igualzinho ao que eu tive da primeira vez que eu fui infectado. O que eu fiz? Tomei aquilo (cloroquina). E ponto final. E depois fui fazer o exame. Não deu nada. (…) Tomei aquele negócio que mostrei para as emas e, no dia seguinte, estava bom”, revelou. Ao final, ele chegou a dizer que “tem cura para a Covid-19” . Em sua primeira visita a uma terra indígena, no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), Bolsonaro inaugurou uma ponte de madeira na BR-307, que fará ligação entre a cidade e a comunidade Yanomami em Maturacá. Fonte: DP
Pernambuco registrou, nas últimas 24 horas, 2.527 novos casos e 71 óbitos por Covid-19. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (27), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). Entre os positivados, 94 (4%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 2.433 (96%) são leves. Já os óbitos ocorreram entre os dias 23 de setembro de 2020 e essa quarta-feira (26). Com isso, o estado totaliza 472.590 casos confirmados da doença, sendo 44.072 graves e 428.518 leves, e 15.595 mortes pela Covid-19. Fonte: Edenevaldo Alves
O uso indiscriminado de paracetamol para alívio de dores e febre após a vacinação contra covid-19 pode levar a eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa e morte. O alerta é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a Agência, o paracetamol deve ser usado com cautela, “sempre observando a dose máxima diária e o intervalo entre as doses, conforme as recomendações contidas na bula, para cada faixa etária”. A Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária recomenda aos profissionais de saúde e à população que notifiquem à Anvisa os casos de reações indesejadas após o uso do medicamento. As principais reações observadas após a vacinação contra covid-19 são febre e dores de cabeça e no corpo, que variam de leves a moderadas. Mas é bom lembrar que esses efeitos devem desaparecer em poucos dias. Notificação A ocorrência de quaisquer efeitos indesejados após a utilização de paracetamol e de outros medicamentos deve ser imediatamente registrada por meio do VigiMed, sistema da Anvisa destinado às notificações de eventos adversos, tanto por cidadãos quanto por serviços de saúde. Já as suspeitas de desvios de qualidade (queixas técnicas) referentes a fármacos em instituições de saúde devem ser registradas por meio do Notivisa. A Anvisa orienta ser de suma importância que a notificação contenha um conjunto de informações, como a identificação detalhada do medicamento suspeito, dados do fabricante, concentração e lote, bem como a dose e o seu tempo de uso. Atenção ao uso correto De acordo com a Gerência-Geral de Monitoramento, o paracetamol vem sendo utilizado para aliviar sintomas de eventos adversos pós-vacinais, como febre e dores de cabeça. Entretanto, a utilização incorreta pode causar eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa com desfecho fatal, quando o uso é prolongado ou acima da dose máxima diária. Deve-se ter em mente que para qualquer medicamento existe um risco associado ao seu consumo. Por isso, é fundamental que o produto seja utilizado de forma correta, seguindo as recomendações da bula e as orientações dos profissionais de saúde. Recomendações Confira abaixo as informações sobre a dose máxima diária de paracetamol para cada faixa etária, conforme a bula do medicamento: Adultos e crianças acima de 12 anos: dose máxima de 4 gramas em um dia. Crianças entre 2 e 11 anos: não devem ser utilizados mais de 50-75 mg/kg em um dia (24 horas). Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos ou com menos de 20 kg: consulte o médico antes de usar. Para mais informações sobre as recomendações de uso dos medicamentos, consulte a bula disponível no Bulário Eletrônico da Anvisa. Fonte: AB
Os trabalhadores com contrato suspenso ou jornada reduzida por causa da nova onda da pandemia de covid-19 começam a receber hoje (28) o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). Válido por até 120 dias, o programa oferece uma parcela do seguro-desemprego em troca da redução ou da suspensão do salário. No ano passado, o BEm vigorou por oito meses, preservando o emprego de 10,2 milhões de trabalhadores. A edição deste ano do programa foi autorizada pela Medida Provisória 1.045, de 27 de abril, que permite a flexibilização de direitos trabalhistas a profissionais com carteira assinada em troca da manutenção do emprego em empresas impactadas pela pandemia. O BEm equivale a 25%, 50% ou 70% do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido, nos casos de redução do salário em montantes equivalentes. No caso de suspensão de contrato, corresponde a 100% do seguro-desemprego. O acordo pode ser feito de forma individual ou coletiva, dependendo da remuneração do profissional, e pode ter até quatro meses de duração, dentro da data de vigência do programa. Os trabalhadores terão direito à estabilidade no emprego pelo dobro do período que durar a suspensão ou redução da jornada. Caixa A Caixa Econômica Federal pagará o BEm aos trabalhadores com conta no banco e a quem não indicar conta bancária para receber o benefício. Nesse último caso, serão abertas contas poupança sociais digitais, semelhantes às usadas para pagar o auxílio emergencial, de forma automática e gratuita. Uma lei aprovada no fim do ano passado estabelece o uso da conta poupança para o pagamento de benefícios sociais e trabalhistas. Movimentada exclusivamente pelo aplicativo Caixa Tem, a conta poupança digital é isenta de taxa de manutenção e permite a movimentação de até R$ 5 mil mensais, com até três transferências por mês para qualquer conta-corrente sem tarifa. O aplicativo também permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), a compra com cartão virtual de débitos em lojas eletrônicas e pagamento por código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros. Na impossibilidade de abertura de conta poupança digital ou de crédito em conta corrente, o trabalhador deverá usar o Cartão do Cidadão para sacar o benefício em um terminal de autoatendimento da Caixa, nas lotéricas, nos correspondentes bancários Caixa Aqui ou ir a alguma agência. Banco do Brasil O Banco do Brasil se encarregará do pagamento aos trabalhadores que indicarem conta-corrente ou poupança, tanto do banco quanto de qualquer outra instituição financeira. O crédito será feito sem o abatimento de dívidas ou cobrança de tarifas. Quem não tem conta no Banco do Brasil receberá um Documento de Ordem de Crédito (DOC). No caso de inconsistência de dados ou de qualquer outra impossibilidade de efetuar o crédito, o benefício será pago por meio do aplicativo Carteira bB. O aplicativo permite compras em estabelecimentos que aceitem a bandeira Visa, recargas de celulares, transferências de valores e pagamento de boletos com código de barras. Na necessidade de saques, o Carteira bB permite o agendamento de retiradas em caixas …
Brincar de boneca, de colorir, de massinha, jogar bola, tocar pianinho são as brincadeiras preferidas da Mariah Alves Ferraz, de 5 anos. No Dia Internacional do Brincar, celebrado nesta sexta-feira (28), ela e milhões de crianças em todo o mundo brincam para se divertir, mas, além disso, a brincadeira é parte fundamental do desenvolvimento infantil, diz a especialista em educação do Itaú Social, Juliana Yade. “Brincar é essencial para o desenvolvimento infantil. É por meio dos jogos e brincadeiras que as crianças aprendem sobre o mundo e sobre elas. As crianças aprendem o tempo todo sozinhas, com outras crianças, com objetos, com adultos. Brincar é um direito, e as situações que são promovidas pelas brincadeiras ajudam muito no desenvolvimento da autonomia”. A psicóloga Dora Leite, coordenadora do Setor Child Life, do Sabará Hospital Infantil (SP), completa: “Considerando que o brincar é a linguagem da criança, essa ação se desenvolve nas áreas tanto cognitiva, quanto afetiva, motora e social”. As brincadeiras são essenciais para o desenvolvimento integral das crianças. Sua importância é tanta que é um direito garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), preconizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), e tem até um dia de celebração: 28 de maio. Durante o período de isolamento social, porém, algumas atividades ficaram limitadas e está cada vez mais difícil manter as crianças tranquilas dentro de casa. O afastamento da rotina escolar, dos amigos e dos familiares tem criado o que alguns chamam de “estresse tóxico”, no qual as crianças ficam inquietas e entediadas. “Foi necessário que as famílias criassem outras possibilidades de interação das crianças, às vezes por videochamada, às vezes dentro do próprio núcleo familiar, outras formas de brincadeiras, de jogos, de interações, seja na hora de cozinhar, de se alimentar, cuidar da casa, incluindo-as também nas tarefas domiciliares. Nesse sentido, as crianças acabaram ficando com menos possibilidades de interação, o que fez com que o cotidiano delas se tornasse mais restrito. Isso tem sim uma implicação até para o desenvolvimento da criança, mas acredito que, como elas são muito ávidas às possibilidades, quando esse momento minimizar ou passar, vão rapidamente recuperar esse tempo de isolamento social”. Para a educadora social Juliana Yade, as crianças maiores criaram estratégias para se manter em movimento, em brincadeiras durante o isolamento. “Foi muito bom perceber, neste período, o quanto as famílias foram se adaptando às suas realidades, para que os jogos, as brincadeiras, as cantigas tivessem um valor nessa rotina desafiadora. Mesmo que as crianças não pudessem brincar com outras, essa relação com o adulto foi essencial para que a gente não rompesse com as possibilidades de desenvolvimento integral durante o período de pandemia”, destacou. A mãe da Mariah, a professora Aline Alves Ferraz, tem usado diversos recursos para que a brincadeira continue animada durante o isolamento social. “Nossa saída para este período foi dispensar um tempo maior a ela e investir em opções de brinquedos que possibilitem uma interação individual, como quebra-cabeças, a boneca de maquiagem, jogos educativos e até mesmo alguns jogos eletrônicos …
Paralisada desde o dia 14 de maio, a produção da vacina CoronaVac foi retomada esta madrugada (27) após o recebimento de 3 mil litros de insumos, que chegaram a São Paulo na noite da última terça-feira (25). Com essa quantidade de insumo farmacêutico ativo (IFA) será possível fabricar 5 milhões de doses da vacina. A CoronaVac é uma vacina contra a covid-19 produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac. A Sinovac envia ao Butantan a matéria-prima (insumos) para que o envase, a rotulagem, embalagem e o controle de qualidade sejam feitos no Brasil. Todo esse processo dura entre 15 e 20 dias. Só então a vacina é disponibilizada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para distribuição para a população. Até agora, o Butantan já entregou 47,2 milhões de doses ao PNI, cumprindo o primeiro contrato estabelecido com o Ministério da Saúde para entrega de 46 milhões de doses. Agora, o Instituto Butantan trabalha para entregar outras 54 milhões de doses referentes a um segundo contrato firmado com o governo federal, totalizando 100 milhões de doses. Até o final de setembro, o Butantan espera inaugurar uma nova fábrica da vacina, que vai permitir a produção das doses da CoronaVac sem necessidade de importação da matéria-prima da China. O local terá capacidade de produção de 100 milhões de doses por ano. Fonte: EBC
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo pode prorrogar o auxílio emergencial, caso a pandemia da covid-19 se agrave no país e o programa de imunização não atinja níveis suficientes para a maior parte da população. Pelo prazo atual, o benefício será pago até julho. Segundo o ministro, já existe uma proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada no ano passado, que permite o aumento de gastos para cobrir as necessidades de combate e reflexos da pandemia e, por meio dela, é possível estender o pagamento, como foi feito para este ano. “Se Deus quiser, teremos dias melhores à frente e vamos celebrar também o fim dessa doença, mas o auxílio emergencial é uma arma que nós temos e pode, sim, ser renovado. Se, ao contrário do que esperamos, se a doença continuar fustigando, e as mortes continuam elevadas, a vacina, por alguma razão não está chegando, tem que renovar, vamos ter que renovar”, afirmou Guedes, ao participar hoje (27) do encontro Diálogos com a Indústria, realizado em um hotel de Brasília, pela Coalizão Indústria, que conta com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e congrega 15 entidades. Apesar disso, não é com esta possibilidade que o governo está trabalhando neste momento, disse o ministro. “Não é a nossa expectativa hoje. A expectativa é que está avançando a imunização, mas vamos observar. O auxílio é uma ferramenta para uma camada de proteção e, sim, que tem que ser renovado. Hoje achamos que, se a vacinação em massa progride, pode ser que não seja necessário [ampliar o pagamento do auxílio]”, afirmou. Para Guedes, a resposta para se vai haver ou não a prorrogação do auxílio emergencial é a pandemia e o ritmo de vacinação. “Se nós tivermos vencendo o combate, a vacinação em massa e, mais, até o final de julho, tivermos vacinado 60%, 70% da população e com 100% da população idosa vacinada, onde está a maior parte da incidência de óbitos. Se nós atingirmos o controle da pandemia através da imunização, porque antes era a ideia de imunização de rebanho, não se falava em vacina, nunca se falou em vacina, teste em massa, quando a doença chegou, depois é que foram se desenvolvendo estes armamentos adicionais. Desenvolveu-se a vacina e começou a busca pela vacina”, informou, acrescentando que, além dos percentuais mais elevados de vacinação, vai ser considerada a queda nos casos de óbitos com retorno aos níveis registrados no fim da primeira onda entre 100 e 300 por dia. “Hoje é fácil dizer que o governo não viu isso e aquilo. Na verdade, o Brasil inteiro foi para as eleições. Se a classe política achasse que a doença estava aí, firme e forte ainda, ela tinha adiado as eleições. Havia uma convicção de que a doença estava arrefecendo. Aconteceram as eleições, depois vieram as festas de fim de ano, as festas dos mais jovens”, destacou. Guedes comentou que, embora o programa anterior para a liberação do auxílio emergencial tivesse prazo para terminar em …
A incidência de novos casos monitorada pelo Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta para um novo recrudescimento da pandemia nas próximas semanas, de acordo com boletim divulgado hoje (27). Segundo os pesquisadores, na semana encerrada em 22 de maio, houve aumento da taxa que mede a quantidade de novas infecções, o que se soma a altos patamares de testes positivos para o diagnóstico da doença e pode se refletir em crescimento dos óbitos em até duas semanas. Na semana analisada, a mortalidade causada pela covid-19 se estabilizou em torno de 1,9 mil vítimas diárias. O patamar representa uma redução em relação ao mês de abril, mas é quase duas vezes maior que o primeiro pico da pandemia em 2020. A previsão do boletim é que o aumento de casos observado tende a ser acompanhado por mais mortes e casos graves. “Mantida essa tendência, se prevê um aumento na próxima semana para valores em torno de 2,2 mil óbitos por dia (2 mil a 2,4 mil, considerando a margem de erro do modelo)”. Para evitar que a doença faça mais vítimas, a Fiocruz recomenda às autoridades a manutenção de restrições de eventos de massa e atividades que promovam a interação e infecção de grupos suscetíveis, a intensificação de ações de vigilância em saúde e outras ações, como o reforço de estratégias de testagem, a vigilância genética das cepas e o controle de voos internacionais. “Simultaneamente são necessárias medidas de preparação do sistema de saúde, desde a sincronização com a atenção primária em saúde, até a organização da média e alta complexidade, incluindo a oferta de leitos clínicos e unidades de tratamento intensivo (UTIs) Covid-19 e garantia da oferta de insumos”. Leitos de UTI O cenário de alerta também se apresenta na análise da ocupação dos leitos de UTI, já que os pesquisadores identificaram que a tendência de queda no número de internados desde o segundo pico da pandemia foi interrompida. O boletim chama atenção para a situação preocupante da Região Nordeste, onde Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Sergipe mantém taxas de ocupação perto de 100%. Alagoas também voltou à zona de alerta crítico, na qual também está a Bahia, ambos com mais de 80% de ocupação. Já Maranhão e Paraíba tiveram altas consideradas expressivas e chegaram a cerca de 75% dos leitos para pacientes graves ocupados. Paraná (96%) e Santa Catarina (95%) também apresentam percentuais perto de 100% na ocupação, enquanto o Rio Grande do Sul (79%), em tendência de crescimento, se aproxima da zona de alerta crítico. Todo o Centro-Oeste também está na zona de alerta crítico, acima de 80% de ocupação, sendo o Distrito Federal (96%) e o Mato Grosso do Sul (99%) as unidades da região que apresentam os piores quadros. No Sudeste, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro têm 80% ou mais de ocupação, enquanto o Espírito Santo se aproxima desse patamar, com 79% de ocupação. Na Região Norte, Roraima e Tocantins apresentaram melhora na ocupação dos leitos, porém este …
Em pronunciamento, governador anunciou ajustes no plano estadual e aceleração da imunização da populaçãoO governador Paulo Câmara anunciou, nesta quinta-feira (27.05), que o Estado vai avançar na imunização contra a Covid-19, com a vacinação de todos os grupos prioritários previstos no Plano Nacional de Imunização (PNI) e de pessoas com 59 anos de idade. Segundo o governador, a partir de agora trabalhadores da educação, motoristas e cobradores do transporte público, agentes penitenciários, entre outras categorias, já podem começar a ser vacinados.“Nossa luta contra a Covid-19 vai entrar numa nova fase. Ajustamos nosso plano estadual de imunização, pactuamos com as secretarias municipais de saúde e vamos acelerar a vacinação da nossa população. Estamos autorizando todas as prefeituras pernambucanas a iniciar, a partir de hoje, a imunização de todos os grupos prioritários previstos no PNI”, informou Paulo Câmara. De acordo com o governador, o Estado continua empenhando esforços para otimizar ao máximo os estoques de vacinas que permitam avançar o mais rápido possível e alcançar mais pessoas, inclusive reduzindo a faixa etária, que estava em 60 anos. “Vários países do mundo, que estão com a imunização avançada, já mostraram que é possível superar essa pandemia e retomar o crescimento econômico e o convívio social”, explicou. O agendamento dos novos grupos prioritários e o avanço para a faixa etária de 59 anos de idade estão devidamente autorizados e serão organizados de acordo com o esquema de cada município.Grupos prioritários já autorizados:Pessoas com 60 anos ou mais abrigadas em instituiçõesPessoas com Deficiência abrigadas em instituiçõesPovos indígenasTrabalhadores de SaúdePessoas com 60 anos de idade ou maisPovos e Comunidades tradicionais QuilombolasPessoas com comorbidades e gestantes e puérperas com ou sem comorbidadesPessoas com Deficiência PermanenteForças de Segurança e SalvamentoTrabalhadores de Transporte AéreoTrabalhadores PortuáriosAutorizados a partir de hoje:Pessoas com 59 anos ou mais (nova faixa etária autorizada em Pernambuco)Trabalhadores da Educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA)Trabalhadores da Educação do Ensino SuperiorForças ArmadasTrabalhadores de Transporte Coletivo Rodoviário de PassageirosTrabalhadores de Transporte Metroviário e FerroviárioTrabalhadores de Transporte AquaviárioCaminhoneirosTrabalhadores IndustriaisTrabalhadores da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidosFuncionários do Sistema de Privação de LiberdadePopulação Privada de LiberdadePessoas em Situação de Rua (18 a 59 anos)Link para o pronunciamento: https://we.tl/t-YyI01Llvtb
O município de São Bento do Una, no Agreste de Pernambuco, descartou 2.800 doses das vacinas Coronavac e AstraZeneca após refrigeração que os imunizantes estavam apresentar problemas. A Secretaria Estadual de Saúde recebeu relatório enviado pela pasta de saúde do município no dia 5 de abril informando que houve um problema na temperatura da câmara fria onde os imunizantes estavam armazenados. Na época o município suspendeu o sistema vacinal. Após análises realizada pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), o Ministério da Saúde informou que o resultado do teste que foi feito nas doses apresentou um resultado insatisfatório para o uso em vacinas. O INCQS recomendou 0 descarte dos imunizantes. Thank you for watching As perdas segundo o Ministério da Saúde, correspondem a 10% do total de doses que já foram distribuídas.
A taxa de desocupação no Brasil subiu 0,8 ponto percentual e fechou o primeiro trimestre de 2021 em 14,7%, na comparação com o último trimestre do ano passado, quando o indicador estava em 13,9%. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 880 mil pessoas a mais que estão sem ocupação, totalizando 14,8 milhões em busca de emprego. Segundo a analista da pesquisa Adriana Beringuy, esta é a maior taxa e o maior contingente de desocupados desde o início da série histórica, em 2012. Ela ressalta que o indicador contém um componente sazonal: “Esse aumento da população desocupada é um efeito sazonal esperado. As taxas de desocupação costumam aumentar no início de cada ano, tendo em vista o processo de dispensa de pessoas que foram contratadas no fim do ano anterior. Com a dispensa nos primeiros meses do ano, elas tendem a voltar a pressionar o mercado de trabalho”. O contingente de pessoas ocupadas, de 85,7 milhões, ficou estatisticamente estável na comparação com o último trimestre de 2021 e o nível de ocupação caiu 0,5 ponto percentual, para 48,4%. De acordo com Adriana, o nível de ocupação está abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, ou seja, há um ano menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada. “Essa redução do nível de ocupação está sendo influenciada pela retração da ocupação ao longo do ano passado, quando muitas pessoas perderam trabalho. Em um ano, na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a população ocupada reduziu em 6,6 milhões de pessoas”. Categorias de trabalhadores Nas categorias de trabalhadores, o IBGE aponta que houve redução de 2,9% dos empregados do setor privado sem carteira assinada, com menos 294 mil pessoas, totalizando 9,7 milhões. Os empregados do setor público sem carteira assinada diminuíram 17,1%, com menos 395 mil e total de 1,9 milhão. A única categoria de trabalhadores que apresentou aumento na ocupação foi a que engloba trabalhadores por conta própria, que subiu 2,4%, o que representa mais 565 mil postos de trabalho, com total de 23,8 milhões. Entre os trabalhadores com carteira assinada, o setor privado ficou estável na análise trimestral, com 29,6 milhões de pessoas. Porém, a comparação anual indica redução de 10,7%, o que representa 3,5 milhões de pessoas a menos. Os trabalhadores domésticos foram estimados em 4,9 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2021, uma redução de 1 milhão de pessoas em relação ao mesmo período do ano passado, ou seja, antes da pandemia. O número de empregadores com CNPJ somou 3 milhões de pessoas, o menor contingente da série histórica, iniciada no quarto trimestre 2015. A taxa de informalidade ficou em 39,6% no primeiro trimestre, com 34 milhões de pessoas, estável em relação ao trimestre anterior (39,5%). Esta categoria inclui os trabalhadores sem carteira assinada no setor privado e doméstico, empregadores sem CNPJ e trabalhadores sem remuneração. O IBGE destaca que houve …
A Câmara aprovou nesta quarta-feira (26) o texto-base da Medida Provisória (MP) que fixou o salário-mínimo no valor de R$ 1.100. Trata-se de um aumento de 5,26% (R$ 55) em relação ao valor do ano passado, de R$ 1.045. A MP ainda passará por análise do Senado. O valor proposto pelo governo para este ano corresponde à variação de 5,22% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no período de janeiro a dezembro de 2020. O INPC apura a inflação mensal das famílias com renda de um a cinco salários-mínimos. Como os preços subiram neste ano, as projeções do governo mudaram. Na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) havia sido sugerido um mínimo de R$ 1.088. Alguns deputados reclamaram do reajuste fixado pelo governo. Para eles, o aumento não contempla a escalada da inflação e da crise econômica gerada pela pandemia. “Sabemos que é importante qualquer reajuste que seja, embora seja indigno no mesmo momento que a inflação está descontrolada, que aumenta o desemprego, que há insegurança alimentar da população, a contrapartida seja um aumento de apenas 5% [no salário]”, disse Tadeu Alencar (PSB-PE). Representantes da base governista afirmaram que o governo fez o possível com o reajuste. “Claro, se o presidente Bolsonaro pudesse dar um aumento muito maior, ele daria. Mas não tem previsão orçamentária para uma correção maior. Foi a correção possível. Se tivéssemos possibilidades, um reajuste muito maior seria oferecido”, disse o deputado Sanderson (PSL-RS). Fonte: Folha-PE
A alta comissária dos Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, disse nesta quinta-feira (27) que os ataques israelenses letais em Gaza podem constituir crimes de guerra e que o grupo islâmico Hamas também violou a lei humanitária internacional disparando foguetes contra Israel. Bachelet afirmou que seu escritório verificou 270 mortes de palestinos em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, incluindo 68 crianças, durante os episódios de violência deste mês. A maioria morreu em Gaza, controlada pelo Hamas, onde Israel enfrentou militantes durante 11 dias, em conflito que terminou com um cessar-fogo. Os foguetes do Hamas mataram dez israelenses e moradores. Bachelet falou em sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada a pedido de Estados muçulmanos que solicitaram que o fórum crie uma comissão de inquérito para investigar possíveis crimes e determinar as responsabilidades. “Apesar das afirmações de Israel de que muitos dos edifícios [em Gaza] estavam abrigando grupos armados ou sendo usados para propósitos militares, não vimos indícios a esse respeito”, acrescentou. “Se considerados indiscriminados e desproporcionais, tais ataques podem constituir crimes de guerra”, disse Bachelet ao fórum de 47 membro. Ela também pediu ao Hamas que se abstenha de disparar foguetes indiscriminadamente contra Israel. Referindo-se aos 4.400 foguetes disparados, ela afirmou: “Cada um desses foguetes constitui um crime de guerra”. Fonte: AB
Os Correios registraram lucro líquido de R$ 1,53 bilhão em 2020, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (27) no Diário Oficial da União. O resultado representa um forte salto frente ao ganho de R$ 102,1 milhões obtido em 2019. Trata-se do 4º ano seguido de resultados no azul após 4 anos de prejuízos. Segundo o balanço, com o lucro obtido no ano passado, o prejuízo acumulado da estatal foi reduzido para R$ 859,1 milhões. O prejuízo acumulado até 2019 era de R$ 2,4 bilhões. Já o patrimônio líquido da companhia subiu em 2020 para R$ 949,7 milhões, ante R$ 146,8 milhões em 2019. Segundo o balanço, o capital social da empresa atingiu R$ 3,382 bilhões no final do ano passado, constituído integralmente pela União. Na fila para privatização O governo publicou no mês de abril um decreto presidencial que inclui a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) no Programa Nacional de Desestatização (PND). A desestatização dos Correios depende ainda de aprovação no Congresso Nacional projeto de lei que quebra o monopólio e regulamenta a abertura do setor postal à iniciativa privada. No fim de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro foi pessoalmente ao Congresso entregar o projeto de lei que abre caminho para a privatização da estatal. O texto prevê a transformação dos Correios, hoje 100% estatais, em uma sociedade de economia mista. No dia 20 de abril, a Câmara aprovou o regime de urgência para o projeto. “A segunda fase dos estudos segue ao longo de 2021 sob a coordenação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e detalhará o modelo de desestatização aprovado pelo CPPI de alienação de controle societário (venda de parcela majoritária das ações e transferência do controle para o privado) em conjunto com a concessão dos serviços postais universais”, informa o balanço dos Correios. Fonte: G1
A Secretaria de Saúde informa que a partir desta quinta-feira (27), está aberto o agendamento para vacinação de profissionais autônomos e liberais em Petrolina. É obrigatório o cadastro e o agendamento na plataforma vacinacaopetrolina.tisaude.com para a imunização. A vacinação será realizada sexta-feira, sábado e domingo (28, 29 e 30), das 08h às 17h, no pavilhão de aulas da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), no Centro. No dia da imunização é necessário estar portando documento oficial com foto, cartão SUS ou CPF, comprovante de residência, conselho de classe ativo, imposto de renda de 2019 ou 2020, quem não declara imposto precisar levar a declaração da isenção do IR. Seguindo recomendação do Ministério da Saúde e do Ministério Público Federal, os profissionais dos estabelecimentos de serviços de interesse à saúde, a exemplo de academias de ginástica, clubes, salão de beleza, clínica de estética, óticas, estúdios de tatuagem e estabelecimentos de saúde animal, não serão contemplados neste momento da fase de vacinação. Fonte: Edenevaldo Alves
Pesquisa PoderData realizada nesta semana (24-26.mai.2021) mostra que a reprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro voltou a subir e igualou o recorde de 59%, uma alta de 5 pontos percentuais em relação a duas semanas antes. É o maior nível desde junho de 2020, quando essa pergunta passou a ser feita a cada 15 dias. A gestão federal, no entanto, segue sendo bem avaliada por 35% dos brasileiros. Era 36% há duas semanas. A variação se deu dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa PoderData foi a 1ª realizada com a CPI da Covid funcionando já de maneira plena, sobretudo depois de todos os depoimentos de ex-ministros da Saúde. A comissão tem produzido intenso conteúdo noticioso negativo sobre o governo Bolsonaro. Nesta semana, na segunda e na terça-feira (24 e 25 de maio), o Jornal Nacional, na TV Globo, dedicou 6min16s e 7min48s, respectivamente, a reportagens sobre a investigação no Senado. Além disso, teve mais 24 minutos somados, nos 2 dias, a respeito de fatos correlatos à pandemia de coronavírus. O resultado indica que o noticiário desfavorável não chega a perfurar o núcleo de apoio mais próximo do presidente. Mas teve impacto sobre o crescimento da desaprovação. Outro fenômeno notado nesta rodada do PoderData é a redução dos eleitores “indiferentes”, os que respondem não ter opinião. Há 15 dias, 10% diziam não saber se aprovavam ou desaprovavam o governo Bolsonaro. Agora, são 6%. Os números de avaliação do trabalho pessoal do presidente também indicam um quadro de maior polarização. Os brasileiros que consideram Bolsonaro “regular” eram 19% há duas semanas e passaram a ser 13%. Já a proporção dos que avaliam seu trabalho pessoal como “ruim” ou “péssimo” foi de 51% para 55%. Outros 28% dizem que o presidente é “bom” ou “ótimo”, mesmo número da pesquisa anterior. Esta pesquisa foi realizada no período de 24 a 26 de maio de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes. Foram 2.500 entrevistas em 462 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto. Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Fonte: Magno Martins
Boletim do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que os desligamentos dos empregos formais por morte cresceram 71,6% no Brasil no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. No total, 22,6 mil contratos celetistas foram encerrados este ano, ante 13,2 mil no acumulado dos meses de janeiro, fevereiro e março de 2020. Os números, segundo os especialistas, refletem os impactos da pandemia de covid-19 no país. De acordo com o Dieese, entre todas as atividades econômicas as que apresentaram maior crescimento no número de desligamentos por morte foram: educação, com 106,7%; transporte, armazenagem e correio, com 95,2%; atividades administrativas e serviços complementares, com 78,7%; e saúde humana e serviços sociais (agregado), com 71,7%. Também se destacaram as mortes de profissionais de informação e comunicação (124,2%) e eletricidade e gás (142,1%). Especificamente em relação às atividades de atenção à saúde humana, o aumento foi de 75,9%, saindo de 498 para 876. Entre os médicos, as mortes triplicaram, crescendo de 25 para 65 (aumento de 204%). Já entre os enfermeiros, subiram de 25 para 54 (116%). O Amazonas foi o estado com o maior crescimento percentual de desligamentos por morte: 437,7%, ou três vezes maior do que o registrado no Brasil (foram 114 no primeiro trimestre de 2020, e 613 no mesmo período de 2021). Em seguida, vêm outros três estados do Norte: Roraima, Rondônia e Acre. No estado de São Paulo, o mais populoso do país, os desligamentos por morte cresceram76,4%, passando de 4,5 mil para 7,9 mil. Pensão por morte A advogada trabalhista Maria Cibele de Oliveira Valença, sócia do escritório FAS Advogados, afirma que o aumento dos desligamentos por morte também pode ser medido pelo número de pedidos de pensão por morte, que igualmente cresceram na pandemia. “E é importante lembrar que, no caso de morte por coronavírus, não se trata necessariamente de doença ocupacional, o que impactaria diretamente o valor da pensão. É preciso comprovar o nexo causal, ou seja, provar que a doença foi contraída no ambiente de trabalho”, explica Maria Cibele. Quando o nexo ocupacional é estabelecido, o valor da pensão por morte pode chegar a 100% do salário do trabalhador. Por esta razão, diz a especialista, as empresas devem ter regras muito claras e documentadas em relação à segurança de seus funcionários. “Além do fornecimento de EPIs (equipamentos de proteção individual) adequados, é fundamental dar orientação constante sobre o respeito às normas sanitárias, como a higienização, o distanciamento social e o uso de máscaras”, finaliza Maria Cibele. Fonte: R7.Com
Veja a situação do Sistema Único de Saúde (SUS) em hospitais no Recife e em todo o estado de Pernambuco, de acordo com dados divulgados na noite desta terça (25) pelas secretarias de Saúde do estado e do município. Leitos para pacientes com Covid-19 em Pernambuco: Tipo de leito Quantidade de leitos Taxa de ocupação UTI (rede pública) 1.718 98% UTI (rede privada) 468 93% Enfermaria (rede pública) 1.254 86% Enfermaria (rede privada) 227 70% UTI e enfermaria (rede pública) 2.972 93% UTI e enfermaria (rede privada) 695 85% Fonte: Secretaria Estadual de Saúde. A rede pública de saúde foi ampliada em 72%, desde o mês de fevereiro, mas isso não foi suficiente para evitar recordes de pacientes na fila por um leito de UTI.Pernambuco completou três meses registrando mais de 90% de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os dados são referentes à rede pública dedicada a pessoas com sintomas de Covid-19. Os altos índices de pessoas internadas ocorreram mesmo diante de um aumento de 72% na oferta de vagas, já que, em cinco meses, houve 118% de aumento no número de doentes.A última vez em que Pernambuco teve menos que 90% de ocupação das UTIs foi em 25 de fevereiro de 2021. Nesse dia, havia 998 vagas de terapia intensiva disponíveis na rede pública, das quais 888 estavam sendo utilizadas. Isso representava 89% do total. Fonte: Edenevaldo Alves
A Prefeitura de Petrolina continua com a vacinação das pessoas de 18 a 59 anos que possuem comorbidades. Para receber a imunização é necessário realizar o cadastro e agendamento do dia, horário e local na plataforma: vacinacaopetrolina.tisaude.com. A vacina que está sendo administrada é a produzida pela Fiocruz/Oxford-AstraZeneca. A secretaria está disponibilizando, diariamente, um quantitativo de 1.700 vagas exclusivas para pessoas com comorbidades. O agendamento no site está com disponibilidade do dia 26 até 30 de maio. No dia da vacinação é necessário portar documento de identificação com foto, cartão SUS ou CPF, comprovante de residência e um laudo médico que comprove a comorbidade, este ficará retido e deve ser original, não serão aceitas cópias. Thank you for watching As equipes da Secretaria de Saúde estão atendendo de 8h às 17h (sem intervalo para o almoço). Polos Fixos: – IGEPREV, Centro; – Centro de Convivência do Idosos Mimi Cruz, Alto do Cocar; – Escola Municipal Nossa Senhora Rainha dos Anjos (CAIC), Cohab Massangano; – Escola Professor José Joaquim, José e Maria. Drive-thru: Avenida da Integração, em frente à loja Lucia Gomes; estacionamento do River Shopping; próximo do supermercado Bontempo, Cohab VI. Fonte: Edenevaldo Alves
O Ministério da Saúde começará a partir desta quinta-feira (27) a distribuir 6,7 milhões de vacinas contra covid-19 pelo PNI (Plano Nacional de Imunização), em entregas que se estenderão até o fim de semana. Com os lotes, o governo federal chega a mais de 33 milhões de doses entregues em maio, a maior marca mensal desde o início da vacinação no Brasil. A imunização, porém, ainda caminha a passos lentos no país, que prevê vacinar totalmente os grupos prioritários em setembro. Cerca de 25% da população nestes grupos foi vacinada com as duas doses até agora. A produção na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e no Instituto Butantan, que estava paralisada por falta de insumos, voltou nos últimos dias. Um lote de 3 mil litros de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) chegou a São Paulo nesta terça-feira (25) para o Instituto Butantan, que poderá fabricar 5 milhões de doses da CoronaVac. Na mesma data, a Fiocruz retomou sua produção, depois de receber insumos no dia 22. A remessa será suficiente para produção de 12 milhões de doses. Em junho, o governo tem a meta de entregar 41,2 milhões de doses aos estados e municípios, 12 milhões a menos que o previsto. A diminuição foi causada por atraso no envio de insumos da China. O cronograma do Ministério da Saúde prevê a chegada de doses da CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca, sendo: • 20,9 milhões de doses da AstraZeneca,da Fiocruz;• 12 milhões de doses importadas da Pfizer;• 4 milhões de doses da AstraZeneca via consórcio Covax Facility;• 5 milhões de doses da CoronaVac, do Instituto Butantan.
O Diário Oficial da União publica, nesta quinta-feira (27), portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil que reconhece o estado de calamidade pública, em todo território do estado do Piauí, em decorrência da covid-19. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, o estado do Piauí registra até essa quarta-feira (26) 5.844 mortes causadas pela covid-19, 269.088 casos confirmados e 262.203 pacientes recuperados. Vacinas Na tarde de ontem, chegaram ao estado mais 90.440 doses de vacinas. Com essa nova remessa de imunizantes, a secretaria vai iniciar a vacinação de trabalhadores de transportes aéreos e portuários. “Vamos iniciar à vacinação de dois novos públicos formados pelos portuários e aeroportuários, essa população está contemplada no Plano Nacional de Imunização. Isto no possibilitará avançar ainda mais na imunização da população piauiense”, disse o secretário da Saúde, Florentino Neto. Fonte: EBC
A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro), autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), estendeu, até o dia 30 de junho, o prazo para aquisição e aplicação da vacina contra a febre aftosa. A declaração de vacinação é obrigatória e deve ser efetuada até 15 de julho nos escritórios da agência ou, preferencialmente, pela internet. A primeira etapa, que ocorre simultaneamente em todo o Brasil, de 1º a 31 de maio, também foi prorrogada em outros estados do Nordeste com autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). “Para minimizar os efeitos deste pico da pandemia da Covid 19 que está afetando também os produtores, habilitamos a declaração de vacina on-line e agora estendemos o prazo para evitar aglomeração nos locais de venda da vacina e nos escritórios da Adagro onde muitos produtores ainda realizam a declaração de vacinação”, explica o presidente da Adagro, Paulo Roberto Lima. A Adagro registrou menos de 40% de cobertura vacinal na reta final desta campanha, que tem a meta de imunizar, no mínimo, 90% de todo o rebanho pernambucano, estimado em mais de 2 milhões de animais, entre bovinos e bubalinos. A declaração pode ser executada no computador ou pelo celular via aplicativo nas versões IOS e Android. Para facilitar o acesso e esclarecer possíveis dúvidas relacionadas ao cadastramento do produtor e ao preenchimento do formulário de declaração, a Adagro disponibiliza um tutorial no Portal www.adagro.pe.gov.br no banner: “Febre aftosa: Como declarar a vacinação”. A agência ainda disponibiliza sua ouvidoria, por meio do 0800 081 1020 para dúvidas ou sugestões. “Historicamente, Pernambuco assegura uma cobertura superior aos 90% exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e que mantém o status de área livre de aftosa com vacinação. Em tempos de pandemia, estamos contando ainda mais com a cooperação dos produtores, secretarias municipais de agricultura, as próprias prefeituras e o nosso quadro técnico para garantir a sanidade do rebanho e a manutenção desse status”, afirma Paulo Roberto Lima. Balanço 2020Na primeira etapa, foram vacinados 1.827.41 bovinos e 9.685 búfalos, atingindo uma cobertura de 93,59% do rebanho pernambucano. Na segunda etapa, quando apenas o rebanho de 0 a 24 meses recebe uma dose de reforço, Pernambuco garantiu a imunização de 595.043 bovinos e bubalinos, alcançando percentual de 94.89% de cobertura nesta faixa etária. Fonte: Folha-PE
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou um requerimento para convocar o presidente Jair Bolsonaro a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19. A solicitação foi formalizada na manhã desta quarta-feira (26). A tendência é de que a solicitação seja votada pelos integrantes da comissão ainda nesta quarta. Os senadores votaram ainda a convocação de governadores. Os senadores realizam uma reunião secreta para discutir o rumo das investigações.Existe uma divergência entre os parlamentares, pois alguns integrantes acreditam que a CPI não pode convocar chefes de outros poderes, o que na prática impediria a convocação tanto dos governadores quanto dos prefeitos.Durante a comissão relacionada ao ex-bicheiro Carlinhos Cachoeira, o ex-governador de Goiás Marconi Perillo, que estava no cargo à época, obteve decisão favorável no Supremo Tribunal Federal (STF) para não depor.Em diversas manifestações públicas, o presidente Jair Bolsonaro criticou os integrantes da comissão e o andamento dos trabalhos. Ele ameaça, inclusive, baixar um decreto impedindo medidas restritivas nos estados, e usar as Forças Armadas para cumprir a determinação, o que criaria uma situação de instabilidade. Fonte: DP
A redução das incertezas relativas à pandemia da covid-19 e a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial fizeram o Tesouro Nacional revisar para baixo a previsão de aumento para a dívida pública neste ano. Segundo a nova versão do Plano Anual de Financiamento (PAF), a Dívida Pública Federal (DPF) deverá encerrar 2021 entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões. A estimativa anterior, divulgada no fim de janeiro, previa que a DPF deveria encerrar o ano entre R$ 5,6 trilhões e R$ 5,9 trilhões. Em nota, o Tesouro Nacional informou que, desde a apresentação da versão original do PAF, as condições de mercado melhoraram, permitindo que o governo emitisse mais títulos corrigidos pela Selic e pela inflação, com prazos maiores. Paralelamente, de janeiro para cá ocorreu a aprovação da PEC Emergencial, que permitiu a desvinculação de R$ 140 bilhões que estavam parados em fundos federais para o colchão (reserva financeira) da dívida pública. Ao mesmo tempo, ocorreu a devolução antecipada de recursos de bancos públicos ao Tesouro. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devolveu R$ 38 bilhões e anunciou a devolução de mais R$ 62 bilhões. A Caixa Econômica Federal anunciou a devolução de R$ 7 bilhões até o fim deste ano. Composição O Tesouro também mudou as estimativas para a composição da dívida pública. Os principais fatores foram o aumento da taxa Selic (juros básicos da economia), que iniciou 2021 em 2% ao ano e está em 3,5% ao ano, e a alta da inflação nos últimos meses. Isso aumentou a demanda por esses tipos de papéis – vinculados à Selic e à inflação – em relação ao originalmente previsto. A estimativa para a parcela da DPF vinculada à Selic, que estava entre 28% e 32%, passou para uma faixa entre 33% e 37%. A fatia vinculada a títulos corrigidos pela inflação, que estava entre 24% e 28%, subiu para um intervalo entre 26% e 30%. A parcela da dívida pública (interna e externa) corrigida pelo câmbio foi mantida entre 3% e 7%. Em compensação, a estimativa para a participação dos títulos pré-fixados, que estava entre 38% e 42% no PAF apresentado em janeiro, caiu para uma banda entre 31% e 35%. Os papéis pré-fixados têm os juros definidos no momento da emissão e, por não variarem ao longo do tempo, dão mais previsibilidade para o Tesouro administrar a dívida pública. Em janeiro, o Tesouro tinha aumentado a estimativa para os títulos pré-fixados para acomodar o interesse dos investidores que não estavam mais interessados em comprar papéis corrigidos pela Selic, que tinha iniciado o ano no menor nível da história. Com os recentes aumentos nos juros básicos da economia, a demanda por papéis vinculados à Selic aumentou. Prazo A nova versão do PAF também aumentou a estimativa de prazo médio da dívida pública, tempo médio em que a dívida leva para ser completamente renovada. O indicador deverá encerrar 2021 entre 3,4 anos e 3,8 anos, contra previsão anterior de 3,2 anos a 3,6 anos. …
Lote com mais de 241 mil vacinas também contemplará trabalhadores de portos e aeroportos Pernambuco recebeu, às 7h45 desta quarta-feira (26.05), no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, mais 241.750 doses de vacinas contra a Covid-19 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. Com esse quantitativo, que será destinado exclusivamente para a primeira dose, será possível avançar na imunização das pessoas com comorbidade e deficiência permanente, trabalhadores das forças de segurança e salvamento, além de dar inicio à vacinação dos trabalhadores de portos e aeroportos – categorias que já estavam inclusas nos grupos prioritários estabelecidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). “Com as novas doses de vacinas que Pernambuco recebeu hoje poderemos atender 100% dos trabalhadores portuários e 78% dos aeroviários com a primeira dose. É mais um grupo prioritário que começamos a imunizar no Estado. Mas nosso esforço é para ampliarmos ainda mais a vacinação, para que chegue a todos os pernambucanos e pernambucanas”, afirmou o governador Paulo Câmara. A previsão é que 4.820 trabalhadores portuários e 2.970 aeroviários sejam imunizados no Estado. As doses recebidas pela manhã foram levadas para o Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) e, logo em seguida, teve início de imediato a distribuição para todas as 12 Gerências Regionais de Saúde do Estado (Geres), repetindo a operação logística por via terrestre e aérea, deixando as vacinas à disposição das secretarias de saúde dos municípios. Até agora, o Estado soma 3.975.590 vacinas contra a Covid-19 recebidas, sendo 1.925.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 1.959.160 da Coronavac/Butantan; e 91.260 da Pfizer/BioNTech. Link para as imagens: https://we.tl/t-lvH6XT8cVt
Integrantes da Frente Mista para a Educação estão pedindo que o governo mude as regras para os pedidos de isenção da taxa de inscrição do Enem 2021, que é de R$ 85. Nesta quarta-feira (19), o deputado federal Idilvan Alencar (PDT-CE), que é coordenador da Comissão de Ensino Médio, Técnico e Profissional da Frente, protocolou um requerimento ao Ministério da Educação (MEC) pedindo a alteração. Não há prazo definido para uma resposta do ministério. O período de solicitação de isenção se encerra em 28 de maio. Os parlamentares afirmam que a edição passada foi “excepcional” e que o governo deve “eliminar barreiras” para que os estudantes tenham acesso ao ensino superior. Segundo o requerimento, candidatos que tiveram direito a não pagar a inscrição, mas faltaram à prova em 2020, devem continuar tendo acesso ao benefício neste ano, mesmo sem documentos que comprovem o motivo da ausência. O edital com as regras para pedir isenção no Enem 2021 afirma que têm direito ao benefício o candidato de baixa renda, ou quem foi ou está estudando em escola pública (veja detalhes abaixo). Se este candidato teve acesso ao benefício em 2020 e faltou ao exame, é preciso justificar a ausência para continuar isento. Para os parlamentares, o problema está na justificativa de ausência. As regras atuais aceitam documentos que comprovem situações como assalto, furto, casamento, óbito de algum familiar, nascimento de filhos, entre outros (veja lista abaixo), mas não preveem a situação atípica de 2020, com o medo da pandemia e a insegurança em relação às medidas de prevenção. “Se um jovem segue na batalha, estudando e se preparando para o Enem, se estudou ou estuda em escola pública ou foi bolsista integral em escola privada ou é de baixa renda comprovada pelo Cadastro Único, o Estado deve estimular esse comportamento e eliminar barreiras de acesso que estão sob sua responsabilidade”, diz um trecho do requerimento. “Tempos excepcionais demandam medidas excepcionais”. A nota do Enem serve para selecionar candidatos a vagas em universidades públicas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). É também critério de escolha em programas de acesso ao ensino superior, como o Prouni, que concede bolsas de estudo para pagar mensalidades em universidades privadas, e o Fies, que permite financiamento das mensalidades a juros zero ou reduzidos. Mas, na edição de 2020, mais da metade dos candidatos (55,3%) não compareceu, um recorde de abstenção. Ao todo, havia 5,7 milhões de pessoas confirmadas para exame. A edição passou por problemas como o adiamento da data por causa da pandemia. No dia da aplicação, houve casos de salas lotadas em que alunos foram barrados para que fosse possível manter o distanciamento social. No Amazonas e em duas cidades de Rondônia, houve ainda a suspensão da realização da prova, devido ao aumento no número de casos e mortes por Covid-19. Regras para isenção e justificativa de ausência Provas do Enem — Foto: Divulgação O edital para pedir isenção da taxa e justificar ausência foi publicado em 3 de maio, mesmo sem data definida para a prova. O prazo para os pedidos está em aberto: começou na segunda-feira …
Com pouca vacina para muito braço, o lobby para ser incluído no grupo prioritário da imunização contra a Covid-19 agita uma turma que não quer saber de chorar pelo leite derramado. A Lactantes pela Vacina, campanha promovida por mulheres que amamentam, sustenta que também essa parcela da sociedade merece receber a agulhada contra a Covid-19 primeiro. Nas últimas semanas, mães têm compartilhado fotos nutrindo seus bebês (“mamaço virtual”) para endossar a reivindicação. O argumento central é uma possível imunização cruzada: numa estratégia “dois em um”, a mãe passaria os anticorpos desenvolvidos após o fármaco para o filho via leite materno. Assim, pelo preço de uma dose, vacina-se duas pessoas -potenciais vetores da doença, ainda que crianças tenham uma taxa de transmissão bem menor. Essas mulheres também dizem que, assim, levam algum grau de proteção para bebês que não podem se vacinar nem usar máscaras -que oferecem riscos vários para os pequenos, como asfixia e morte por engasgo (eles não têm aptidão motora para remover a barreira facial se tiverem refluxo). No rol de argumentos estão ainda: incentivo à amamentação prolongada; diminuir a chance de uma lactante que voltou ao trabalho presencial adoecer e contaminar o filho; encorajar mães a levarem seus filhos a pediatras, o que talvez não façam para não se expor ao vírus; reduzir o índice de morte materna. Uma vitória o movimento já teve: na Bahia, qualquer mulher que amamenta a cria de até um ano tem passe livre nos postos de vacinação desde 13 de maio. Sem lastro no PNI (Programa Nacional de Imunizações), a decisão foi referendada pelo governo do estado. Vozes contrárias apontam que a campanha esbarra numa premissa básica da fila preferencial de vacinação: enquanto grávidas e puérperas (mulheres até 45 dias de pós-parto) tendem a ter um quadro imunológico mais frágil, lactantes são como uma pessoa qualquer do ponto de vista clínico. Ou seja, correm menos risco de desenvolver um quadro grave da doença se não tiverem nenhuma condição pré-existente. Morrem menos e ocupam menos leitos de UTI, portanto. Em 2021, morreram por causa do coronavírus 307 bebês e crianças de até 5 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Já na faixa dos 20 a 39 anos, que costuma concentrar mais lactantes, foram 11.378 vítimas, somando homens e mulheres, as que amamentam ou não (a fatia feminina corresponde, em média, a 45% das mortes). Agora vamos às vítimas entre 50 e 59 anos: 32.359. O número possivelmente engloba pessoas com comorbidade que até podem já ter se vacinado, mas sem tempo hábil para o imunizante surtir efeito. A matemática é simples: se a vacinação chegar primeiro a uma mulher saudável e seu bebê, alguém tem que ficar para trás -como um cinquentão mais a perigo do que essa dupla. Para críticos da campanha, é a história do “quando todo mundo é prioridade, ninguém é”: alguém mais frágil pode ser prejudicado se a demanda das lactantes for atendida. Esta reportagem, feita por duas repórteres que amamentam, ouviu os dois lados do debate. “Levando em conta que estamos vivendo há mais de um ano com bebês …
Pernambuco anunciou mais uma prorrogação da suspensão das cirurgias eletivas nas redes pública e privada. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), o novo prazo é 6 de junho – até então, a suspensão era válida até o último domingo (23). A SES-PE ressalta que a suspensão é para procedimentos eletivos que demandem internação hospitalar, aqueles agendados previamente, ou seja, não urgentes, mas que podem ser adiados sem prejuízo à saúde do paciente. O objetivo da medida, publicada em portaria no Diário Oficial da terça-feira (25), é evitar sobrecarga nos sistemas de saúde e destinar maior número de profissionais, leitos e insumos médico-hospitalares para o atendimento de pessoas diagnosticadas, ou com suspeita de infecção pelo novo coronavírus. Dessa forma, continuam mantidas as cirurgias eletivas inadiáveis, como as oncológicas, cardíacas, transplantes e procedimentos que possam causar dano permanente ao paciente em caso de adiamento, além das cirurgias ambulatoriais que não demandam internamento hospitalar. Também permanece mantido o funcionamento das unidades de consultórios, clínicas, laboratórios e hospitais com a realização de consultas, procedimentos diagnósticos e terapêuticos ambulatoriais, além dos serviços de urgência e emergência. “A SES-PE reforça que os servidores que atuam nessas cirurgias eletivas e foram realocados para outras áreas da assistência hospitalar ou teletrabalho serão mantidos nessas funções”, informou a pasta. Fonte: Folha-PE