O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (24) que o aumento dos índices de inflação tem, entre suas causas, problemas decorrentes do isolamento social, medida de combate à pandemia que, segundo ele, acabou por prejudicar a economia do país. Segundo o presidente, uma medida que pode ajudar na superação desses efeitos negativos causados pela pandemia na economia é o aumento no valor do Auxílio Brasil, de R$ 400 para R$ 600. As declarações foram feitas durante a cerimônia de inauguração dos Residenciais Canaã I e II, em João Pessoa (PB). De acordo com pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, está acumulado em 12,04%, nos últimos 12 meses.
O Ministério da Saúde informou que a partir de amanhã (25) os estados e municípios poderão ampliar a campanha contra a gripe para toda a população a partir de 6 meses de vida, enquanto durarem os estoques da vacina contra a influenza. Segundo o ministério, a ideia é que a ampliação na vacinação evite casos de complicações decorrentes da doença e impeça eventuais mortes e uma possível “pressão sobre o sistema de saúde”. A campanha nacional de imunização contra a influenza começou no dia 4 de abril. O Ministério da Saúde já distribuiu para estados e o Distrito Federal as 80 milhões de doses contratadas para imunizar a população brasileira. Até o momento, a mobilização contra a doença atingiu 53,5% de cobertura vacinal. Hoje (24), os pontos de vacinação atenderam exclusivamente pessoas que pertencem ao público-alvo da campanha, entre crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas e idosos. Quem faz parte do público-alvo e ainda não se imunizou, também poderá se vacinar após a ampliação da campanha. Para tomar o imunizante da gripe, basta ir a qualquer posto de vacinação. Fonte: EBC
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde em julho para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a decisão, não haverá cobrança extra na conta de luz no próximo mês. É o terceiro o anúncio de bandeira verde realizado pela Aneel desde o fim da Bandeira Escassez Hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril deste ano. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia. Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado nesta semana pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos são devido à inflação e ao maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses. Bandeiras Tarifárias Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre qualquer acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel. Fonte: UOL
No período de 2012 a 2021, 245.811 brasileiros sofreram amputação de membros inferiores, envolvendo pernas ou pés, uma média de 66 pacientes por dia, o que significa pelo menos três procedimentos realizados por hora. O levantamento inédito foi feito pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), com base em dados do Ministério da Saúde. Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da sociedade, Julio Cesar Peclat de Oliveira, afirmou que “o problema é que, quando a gente compara com os últimos anos, vemos que a situação vem piorando e, coincidentemente, com a pandemia de covid-19.” Pela análise dos números, o médico interpretou que muitos pacientes perderam a continuidade do tratamento de doenças crônicas como, por exemplo, o diabetes, que é uma das principais causas de amputação de membros inferiores. “É uma doença crônica e o tratamento tem de ser crônico, ou seja, não pode ser descontinuado”. Ele explicou que, quando a pessoa é diabética e não faz tratamento adequado e usa medicamentos, “ela descompensa a doença e fica mais vulnerável aos riscos de, por exemplo, ter uma ferida no pé que vai infectar e gangrenar, evoluindo com perda desse membro”. Peclat de Oliveira afirmou que cerca de 70% das amputações são motivadas por uma pequena ferida ou calo no pé. Por isso, recomendou que o paciente diabético precisa ter disciplina rígida e fazer o autoexame diário, principalmente do chamado pé neuropático, caracterizado pela perda progressiva da sensibilidade. “De maneira geral, o recado é que devem fazer o autoexame dos pés, principalmente o paciente diabético”. O médico recordou que muitos pacientes não sabem que são diabéticos. Muitos só vão se inteirar disso quando vão ao consultório tratar varizes, marcam cirurgia e o médico constata que seus níveis glicêmicos estão nas alturas. “No mundo, uma em cada cinco pessoas não sabe que é portador dessa doença. A pandemia nos revelou isso. Muitos pacientes que chegam ao consultório ou aos serviços de urgência com complicações do diabetes só descobrem que a têm após o atendimento”, destacou. O diabetes é uma doença muito ligada ao sedentarismo e à obesidade e vem aumentando, progressivamente, em todo o mundo, segundo o médico. Durante a pandemia, iniciada em 2020, as pessoas tiveram menos acesso às unidades de saúde e as doenças crônicas “foram maltratadas por conta disso”. Segundo ele, o tabagismo é outra grande causa de amputações de membros pelo entupimento de artérias. Alerta Para especialistas da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, o aumento no número de amputações, durante o período da pandemia, é um alerta para as consequências da suspensão de tratamentos clínicos. “Os níveis estão alarmantes, realmente”, analisou o angiologista e cirurgião vascular. Outros fatores de risco incluem hipertensão arterial, dislipidemia, idade avançada, insuficiência renal crônica, estados de hipercoagubilidade e histórico familiar. De acordo com a pesquisa, em 2020, quando a crise epidemiológica se instalou no Brasil, a média diária de amputações chegou a 75,64. Já em 2021, o número evoluiu para 79,19/dia. Entre 2020 e 2021, em torno de 56.513 brasileiros foram submetidos ao processo de amputação ou desarticulação …
A taxa de desemprego no Brasil chegou a 9,4% em abril deste ano, o menor patamar desde outubro de 2015, de acordo com estudo divulgado nesta sexta-feira (24) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Na comparação com o mesmo mês de 2021, a taxa registrou queda de 4,9 pontos percentuais. Ao todo, o país tinha 11 milhões de desempregados em abril. Segundo o Ipea, na outra ponta, a população ocupada em abril chegou a 97,8 milhões de trabalhadores, o maior patamar desde 2012. Em relação ao mesmo período do ano passado, a população ocupada aumentou 10,8% e, na comparação com março último, houve alta de 2,1%. De acordo com o Ipea, a análise dos dados mostra que a expansão da ocupação tem ocorrido de forma generalizada, envolvendo todas as regiões, todos os segmentos etários e educacionais e atingindo todos os setores da economia. O Ipea ressalta a recuperação nos setores que tiveram quedas mais intensas no auge da pandemia, devido às medidas de afastamento social. No primeiro trimestre deste ano, 6 dos 13 setores pesquisados apresentaram crescimento da ocupação superior a 10%, com destaque para os segmentos de alojamento e alimentação, com aumento de 32,5% na taxa de ocupação; serviços pessoais, com alta de 19,5%; e serviços domésticos, com crescimento de 19,4%. Os dados mostram, no entanto, que ainda há uma série de desafios a serem superados no mercado de trabalho brasileiro. Mesmo diante de uma recuperação mais forte do emprego formal, a maior parte das novas vagas está sendo gerada nos segmentos informais da economia. No último trimestre móvel, encerrado em abril de 2022, enquanto o montante de trabalhadores com carteira assinada avançou 11,6%, na comparação com 2021, o contingente de ocupados sem carteira cresceu 20,8%. Desalento em queda O país ainda tem aproximadamente 4,2 milhões de pessoas desalentadas. O desalento refere-se àquelas pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuram emprego por achar que não vão encontrar. O contingente registrado em abril é, no entanto, o menor já apontado desde setembro de 2017. A proporção de desalentados em relação à população fora da força de trabalho recuou de 5,1% para 3,7%, entre abril de 2021 e abril de 2022. Já os trabalhadores que se declararam subocupados em abril eram 6,4 milhões, ou seja, 6,5% do total da ocupação. Os trabalhadores subocupados são aqueles que trabalham menos do que 40 horas semanais tendo disponibilidade e desejando trabalhar mais. Esses dados representam queda de 1,7 ponto percentual em relação ao mesmo mês de 2021. O Ipea calculou as taxas com base na série trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para serem comparados, os dados foram dessazonalizados.
A todo vapor! O deputado federal Gonzaga Patriota(PSB) teve mais um final de semana bastante intenso. O parlamentar dedicou sua agenda para visitar municípios pernambucanos, entre eles: Salgueiro, Parnamirim, Ipubi, Ouricuri, Trindade, Araripina, Santa Filomena, Dormentes, Afrânio, Rajada e Petrolina Nessas localidades, o socialista vistoriou obras e estreitou os laços políticos. A agenda começou cedo em Salgueiro, com um café da manhã no Pronto Socorro São Francisco. Ainda, em Salgueiro, ele seguiu para uma entrevista na Rádio Asa Branca FM e fez uma visita ao Sistema Beto Som FM 104,9. A viagem também foi uma oportunidade para revisitar os amigos e correligionários, como Rejânio Brito, em Ipubi. Em Araripina, Patriota vistoriou a obra da UTI Adulta do Hospital Santa Maria, que está sendo realizada com recursos destinados pelo parlamentar. Na ocasião, ele anunciou que R$ 150 mil já estão disponíveis para a instituição. A diretora, Irmã Fátima, comemorou a boa notícia e agradeceu ao deputado pela parceria ao longo dos anos. Em Santa Filomena, o deputado fez uma visita a Prefeitura e na Câmara dos Vereadores, onde realizou uma prestação de contas de emendas que alocou para a saúde do município. Já em Dormentes, visitou a prefeita Josimara Cavalcanti e esteve conferindo a obra do Memorial Geomarco, que está sendo construído com recursos enviados do parlamentar, também visitou o EREM Senador Nilo Coelho, onde estava havendo um festival de dança escolar. Em Afrânio, o deputado fez uma visita cordial ao prefeito Rafael de Perón na nova sede da Prefeitura que será inaugurada no final do mês. Finalizando a agenda, o parlamentar participou do 1º Encontro dos Legislativos Municipais no Vale do São Francisco. O evento, que segue até o dia 25, é realizado pela Órganon em parceria com a Facesf e conta com sete palestras de interesse de agentes políticos e uma mesa redonda.
A fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo, fechou um acordo com os funcionários, que prevê a redução da jornada de trabalho com diminuição de salários para tentar passar pela crise ocasionada pela falta de componentes eletrônicos e peças, o que continua prejudicando a produção nas montadoras. Mesmo com a alta demanda, os veículos não são finalizados, o que gera diminuição do trabalho. Segundo informações do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a medida está assegurada por acordo válido por cinco anos, firmado pelo sindicato, e a decisão foi comunicada aos trabalhadores, ontem, em assembleias internas. O programa, que tem percentual de redução de 24% da jornada e 12% nos salários, sendo cinco dias a menos de trabalho, será implantado logo após o término das férias coletivas que vão de 27 de junho a 7 de julho. Menor impacto Segundo o diretor administrativo do sindicato e representante na Volks, Wellington Messias Damasceno, a opção pela redução de jornada tem menor impacto na cadeia produtiva e para os trabalhadores terceirizados. “A Volks queria parar um turno, nós negociamos para, ao invés disso, reduzir a jornada e manter os turnos funcionando, o que diminui o impacto na cadeia de produção, nos fornecedores e, sobretudo, nos terceirizados que não têm o mesmo acordo que os trabalhadores da Volks”, explicou. De acordo com o sindicato, a medida será avaliada mês a mês e pode sofrer alterações até a normalização da situação, que não tem data prevista para ocorrer. Por meio de nota, a Volkswagen confirmou a adoção de novas medidas de flexibilização da mão de obra na unidade de São Bernardo do Campo, previstas em Acordo Coletivo de Trabalho com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, durante o mês de julho, em razão da falta de componentes.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Mato Grosso e o Instituto Sabin de Vacinas iniciaram um estudo para avaliar se doses menores da vacina contra a covid-19 continuam eficazes na geração da resposta imunológica do organismo. Com doses fracionadas, os pesquisadores também querem reduzir as reações adversas à vacina. O estudo envolve apenas as doses de reforço da vacina. Segundo a Fiocruz, o fracionamento das doses possibilita o aumento mundial da oferta de vacinas, além de orientar novas estratégias globais de imunização. De acordo com os dados do site Our World in Data, uma iniciativa internacional que reúne informações sobre os grandes problemas da humanidade, até o momento 66,3% da população mundial recebeu ao menos uma dose de vacina contra a covid-19, porém a proporção cai para apenas 17,8% nos países pobres. O site indica que já foram aplicadas globalmente 12 bilhões de doses contra a covid-19 e a cada dia são vacinadas 6,33 milhões de pessoas. Em muitos países da África, o esquema básico de vacinação, com duas doses ou dose única, não chegou a 10% da população, ficando em 1,9% na República Democrática do Congo, 4,2% em Madagascar e 4,5% em Camarões. O país no continente com a maior proporção de imunizados é Moçambique, com 66,2%. Já na Europa, as menores proporções de esquema básico de vacinação são da Bulgária (29,9%) e Moldávia (26,4%). Os países europeus que mais vacinaram a população são Portugal (87,3%) e Espanha (86,7%). O Brasil aparece no mapa do Our World in Data com 78,7% da população vacinada com o esquema inicial. Os dados do Ministério da Saúde indicam 165,1 milhões de pessoas imunizadas com duas doses ou dose única, 91,6 milhões com dose de reforço e 7,8 milhões com a quarta dose. O estudo sobre o fracionamento do reforço é financiado pela organização internacional Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (Cepi, sigla em inglês), com US$ 6,3 milhões (R$ 32,7 milhões). A pesquisa está sendo feita também no Paquistão, em parceria do Instituto Sabin com a Universidade de Aga Khan. Em cada país, participarão da pesquisa 1.440 pessoas, que receberão as vacinas Pfizer (dose cheia, metade ou um terço), AstraZeneca (dose cheia ou meia) e Coronavac (dose cheia), sendo acompanhadas por seis meses. De acordo com a vice-presidente de Epidemiologia Aplicada do Instituto Sabin de Vacinas, Denise Garrett, a dose é determinada nos estágios iniciais do desenvolvimento das vacinas, equilibrando o máximo de eficácia com o mínimo de efeitos colaterais. Como na pandemia havia urgência para a disponibilização das vacinas, foi priorizada a eficácia no processo. Fonte: Edenevaldo Alves
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quinta-feira (23) sobre a divulgação da Cartilha da Lei Menino Bernardo, que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos ou tratamento cruel por aqueles responsáveis em educá-los ou protegê-los. Antes conhecida como Lei da Palmada, a norma teve origem no Projeto de Lei 7672/10, do Executivo, e seu novo nome homenageia o garoto gaúcho Bernardo Boldrini, de 11 anos, vítima de violência doméstica, na cidade de Frederico Westphalen (RS). Segundo a lei, os pais ou responsáveis que usarem castigo físico ou tratamento cruel e degradante contra criança ou adolescente ficam sujeitos a advertência, encaminhamento para programa oficial ou comunitário de proteção à família, tratamento psicológico e cursos de orientação, além de outras sanções. Essas medidas serão aplicadas pelo conselho tutelar da região onde reside a criança. A deputada Erika Kokay (PT-DF), que pediu a realização do debate, afirma que a lei representa um “avanço civilizatório” para o Brasil, por estabelecer normas para a educação de crianças e adolescentes, sem o uso da violência. A parlamentar explica que, no intuito de contribuir para o processo de mudança de cultura no País, a Rede Não Bata Eduque lançou a Cartilha Lei Menino Bernard para mostrar como a norma pode ser aplicada na prática. O debate desta quinta, continua Erika Kokay, busca divulgar a cartilha, consolidar a cultura da educação sem violência, com respeito ao desenvolvimento das crianças e adolescentes brasileiros, e discutir novas formas de ampliar a divulgação da lei. DebatedoresForam convidados para discutir o assunto, entre outros:– o representante do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Diego Bezerra Alves;– a conselheira da Comissão Permanente dos Direitos ao Trabalho, à Educação e à Seguridade Social do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), Virgínia Berriel;– o representante da Associação dos Conselhos Tutelares do Rio de Janeiro, Marcelo Nascimento; e– a coordenadora das ações de Participação Infanto-Juvenil da Rede Não Bata, Eduque, Ana Paula Rodrigues. A audiência será realizada no plenário 9, a partir das 14 horas, e poderá ser acompanhada ao vivo pelo portal e-Democracia. Fonte: Agência Câmara de Notícias
Ferramenta será lançada dia 23 em conjunto com publicações sobre direitos humanos para cidadãos ucranianos e afegãos vivendo no Brasil Brasília – Facilitar o acesso da população migrante a informações e orientações sobre direitos, serviços e políticas públicas disponíveis no país: esse é o objetivo do aplicativo Guia de Direitos e Serviços para Migrantes no Brasil, que será lançado no próximo dia 23 de junho, em parceria entre a OIM, a Agência da ONU para Migrações, e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). O aplicativo foi desenvolvido com foco nas populações migrantes que vivem ou desejam viver no Brasil, incluindo migrantes internacionais, migrantes internos, brasileiros retornados, entre outras, sendo uma ferramenta de apoio fundamental para elas em seus processos de preparação para migrar, chegada, deslocamento e integração no país. Sua interface interativa possibilita acesso rápido a mais de 100 tópicos de informação sobre temas de Regularização Migratória, Documentação, Direitos Humanos, Assistência Social, Trabalho e Renda, Educação, Saúde e Proteção. O conteúdo do aplicativo inclui ainda orientações práticas sobre como e onde acessar os serviços e equipamentos públicos relacionados aos direitos garantidos pela legislação brasileira. Há ainda uma seção com orientações sobre os principais canais de ajuda do Brasil, incluindo o Disque Direitos Humanos (Disque 100) e a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), do MMFDH. Outra funcionalidade da ferramenta é um mapa interativo, com a apresentação de pontos de interesse para os usuários, incluindo equipamentos de assistência social, unidades de saúde, escolas e postos da Polícia Federal. No lançamento, o aplicativo estará disponível em português e espanhol, com previsão de inclusão futura de outros idiomas. Ele poderá ser baixado em aparelhos do sistema Android por meio da Play Store (link ao final do texto) e, em breve, estará disponível também para outras plataformas. Publicações para a população ucraniana e afegã – O mesmo evento marca o lançamento de duas novas publicações para orientações sobre direitos humanos para ucranianos e afegãos. A primeira é a Cartilha de Direitos Humanos para Ucranianos Migrantes e Refugiados no Brasil, documento bilíngue (em português e ucraniano) pensado para ser o primeiro contato dessas pessoas com informações sobre direitos disponíveis no Brasil, informando-os onde e como buscar apoio e assistência. O material foi desenvolvido pela OIM, MMFDH e organizações da sociedade civil envolvidas com o acolhimento de ucranianos no país. A segunda é o Guia de Orientação em Direitos Humanos para Pessoas do Afeganistão no Brasil. Para a construção do guia, a OIM escutou afegãos já no Brasil para entender as principais dúvidas sobre o país em relação a serviços e seus direitos e deveres. Além disso, a publicação fornece informações para orientar os migrantes recém-chegados e aqueles que estão vindo para o país, com orientações adequadas e que facilitem o processo de adaptação e integração no Brasil. O guia será lançado primeiramente em português e, depois, em uma versão bilíngue, em português e pashto. Serviço Lançamento do aplicativo “Guia de Direitos e Serviços para Migrantes no Brasil” e publicações para …
O uso de tecnologia por governos deve ter foco na população, afirma o diretor de sistemas e inovação do Instituto Cidades Inteligentes, Maurício Pimentel. A organização social, fundada em 1998, oferece soluções em tecnologia para entidades públicas e prefeituras, como as de Curitiba, capital do Paraná, e Londrina, no mesmo estado, e Osasco, em São Paulo. “Reposicionar a ideia de entrega de tecnologia para o governo como uma tecnologia que só atende a burocracia, só atende o processo, a execução do serviço público, por uma tecnologia que olha para o cidadão”, disse Pimentel, em entrevista à Agência Brasil,no estande do instituto na quarta edição do Viasoft Connect, evento de inovação e gestão. De acordo com Pimentel, no Brasil, as soluções tecnológicas, como automação e digitalização de processos ainda estão mais focadas em facilitar a gestão pública do que a vida das pessoas. “Se você der uma circulada nos municípios do Brasil,vai ver que quase sempre a tecnologia atende bastante bem o burocrático, mas não o cidadão.” Para o especialista, essa visão precisa ser mudada. “Um sistema que controla a execução orçamentária, que é uma coisa muito interna do governo, precisa gerar na ponta benefício para o cidadão”, enfatiza. Para Pimentel, é fundamental que tarefas como pagamento de impostos, guias para exames médicos e outros serviços de uso direto da população sejam facilitados com as soluções tecnológicas. Apesar de ressaltar a necessidade de inovações que atendam a realidade brasileira, ele cita o exemplo da Estônia, país do Leste Europeu que conseguiu facilitar a vida da população em diversos trâmites burocráticos. “Conseguiram automatizar diversos processos, desde o atendimento para uma licença até a abertura de empresas.” Desigualdades Além disso, o diretor do Instituto Cidades Inteligentes afirma que é preciso enfrentar as desigualdades sociais com o uso dos dispositivos digitais. “O município não é uma startup, o município não pode determinar target [público-alvo]. O município tem que atender o tempo todo a todos.” Por isso, Pimentel destaca a necessidade de promover a formação de pessoas com pouca afinidade com as tecnologias surgidas nos últimos anos, como a população mais idosa. “O novo analfabeto, que é o analfabeto digital, é letrado, tem uma profissão, carreira de sucesso, mas não se encontra com a tecnologia”, exemplifica. Superado esse desafio, ele considera possível levar soluções de forma mais democrática às partes mais pobres das grandes cidades. “A mobilidade é um caminho de solução, a tecnologia entregue pelo celular. Não importa onde o cidadão mora, ele tem um celular e, se tiver celular, ele tem acesso. Para com a ideia de que só tem serviço público, onde tem grandes estruturas físicas, porque isso custa muito dinheiro e cria uma barreira de expansão”, diz.
Novo sequenciamento genético feito pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), divulgado nesta quarta-feira (22/06), apontou que a subvariante BA.5 da Ômicron já circula em Pernambuco. Nesta rodada, 146 amostras positivas para a Covid-19, coletadas entre janeiro e junho, foram processadas. Destas, nove foram identificadas como da BA.5. Os genomas foram de coletas realizadas entre 26/05 e 1º/06 em pacientes residentes dos municípios de Macaparana (1), Recife (7) e São Bento do Una (1), sendo 7 mulheres e 2 homens com idades entre 15 e 85 anos. Apenas dois deles estavam com o esquema vacinal completo. Um paciente havia tomado apenas uma dose da vacina contra a Covid-19 e os demais estavam com doses de reforço em atraso. Seis foram assintomáticos e outros três apresentaram sintomas. Os demais genomas processados também foram da linhagem Ômicron, com coletas realizadas entre janeiro e junho, em pacientes residentes dos municípios de Barra de Guabiraba (1), Camaragibe (2), Caruaru (1), Garanhuns (3), Jaboatão dos Guararapes (7), Olinda (6), Paulista (2), Recife (104), Salgueiro (7), Vitória de Santo Antão (1), além do arquipélago de Fernando de Noronha (3). Na semana passada, Pernambuco já havia confirmado a circulação da subvariante BA.4 da Ômicron no Estado. Neste novo sequenciamento, 38 amostras foram identificadas como da sublinhagem BA.4. “Continuamos atentos à vigilância genômica do novo coronavírus, monitorando frequentemente a circulação das variantes no território pernambucano. A entrada das sublinhagens BA.4 e BA.5 reforça ainda mais a importância da vacinação contra a Covid-19, inclusive das doses de reforço. Importante lembrar que Pernambuco já autorizou a aplicação da quarta dose (ou segunda dose de reforço) da vacina contra a Covid-19 nas pessoas a partir dos 40 anos de idade. Estas doses proporcionam o aumento da quantidade de anticorpos no organismo, ampliando a proteção e reduzindo a chance de infecção ou reinfecção, assim como formas graves da doença e óbitos”, alerta a secretária executiva de Vigilância em Saúde da SES-PE, Patrícia Ismael. Ainda nas estratégias de vigilância, a Secretaria continua enviando aos aos municípios pernambucanos testes rápidos de antígeno para que as gestões locais qualifiquem suas estratégias. Neste mês, foram mais de 69,2 mil unidades ofertadas para cidades espalhadas por todas as regiões do Estado – somente na última semana, a Secretaria entregou 62,4 mil testes. O Estado segue em contato com as gestões municipais para que as cidades solicitem à Secretaria os insumos para a testagem de seus munícipes. A SES-PE conta com mais de 1,1 milhão de testes rápidos de antígeno em estoque.
Festa junina é sinônimo de alegria e diversão. Mas, quando se trata de segurança da aviação, é preciso ficar atento para que as festividades não provoquem problemas para as operações de voo. As tradicionais fogueiras de São João, montadas nesta época do ano em Petrolina, por exemplo, não devem ser acesas nas proximidades do aeroporto. Luís Spanner, responsável pela área de Segurança Operacional da CCR Aeroportos, explica que uma faísca que se desprende e é levada pelo vento pode provocar incêndios no sítio aeroportuário, causando sérios danos à operação e segurança das pessoas que utilizam o aeroporto ou moram na região. Spanner também alerta que a prática de soltar balões acarreta riscos às operações por eventuais impactos na estrutura do avião. Dados históricos relacionados aos Aeroportos da CCR apontam que o período entre maio e agosto é quando há maior interferência de balões nas operações aéreas. Por isso, a concessionária pede a colaboração da população para evitar que incidentes aconteçam, sobretudo nesse período em que a capital do sertão do São Francisco está realizando festas juninas. “Não temos histórico de acidentes envolvendo balões no Aeroporto de Petrolina desde que assumimos sua administração em março deste ano. No entanto, essa é uma prática tradicional que potencializa o risco de incêndios e coloca em risco a segurança da aviação. Além disso, é importante ressaltar que o ato de soltar balões se trata de prática ilegal, prevista em lei”, ressalta Spanner. Conforme o CENIPA, órgão de prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos, o choque de um balão de 50 kg contra um avião comercial voando a 450 km/h gera um impacto de até 100 toneladas, causando risco de acidentes nas rotas das aeronaves. Além disso, de acordo com o Artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais (Lei Nº 9.605), fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios, tanto florestais quanto urbanos, tem pena de um a três anos de prisão ou multa.
A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou o alerta de chuva para regiões de Pernambuco nesta quarta-feira (22), aumentando o nível de “Estado de Atenção” para “Estado de Alerta”, o que representa “risco muito alto” de chuva forte. O aviso é valido até esta quinta (23) para Grande Recife, Zona da Mata e Agreste. “Estamos subindo o nível do aviso anterior e estendendo a sua duração até quinta-feira (23). O nível de risco está maior devido os altos acumulados ocorridos e a previsão ter continuidade das chuvas”, explicou a Apac. Segundo a agência, a causa da chuva é um sistema meteorológico chamado “Onda de Leste”. Nesta quinta (23), ele deve se deslocar gradualmente para o Litoral Sul e o Agreste. A previsão para o final de semana, segundo o meteorologista da Apac Roni Guedes, “é de que o sistema perca intensidade e voltemos ao padrão de chuvas fracas no final da noite”. Níveis de gravidade dos avisos meteorológicos da Apac Os avisos meteorológicos da Apac têm três níveis, o que está em vigor, o “Estado de Alerta, é o mais grave. Estado de Observação: chuva prevista ou observada com intensidade moderada, com menor probabilidade de causar impactos. Estado de Atenção: previsão de condição significativa dos fenômenos meteorológicos com risco moderado a alto e com potencial severo. Estado de Alerta: previsão de condição extrema dos fenômenos meteorológicos com risco muito alto e intensidade excepcional. Veja onde mais choveu em Pernambuco nas últimas 24 horas A cidade de Pernambuco que mais registrou chuva nas últimas 24 horas, até as 19h50 foi o Buenos Aires, na Zona da Mata do Estado, com 145,04 milímetros (mm). Veja abaixo o ranking: Buenos Aires – 145,04 mm Tamandaré – 133,46 mm São José da Coroa Grande – 133,06 mm Recife (Areias) – 131,00 mm Tamandaré – 124,38 mm São José da Coroa Grande – 123,61 mm Paulista (Janga) – 124,86 mm Recife (Pina) – 124,61 mm Ipojuca – 117,22 mm Recife (Ibura) – 117,22 mm Pontos de alagamento no Recife – Av. Otacílio de Azevedo, no cruzamento com a Rua Nova Descoberta – Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, no cruzamento com a Rua Mangabeira – Estrada dos Remédios, nas imediações do metrô – Av. Dois Rios, próximo à entrada da Vila do Sesi – Av. Antônio de Góes, próximo à saída do túnel Josué de Castro – Rua Paris – Av. Conde da Boa Vista, próximo ao Shopping Boa Vista – Av. Boa Viagem, próximo ao Parque Dona Lindu e Terceiro Jardim Fonte: Waldiney Passos
A partir das 10h desta quinta-feira (24), o contribuinte que entregou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física acertará as contas com o Leão. Neste horário, a Receita Federal liberará a consulta ao segundo dos cinco lotes de restituição de 2022. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores. Ao todo, 4.250.448 contribuintes receberão R$ 6,3 bilhões. Desse total, R$ 2.697.759.582,31 serão pagos aos contribuintes com prioridade legal, sendo 87.401 idosos acima de 80 anos; 675.495 entre 60 e 79 anos; 48.913 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 661.831 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. O restante do lote será destinado a 2.776.808 contribuintes não prioritários que entregaram declarações de exercícios anteriores até 19 de março deste ano. O dinheiro será pago em 30 de junho. A consulta pode ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar no campo Meu Imposto de Renda e, em seguida, Consultar Restituição. A consulta também pode ser feita no aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para os smartphones dos sistemas Android e iOS. A consulta no site permite a verificação de eventuais pendências que impeçam o pagamento da restituição – como inclusão na malha fina. Caso uma ou mais inconsistências sejam encontradas na declaração, basta enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes. Calendário Inicialmente prevista para terminar em 29 de abril, o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física foi adiado para 31 de maio para diminuir os efeitos da pandemia de covid-19 que pudessem prejudicar o envio, como atraso na obtenção de comprovantes. Apesar do adiamento, o calendário original de restituição foi mantido, com cinco lotes a serem pagos entre maio e setembro, sempre no último dia útil de cada mês. A restituição será depositada na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda. Se, por algum motivo, o crédito não for realizado, como no caso de conta informada desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Neste caso, o cidadão pode reagendar o crédito dos valores de forma simples e rápida pelo Portal BB, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos). Fonte:EBC
O Governo paga hoje (23) a parcela de junho do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 5. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco. O Auxílio Brasil é coordenado pelo Ministério da Cidadania, responsável por gerenciar os benefícios do programa e o envio dos recursos para pagamento pela Caixa. Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, três milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil. NIS jun jul ago set out nov dez 1 17/06 18/07 18/08 19/09 18/10 17/11 12/12 2 20/06 19/07 19/08 20/09 19/10 18/11 13/12 3 21/06 20/07 22/08 21/09 20/10 21/11 14/12 4 22/06 21/07 23/08 22/09 21/10 22/11 15/12 5 23/06 22/07 24/08 23/09 24/10 23/11 16/12 6 24/06 25/07 25/08 26/09 25/10 24/11 19/12 7 27/06 26/07 26/08 27/09 26/10 25/11 20/12 8 28/06 27/07 29/08 28/09 27/10 28/11 21/12 9 29/06 28/07 30/08 29/09 28/10 29/11 22/12 0 30/06 29/07 31/08 30/09 31/10 30/11 23/12 Auxílio Gás O Auxílio Gás também é pago hoje às famílias inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 5. Com valor de R$ 53 em junho, o benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil. Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias, até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme valor calculado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) nos últimos seis meses. Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano. Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica. Benefícios básicos O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em provas esportivas ou em competições científicas e acadêmicas. Podem receber o benefício as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social e o detalhamento dos nove tipos diferentes de benefícios. O Auxílio Brasil é coordenado pelo Ministério da Cidadania, …
Aviões de uso agrícola poderão ser utilizados no combate a incêndios florestais. O texto, de autoria do senador Carlos Fávaro (PSD-MT), altera o Código Florestal e o Decreto-Lei 917/69, que trata do emprego deste tipo de aeronave no país. A proposta já tinha sido aprovada no Senado e, nesta quarta-feira (22), recebeu o aval dos deputados. “A medida é uma necessidade do país”, afirmou o deputado José Medeiros (PL-MT), relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em Mato Grosso, no ano passado, a associação dos aviadores se dispôs a fazer o trabalho, mas houve uma série de empecilhos burocráticos”, disse. Planos de contingência Pelo texto que agora segue para a sanção presidencial, os planos de contingência para combater incêndios florestais , elaborados por órgãos ambientais, devem traçar as diretrizes para uso da frota aeroagrícola. As aeronaves devem atender normas técnicas definidas pelo poder público e ser pilotadas por profissionais qualificados para a atividade. Além disso, a política de emprego da aviação agrícola na atividade de combate a incêndio em todos os tipos de vegetação deve ser proposta pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Segundo o texto, a atividade poderá ser incentivada pelo poder público e constar de políticas, programas e planos governamentais de prevenção e combate aos incêndios florestais, passando inclusive pela formação e treinamento de pilotos. Fonte: UOL
Durante a pandemia de covid-19, que chegou ao Brasil em março de 2020, os bombeiros militares do Rio de Janeiro relataram aumento expressivo na manifestação de distúrbios psiquiátricos. É o que aponta a pesquisa inédita Saúde Mental e Qualidade de Vida, realizada no ano passado com a tropa e divulgada esta semana. O levantamento teve como foco a influência do surto sanitário global na vida familiar dos agentes e avaliou os sentimentos antes e durante a pandemia, ou seja, que sintomas o profissional tinha antes e quais apareceram com a situação da covid-19. Do total de participantes, 69,8% disseram que a pandemia teve impacto negativo e 30,2% julgaram o impacto positivo. A reclamação com maior índice de aumento foi o sentimento de medo de contaminação e da morte, com 595% menções a mais durante o período da emergência sanitária, seguido por descontrole alimentar, com 337%. O uso frequente de medicamentos teve aumento de 233%, a irritabilidade ou agressividade subiu 156%, o uso de álcool e drogas subiu 137%, a ideação suicida cresceu 103% e distúrbios do sono apresentaram uma diferença de 97%. O questionário ficou disponível de julho a novembro, durante o pico da contaminação pela variante Delta do Sars-Cov-2, para ser respondido de forma on-line, voluntária e anônima. Participaram cerca de 1,4 mil bombeiros, o que corresponde a 12% do efetivo ativo da corporação, que conta com 12 mil pessoas. Acolhimento A chefe da Seção de Psicologia em Desastres do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), tenente-coronel Eliane Cristine, uma das responsáveis pela pesquisa, explica que o levantamento teve o objetivo de obter indicadores para a atuação da equipe multidisciplinar de saúde junto aos bombeiros, que são os primeiros a serem acionados em situações de desastres. Ela destaca que a pandemia de covid-19 é considerada um desastre de origem biológica. “Em razão desse contexto, nós estávamos vivendo uma pandemia, com vários impactos, várias mudanças na nossa rotina, então a gente queria entender o quanto eles estavam sendo afetados, impactados nesse contexto da variante Delta da covid-19. E, por ser uma situação de desastre, coube à seção fazer esse trabalho”. Para Eliane Cristine, o resultado obtido entre os bombeiros reflete o sentimento geral da sociedade. “O maior medo relacionado à pandemia, ao coronavírus, com a variável Delta, era o medo de morrer. Isso não foi diferente conosco”. De acordo com ela, a partir da pesquisa, a seção desenhou o projeto itinerante Salvare, que começa no dia 6 de julho com visitas da equipe multidisciplinar aos 33 grupamentos e quarteis especializados do estado. “O Salvare é um projeto que valoriza a vida do bombeiro militar, é um projeto de prevenção no qual a gente vai oportunizar um espaço onde o militar vai ter voz e vez. É um espaço onde ele compartilha todas as questões relacionadas às emoções, aos sentimentos, que é uma prática que ele não faz no dia a dia nem em qualquer lugar, com qualquer pessoa. Então a equipe multidisciplinar vai estar nos quarteis para fazer esses acolhimentos”. Para avaliar o resultado do projeto, a psicóloga informa que …
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lançou nesta quarta-feira (22) o Programa Saúde com Agente. A iniciativa vai oferecer qualificação técnica para quase 200 mil agentes comunitários de saúde e de endemias em todo o país. Classificado pelo Ministério da Saúde como o maior programa de formação técnica na área da saúde no formato híbrido – presencial e a distância — de forma integrada do país, as inscrições foram encerradas em abril e tiveram adesão de 5.452 municípios, o que corresponde 98% do país. “Esse curso, com a abrangência que tem e com o conteúdo programático de excelência, fará uma verdadeira revolução no nosso sistema de saúde”, afirmou Queiroga. Um dos objetivos do curso é melhorar os indicadores de saúde, a qualidade e a resolutividade dos serviços da atenção primária aos brasileiros. Por meio da capacitação, na prática, o Brasil vai conseguir, por exemplo, combater de maneira mais eficiente problemas como hipertensão, tabagismo e diabetes, além melhorar o acompanhamento de gestantes e de tornar vacinação da população brasileira mais efetiva, acrescentou o ministro. O programa tem investimento de mais de R$ 388 milhões. Por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do ministério, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, no total, serão 1.275 horas/aula e duração mínima de dez meses. “O curso reforça a valorização dos agentes, que desempenham papel relevante como educadores para a cidadania na Saúde, por meio de maior atuação na prevenção e no cuidado das pessoas. O intuito é que esses profissionais tenham um olhar apurado sobre informações coletadas nas residências e saibam melhor orientar os pacientes que necessitam de atendimento”, destacou o Ministério da Saúde. Fonte: EBC
O cantor e compositor pernambucano Paulo Diniz morreu nesta quarta-feira (22), aos 82 anos. A causa da morte não foi divulgada. Por causa de uma esquistossomose contraída em um banho de rio no interior de Minas Gerais, o cantor estava afastado da carreira artística. A doença demorou a se manifestar e quase paralisou o cantor nos anos 80. O artista, que era natural de Pesqueira (PE), foi um nome de destaque da MPB entre os anos 1960 e 1980. As composições de Paulo Diniz foram cantadas por muitos artistas. Entre elas, “Pingos de Amor” e “Um Chopp pra Distrair”, regravadas, respectivamente, por Kid Abelha e Emílio Santiago. E ainda, “Quero Voltar pra Bahia”, inspirada nas cartas que Caetano Veloso. O governador Paulo Câmara emitiu nota. “Pernambuco perdeu um grande nome da música popular, o cantor, compositor e locutor Paulo Diniz. Autor de grandes sucessos, entre eles a conhecidíssima “Pingos de amor”, fez carreira no sudeste trabalhando ao lado de grandes nomes da música brasileira, mas sempre manteve as raízes fincadas no seu Estado natal, para onde retornou consagrado. Quero externar meu pesar e minha solidariedade aos seus familiares, amigos e muitos fãs, neste momento de profunda tristeza”.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza, entre esta quarta-feira (22) e domingo (26), a Operação São João 2022, nas rodovias federais de Pernambuco. A iniciativa é um dos principais esforços direcionados de fiscalização e de policiamento do órgão no estado, com foco na promoção da segurança viária e na mobilidade do trânsito nesse período. Com um público estimado de mais de 500 mil pessoas para o próximo final de semana em Caruaru, a tendência é de que haja um aumento expressivo na movimentação de veículos nas rodovias que dão acesso ao interior do estado. Além da capital do forró, a PRF também estará com uma atenção especial nos acessos a Gravatá, Bezerros, Arcoverde e Petrolina, que atraem visitantes locais e de outras regiões. A embriaguez ao volante continua a ser uma das principais preocupações do órgão nesse período, que irá realizar blitz com o uso do etilômetro, para coibir e retirar das rodovias quem insiste nessa prática. Outras infrações como o excesso de velocidade, as ultrapassagens indevidas e a falta de equipamentos obrigatórios também estarão no foco da fiscalização. O Comando de Operações Especiais e os Grupos de Patrulhamento Tático da PRF irão reforçar a segurança de quem vai viajar nessa época. As ações ocorrerão de forma integrada com a Polícia Militar (PM), Operação Lei Seca (OLS) e Guarda Municipal, para coibir diversos crimes nas rodovias. Fonte: Edenevaldo Alves
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), cumprirá agenda em Caruaru (PE) nesta quinta-feira (23). De acordo com a Folha de Pernambuco, ele participará de uma motociata na véspera do São João e também deve acompanhar os festejos juninos no Pátio de Eventos. Bolsonaro tem chegada na cidade prevista para às 13h e logo em seguida, às 14h, participará da motociata com apoiadores, no Polo Caruaru. Pré-candidato a senador, Gilson Machado e o pré-candidato a governador, Anderson Ferreira também estarão no ato. Parte da comitiva do presidente já se encontra na cidade, realizando os ajustes para credenciamento e segurança dos eventos de presença prevista do presidente, que não deve ter compromissos oficiais do governo na agenda.
Os casos de covid-19 continuam crescendo no país, desde meados de abril, e já respondem por 71,2% das ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os dados são do Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 13 de junho. A análise aponta que a curva nacional de contágio pelo vírus Sars-CoV-2 mantém sinal de crescimento e que a predominância da doença ocorre na população adulta e em crianças e jovens a partir dos cinco anos de idade. Na faixa de zero a quatro anos, verifica-se o predomínio do vírus sincicial respiratório (VSR), seguido de Sars-CoV-2, rinovírus e metapneumovírus. Segundo o boletim divulgado ontem (21), nas quatro últimas semanas epidemiológicas analisadas, 3,5% dos casos de SRAG com comprovação laboratorial deram positivo para influenza A, 0,3% para influenza B, 12,7% para vírus sincicial respiratório e 71,2% para Sars-CoV-2. Entre os óbitos, 2,6% foram por influenza A, 0% para influenza B, 2,3% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 91,9% para Sars-CoV-2. Os dados apontam que este ano foram registrados 27.302 óbitos de SRAG, sendo que, entre os que tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 3,6% foram por influenza A, 0,1% influenza B, 0,7% de vírus sincicial respiratório (VSR) e 96,4% de Sars-CoV-2. Estados Entre as 27 unidades da federação, 17 estão com indícios de crescimento na tendência de SRAG de longo prazo, que inclui as últimas seis semanas analisadas: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. As outras dez estão com sinal de estabilidade ou queda. A Fiocruz frisa que, embora não se destaque no dado nacional, o vírus da gripe Influenza A mantém sinal de crescimento em diversas faixas etárias no estado do Rio Grande do Sul. Nas capitais, 19 apontam para sinal de crescimento da SRAG na tendência de longo prazo: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Plano Piloto e arredores em Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN) Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES). Apenas Palmas encontra-se em uma macrorregião de saúde em nível pré-epidêmico e São Luiz em nível epidêmico de SRAG. Das outras capitais, 19 estão em nível alto (Aracaju, Belém, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória), seis em nível muito alto (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Rio Branco e São Paulo) e nenhuma em nível extremamente alto.
Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo, identificaram um método com potencial para prever a gravidade da infecção por covid-19 nos pacientes, a partir da análise do plasma sanguíneo. O sistema pode servir como ferramenta de triagem no atendimento dos infectados e ser utilizado a fim de evitar a evolução da doença. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Proteome Research. De acordo com a pesquisa, os pacientes infectados pela doença tiveram variações na concentração de seis substâncias encontradas no sangue, chamadas de metabólitos, sendo elas glicerol, acetato, 3-aminoisobutirato, formato, glucuronato e lactato. As análises revelaram que, quanto maior o desequilíbrio na quantidade dessas substâncias no início da infecção, mais graves eram os quadros de saúde que os pacientes desenvolviam. Plasma Foram analisadas amostras de plasma sanguíneo de 110 pacientes com sintomas gripais que passaram, em 2020, pelo Hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sendo que 57 deles não estavam infectados por covid-19 e os outros 53 eram casos positivos recentes da doença. Os pesquisadores observaram que, dos infectados, dez pacientes apresentaram complicações e chegaram a ser internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com registro de duas mortes. Esse grupo com quadro de maior gravidade apresentou, no início da infecção por covid-19, variações mais acentuadas na concentração dos metabólitos citados. Os resultados do estudo podem contribuir, conforme apontou o IQSC, para o desenvolvimento de um novo protocolo clínico que ajudaria médicos e hospitais a identificarem, já nos primeiros dias de sintomas, pacientes que possam desenvolver a forma grave da doença, permitindo que intervenham para evitar a evolução da doença. Ainda segundo o IQSC, para validar a técnica, os pesquisadores planejam ampliar o número de amostras de plasma sanguíneo avaliadas e incluir novos grupos, como os vacinados que contraíram a covid-19, nos próximos passos do estudo. Além disso, eles pretendem incluir informações sobre gênero e idade nas estatísticas.
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (22) um prêmio acumulado e estimado em R$ 70 milhões. As seis dezenas do concurso 2.493 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, na cidade de São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. De acordo com a Caixa, caso apenas um apostador acerte o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, receberá R$ 468,5 mil de rendimento no primeiro mês. Fonte: EBC
Em 67% dos municípios brasileiros o gado é responsável pela maior quantidade de emissões brasileiras de efeito estufa na atmosfera. Os dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), iniciativa do Observatório do Clima, os dez municípios brasileiros com mais emissões não têm a agropecuária como principal setor do PIB, o que mostra que as emissões não geram riquezes para as populações. A maior quantidade de emissões foi no bioma da Amazônia (64%), seguido por Pantanal (18%). Entre 2019 e 2020, nos 10 municípios com mais emissões houve aumento de 2,13 milhões de hectares de pastagem. Os exemplos estão com São Félix do Xingu, no Pará, que atingiu a marca de 4,5 milhões de toneladas de gás carbônico (MtCO2) na atmosfera amazônica. Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e Cáceres, em Mato Grosso, juntos, são responsáveis por 49% das emissões do Pantanal. Todas as regiões possuem os maiores rebanhos do país.Na sequência, estão Corumbá (MS) e Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), com 3,6 e 2,4 MtCO2, respectivamente. Mais da metade das áreas, 56%, está em algum estágio de degradação. Os resultados mostram como a escolha do uso da terra pode determinar o agravamento do problema. “Isso indica o potencial de recuperação dessas áreas, que podem se tornar mais produtivas e contribuir para a remoção de carbono, quando bem manejadas e sem a abertura de novos pastos”, apontou o estudo. Fonte: DP
O Governo Federal e o Congresso Nacional estudam a criação de um auxílio mensal de R$ 400 para caminhoneiros autônomos, e aumento do valor e do alcance do Auxílio gás, programa criado no ano passado para diminuir o efeito do aumento do preço do gás no bolso das famílias de baixa renda. Ambas propostas foram discutidas, nesta terça-feira (21), em reunião dirigida pelo presidente da câmara, Arthur Lira (PP-AL), em consequência dos reajustes anunciados pela Petrobras sobre a gasolina e do diesel. Devido às eleições de 2022, a lei eleitoral não permite a criação e ampliação de programas sociais. Por isso, é esperado que ambos auxílios sejam incluídos na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que discute o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços, já que ela se sobrepõe a essa lei. Fonte: DP
O caso da garota de 11 anos que engravidou após ser vítima de um estupro em Santa Catarina não é exceção no Brasil. Dados preliminares do Ministério da Saúde coletados pelo g1 apontam que em 2021 17.316 garotas de até 14 anos foram mães no país. O número tem diminuído nos últimos anos. De acordo com a legislação vigente, sexo com menores de 14 anos é considerado estupro de vulnerável. Caso a violência leve à gestação, a criança tem direito ao aborto legal. Como o número inclui garotas que engravidaram após completar 14 anos, não é possível dizer que todas são vítimas de estupro. A especialista em direito das crianças e adolescentes e coordenadora na Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Perla Ribeiro, afirma que as notificações de gravidez são a parte mais visível do problema de estupro de vulnerável no Brasil, que ainda sofre com subnotificação. “A gente tem, nos casos de violência sexual contra criança e adolescente, uma subnotificação muito grande. Quando essa criança chega a engravidar, é quando você confronta isso com o Estado, porque ela precisa passar pelo processo de ir ao hospital e aí se descobre a questão do abuso e da violência sexual”, conta. Especialista em violência sexual e aborto previsto em lei, a psicóloga Daniela Pedroso afirma que manutenção da gravidez em crianças vítimas de violência sexual traz uma série de problemas psicológicos para a criança, além de malefícios físicos, sociais e financeiros. Ela diz que essa situação pode ser ainda pior, caso seja negado a essa vítima o direito de interromper a gravidez legalmente, como ocorreu com a menina de Santa Catarina, mantida pela Justiça em um abrigo no estado para evitar que faça um aborto autorizado. Vítima de estupro, a menina de SC descobriu estar com 22 semanas de gravidez ao ser encaminhada a um hospital de Florianópolis, onde teve o procedimento para interromper a gestação negado pela juíza Joana Ribeiro Zimmer.https://2a4df29845c2b95ccdc6b6d7fd24eeb7.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html Depois que o caso foi parar na Justiça, a decisão e trechos de uma audiência sobre o caso foram revelados em uma reportagem dos sites Portal Catarinas e The Intercept. O material foi publicado na segunda-feira (20). No vídeo, Zimmer tenta convencer a menina a manter a gravidez e chegou a questionar a criança se ela “suportaria ficar mais um pouquinho”. Na manhã de terça-feira (21), a Justiça determinou que a menina voltasse a morar com a mãe. A advogada de defesa da família não deu detalhes sobre qual será decisão em relação ao aborto. Já a juíza do caso foi transferida para outra comarca, após receber uma promoção. Segundo ela, o convite foi feito antes da repercussão do caso. Pedroso, que atende meninas e mulheres vítimas de violência sexual há 25 anos, conta que muitas vezes essas garotas não têm ideia do que está ocorrendo com elas ou com os seus corpos. “O caso dessa menina impacta porque me faz lembrar de todas as situações parecidas de meninas de 10, 11 anos que já atendi. Me evoca a lembrança dessas meninas …
A defesa da família da menina de 11 anos impedida de fazer um aborto após sofrer estupro afirmou, nesta terça-feira (21), que entrou com um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para realizar o procedimento de interrupção da gravidez. A advogada Daniela Felix, que representa a família, disse ainda que a criança deixou o abrigo no início da noite desta terça. O aborto decorrente de estupro ou quando representa risco de vida para a gestante é previsto no Código Penal e não depende de autorização judicial. A legislação também não traz prazo gestacional para o procedimento. No entanto, o pedido foi feito como uma espécie de garantia, segundo a advogada, que leva em conta a repercussão e as peculiaridades do caso. “Apesar de ser um direito, a gente quer cumprir todos os requisitos”, comentou. Vítima de estupro no começo do ano, a criança foi levada a uma unidade de saúde em Florianópolis dois dias após ter descoberto a gestação. No entanto, como estava com 22 semanas, o Hospital Universitário se negou a realizar o procedimento. Na instituição, é permitido aborto até 20 semanas. Depois que o caso foi parar na Justiça, a decisão e trechos de uma audiência sobre o caso foram revelados em uma reportagem dos sites Portal Catarinas e The Intercept. O material foi publicado na segunda-feira (20). O TJSC informou que a Corregedoria-Geral da Justiça investiga a conduta de Joana Ribeiro Zimmer. Defensoras Públicas se manifestam Em nota, divulgada nesta terça-feira, a Coletiva Mulheres Defensoras Públicas do Brasil defendeu que o hospital deveria ter assegurado o atendimento integral e o acesso ao aborto legal à criança, “bem como a todos os demais cuidados em saúde indispensáveis para sua proteção, com prioridade absoluta”. Fonte: G1
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (21) um projeto que permite a criação de fundos para consórcios públicos formados por estados ou municípios para custear programas e ações de interesse público, como foco em obras de infraestrutura ou aquisição de bens e serviços. A proposta agora segue para o Senado. O texto aprovado é o substitutivo da relatora, a deputada Leandre (PSD-PR), ao projeto de lei 196/20, originalmente apresentado pelo deputado Geninho Zuliani (União-SP). “A criação de consórcio público de municípios favorece o planejamento regional e permite a articulação das políticas públicas entre os entes federativos”, afirmou a relatora. “Além disso, minimiza a fragmentação e racionaliza os investimentos, especialmente na implementação de programas, projetos, atividades e ações que são praticamente impossíveis para muitos municípios realizarem isoladamente”, explicou. De acordo com o substitutivo aprovado, os consórcios públicos poderão receber transferências intergovernamentais da Saúde, recursos dos fundos constitucionais de financiamento do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste e repasses de emendas parlamentares. O deputado Tiago Mitraud (Novo-MG) criticou a destinação de recursos de emendas para consórcios públicos. “Isso pode induzir a utilização indevida de recurso público, com possibilidade menos transparente de destinação de emendas parlamentares.” Os consórcios públicos também poderão obter financiamentos e arrecadar taxas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição. Regras Para formação de um consórcio público, cada município ou estado consorciado deverá aprovar uma lei autorizativa. O consórcio público de direito privado será constituído nos termos do Código Civil. Para o deputado Afonso Florence (PT-BA), a proposta diminui controvérsias jurídicas sobre os consórcios públicos. “Em vez de um estado ter de conveniar com dez municípios, poderá repassar fundo a fundo para o consórcio dos municípios executar a obra da infraestrutura”, disse. Gestão Os fundos consorciados intermunicipais ou interestaduais serão criados e regulamentados em atos próprios do consórcio público, aprovados em assembleia geral. Além disso, terão conselho gestor constituído por até cinco integrantes, incluindo representação da sociedade civil. O projeto também permite que consórcios públicos fiscalizem a classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico. Fonte: UOL