O mais popular aplicativo de paquera chegou ao Brasil em 2013. De lá para cá, centenas de casais foram formados e, neste Dia dos Namorados, muitos deles vão comemorar a data, graças a essas ferramentas tecnológicas. É o caso da fonoaudióloga Michele Ferreira, 45 anos, que usou a tecnologia para filtrar o perfil do futuro parceiro. “Eu entrei nele [no aplicativo] na intenção de poder selecionar, um pouco mais, pessoas que eu tivesse afinidade no ponto de vista de como que eu vejo o mundo, de que forma eu respeito as pessoas, que isso coincidisse um pouco mais e eu tivesse a oportunidade de conversar muito antes de conhecer pessoalmente.” Os usuários desses aplicativos podem selecionar os perfis tanto pelas fotos como por informações que fornecem a plataforma, ajudando o algoritmo a fazer a curadoria do parceiro ou parceira ideal, como explica a pesquisadora do Instituto Tecnologia e Sociedade Nina Desgranges. “O histórico de uso da plataforma vai fazer com que determinados perfis sejam mostrados pra ela ou não. Os recursos da plataforma fazem muito mais do que orientar e facilitar interações social. Mas ele vai promover algoritmicamente alguns perfis em detrimento de outros.” Já para o doutor em psicologia Marcelo Santos, esses aplicativos de relacionamentos deram uma resposta tecnológica a uma transformação que a sociedade já vinha passando. “Eu consigo, de repente, ter a possibilidade de, virtualmente, conhecer dez pessoas, quando eu conhecia uma só. A probabilidade dentre essas séries de eu ter uma aproximação maior com uma é maior do que antes, quando tinha que conhecer uma por uma. Então eu diria que é uma resposta tecnológica a um movimento dentro da transformação dessas relações.” Para Ramon*, usuário desses aplicativos, a ferramenta tem um lado positivo que é a facilidade para se relacionar e conhecer pessoas fora do círculo social mais imediato. Por outro lado, segundo ele, torna os encontros menos espontâneos: “De certa forma parece que no meio virtual ela é uma coisa mais objetiva. Acho que perdeu uma certa magia dos encontros. Antigamente, a coisa era mais espontânea. Era algo que acontecia sem muita previsão, era menos objetivo.” De toda forma, foi graças ao aplicativo de paquera que Ramon* encontrou a atual namorada. Tomando os devidos cuidados de segurança para evitar golpes, o importante é namorar.
A mortalidade por câncer de mama no Brasil se mantém estável desde 2008 e isso se deve em parte pela dificuldade de acesso ao diagnóstico e tratamento, alertou o coordenador do Hospital das Clínicas de Goiás, Rufo de Freitas, em audiência pública da Comissão Especial de Combate ao Câncer da Câmara dos Deputados. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que 17.825 morreram de câncer de mama em 2020, 16% das pacientes. É o câncer que mais mata mulheres no País.Elaine Menke/Câmara dos Deputados Weliton Prado (D): é preciso discutir a implementação da lei Para Rufo de Freitas, a dificuldade das mulheres em conseguir realizar exames faz com que menos de 20% delas realizem as mamografias no tempo certo. “Ela vai no local para pegar a solicitação, depois vai em outro dia para ir fazer a mamografia, outro dia para pegar o resultado e outro dia para mostrar para o médico. Cinco dias que ela deixou de exercer seu direito de cidadã”, disse. Já a representante da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), Maria Helena Mendonça, destacou que a baixa qualidade nos exames dificulta muito a atuação médica nos casos de câncer de mama. Ela defendeu que o controle de qualidade dessas imagens seja realizado de forma obrigatória e não voluntariamente, como acontece hoje em dia. Excesso de examesPara o representante do Inca, Arn Migowski, o excesso de rastreamento é prejudicial porque leva muitas vezes a tratamentos desnecessários, como, por exemplo, no caso de tumores em estágio muito inicial. Para ele, além dos exames de imagem, existe a possibilidade de se fazer o rastreamento de câncer de mama com exames clínicos e com o autoexame. “Nem sempre a mulher apalpa tarde demais. Ela deve procurar logo assistência médica e não achar que está desenganada e que é uma doença necessariamente letal. É procurar logo assistência médica diante dos sinais de alerta, porque a terapia evoluiu e ela pode ter um resultado bom no tratamento do câncer de mama, se é que o câncer de mama será confirmado”, afirmou. Tempo certoA presidente do Grupo Brasileiro de Estudos em Câncer de Mama, Daniela Rosa, destacou a importância da mamografia, desde que ela seja realizada no período correto. “Nós, do Grupo Brasileiro de Mama e da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, achamos que é correto fazer mamografia a partir dos 40 anos para todas as mulheres que não tenham sintomas. Quando elas tiverem sintomas, aí então elas devem ter direito a fazer exames, mas aí não é mais rastreamento de prevenção, é exame de diagnóstico”, explicou. LegislaçãoO deputado Weliton Prado (Pros-MG), presidente da comissão, afirmou que é preciso discutir a implementação da lei que estabelece que, em caso de suspeita de câncer, os exames de diagnóstico devem ser realizados em até 30 dias (Lei 13.896/19), além da legislação que prevê que, após o diagnóstico, o paciente tenha direito de iniciar o tratamento pelo Sistema Único de Saúde em, no máximo, 60 dias (Lei 12.732/12). Segundo ele, …
Os jovens com até 24 anos são os mais escolhidos para ajudar na retomada do mercado de trabalho em 2022. De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), dois terços dos admitidos com carteira assinada nos primeiros quatro meses deste ano não superavam a idade. Do total de 770.593 contratações firmadas entre janeiro e abril, 401.302 (52,1%) foram preenchidas por trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos. No mesmo período, os menores de 17 somam 112.968 admissões (14,7%). No acumulado do ano, também foram mais contratados do que demitidos os profissionais com idade entre 25 e 29 anos (74.176), 30 e 39 anos (95.066), 40 e 49 anos (89.801) e 60 e 64 anos (9.940). Por outro lado, os únicos a perderem espaço no mercado de trabalho ao longo de 2022 foram os trabalhadores com mais de 65 anos. No período de quatro meses, 12.660 deles amargaram um desligamento. O cenário não ganhou novos rumos no mês de abril, quando 68% das 196.966 vagas com carteira assinada criadas foram preenchidas pela faixa etária dos mais jovens. O destaque, novamente, fica por conta dos trabalhadores com faixa etária entre 18 e 24 anos (56,4% ou 111.117 postos). Somente no mês passado, foram 18.872 admissões para quem tem entre 25 e 29 anos, 20.465 de profissionais com idade entre 30 e 39 anos e 20.483 com faixa etária entre 40 e 49 anos. Em menor proporção, também foram mais contratados do que desligados aqueles com idade entre 60 e 64 anos. Já os idosos perderam 210 postos formais no mercado de trabalho nacional. Fonte: R7
Para que os alimentos fiquem um pouco mais baratos, a indústria alimentícia sugere a redução temporária de impostos sobre a cadeia produtiva como um todo que tem uma carga tributária “das mais altas do mundo”. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), “a alta dos preços dos alimentos não é apenas uma questão do mercado brasileiro”. A reportagem questionou a associação, que representa as maiores indústrias alimentícias do Brasil, após o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, sugerirem, na última quinta-feira, o congelamento temporário dos preços e a redução das margens de lucro no setor para segurar a disparada da inflação. O apelo foi feito em evento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A Abia justifica que, após mais de dois anos de sucessivas altas nos custos de produção, a capacidade de a indústria de alimentos absorver custos é limitada. Segundo eles, as matérias-primas, embalagens e energia representam 60% do custo de produção dos alimentos, que subiu durante o período. A saída, então, seria redução de impostos.“É fundamental — e urgente — a adoção de medidas governamentais para ampliar a disponibilidade de matérias-primas essenciais à produção de alimentos. A redução temporária no imposto de importação de materiais de embalagens e insumos, como o óleo de palma, podem contribuir para garantir o abastecimento interno, minimizar o impacto nos custos de produção e no valor final dos alimentos”, disse a associação em nota enviada ao Correio Braziliense. O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também discorda que o peso deva recair apenas sobre a cadeia produtiva. Em discurso durante sua participação no 2º Encontro do Conselho Nacional do Poder Legislativo Municipal das Capitais (Conalec), realizado em João Pessoa (PB) ontem, o senador afirmou que congelar os preços da indústria não é “o caminho”, mas as empresas do setor devem entender sua responsabilidade social.“O que eu acho que ele (Bolsonaro) reivindicou e suplicou foi, realmente, a responsabilidade social de todos os brasileiros. Na sua atividade coletiva, ninguém obviamente pretende sacrificar o lucro, nem acredito também no congelamento de preços. Não é esse o caminho, mas a consciência de que nós temos que buscar também uma posição social de todas as empresas neste momento”, disse. Pacheco ainda reforçou que “todos têm responsabilidade de fixar preços que sejam justos”, com lucros, “mas não lucros abusivos”. “Neste momento de civilidade e de respeito com o problema do Brasil, que é o problema dos dois dígitos: juros a dois dígitos, inflação a dois dígitos e, em alguns lugares, a gasolina a dois dígitos”, frisou.
O brasileiro voltou a conviver com um cenário nada animador diante da disparada da inflação: a renda dos trabalhadores não para de encolher, e a desigualdade voltou a aumentar, depois de um aparente alívio em 2020. É o que mostram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados ontem. Eles apontam para uma queda de 6,9% no rendimento médio real (descontada a inflação) domiciliar per capita em 2021, em relação ao ano anterior, passando de R$ 1.454 para R$ 1.353 mensais. É o menor valor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012. A massa do rendimento mensal real domiciliar per capita encolheu 6,2% na comparação com 2020, chegando a R$ 287,7 bilhões em 2021, o segundo menor valor desde 2012 (R$ 279,9 bilhões). As regiões Norte e Nordeste, que possuem os menores rendimentos, registraram as maiores perdas, de 12,5% e 9,8%, respectivamente, para R$ 871 e R$ 843 mensais. Já o Sul e o Sudeste mantiveram-se com os maiores rendimentos, de R$ 1.656 e de R$ 1.645, respectivamente, de acordo com o IBGE. “A maioria das rendas perdeu valor, mas os mais afetados foram os que ganhavam menos e tiveram uma melhora de renda fictícia durante a pandemia. E essa perda de renda fez com que a desigualdade aumentasse, principalmente, entre os mais pobres”, destacou Alesssandra Scalioni, analista do IBGE. Após a queda em 2020, a desigualdade voltou a aumentar em 2021 e o Índice Gini do rendimento mensal real domiciliar per capita passou de 0,524 para 0,544 — mesmo patamar de 2019 e acima dos 0,540 de 2012 —, segundo os dados da pesquisa. O Índice Gini é o termômetro da desigualdade. Quanto mais perto de 1, maior é o desequilíbrio social e econômico de um país. O consenso entre analistas é de que 2020 foi um ponto fora da curva devido ao auxílio emergencial, que acabou ajudando a melhorar o rendimento médio da população. Com o fim do programa, que chegou a pagar até R$ 1,2 mil para as famílias mais vulneráveis, o retrocesso na qualidade de vida ficou evidente, principalmente, com a volta da inflação de dois dígitos desde setembro de 2021. E, daqui para frente, as perspectivas não são muito animadoras. “De uma maneira geral, após a injeção massiva de recursos durante a pandemia, estamos vendo o fim da anestesia via auxílio emergencial. E esse efeito na renda média fala por si, porque 2020 foi um ano excepcionalmente bom por causa do auxílio generoso, que não durou em 2021. E a redução do benefício, em termos de quantidade e de valores, explica a queda da renda e o aumento da desigualdade em 2021”, destacou o economista Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social).Pelas projeções de Neri, a tendência em 2022 é de piora nos dados em relação ao ano passado, porque a inflação está mais elevada e, apesar dos recentes aumentos dos empregos formais e informais, há uma precarização …
A cobertura vacinal contra a febre amarela, doença hemorrágica com alta letalidade, caiu no país, revelou estudo realizado por pesquisadores da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O levantamento mostrou que, desde o início da pandemia de covid-19, o número de doses da vacina contra a febre amarela administradas diminuiu em quatro regiões do Brasil. Os dados mostram que, na Região Norte, foi registrada queda de 34,71%, na Centro-Oeste, 21,72%, na Sul, 63,50%, e na Sudeste, 34,42%. Professora do Departamento de Enfermagem Maternoinfantil e Saúde Pública e uma das autoras do artigo Tércia Moreira Ribeiro da Silva disse que o levantamento é um estudo ecológico [dados referem-se a grupos de pessoas e não a indivíduos], de série temporal, baseado em dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI). “O objetivo do trabalho foi analisar o número de doses da vacina contra febre amarela aplicadas antes e durante a pandemia. Concluímos que a redução do número de doses da vacina pode favorecer o ressurgimento de casos de febre amarela urbana no país”. Fatores e riscos Tércia Moreira explica que muitos fatores têm favorecido a redução da cobertura vacinal, como a implantação do novo sistema de informação sobre imunização (SI-PNI), fatores sociais e culturais que afetam a aceitação da vacinação e a disponibilidade inconstante de imunobiológicos nos serviços de atenção básica. “Além disso, a cobertura vacinal no Brasil não é homogênea. Investigar e monitorar zonas de baixa cobertura vacinal é um eixo estratégico de boas práticas de gestão destinadas aos programas de imunização e preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, observa. O risco da queda da vacinação contra a febre amarela, alerta a professora, é o surgimento de nova onda da doença no Brasil. “A incidência em cidades de grande porte pode favorecer o ressurgimento da febre amarela urbana. Os resultados desse estudo podem orientar estratégias e políticas de saúde focadas em zonas geográficas prioritárias que mostraram diminuição da taxa de doses de vacina contra febre amarela aplicadas ao longo do tempo”, concluiu. A doença A febre amarela é uma doença hemorrágica causada por um vírus do gênero flavivírus, que se destaca entre as doenças infecciosas que podem ser evitadas por meio de vacinas, disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas acima de seis meses. A doença é comum em 47 países de baixa e média renda nos continentes africano e sul-americano. Com níveis variados de gravidade e letalidade, a febre amarela é responsável por ao menos 60 mil mortes por ano. Segundo estimativas, no período de 2000 a 2021, a doença apresentou taxa de letalidade de 47,8%, considerada elevada. Queda nas outras imunizações Tabela vacinação – Fonte: Datasus/Reprodução Não é só a cobertura vacinal contra a febre amarela que sofreu queda. Segundo levantamento disponibilizado pelo DATASUS, essa realidade se estende às demais vacinas. Para a maioria dos imunizantes disponibilizadas, a cobertura deveria ser maior que 95%. A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, acredita que a causa da queda de cobertura vacinal de febre …
Quase todos os idosos e pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) estão inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Segundo as estatísticas mais recentes do Ministério da Cidadania, em maio, 98% deles estavam inseridos no cadastro que lista as famílias de baixa renda. De acordo com a pasta, a regularização foi impulsionada por esforços conjuntos do governo federal e das prefeituras para incentivar a atualização cadastral dos idosos e das pessoas com deficiência. Outro fator foi a modernização dos processos de cadastramento, que flexibiliza a necessidade de atendimento presencial. Além do Ministério da Cidadania, a atualização cadastral está sendo executada em parceria com a Rede Cadastro Único e o Sistema Único de Assistência Social (Suas) nos estados, nos municípios e no Distrito Federal. Outra mudança que aumentou a regularização cadastral foi a autorização para que o representante legal insira os dados no CadÚnico, caso o requerente ou o beneficiário do BPC não tenha família de referência nem consiga fazer o cadastro. Aplicativo O lançamento do aplicativo do CadÚnico, em março, também contribuiu para facilitar o processo de cadastramento. A ferramenta permite a realização do pré-cadastro e a atualização cadastral por meio da confirmação dos dados, caso não tenha ocorrido nenhuma alteração nas informações prestadas no momento do cadastramento ou da última atualização cadastral. A ferramenta está disponível para celulares nos sistemas Android e iOS. O novo aplicativo também traz opções, como georreferenciado, com pontos de atendimento mais próximos aos cidadãos, extrato dos benefícios, notificações e assistente virtual. A versão pelo celular permite ainda a consulta a dados como o Número de Identificação Social (NIS), código familiar, situação cadastral, data da última atualização e data limite para uma nova atualização cadastral. O sistema também exibe os dados do domicílio, da família e da identificação do responsável pela unidade familiar e dos demais integrantes. Elegibilidade O CadÚnico é usado pelo governo federal para definir quem é elegível a mais de 28 benefícios e iniciativas voltadas aos cidadãos em situação de vulnerabilidade. O cadastro permite o acesso a benefícios como o Auxílio Brasil, o Auxílio Gás, a Tarifa Social de Energia Elétrica e o Programa Casa Verde Amarela. Em relação ao BPC, a inclusão no cadastro acelera a obtenção do benefício, ao facilitar a comprovação de baixa renda. O BPC garante o pagamento de um salário mínimo mensal a pessoas idosas, com 65 anos ou mais, ou a pessoas com deficiência dentro dos critérios para recebimento. A renda por pessoa da família tem que ser igual ou menor do que um quarto do salário mínimo. As pessoas com deficiência passam por avaliação médica e social no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Fonte: UOL
Os médicos da rede municipal de Petrolina decidiram pela permanência do estado de greve. A decisão foi tomada durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), no auditório do Hotel JB, no município. Insegurança, ameaças constantes à equipe, falta de insumos básicos, ambientes insalubres seguem com as principais queixas trazidas pelos profissionais durante a AGE. Desde de janeiro de 2022 o Simepe tem buscado, de alguma maneira, abrir o diálogo de negociação com a secretaria municipal de saúde (SMS), para poder apresentar os pleitos dos médicos locais. De maneira inflexível, a gestão tem estipulado suas propostas sem ao menos, dialogar com a categoria sobre seus pleitos. De acordo com Claudia Beatriz, secretária-geral do sindicato, a postura da gestão municipal, só contribui para a insatisfação dos profissionais. “Acreditamos que a negociação se faz através de um diálogo entre a gestão e a categoria. Por isso, seguimos buscando alguma maneira de promover essa construção conjunta. Mais uma vez iremos buscar a administração pública local para que os pleitos dos médicos e médicas de Petrolina sejam levados à mesa `, pontuou. Fonte: Edenevaldo Alves
Governador Paulo Câmara comandou a formatura dos 121 concluintes dos cursos de formação de delegado, perito papiloscopista e auxiliar de perito criminal O governador Paulo Câmara comandou, nesta sexta-feira (10.06), a cerimônia de formatura dos novos 121 profissionais que vão reforçar a segurança pública do Estado. Os 38 delegados de Polícia Civil, 62 peritos papiloscopistas e 21 auxiliares de perito criminal já estão aptos a serem nomeados. A solenidade foi realizada no auditório da Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), na Ilha Joana Bezerra, área central do Recife, e contou com a presença de várias autoridades. “Temos tido esse cuidado, ao longo dos anos, de melhorar a estrutura das nossas polícias, para que cada vez mais tenham a responsabilidade de servir ao povo de Pernambuco, garantindo a paz no nosso Estado. Contamos com o trabalho, dedicação e o espírito público desses profissionais”, destacou Paulo Câmara. De acordo com o secretário de Defesa Social, Humberto Freire, os novos reforços vão ampliar o efetivo da polícia tanto na Região Metropolitana do Recife como no interior. “Eles serão lotados onde há uma maior demanda. Além de reforçar as nossas equipes, iremos ativar novas unidades, a exemplo das delegacias da Mulher e de Combate à Corrupção, recentemente criadas”, reforçou Freire. Camila Constantino, de 28 anos, natural do Recife, primeira colocada no curso de auxiliar de perito, expressou a emoção do momento. “É a realização de um sonho, e agora é o momento de comemorar essa conquista. Futuramente, espero contribuir para reduzir a criminalidade no nosso Estado”, comemorou. Prestigiaram a solenidade o secretário executivo de Defesa Social, Rinaldo de Souza; o chefe da Polícia Civil, Nehemias Falcão; o gerente-geral da Polícia Científica, Fernando Benevides; o sub-comandante geral da Polícia Militar de Pernambuco, coronel Fernando Aníbal; o sub-comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Ramalho; o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros; o defensor público geral Henrique Seixas; o gerente Geral de Articulação e Integração Institucional e Comunitária, coronel Ivanildo Torres; o gestor da Academia Integrada de Defesa Social, delegado Hilton Pereira; e a deputada estadual Gleide Ângelo.
O município de Bodocó, no Sertão do Araripe, celebra seus 98 anos de emancipação política neste final de semana. A festa acontece no domingo (12), Dia dos Namorados e marcará o retorno dos eventos promovidos pela gestão municipal. Mas a programação do final de semana também terá um esquenta pro São João. Já neste sábado (11), a secretaria de Cultura, Esportes, Juventude e Turismo inicia o calendário junino. Josué Bom de Faixa, Ranniery Gomes e Felipão sobem ao palco montado no Pátio de Eventos a partir das 19h. E no dia do aniversário de Bodocó, a festa começa às 17h, com shows de Gegê Bismarck, Japãozin e Victor Santos. O evento é promovido pela Prefeitura e também contará com o tradicional hasteamento da bandeia às 9h, na sede do governo. Fonte: Waldiney Passos
Gritos para controlar o comportamento de crianças, ameaças e humilhações ainda são práticas que ocorrem em creches e pré-escolas que atendem bebês e crianças com até cinco anos de idade. Estudo realizado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV) em 1,8 mil escolas de 12 cidades brasileiras verificou essa prática em 10,8% das turmas visitadas, ou seja, em praticamente uma em cada dez turmas. “Esse dado é um alerta e é muito preocupante. São situações inaceitáveis, tanto de violência verbal quanto de violência física”, disse a gerente de Conhecimento Aplicado da FMCSV, Beatriz Abuchaim. “Preocupa mais ainda porque esse professor naturalizou esse tipo de comportamento. Ele tinha um agente externo ali observando e ele não se sentiu censurado de nenhuma maneira para ter esse comportamento, ter essa atitude”, afirmou. A pesquisa foi realizada em 2021, em 12 municípios de todas as regiões do país. No total, foram visitadas 3.467 turmas, sendo 1.683 de creche e 1.784 de pré-escola, em 1.807 escolas, todas de administração direta das prefeituras, sejam públicas ou conveniadas. O objetivo do estudo é reunir informações sobre a qualidade da educação infantil no país. Embora os dados não sejam nacionais, segundo a gerente de Conhecimento Aplicado da FMCSV, eles mostram uma tendência da educação infantil brasileira. Segundo ela, ao contrário de outras etapas da educação, como o ensino fundamental e o ensino médio, ainda não há dados oficiais da qualidade das creches e pré-escolas. O estudo buscou observar as práticas pedagógicas das escolas e a conclusão é que, de forma geral, o ensino ofertado é considerado regular, ou seja, o que está sendo ofertado é o mínimo e há necessidade de ações para que aquilo que está nos documentos oficiais, como a Base Nacional Comum Curricular (BCNN), seja implementado de forma satisfatória. Os pesquisadores constataram, por exemplo, que, em somente 10% das turmas, as crianças têm acesso livre aos livros. Além disso, em 55% das turmas não foi observado na rotina um momento de leitura de livros de histórias para as crianças. “Esse dado nos preocupa bastante porque sabemos de outros estudos em que a leitura é fundamental para processo de leitura e escrita da criança. A gente encontrava livros na escola. Têm programas que compram livros e distribuem nas escolas. Os livros estão presentes nas escolas, mas essa não parece ser atividade diária nas turmas observadas”, disse Beatriz. O estudo mostra, ainda, entre outros resultados, que em 67% das turmas não há experiências com a natureza. Em 27% as crianças não têm experiências com teatro, música ou dança. Em 38%, as crianças até têm essa experiência com essas artes, mas sem estratégias que permitam o protagonismo delas nessas atividades. Educação infantil Beatriz explicou, ainda, que a educação infantil é uma das etapas mais importantes da educação justamente porque é quando se constroem alicerces para o desenvolvimento do ser humano, tanto em termos pedagógicos, cognitivos, quanto das relações emocionais e sociais. “Ter boas experiências nesse início da vida faz toda diferença para esse adulto que essa criança um dia será”, …
O deputado federal Gonzaga Patriota, atendendo ao convite do deputado federal Carlos Veras e da vice vice-presidente do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco e ex-vereadora de Petrolina, Cristina Costa, participou, nesta sexta-feira (10), de uma reunião com correligionários e militantes do PT para discutir sobre a atual conjuntura política e a aliança estadual entre o PSB e o PT. Patriota acredita que esse é um momento importante para dialogar e construir um futuro melhor para Pernambuco. “É importante discutirmos essa parceria do PT com PSB, para juntos construirmos ações para fortalecimento do estado. Essa ligação entre os partidos está vindo para juntos fortalecermos o Brasil em diversas áreas, por isso, devemos nos apoiar”, reforçou o parlamentar. Gonzaga relembrou ainda seu apoio ao candidato do PT nas últimas eleições. “Em 2020, fui cabo eleitoral de Odacy Amorim, candidato a prefeito de Petrolina pelo Partido dos Trabalhadores. Já venho construindo esse compromisso e parceria. Agora é tempo de fortalecer essa aliança”, afirmou o deputado.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, hoje, que só deixará o governo do país de “forma democrática”. A declaração foi dada durante a Cúpula das Américas, antes de sua reunião bilateral com o presidente norte-americano, Joe Biden. “Este ano temos eleições no Brasil e nós queremos sim eleições limpas, confiáveis e auditáveis”, disse Bolsonaro a Biden. As informações são do portal Poder360. A fala de Bolsonaro se dá dias depois de criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no Palácio do Planalto. Na terça-feira, o chefe do Executivo falou sobre o TSE não ter acatado às sugestões das Forças Armadas, que, segundo ele, foram convidadas para participar do processo eleitoral por meio de portaria assinada pelo ministro Roberto Barroso. Em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro também criticou o processo eleitoral, dizendo que só pessoas com amigos no TSE podem vencer as eleições. “Eu sou do tempo que eleições ganhava quem tinha voto nas urnas, agora parece que é quem tem amigos no TSE”, afirmou.
A desaceleração da inflação oficial de maio divulgada, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é uma boa notícia, mas quando se olham a fundo os dados do órgão ligado ao Ministério da Economia, o quadro não é tão animador. A alta de 0,47% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou abaixo da taxa de 1,06%, de abril, e dos 0,83% de maio de 2021. Além disso, foi menor do que a mediana das previsões do mercado, de 0,60%, devido à desaceleração dos preços de alimentos, energia elétrica e gasolina. Contudo, o dado ainda reflete uma carestia bastante espalhada na economia, porque 72% dos itens pesquisados pelo IBGE registraram aumento de preço no mês passado — percentual bastante elevado, apesar de menor do que os 78% de abril. Isso significa que não são apenas os preços dos alimentos e dos combustíveis que continuam subindo, mas a grande maioria de produtos e serviços consumidos pelos brasileiros. Logo, ainda vai demorar para o dragão da inflação ser domado. Fonte: DP
Após mais de dois meses em patamares mais baixos de contágio, em meio a uma tendência de alta em outras partes do Brasil e do mundo, Pernambuco volta a apresentar mais de mil casos confirmados de Covid-19 em um único dia. No boletim divulgado nesta quinta-feira (9), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou 1.166 pacientes infectados em 24 horas, o maior número de notificações dos últimos 50 dias. Os dados reforçam o alerta de cuidados na atual fase de convivência com a doença, em que quase todas as medidas sanitárias restritivas, inclusive o uso de máscara, deixaram de ser obrigatórias. De acordo com a SES-PE, do total de casos registrados, 1.160 são leves e apenas seis foram classificados como Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs). O baixo quantitativo de quadros de maior gravidade segue, ainda, a ocorrência de mortes, que também foram seis, ocorridos entre os dias 2 e 7 de junho. Com isso, Pernambuco chega ao acúmulo de 944.360 infecções e 21.761 mortes desde o início da pandemia. (Folha PE)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou investigação aprofundada sobre a hipótese de a covid-19 ter tido origem em um acidente de laboratório, um ano depois de ter considerado a possibilidade “extremamente improvável”. A posição indica possível revisão da avaliação inicial da agência da ONU sobre as origens da pandemia e ocorre depois de críticos terem acusado a OMS de descartar, com demasiada rapidez, ou subestimado a teoria de que o vírus pode ter tido origem no Instituto de Virologia de Wuhan, cidade do centro da China onde os primeiros casos da doença foram diagnosticados, no fim de 2019. A OMS concluiu, no ano passado, que a hipótese era “extremamente improvável”. Muitos cientistas defenderam ser mais provável que o novo coronavírus tenha sido transmitido a humanos a partir de morcegos, possivelmente com outro animal como intermediário. No entanto, em relatório divulgado nessa quinta-feira (9), o grupo de especialistas da OMS disse que faltam ainda “dados-chave” para apurar como a pandemia de covid-19 começou. Os cientistas disseram que “permanecerão abertos a toda e qualquer evidência científica que se torne disponível no futuro, para permitir testes abrangentes de todas as hipóteses razoáveis”. Observaram que, como os acidentes de laboratório no passado provocaram alguns surtos, a teoria, que foi altamente politizada, não pode ser descartada. Identificar a fonte de uma doença pode levar anos. Demorou mais de uma década para os cientistas identificarem as espécies de morcegos que serviram como reservatório natural da síndrome respiratória aguda grave (SARS), outro coronavírus, detectado no Sul da China, no fim de 2002. O virologista Jean-Claude Manuguerra, do grupo da OMS que investiga a origem da covid-19, reconheceu que alguns cientistas “podem ser avessos” à ideia de investigar a teoria do laboratório, mas que é preciso manter a “mente aberta” para examinar essa hipótese. O relatório pode reacender acusações de que a OMS aceitou inicialmente, sem questionar, as explicações do governo chinês, no início do surto em Wuhan. Alguns dos principais membros da OMS ficaram frustrados com a China durante o surto inicial, mesmo depois de a agência da ONU ter elogiado o presidente chinês, Xi Jinping. Também ficaram frustrados pela forma como a China procurou restringir a pesquisa sobre as origens da pandemia. O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump especulou repetidamente — sem qualquer evidência — que a covid-19 seria originária de um laboratório chinês, e acusou a OMS “de conluio” com a China para encobrir o surto inicial. Especialistas, citados pela agência de notícias Associated Press, disseram que nenhum estudo foi fornecido à OMS que avaliasse a possibilidade de a covid-19 ter resultado de uma fuga de um laboratório. Jamie Metzl, que integra grupo consultivo da OMS não relacionado com as investigações, sugeriu que os países do G7 criassem equipe própria para pesquisar as origens do vírus, alegando que a organização não tem autoridade política, experiência e independência para realizar uma avaliação tão crítica. Metzl saudou o pedido da OMS para uma investigação mais aprofundada sobre a teoria do laboratório, mas disse ser insuficiente: “O governo chinês se recusa ainda a partilhar dados brutos essenciais e não permite uma auditoria …
O aluguel pesa no orçamento dos brasileiros: quem não tem imóvel próprio desembolsa, em média, 31% da renda familiar com o pagamento, segundo o Censo QuintoAndar de Moradia, realizado em parceria com o Datafolha. O valor médio de aluguel no Brasil é R$ 686, mas pode chegar a muito mais dependendo da região. A média mais cara é a do Sudeste, com quase o dobro do valor cobrado no Nordeste: Sudeste: R$ 824 (34% da renda familiar) Sul: R$ 791 (33% da renda familiar) Centro-Oeste: R$ 640 (30% da renda familiar) Norte: R$ 579 (29% da renda familiar) Nordeste: R$ 400 (27% da renda familiar) Já o financiamento imobiliário tem um valor médio mais alto, mas compromete menos do orçamento das famílias. Com isso, os dados “indicam que a renda média de quem tem a casa própria é, sim, superior à renda daqueles que moram de aluguel”, explica Thiago Reis, gerente de dados do QuintoAndar. Segundo a pesquisa, o financiamento compromete 27% da renda familiar no país e uma parcela custa R$ 715. Veja o custo médio por região: Sudeste: R$ 867 (28% da renda familiar) Norte: R$ 802 (39% da renda familiar) Sul: R$ 770 (28% da renda familiar) Nordeste: R$ 462 (19% da renda familiar) Centro-Oeste: R$ 458 (31% da renda familiar) O estudo — realizado entre 11 e 21 de outubro do ano passado com 3.186 pessoas (44% do Sudeste, 15% do Sul, 8% do Centro Oeste, 26% do Nordeste e 8% do Norte) — aponta ainda que, entre as regiões metropolitanas, o financiamento mais caro é o de São Paulo (R$ 1.206), à frente do Rio de Janeiro (R$ 1.111) e de Belo Horizonte (R$ 827). Apesar da média, um em cada quatro brasileiros gasta mais que o aconselhável com o pagamento do aluguel mensal. E isso é um alerta vermelho. “Os especialistas em gestão financeira aconselham que uma família gaste até 30% do seu orçamento com aluguel. A média nacional está no limite do aconselhável. No entanto, o censo mostra que 25% compromete mais que isso. No cenário econômico atual, só reforça que é preciso negociar, tentar chegar a um valor que caiba no bolso”, diz Reis. Preparação financeira A pesquisa da startup mostra que a maioria dos brasileiros quer comprar uma casa, mas só uma pequena parcela tem condições de realizar esse sonho. Mais da metade (57%) dos entrevistados que pretendem mudar de casa nos próximos dois anos querem comprar um imóvel, mas só 45% deles tem planejamento financeiro para isso. Fonte: G1
A cesta básica subiu R$ 115,05 nos últimos 12 meses nos supermercados e chegou ao valor médio de R$ 758,72, segundo a pesquisa da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Os itens acumulam alta de 17,87% no período. Já nos primeiros meses do ano – janeiro, fevereiro, março e abril – a elevação nos preços foi de 8,31%. Nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro pediu aos donos de supermercados e empresários da cadeia de abastecimento que reduzam o lucro dos produtos que fazem parte da cesta básica dos brasileiros. Bolsonaro citou óleo de soja, ovos, leite, açúcar e café como os vilões do aumento da cesta básica, durante evento da Abras, onde ele falou por videoconferência, diretamente dos Estados Unidos, onde participa da Cúpula das Américas. Já o ministro Paulo Guedes defendeu que a tabela de preços de alimentos básicos seja reajustada pelos empresários apenas em 2023. A inflação desacelerou nos últimos dois meses, mas ainda se mantém em dois digítos (11,73%). Apesar do aumento nos preços, o consumo no primeiro quadrimestre de 2022 acumula alta de 2,50%. Em abril, o indicador registrou aumento de 4,20% em comparação a março. Já na comparação ao mesmo mês de 2021 o crescimento registrado foi de 7,37%. Segundo a associação, os recursos injetados na economia, como o saque extraordinário do FGTS e a antecipação do 13º salário têm ajudado a manter o consumo das famílias aquecido. A criação de 770,6 mil vagas de emprego nos primeiros quatro meses do ano também colaborou. “Os recursos injetados na economia e a manutenção do Auxílio Brasil estão sustentando o consumo nos lares diante de um cenário de elevada e persistente inflação, que impacta diretamente a cesta de alimentos”, afirma o vice-presidente da Abras, Marcio Milan. Aumento de preços A associação afirma que a alta da cesta básica é decorrente dos elevados custos de produção nas cadeias produtivas do setor. A guerra da Ucrânia e os lockdowns na China contribuíram para o aumento do preço das commodities (matérias-primas com cotação internacional). O frete também ficou mais caro, por conta do diesel, que subiu 52,2% nos últimos 12 meses. Os itens da cesta registram alta mensal em abril de 3,04%. Entre os alimentos que tiveram aumento mais expressivo nos supermercados no primeiro quadrimestre de 2022 estão o óleo de soja (20,38%), leite longa vida (22,35%), feijão (19,71%), farinha de trigo (15,45%), café torrado e moído (13,22%), margarina (6,54%), arroz (2,32%) e açúcar (1,39%). Fonte; R7
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, ficou em 0,47% em maio , taxa inferior ao 1,06% de abril deste ano e ao 0,83% de maio do ano passado. Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de maio, o IPCA acumula taxa de 4,78% no ano. Em 12 meses, a inflação acumulada é de 11,73%, abaixo dos 12,13% registrados no mês anterior. O índice acumulado em 12 meses segue, pelo nono mês consecutivo, acima de 10%. O maior impacto para a inflação do mês veio dos transportes, que subiram1,34%, devido principalmente à alta de 18,33% no preço das passagens aéreas. Os combustíveis tiveram variação de preços de 1%, abaixo da alta de 3,20% do mês anterior. O segundo maior impacto no mês veio da saúde e cuidados pessoais, com inflação de 1,01%. Os produtos farmacêuticos, que tiveram alta de preços de 2,51% no período, foram, junto com as passagens aéreas, o item que mais pesou no IPCA de maio. Os alimentos tiveram inflação de 0,48%, bem abaixo dos 2,06% do mês anterior. Alguns itens tiveram queda de preços, como tomate (-23,72%), batata-inglesa (-3,94%) e cenoura (-24,07%). Apesar disso, alguns produtos tiveram alta, como leite longa vida (4,65%) e cebola (21,36%). O vestuário teve inflação de 2,11% e foi o grupo de despesas com maior alta de preços no mês. Habitação foi o único grupo com deflação (queda de preços) de -1,70%. Fonte Agência Brasil
Em nota, a Secretaria de Educação de Petrolina (PE) esclareceu sobre mais uma ameaça com ‘pichações’ de um suposto “massacre” na Escola Municipal Júlia Elisa Coelho, no bairro Alto do Cocar. Nota A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes repudia qualquer tipo de violência e informa que, ao ficar ciente do fato ocorrido na Escola Municipal Júlia Elisa Coelho, no bairro Alto do Cocar, a direção da instituição prontamente acionou a Patrulha Escolar, por meio da Guarda Civil e a psicopedagoga da Rede Municipal de Ensino, Zélia Vasconcelos, com o objetivo de garantir a segurança dos estudantes. A gestão ressalta, também, que toda a comunidade escolar foi informada e assistida, o ambiente escolar preservado e as aulas aconteceram normalmente. A Secretaria ainda destaca que várias medidas estão sendo implementadas nas escolas municipais, junto às crianças e adolescentes, entre elas ações e projetos de prevenção e mediação de conflitos, enfrentamento à violência e cultura de paz, em parceria com a Patrulha Escolar. Fonte: Edenevaldo Alves
No Dia dos Namorados, os apaixonados costumam trocar presentes, declarações de amor e mensagens carinhosas regadas de cumplicidade. Em meio a este romantismo, existe quem troque tudo isso por uma manhã de corrida a dois. Em Petrolina, no próximo domingo (12), os casais inscritos na tradicional Corrida dos Namorados, estão prontos para mostrar que o amor está na pista e que “casal que corre junto permanece junto”. Para quem pretende competir e ainda não efetuou a inscrição, deve apressar o passo, pois encerra neste sábado (11), ou até completar o quantitativo de 100 casais. Os interessados devem se dirigir à Secretaria Executiva de Esportes, localizada na arena 2 do Parque Josepha Coelho, das 8h às 17h e no sábado das 8h às 11h. A Corrida ainda possui vagas nas categorias 1 (de 18 a 25 anos), na 4 (46 a 55 anos) e na 5 (de 56 a 65 anos). Durante a corrida, o casal deve estar devidamente caracterizado com roupa ou adornos juninos. Os namorados também devem correr de mãos dadas nos primeiros e nos últimos 50 metros e, obrigatoriamente, cruzar a linha de chegada juntos, após terem percorrido os cinco quilômetros de percurso. Todas as regras estão disponíveis no regulamento, no site da Prefeitura de Petrolina. No total, serão distribuídos R$ 3.500 para os dois primeiros lugares de cinco categorias, devendo o primeiro lugar faturar R$ 300 e o segundo R$ 200. Também serão premiadas as melhores caracterizações, sendo que as duas mais criativas levarão para casa o prêmio de R$ 600 e R$ 400. A largada da ‘Corrida dos Namorados’ acontece a partir das 8h, na Orla de Petrolina. Fonte: Edenevaldo Alves
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu, nesta quinta-feira (9), um processo seletivo simplificado para a contratação de recenseador para atuar no Censo Demográfico 2022. As inscrições devem ser feitas das 11h desta quinta-feira até 15 de junho de 2022 no site www.ibge.gov.br/pss-complementar. Não será cobrada taxa de inscrição. De acordo com o órgão, há um total de 268 vagas para Pernambuco. Em todo o País, são 48.535. A previsão de duração do contrato é de até três meses, podendo ser prorrogado. A remuneração do recenseador será por produção, segundo o IBGE. O salário será calculado por setor censitário, conforme taxa fixada e de conhecimento prévio pelo recenseador. A jornada de trabalho recomendável para a função de recenseador é de, no mínimo, 25 horas semanais, além da participação integral e obrigatória no treinamento. O edital será publicado na íntegra no site do IBGE (https://www.ibge.gov.br/acesso-informacao/institucional/trabalhe-conosco.html). (Folha PE) Fonte: Edenevaldo Alves
O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 667.790 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, o número total de casos confirmados da doença é de 31.360.850. Em 24 horas, foram registrados 45.073 casos. No mesmo período, foram confirmadas 143 mortes de vítimas do vírus. Ainda segundo o boletim, 30.158.256 pessoas se recuperaram da doença e 534.804 casos estão em acompanhamento. No levantamento de hoje, não consta atualização dos dados do estado do Tocantins, nem dos óbitos em Mato Grosso do Sul. Estados Mesmo sem a atualização, São Paulo permanece com o maior número de casos entre os estados (5,57 milhões) seguido por Minas Gerais (3,47 milhões) e Paraná (2,56 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (125,1 mil). Em seguida, aparecem Roraima (155,9 mil) e Amapá (160,4 mil). Quanto às mortes, conforme os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (169.709), seguido de Rio de Janeiro (73.861) e Minas Gerais (61.699). O menor número de mortes está no Acre (2.002), Amapá (2.136) e Roraima (2.152). Vacinação Até esta quinta-feira, foram aplicadas 439,3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 177,2 milhões com a primeira dose e 159,6 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,9 milhões de pessoas e a de reforço, em 88,1 milhões. Fonte: EBC
Após fazerem uma grande campanha de arrecadação de donativos, as emissoras integrantes da Rede Brasil de Comunicações, Petrolina FM, Lagoa Grande FM, Santa Maria FM, Salgueiro FM e Sertânia FM, enviaram a Recife (PE), nesta quinta-feira (09), o material doado pela população destes municípios. As contribuições recolhidas, tais como: alimentos, roupas, água mineral, cestas básicas e outros itens de necessidade urgente, estão sendo levadas à capital pernambucana, pelo setor de Logística da Polícia Rodoviária Federal, e serão distribuídas pelo órgão em comunidades, associações e entidades diversas de Recife e Região Metropolitana, mais próximas da população atingida pelas enchentes. Gennedy Patriota, diretor da Rede Brasil de Comunicações, e Antônio Vital Júnior, superintendente da PRF em Pernambuco, comemoraram o resultado da parceria, agradecendo à população e a todos os funcionários e colaboradores das emissoras, que se empenharam para o êxito do projeto.
A Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDESDH) entrega, nesta sexta-feira (10), às 9h, mais um equipamento público de grande relevância para a comunidade, o Abrigo Municipal. O local, que terá capacidade de atender até 45 pessoas, será mantido através de recursos próprios. O Abrigo Municipal tem como objetivo ofertar acolhimento à população em situação de rua do município de Petrolina, possibilitando convívio social e garantindo direitos à cidadania. De acordo com a Secretária da SEDESDH, Doriane Secchi Mascarelo, no espaço as pessoas em situação de rua serão assistidas por uma equipe multidisciplinar. “Nosso objetivo é acolher, promover o fortalecimento de vínculos familiares, trabalhar a autonomia e o acesso às políticas públicas de garantia de direito, oportunizando também a reinserção familiar.”, destaca.
A Covid-19 já representa cerca de 70% de todas as internações por complicação respiratória no Brasil, aponta o boletim InfoGripe, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgado nesta quinta-feira (9). O levantamento aponta cerca de 7.700 hospitalizações por Srag (síndrome respiratória aguda grave) entre 29 de maio e 4 de junho, um aumento de 7% em relação à semana anterior. Também houve aumento da predominância da Covid-19 entre as internações por Srag. Na semana de 22 a 28 de maio, a infecção pelo coronavírus representava 48% dos casos. O crescimento do número de internações ocorre no contexto de uma alta de novos casos de Covid-19. Nesta quarta-feira (8), o Brasil registrou uma média móvel de novas infecções de 36.537, elevação de 144% em relação ao observado há duas semanas. Os pesquisadores do InfoGripe calculam que as internações por síndrome respiratória aguda grave entre adultos tenham subido 88,7% entre a primeira e a última semana de maio. “É fundamental que a população retome certas medida simples e eficazes, como o uso de máscara, especialmente no transporte público, seja ele coletivo ou individual – tais como ônibus, trem, metrô, barcas, táxis e aplicativos. E quem ainda não tomou a dose de reforço da vacina da Covid precisa tomar. A vacinação é simplesmente fundamental”, afirma o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes. Somente neste ano, já foram notificadas mais de 155,2 mil internações por síndrome respiratória aguda grave, das quais 48,3% tiveram teste positivo para algum vírus respiratório. A Covid representa, em 2022, 82,7% dessas hospitalizações. O VSR (vírus sincicial respiratório) responde por quase 10% das hospitalizações e tem afetado, desde o início do ano, principalmente crianças entre zero e 4 anos. Especialistas avaliam que a tendência é um inverno com aumento das internações, por alguns motivos. O primeiro deles é o relaxamento de medidas de proteção, especialmente o uso de máscara em locais fechados, além do retorno ao trabalho e das aulas presenciais. “Qualquer situação em que se aglomeram pessoas [em locais] sem ventilação é propícia para a transmissão de doenças respiratórias. É por isso que esperamos que haja um aumento não só de Sars-CoV-2, mas também de outros vírus de transmissão respiratória”, salienta o vice-presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e coordenador da infectologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Botucatu, Alexandre Naime Barbosa. Em segundo lugar, a imunidade conferida pelas vacinas cai ao longo do tempo, da mesma forma que a proteção natural conferida pela própria doença. Ou seja, quem tomou reforço ou teve Covid-19 em janeiro já está vulnerável a ter a infecção novamente. Ainda há aqueles que não se vacinaram ou estão com o esquema vacinal incompleto. Na tentativa de frear o agravamento dos quadros de Covid-19, o Ministério da Saúde liberou na semana passada a aplicação de um segundo reforço em indivíduos acima de 50 anos e profissionais da saúde que tenham tomado a dose anterior há mais de quatro meses. Fonte: R7
Projetos foram aprovados pela Assembleia Legislativa de Pernambuco em caráter de urgência O governador Paulo Câmara sancionou, nesta quinta-feira (09.06), duas leis que concedem auxílio financeiro às vítimas das chuvas no Estado. A primeira delas institui o Auxílio Pernambuco, que vai pagar R$ 1,5 mil às pessoas em situação de extrema pobreza, desabrigados, desalojados ou que tiveram perdas materiais causadas pelos temporais. Ao todo, foram destinados R$ 125 milhões para atender mais de 80 mil famílias. A segunda lei sancionada garante o pagamento de um salário mínimo aos dependentes de pessoas falecidas em consequência dos deslizamentos de barreiras e enchentes. “Nós continuamos trabalhando para dar apoio à população mais vulnerável e suporte aos municípios no restabelecimento dos serviços básicos e da circulação de pessoas e veículos”, afirmou Paulo Câmara. A Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) ficará responsável por entrar em contato com os beneficiários das novas medidas, para incluí-los na lista de pensionistas especiais do Estado. Os dois projetos foram enviados pelo governador à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na última sexta-feira, e aprovados em regime de urgência pelos deputados. Os recursos serão encaminhados aos municípios em situação de emergência, que ficarão responsáveis pelos cadastros e repasses à população.
O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira (9), que possui um plano operacional para entregar 10 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 para bebês e crianças pequenas até 20 de junho, se receber aprovação dos reguladores de saúde. De acordo com uma nota da Casa Branca, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA convocará seu Comitê Consultivo de Vacinas Especializadas em 15 de junho para decidir se recomenda e autoriza as vacinas da Pfizer para bebês de 6 meses a 4 anos (em três doses ) e Moderna para crianças de 6 meses a 5 anos (em duas doses). Essa faixa etária é a única que não foi vacinada nos Estados Unidos, como em muitos países. A aliança Pfizer-BioNTech e Moderna garante que seus testes clínicos foram positivos nessas idades. Em caso de parecer favorável desse Comitê, a FDA poderá autorizar o plano. Em seguida, um segundo comitê de especialistas, desta vez convocado pela entidade que reúne os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), por sua vez, entregará sua recomendação em 18 de junho e, uma vez registrada sua aprovação final, poderá iniciar a campanha de imunização. “Enquanto a FDA e o CDC realizam sua revisão independente, o governo (do presidente Joe) Biden está se preparando para todos os cenários, incluindo o início da vacinação a partir da semana de 20 de junho”, disse a Casa Branca em comunicado. Observou que, após a aprovação da FDA, o governo pode começar imediatamente a distribuir 10 milhões de doses em todo o país, acrescentando que depois distribuirá “outros milhões”. Fonte: Folha-PE
O Ministério da Educação (MEC) vai preparar professores para facilitar o acolhimento de estudantes imigrantes e refugiados nas escolas. Para tanto, lançou hoje (9) um curso de capacitação que vai proporcionar ao docente a oportunidade de conhecer e aprofundar conhecimentos em relação à inserção destes grupos no ambiente escolar e multicultural brasileiro. A capacitação terá carga de 80 horas, dividida em dois módulos, com conteúdo prático e teórico, que vai subsidiar a elaboração do material didático, pedagógico e literário de apoio à prática educativa para promover a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos estudantes. O objetivo é viabilizar o contato dos professores com aspectos históricos, sociais, políticos e educacionais que permeiam a questão dos refugiados, fazendo uso de didática que auxilie no acolhimento dos alunos. O acesso às aulas será por meio da plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ministério da Educação (Avamec). Multiculturalismo Segundo o ministério, a capacitação está alinhada ao contexto da Operação Acolhida, força-tarefa criada em março de 2018 para receber imigrantes e refugiados venezuelanos que chegavam ao Brasil. Segundo o secretário de Educação Básica do MEC, Mauro Rabelo, a iniciativa ajudará escolas, gestores e professores “na tarefa de trabalhar o multiculturalismo, o que não é fácil”, disse, ao descrever algumas situações que testemunhou durante a ida à região de frentes da Operação Acolhida. “Nas visitas, vimos comunidades indígenas venezuelanas sendo acolhidas por comunidades indígenas brasileiras”, lembrou, ao comentar a “dimensão estratégica”, o alcance e a importância desta operação. Transversalidade De acordo com o coordenador-geral do Comitê Geral para Refugiados do Ministério da Justiça, Bernardo Laferté, “a política migratória é uma política completamente transversal, que aborda todos os aspectos da vida, inclusive linguísticos”, disse. “O aparato [para esta política] não é só estatal e governamental, mas de agências das Nações Unidas e da sociedade civil, presentes de maneira muito forte para acolher e integrar, porque todos aspectos da vida humana passam ali”, acrescentou. Ao entrar no país, o imigrante recebe CPF, carteira de trabalho e vacina, para então ficar “pronto para seguir vida”. “Se ele tiver um filho, a criança será brasileira, e precisará ser integrada à sociedade, até por uma questão de política de longo prazo, uma vez que [as famílias] trazem conhecimentos que o brasileiro não tem. Isso é muito rico. Por isso, não podemos ver como custo. Até porque eles se somarão ao nosso mercado produtivo”, ressaltou. De acordo com o diretor de Formação Docente e Valorização de Profissionais da Educação, Renato Brito, há 82,4 milhões de refugiados no mundo, dos quais metade são crianças. “Até 68% das crianças refugiadas acessam o sistema primário de educação, mas este número cai para 34% quando falamos do sistema secundário”, disse o diretor. Barreiras “Atualmente, há mais de 57 mil pessoas no Brasil reconhecidas como refugiadas. Infelizmente, as crianças refugiadas apresentam probabilidade 53% menor de estar na escola em comparado às crianças brasileiras. A dificuldade de acesso ao sistema escolar ocorre por fatores como barreiras burocráticas, sociais, culturais e principalmente linguísticas.” Segundo o diretor, é neste contexto que a formação, visando o acolhimento de imigrantes, se insere. A Formação para Acolhimento de Imigrantes e Refugiados está, segundo o MEC, em consonância com a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação …
Um relatório encomendado pelo governo britânico e divulgado nesta quinta-feira (9) recomenda aumentar, ano a ano, a idade mínima para comprar cigarros, com o objetivo de erradicá-los até 2030, após se constatar que o tabagismo entre os jovens aumentou durante a pandemia da covid-19. Elaborado a pedido do Ministério da Saúde, o relatório sugere aumentar a idade legal para fumar, que hoje é de 18 anos na Inglaterra, até que ninguém possa mais comprá-los no país. A Nova Zelândia já avançou nessa direção, ao anunciar em dezembro que eliminará progressivamente a venda de produtos derivados do tabaco aumentando, a partir de 2027, a idade em que podem ser comprados. Um relatório encomendado pelo governo britânico e divulgado nesta quinta-feira (9) recomenda aumentar, ano a ano, a idade mínima para comprar cigarros, com o objetivo de erradicá-los até 2030, após se constatar que o tabagismo entre os jovens aumentou durante a pandemia da covid-19. Elaborado a pedido do Ministério da Saúde, o relatório sugere aumentar a idade legal para fumar, que hoje é de 18 anos na Inglaterra, até que ninguém possa mais comprá-los no país.A Nova Zelândia já avançou nessa direção, ao anunciar em dezembro que eliminará progressivamente a venda de produtos derivados do tabaco aumentando, a partir de 2027, a idade em que podem ser comprados. Fonte: DP