Com a expectativa de ter um resto de semana esvaziado por causa do carnaval, somente na semana que vem o Senado deve retomar o revezamento de ministros nas comissões permanentes. As duas presenças mais esperadas são as dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Sergio Moro (Justiça), mas além deles deverão comparecer mais sete ministros. Guedes já tem data marcada para ir ao Senado: no dia 12 de março ele estará na Comissão de Assuntos Econômicos para debater o endividamento dos estados. Na mesma semana, ainda sem dia definido, Guedes também é aguardado em uma sessão temática no Plenário da Casa para debater a reforma da Previdência e o Pacto Federativo. Moro, convidado por duas comissões – a de Direitos Humanos (CDH) e a de Constituição e Justiça (CCJ) – deve ser ouvido em uma sessão conjunta desses colegiados, mas a data ainda está sendo negociada. Outros ministros Na lista de ministros com convites aprovados em comissões, mas também sem data definida, estão ainda Osmar Terra ( Cidadania) , Ernesto Araújo (Relações Exteriores) , general Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Marcos Pontes ( Ciência e Tecnologia), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Marcelo Álvaro Antônio ( Turismo), além de Luiz Henrique Mandetta ( Saúde), que deve falar sobre a nota técnica do Ministério da Saúde (Nota 11/2019), publicada no dia 8 de fevereiro. O documento prevê a compra de aparelhos de eletrochoque para o Sistema Único de Saúde (SUS), não restringe a internação de crianças em hospitais psiquiátricos e favorece a abstinência como tratamento de dependentes de drogas. Ouvidos Até agora, cinco ministros já apresentaram ao Senado as principais metas e programas de suas pastas, entre eles Ricardo Vélez (Educação), Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) e Tereza Cristiana (Agricultura).
O deputado federal Gonzaga Patriota, (PSB-PE), há 15 dias internado sob observação médica, retornou na última sexta-feira à UTI semi-intensiva do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em razão de um hematoma na região abdominal. Ele ainda se recupera de uma trombose no intestino e complicações no pulmão e fígado, ocasionadas por um quadro viral de chikungunya. O quadro do parlamentar é estável e ele está recebendo todo o acompanhamento necessário. “Agradeço, primeiramente a Deus, por sempre me proteger e estar ao meu lado; bem como aos meus familiares, principalmente aos meus filhos e minha esposa. Também sou imensamente grato aos profissionais que se dedicam com zelo e afinco pelo meu restabelecimento e pelas inúmeras manifestações de carinho dos amigos e eleitores. Obrigado pelas orações de todos vocês”, disse Patriota. Assessoria Parlamentar do Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB-PE).
A cerveja é uma das bebidas mais procuradas no Carnaval. Por isso, as vendas e o faturamento do setor cervejeiro crescem 40% nesta época. A Kantar explica que o gasto médio domiciliar com a bebida sobe até 50% em fevereiro por conta da festa. E a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) confirma: os brasileiros devem consumir 1,4 bilhão de litros da bebida neste mês, sendo 45 milhões em Pernambuco – quase 11% de toda a cerveja que será vendida no País em 2019. “O mês que antecede o Carnaval é o de maior volume de produção e vendas, porque é quando abastecemos os pontos de venda da festa. E, nesta época, o consumo mensal aumenta cerca de 300 milhões de litros”, conta o presidente da CervBrasil, Paulo Petroni, lembrando que o consumo médio varia de 900 milhões a 1,1 bilhão de litros nos outros meses do ano. “Nos blocos, vemos tanto o aumento do consumo de quem já bebe, quanto pessoas que não consomem no restante do ano bebendo cerveja”, explicou Petroni. “Todos os grupos passam a comprar mais cerveja no Carnaval. O gasto médio passa de R$ 36 para R$ 43/mês e o faturamento da categoria cresce 44%”, confirmou a diretora de marketing da Kantar, Giovanna Fischer. Quem mais amplia o consumo de cerveja, porém, é a classe D/E, cujo gasto mensal sobe de R$ 33 para R$ 42. Mesmo assim, ainda é a classe A/B que emprega mais dinheiro na bebida: o gasto desse segmento passa de R$ 42 para R$ 50/mês no Carnaval. Por isso, além de beneficiar marcas como Skol e Itaipava, esse incremento já chega nas cervejas artesanais produzidas em Pernambuco. “O mês de prévia já é comparável ao de dezembro, que é o nosso melhor mês”, contou o presidente da Associação Pernambucana de Cervejarias Artesanais (Apecerva), Filipe Magalhães, contando que só a Babylon vendeu 50 mil litros de cerveja em dezembro. Ele ressalta, porém, que o volume do Carnaval poderia ser muito maior caso a festa não tivesse patrocinador que exigisse a exclusividade da venda nas ruas. Para driblar essa exclusividade, as marcas locais estão cada vez mais presentes nas prévias e nas casas do Carnaval. A Capunga é uma delas e, por isso, espera vender 30 mil litros da bebida na festa. “O consumo de cerveja artesanal também aumenta no Carnaval, tanto que os pedidos dos nossos clientes de Olinda subiram. Nós ainda conseguimos fechar boas ações com os supermercados para atender os foliões que levam a própria cerveja e teremos um polo em Olinda e outro no Recife Antigo. Então, devemos vender 30% a mais que no ano passado”, contou o sócio da Capunga, Victor Lamenha, que, em uma semana comum, vende 17,5 mil litros de cerveja.
A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal em Curitiba, autorzou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a deixar a carceragem da Polícia Federal na capital paranaense para comparecer ao velório do neto, Arthur Lula da Silva, de 7 anos, que morreu, nesta sexta-feira (1º), de meningite meningocócica, em Santo André (SP). A decisão está em segredo de Justiça e não será divulgada por motivos de segurança. Caberá à Polícia Federal (PF) escoltar o ex-presidente até o local do velório e do sepultamento, que devem ser realizados amanhã (2), em São Bernardo do Campo (SP). Lula deverá fazer o trajeto em um avião cedido pelo governo do Paraná. No pedido de autorização para Lula deixar a prisão, feito no início da tarde, os advogados do ex-presidente argumentaram que a Lei de Execução Penal prevê que presos deixem a prisão para comparecer ao velório de parente próximos. Lula está preso desde 7 de abril do ano passado por ter sua condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal (4ª Região), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP). Em janeiro, Lula pediu autorização para sair da prisão e comparecer ao velório do irmão, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, que morreu em decorrência de câncer no pulmão. No entanto, o pedido foi negado pela juíza federal Carolina Lebbos. A decisão foi confirmada pelo desembargador federal Leandro Paulsen, do TRF4, mas o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, aceitou recurso da defesa e autorizou a saída de Lula, mas o ex-presidente não concordou com as condições impostas na decisão, que determinava que Lula poderia se encontrar com os parentes, mas em um quartel das Forças Armadas.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu hoje (1º) a comercialização de 46 planos de saúde. A medida, que tem caráter temporário, passa a valer a partir de 11 de março. Juntos, os planos atendem a quase 570 mil pessoas. A decisão foi tomada a partir de resultados trimestrais do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento, responsável pelo acompanhamento de desempenho do setor para proteção de beneficiários. De acordo com a agência, foram registradas diversas reclamações sobre cobertura, prazo e rede de atendimento dos planos operados por 13 empresas. O objetivo da agência reguladora é garantir a assistência dos atuais beneficiários desses serviços. Os planos suspensos só poderão voltar a ser comercializados quando as operadoras corrigirem falhas e comprovarem as melhorias. “É uma medida que amplia a proteção ao beneficiário da operadora, já que não haverá ingresso de mais contratantes, ao passo que impede que novos consumidores contratem um plano que demande ajustes por parte da empresa”, afirmou o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Rogério Scarabel. Paralelamente, a ANS liberou a comercialização de sete planos de saúde de duas operadoras que estavam suspensas em decisões anteriores. A data de retomada das vendas desses serviços também foi marcada para o próximo dia 11.
O concurso 2130 da Mega-Sena vai sortear neste sábado (2) o prêmio acumulado de R$ 73 milhões . O sorteio será realizado, a partir das 20h (horário de Brasília), no Caminhão da Sorte, que está estacionado na Avenida Manoel Roque, na cidade de Videira, em Santa Catarina. Este é o terceiro concurso da Mega Semana de Carnaval. Já foram realizados sorteios na terça (26) e quinta-feira (28). De acordo com a Caixa, o valor do prêmio principal, caso investido na poupança, poderia render mais de R$ 271 mil por mês. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer loja lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.
O deputado federal Gonzaga Patriota se solidariza com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesse momento de tristeza e dor. “Deus conforte toda a família. Vocês estão nas minhas orações”, lamentou Gonzaga. Neto do ex-presidente Lula, Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, faleceu no Hospital Bartira, do grupo D’Or, em Santo André (SP). A criança deu entrada hoje, pela manhã, com febre alta. Foi diagnosticado com quadro infeccioso de meningite meningocócica e não resistiu.
Os aeroportos de Guarulhos (SP), Congonhas (SP), Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ), Recife (PE) e Salvador (BA) devem movimentar 6,8 milhões de passageiros por causa do feriado de carnaval. São esperados 41,7 mil pousos e decolagens entre voos domésticos e internacionais. O dia de maior movimento para voos nacionais deverá ser esta sexta-feira (1º) com 565 mil passageiros em circulação. Na quarta-feira de Cinzas (6), são esperados cerca de 551 mil passageiros retornando do feriado. No caso dos voos para o exterior, os aeroportos do Galeão, Guarulhos, Recife e Salvador devem receber 83,1 mil e 82,3 mil passageiros, respectivamente nos dias 2 e 9 de março. As estimativas são da Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, e contabilizam os prováveis embarques em voos domésticos e internacionais entre os dias 25 de fevereiro a 9 de março – período da Operação Carnaval nos terminais aeroportuários. Entre esses dias, a taxa de ocupação média dos assentos ofertados pelas companhias aéreas deverá ser de 85%. Em nota, o Ministério da Infraestrutura informou que haverá reforço de profissionais nos seis aeroportos das equipes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea); e as companhias aéreas também deverão aumentar as equipes para check-in e despacho de bagagem. Para evitar dificuldades de embarque, a orientação da Anac é de que o passageiro chegue com uma hora e 30 minutos de antecedência para voos domésticos e duas horas e 30 minutos para voos internacionais. A Anac mantém em seu site serviços de ouvidora para atendimento a passageiros, inclusive para reclamações quanto ao atendimento das companhias aéreas. Rodovias Polícia Rodoviária Federal intensificará fiscalização no carnaval – Arquivo/Agência Brasil A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou desde a zero hora de hoje (1) a Operação Carnaval 2019 em todos os estados da federação. Serão intensificadas ações em pontos que registraram maior incidência de acidentes, como ocorre especialmente nas estradas da Bahia, Minas Gerais, Paraná, e Santa Catarina. A PRF utilizará em diversos trechos radares portáteis para controle de velocidade e o aparelho que mede o teor alcoólico no organismo do motorista (etilômetro). De acordo com da PRF, também serão tomadas medidas para “diminuir o fluxo dos veículos de carga e oferecer reforço concentrado no policiamento preventivo em locais e horários de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade”. A Polícia Rodoviária Federal não faz estimativa do fluxo de veículos e de outras ocorrências durante o carnaval. No ano passado, foram registrados 1.495 acidentes durante o carnaval, desses, 290 foram considerados graves e 103 pessoas morreram. Em 2018, foram fiscalizados mais de 176 mil veículos e realizados 55,4 mil testes de etilômetro. Por causa do consumo de álcool, 1.610 pessoas foram multadas e 172, presas. Também houve mais de 10 mil registros de ultrapassagens indevidas e 4,5 mil autuações pela falta de uso do cinto de segurança. As operações apreenderam mais de 1,1 tonelada de maconha e quase 90 quilos de cocaína. A PRF mantém na internet uma página de orientação …
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a decisão que permitia à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pedir o cancelamento das matrículas de aviões da Avianca. No último dia 18, a Justiça de São Paulo havia retirado a proibição de cancelamento das matrículas de aeronaves da Avianca, que passa por um processo de recuperação judicial, até o julgamento colegiado do caso. A decisão, com data do dia 27 de fevereiro, é do ministro João Otávio de Noronha, presidente da Corte. Na decisão, o ministro considerou que a suspensão das matrículas ou apreensão das aeronaves comprometeria diretamente a viabilidade da recuperação econômica da empresa. “Assim, a decisão impugnada acarreta, na prática, a proibição de uso das aeronaves pela empresa em recuperação, mas não a sua devolução às arrendadoras, resultando apenas em sua paralisação em solo e inviabilizando, em última medida, a continuidade das atividades de empresa cuja viabilidade econômica já foi reconhecida pelo juízo da recuperação com base nos elementos concretos do caso”, disse Noronha. Em decisão do dia 5 de fevereiro, a Justiça já havia determinando a suspensão de ações judiciais ou administrativas contra a empresa, visando a apreensão de aeronaves, até a realização da assembleia geral de credores, marcada para a primeira quinzena de abril. A Avianca argumentou que a suspensão das matrículas ou apreensão das aeronaves poderia trazer prejuízo ao serviço público de transporte aéreo. Segundo a empresa, a suspensão das matrículas geraria prejuízo a cerca de 900 mil passageiros com passagens emitidas para voos entre 19 de fevereiro e 11 de abril de 2019. De acordo com a Avianca, os passageiros não poderiam ser realocados para voos de outras companhias, uma vez que o cancelamento de voo por insolvência da operadora afasta o direito à realocação. A empresa disse ainda que localidades como Chapecó (SC), Navegantes (SC), Juazeiro do Norte (CE), Petrolina (PE) e Ilhéus (BA) e Navegantes (SC) ficariam quase que totalmente desatendidas. A Avianca responde por até 80% do mercado nessas regiões. Quarta maior companhia aérea do país, a Avianca tem dívidas que somam quase R$ 500 milhões. Ela chegou a devolver, em dezembro do ano passado, duas aeronaves Airbus A330 para as empresas de arrendamento.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu hoje (1º) a comercialização de 46 planos de saúde. A medida, que tem caráter temporário, passa a valer a partir de 11 de março. Juntos, os planos atendem a quase 570 mil pessoas. A decisão foi tomada a partir de resultados trimestrais do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento, responsável pelo acompanhamento de desempenho do setor para proteção de beneficiários. De acordo com a agência, foram registradas diversas reclamações sobre cobertura, prazo e rede de atendimento dos planos operados por 13 empresas. O objetivo da agência reguladora é garantir a assistência dos atuais beneficiários desses serviços. Os planos suspensos só poderão voltar a ser comercializados quando as operadoras corrigirem falhas e comprovarem as melhorias. “É uma medida que amplia a proteção ao beneficiário da operadora, já que não haverá ingresso de mais contratantes, ao passo que impede que novos consumidores contratem um plano que demande ajustes por parte da empresa”, afirmou o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Rogério Scarabel. Paralelamente, a ANS liberou a comercialização de sete planos de saúde de duas operadoras que estavam suspensas em decisões anteriores. A data de retomada das vendas desses serviços também foi marcada para o próximo dia 11.
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificaram a fiscalização e monitoramento de estradas em todos os estados, desde a 0h de hoje (1º), quando começou a Operação Carnaval 2019. As ações que continuam até as 23h59 de Quarta-feira de Cinzas (6), vão se concentrar, principalmente, em pontos estratégicos definidos pela instituição e em estradas regionais dos estados de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Bahia. Em nota, a PRF explicou que levantamentos sobre o período carnavalesco apontam que esses estados concentraram quase 30% do total de acidentes de natureza grave nos carnavais dos últimos cinco anos. No caso das rodovias do Rio de Janeiro, policiais atuarão com o apoio da Força Nacional. “A festa carnavalesca, tradicionalmente um momento de celebração e alegria por grande parte do povo brasileiro, também é reconhecidamente um período em que os riscos nas nossas rodovias se tornam maiores. Em parte, pelo aumento considerável no número de veículos transitando pelas estradas, mas também e principalmente, pelo lamentável hábito que boa parte de nossos motoristas ainda conserva: dirigir após consumir bebidas alcoólicas”, destacou a assessoria da PRF. A estratégia desenhada pela instituição inclui a redução do fluxo dos veículos de carga e reforço de ações de policiamento preventivo em locais e horários de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade. Todo o efetivo foi mobilizado para atuar no período em atividades operacionais e administrativas ao longo dos mais de 70 mil quilômetros de estradas do país. Pelo menos 600 motociclistas e mais de duas mil viaturas para a operação atuarão na Operação Carnaval. Os policiais também receberam equipamentos como radares e mais de 1,5 mil bafômetros.
Hoje (1º), véspera de feriado prolongado de carnaval, é o último dia de funcionamento normal dos bancos. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informa que as agências bancárias estarão fechadas para atendimento ao público na segunda-feira (4) e na terça-feira (5). Na quarta-feira de cinzas (06), os bancos abrirão a partir do meio-dia, com exceção do estado do Rio de Janeiro no qual, em função da Lei 8217 que estabelece feriado estadual, não há expediente em 6 de março. A entidade lembra que a população pode utilizar os canais eletrônicos e correspondentes para o pagamento das contas. Além disso, os tributos que possuem código de barras podem ter o seu pagamento agendado nos caixas eletrônicos, no internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado). As contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento em 4 ou 5 de março poderão ser pagas, sem acréscimo, na quarta-feira (6). Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais. Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão é antecipar o pagamento. Já para aqueles clientes que passarão a semana inteira viajando e não dispensam a ida a uma agência, é possível consultar o endereço dos bancos no site Busca Banco da Febraban. Basta acessar o link www.buscabanco.com.br e fazer a busca de acordo com o Estado e município desejado.
Com um texto bem elaborado, a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) permitiu que vários tipos de violência contra a mulher fossem denunciados, embora tenha vindo tardiamente, se comparada à legislação instituída em outros países, segundo a pesquisadora Wânia Pasinato. Uma das principais estudiosas do assunto, a socióloga afirmou que o atraso na publicação da lei foi uma espécie de trunfo para o Brasil. “A Lei Maria da Penha demora, mas vem com uma vantagem: se inspirou no que há de melhor nas outras leis. Traz uma legislação que não é só do âmbito penal, mas que tem também um conjunto de diretrizes para orientar a política pública, que é a Política Nacional para Enfrentamento à Violência contra as Mulheres”, explica. A Finlândia, por exemplo, desenvolve políticas de prevenção da violência contra a mulher desde 1998. Levantamento do país revelou que mais da metade (53%) das mulheres do país nórdico já foi vítima de violência física a partir dos 15 anos de idade. País onde o índice chega a um quinto (20%) das mulheres, a Áustria instituiu uma lei voltada a proteger as vítimas de violência doméstica em 1997. Assessora técnica da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Wânia lembra que conceber melhoramentos às leis de proteção aos direitos das mulheres levou tempo no Brasil. “As leis eram muito voltadas à proteção da família, não se tinha um olhar muito cuidadoso para a situação das mulheres, das meninas. Isso começa a mudar a partir dos anos 2000. Revisa-se a legislação e, com isso, passa-se a mostrar que a desigualdade é a causa estruturante dessa violência. Era preciso abranger também a situação das mulheres no ambiente doméstico e familiar”, afirmou. Falhas Para a socióloga, as ações do Estado têm falhado, no que tange à prevenção da violência. “A gente aprova lei, muda discurso, mas a gente não consegue fazer com que estados e suas instituições se comprometam. Não consegue criar estruturas novas, fazer com que as instituições mudem seus padrões de comportamento e trabalhem em conjunto com a Justiça, em vez de fazer com que ela [a Justiça] aja sozinha, como se fosse a única entidade capaz de responder ao problema da violência”, disse. A pesquisadora Ana Paula Portella, especialista há duas décadas na área de gênero, diz que se impressiona, até hoje, com a longevidade do ciclo de violência contra as mulheres. “Sempre me impressiono muito com a durabilidade desse ciclo e como, de fato, prende as mulheres. Fica em torno de um conjunto de valores. Quando ele [o companheiro] a agride, dizem que ela não tem motivo para reclamar, que aquilo é o preço que tem que pagar para ter uma família, cuidar dos filhos, ter um marido provedor.” Pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e do Instituto Datafolha mostrou que a violência perpetrada por um parceiro íntimo ainda persiste em todo o país. De acordo com o estudo Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil, cônjuges cometeram …
Dez países, apenas, são responsáveis por 74% do aumento de casos de sarampo no mundo. O Brasil está entre os três primeiros, atrás das Filipinas e da Ucrânia, líder com 30 mil casos no ano passado. Os dados fazem parte de um estudo divulgado nesta quinta-feira (28) pela Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Os demais países são Iêmen (6.641), Venezuela (4.916), Sérvia (4.355), Madagascar (4.307), Sudão (3.496), Tailândia (2.758) e França (2.269). A agência da ONU ressalta que os “níveis alarmantes de sarampo no mundo estão sendo puxados por vários países que haviam sido declarados livres da doença”. Nesse quesito, o Brasil é o principal deles, com o maior número de casos, 10.262. O país havia recebido em 2016 a certificação de eliminação da circulação do vírus da OMS (Organização Mundial da Saúde), que declarou a região das Américas livre do sarampo. “Não importa como e por onde o vírus entrou no Brasil. Se começaram a haver casos no país, é porque a cobertura vacinal, principalmente das crianças, não estava boa”, afirma Cristina Albuquerque, Chefe de Saúde e HIV do Unicef no Brasil. A reintrodução do vírus é atribuída ao surto da doença na Venezuela, que faz fronteira com o país, segundo a Ministério da Saúde. Cobertura vacinal baixa em crianças é preocupação Devido ao retorno da doença ao Brasil, o Ministério realizou de agosto a setembro do ano passado a Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a poliomielite. O público-alvo eram crianças entre 1 e 5 anos incompletos. Saiba mais: Novos passageiros de navio poderão ser vacinados contra sarampo A campanha alcançou 98% da cobertura vacinal do público-alvo, no entanto, no grupo de 1 ano, a meta não foi atingida, ficando em 92% – o recomendado pela OMS é de no mínimo 95%. A principal preocupação, segundo a Unicef, são ainda as crianças abaixo de 1 ano de idade que não são vacinadas – a não ser em casos de surto em que a idade para vacinação é reduzida para os 6 meses de idade, como ocorre em Roraima e no Amazonas. “Esses bebês são os mais vulneráveis, pois apresentam risco de desenvolver a doença em sua forma mais grave”, explica Cristina. “De toda forma, o sarampo não é bom em nenhuma idade. Às vezes, passada a fase aguda da febre podem aparecer complicações muito graves, como pneumonia e encefalite”, completa. A chefe de Saúde do Unicef ressalta que, além de bater a meta da cobertura vacinal na campanha, é preciso alcançar também a meta da cobertura vacinal de rotina. “Essa é a mais importante”, diz ela. “A campanha só acontece quando as coisas não estão indo bem na rotina, é como um recall. Tanto que em 2016, quando não haviam casos, não teve campanha”. Leia também: Brasil pode perder certificado de eliminação do sarampo Segundo o Ministério da Saúde, os dados da cobertura de rotina referentes a 2018 ainda não foram fechados. Em 2017, essa cobertura foi de 85%, apenas. “Esse dado de 2017 já …
A estimativa do governo do estado é receber dois milhões de turistas em Pernambuco no carnaval deste ano. No ano passado, passaram pelo estado 1,7 milhão de turistas. “Temos o carnaval de rua legítimo, mais democrático do país. Com nossa roupa, nosso sotaque, nosso jeito”, afirmou Rodrigo Novaes, presidente da Empetur. O carro-chefe da ação de promoção do destino Pernambuco teve como mote a celebração do centenário do boneco gigante Zé Pereira, que deixou sua cidade natal, Belém de São Francisco, para celebrar o carnaval no Recife. Ele chegou à capital na quarta-feira, com a companheira, a boneca Vitalina. Segundo cálculos do governo, entre os brasileiros que curtiram a festa em Pernambuco no ano passado, os paulistas foram maioria, sendo 27,52% do total de visitantes. Entre os estrangeiros, os argentinos foram líderes, com 39,19% do total. O gasto médio individual diário foi de R$ 231,37. O tempo médio de permanência foi de quatro dias. A taxa de ocupação nos equipamentos hoteleiros dos municípios ficou em 89,83%. Ontem, o Ministério Público de Pernambuco recomendou ao comando geral da Polícia Militar uma série de medidas ao efetivo que vai atuar no policiamento ostensivo no período do carnaval. Entre as medidas, aplicar o uso da força policial com base nos princípios da legalidade, necessidade, razoabilidade e proporcionalidade, além de uso de identificação nas fardas. Foi destacada, ainda, a necessidade de assegurar o direito à livre manifestação dos jovens da periferia ao se expressarem por meio da música e dança. Questionado sobre excessos policiais no período de carnaval e o estrago que podem causar à imagem do turismo do estado, Novaes disse que não poderia falar pela pasta de segurança, mas, ao mesmo tempo, ressaltou a queda no número de homicídios em Pernambuco.
O desembargador federal Abel Gomes, relator no Tribunal Regional Federal da 2a. Região (TRF2) do processo iniciado com a Operação Furna da Onça, negou pedido da defesa do deputado estadual Marcos Abrahão, que pretendia ser transferido para prisão domiciliar. Abrahão está em prisão preventiva junto com mais quatro deputados estaduais do Rio de Janeiro. O parlamentar Francisco Manoel de Carvalho, conhecido como Chiquinho da Mangueira (PSC), deixou o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio, no dia 16 de janeiro último. Ele foi solto por força de liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e agora cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. A Operação Furna da Onça foi deflagrada no dia 8 de novembro do ano passado para investigar a participação de deputados estaduais em um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e loteamento de cargos públicos na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). É um desdobramento da Operação Cadeia Velha, que levou para a prisão os ex-presidentes da Alerj Jorge Picciani e Paulo Melo. A defesa de Marcos Abrahão alegou que a prisão domiciliar seria necessária em razão da “situação emergencial decorrente de problemas dentários” do acusado. Ele teria sido encaminhado para atendimento de urgência no complexo penitenciário de Gericinó, onde teria sido constatada dificuldade de alimentação, fala e higienização, assim como inflamação e dores bucais diagnosticadas como periodontite, com risco de infecção. Na decisão, o desembargador Abel Gomes levou em conta que a defesa não comprovou a situação de extrema debilidade, que, nos termos do Código de Processo Penal, justificaria a transferência para a prisão domiciliar. O magistrado observou que o advogado juntou aos autos, uma declaração assinada em janeiro deste ano, informando sobre tratamento dentário iniciado pelo paciente em 2009, e exames médicos realizados em 2015. “A própria defesa informa que o requerente foi encaminhado para avaliação e tratamento médico dentro da unidade penitenciária, de modo que, a princípio, está sendo prestada a assistência médica, na forma como determina a Lei de Execução Penal)”, concluiu o desembargador.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou hoje (28) à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar ameaças e dano qualificado ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Imagens divulgadas pelo ministro nas redes sociais mostram ataques à comitiva em que ele estava após cerimônia no Parque Nacional Pau Brasil, em Porto Seguro, na Bahia. Em nota, o Ministério informou que integrantes do Movimento Sem Terra (MST) e do Partido da Causa Operária (PCO) cercaram o carro oficial no qual estavam o ministro e servidores públicos. Segundo a nota, os servidores relataram “momentos de tensão” devido à violência dos manifestantes. “De acordo com o depoimento colhido pelas autoridades, um dos membros da manifestação chegou a subir no teto do carro oficial, destruindo partes do veículo e, municiado de uma pedra, quebrou o para-brisa, bradando palavras de ordem e palavrões, ameaçando diretamente o ministro”, diz o texto. Nas redes sociais, o MST negou a violência. Evanildo Costa, do MST, disse que o ato foi uma manifestação espontânea contra a privatização do parque: “O MST não pratica nem incentiva a violência”.
O prêmio principal do Concurso 2.129 da Mega-Sena não teve apostas ganhadoras. As seis dezenas sorteadas no Caminhão da Sorte estacionado em Videira (SC) foram: 06 – 12 – 31 – 32 – 46 – 60. Com isso, o prêmio está acumulado em R$ 73 milhões. O próximo sorteio será realizado no sábado (2 de março). A quina teve 50 apostas ganhadoras; cada uma vai receber R$ 62.827,80. Já a quadra saiu para 5113 apostas, que vão receber R$ 877,70 cada. Mega-Semana de Carnaval O sorteio de hoje faz parte da Mega-Semana de Carnaval. O primeiro sorteio ocorreu na última terça-feira (26). No sábado, haverá mais um. Tradicionalmente, os concursos são feitos às quartas e aos sábados. Os apostadores podem poder fazer seus jogos até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer loja lotérica credenciada pela Caixa, ou pela internet, no site Loterias Online. Clientes com acesso ao Internet Banking Caixa podem fazer suas apostas pelo computador, tablet ou smartphone. Para jogar pela internet, é preciso ter mais de 18 anos de idade. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.
Pouco mais de uma semana depois de entregar a reforma da Previdência ao Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 28, que aceita negociar alguns pontos da proposta e está disposto a baixar a idade mínima para aposentadoria de mulheres de 62 anos para 60 anos. A informação é do UOL, que esteve presente em um encontro do presidente com alguns jornalistas. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto confirmou as informações. Segundo a reportagem, Bolsonaro também disse que pode fazer concessões no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. A proposta entregue pelo governo estipula um benefício de R$ 400 a idosos de baixa renda aos 60 anos. Esse valor subiria para um salário mínimo aos 70 anos. Esse ponto da proposta foi um dos mais criticados por parlamentares. O presidente também sinalizou que a regra de pensão por morte é uma das “gorduras” que podem ser cortadas no Congresso. Hoje, a pensão por morte é de 100% para segurados do INSS, respeitando o teto atual de R$ 5.839,45. Pela proposta, o benefício será de 60% do valor mais 10% por dependente adicional. Segundo o UOL, Bolsonaro disse que esse valor pode subir para 70%. As modificações que serão feitas pelo Congresso não podem “desfigurar” a proposta, afirmou o presidente. Ele disse que a não aprovação do texto fará com que o País passe por muitas consequências negativas, como alta do dólar, queda das ações das empresas listadas na Bolsa, suspensão de pagamento a servidores eenfraquecimento do governo. (Estadão).
A taxa de desemprego das mulheres na região metropolitana de São Paulo diminuiu 1,6 ponto percentual, passando de 19,7%, em 2017, para 18,1%, em 2018. Não havia queda desde 2013. Os dados fazem parte do boletim da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgados hoje (28), que analisa a presença das mulheres no mundo do trabalho. O percentual, no entanto, ainda é maior que a média da região, a qual, em dezembro do ano passado, estava em 15,1%. O rendimento médio do trabalho das mulheres teve retração de 1,6% de 2017 para 2018, valendo R$ 11,08 por hora. O valor equivale a 86% do recebido pelos homens. Essa relação era de 87% em 2017. No entanto, a diferença já alcançou 74%, em 1998. “A aproximação entre os rendimentos dos dois segmentos ocorreu, principalmente, pela maior desvalorização dos rendimentos médios dos homens, mais afetados, nas últimas décadas, pelo fechamento de postos de trabalho na indústria e em segmentos do setor de serviços, que são melhor remunerados”, diz o boletim. A participação feminina no mercado de trabalho da região metropolitana diminuiu de 55,1%, em 2017, para 54,2%, no ano passado. A maior inserção desse segmento foi registrada em 2008, quando o percentual alcançou 56,4%. O percentual considera a proporção de mulheres com 10 anos ou mais de idade que estão ocupadas ou desempregadas. “A leve recuperação econômica nesse último período não foi suficiente a ponto de estimular maior participação da força de trabalho”, avaliam as entidades. Arranjos familiares O número médio de pessoas nas famílias da região metropolitana diminuiu de 3,2 para 2,9 indivíduos, considerando os biênios 2007-08 e 2017-18. Isso ocorreu principalmente, segundo a pesquisa, pela redução do número médio de filhos, que passou de 1,3 para 1 filho por família. O arranjo familiar é avaliado nas análises de mercado de trabalho, especialmente quando envolve as mulheres, pois muitas vezes elas se dedicam as atividades domésticas ou as conciliam com o trabalho remunerado. O boletim aponta ainda que os formatos clássicos de família (casal com filhos), que compunham 44,5% do total de famílias em 2007-08 e passou para 37,9% em 2017-18. Também diminuíram a participação dos arranjos que incluem outros parentes ou agregados (de 16,9% para 14,8%). Outros tipos de arranjos, como o em que a pessoa mora sozinha e o que é constituído por casal sem filhos, aumentaram sua proporção para 16,2% cada um. Os chefes sem cônjuge com filhos – situação em que as mulheres são maioria – são 14,9%. A chefia preponderante ainda é masculina, mas está em queda nos últimos dez anos. Por outro lado, a proporção de mulheres chefes no total de famílias cresceu de 27,5%, para 33,1%.
Em evolução constante nos últimos dias, o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB/PE) deixou a unidade semi-intensiva e foi transferido para um quarto do Hospital Albert Einstein, onde está internado em São Paulo. Diante da melhora no quadro clínico, o socialista poderá ter alta brevemente. O parlamentar agradeceu a Deus e a todos pelo carinho e as orações que vem recebendo ao longo desses dias.
Carnaval é um período que muita gente aproveita para extravasar e esquece da frase “beber com moderação”. Nos cinco dias da festa de momo, o folião costuma aumentar o consumo de bebidas alcoólicas. O risco é a mistura do álcool com remédios analgésicos, antiácidos, energéticos, dentre outros para aguentar os dias da folia. Coordenadora do curso de Farmácia na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), Flávia Moraes, alerta que nesse período de Carnaval, a medicação associada ao álcool é muito comum, mas deve ser evitada. “Praticamente tudo que ingerimos passa pelo fígado; o uso de medicamentos associados às bebidas alcoólicas vai gerar uma sobrecarga ao órgão”. “Alguns remédios, como os anti-inflamatórios, irritam a mucosa gástrica. O folião que não modera no consumo das bebidas, estará prejudicando o fígado que sofrerá pra metabolizar, podendo chegar a causar uma hemorragia gastro intestinal“, alerta. Leia também: Saúde terá monitoramento em tempo real de ocorrências no CarnavalGuia para folião brincar o Carnaval com saúde e segurançaSaúde lança campanha para conter avanço do HIV entre homens jovens Às mulheres que fazem o uso do anticoncepcional é necessário ficar em alerta, uma vez que o uso do medicamento associado às bebidas e aos conhecidos “kits anti-ressaca”, podem reduzir o efeito hormonal do contraceptivo. O uso de energéticos misturados às bebidas alcoólicas também não é recomendado. A dica ideal para o folião brincar todos os dias com saúde é que ele se prepare antes. Fazer a ingestão de vitaminas do complexo B, como as vitaminas B1 e B6, que são hepatoprotetoras (protetor do fígado). Flávia ainda ressalta que é importante se hidratar, antes, durante e após a folia e realizar uma alimentação leve.
O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,2 ponto de janeiro para fevereiro deste ano, para 111,3 pontos. Apesar da queda, o indicador permanece em patamar elevado em termos históricos, segundo a FGV. O recuo foi influenciado pelo seu componente de mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nas mídias impressa e online, que recuou 2,9 pontos de janeiro para fevereiro de 2019. Já o componente de Expectativa, construído a partir da média dos coeficientes de variação das previsões dos analistas econômicos, avançou 10,7 pontos no mesmo período o que evitou queda maior do indicador. Segundo a pesquisadora da FGV Raíra Marotta, o principal fator que contribui para tal patamar é a incerteza quanto às negociações da reforma da Previdência no Congresso. A tendência é que o indicador se mantenha nesse nível até que se tenha mais clareza quanto à questão.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas caiu 0,7 ponto de janeiro para fevereiro e atingiu 97 pontos. A queda ocorreu depois de quatro altas consecutivas do indicador, que mede a confiança dos empresários da indústria, serviços, comércio e construção. O Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, subiu 0,9 ponto. Com essa, que foi a quinta alta consecutiva, o subíndice chegou a 92,2 pontos, o maior nível desde junho de 2014. Por outro lado, o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, caiu 1,5 ponto, depois de avançar por sete meses seguidos, fechando fevereiro em 101,7 pontos. Dos quatro segmentos analisados, apenas a indústria teve alta (0,8 ponto, para 99 pontos). Os demais tiveram queda: comércio (-3,8 pontos, para 100 pontos), construção (-0,4 ponto, para 85 pontos) e serviços (-0,7 ponto, para 96,5 pontos). Segundo o pesquisador Aloisio Campelo Jr., o resultado “sustenta a tese de que, passado o período de lua de mel com o novo governo, a retomada da confiança empresarial será limitada enquanto os níveis de incerteza econômica permanecerem elevados”.
O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fechou 2018 com crescimento acumulado de 1,1%, em relação a 2017, na série com ajuste sazonal. É o segundo crescimento consecutivo do PIB, que soma R$ 6,8 trilhões. Os dados fazem parte das Contas Trimestrais (PIB) para o 4º trimestre de 2018 já com o fechamento do ano e estão sendo divulgados neste momento pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB também fechou 2017 com expansão de 1,1%, mas nos dois anos anteriores registrou queda: 3,3% em 2016 e 3,5% em 2015. O destaque foi o setor de serviços com o maior crescimento (1,3%), seguido da indústria (0,6%) e da agropecuária (0,1%). O PIB per capita variou 0,3% em termos reais, alcançando R$ 32.747 em 2018. Já a taxa de investimento em 2018 foi de 15,8% do PIB, abaixo do observado em 2017 (15,0%), enquanto a taxa de poupança foi de 14,5% (ante 14,3% em 2017). Frente ao 3º trimestre do ano passado, na série com ajuste sazonal, o PIB teve alta de 0,1% no 4º trimestre do ano, registrando o oitavo resultado positivo consecutivo nesta base de comparação. A agropecuária e os serviços apresentaram variação positiva de 0,2%, enquanto a Indústria recuou (-0,3%). Em relação ao 4º trimestre de 2017, o PIB cresceu 1,1% no último trimestre de 2018, o oitavo resultado positivo consecutivo, após 11 trimestres de queda. Agropecuária (2,4%) e serviços (1,1%) cresceram, enquanto a indústria caiu (0,5%). Setor de serviços Principal destaque para o desempenho da economia em 2018, o setor de serviços respondeu por 75,8% do PIB, ao registrar taxas positivas em todas as sete atividades pesquisadas. Os principais destaques do setor foram registrados nas atividades imobiliárias, que cresceram 3,1%, e no comércio, com alta de 2,3%. “Essas atividades foram beneficiadas por um mercado mais estabilizado, aliadas à inflação mais controlada e ao desemprego ligeiramente menor que o do ano passado”, destacou a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Cláudia Dionísio. Ainda na avaliação da gerente de Contas Nacionais do IBGE, a agropecuária também apresentou um bom resultado no ano, mesmo se mantendo praticamente estável em relação a 2017, ao crescer apenas 0,1%; enquanto a Indústria, que cresceu 0,6% vem dando sinais de recuperação. No caso específico da indústria, os destaques foram as atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos, que subiram 2,3%. Já o destaque negativo foi a construção, que sofreu contração de 2,5%. “Mesmo com a estabilidade, pode-se dizer que a agropecuária teve um resultado expressivo, uma vez que em 2017 foi o ano de safra recorde. A indústria, por sua vez, vem mostrando sinais de recuperação, embora tenha sido prejudicada por quedas nas demandas por exportação”, ressaltou Cláudia. Consumo das famílias Outro dado que reforça a melhora nas condições da economia do país diz respeito à despesa de consumo das famílias, que cresceu 1,9% em relação a 2017. “[Comportamento] explicado por fatores como comportamento dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda …
Pesquisa do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) e do Instituto Datafolhaaponta que, no ano passado, 59,1% das pessoas presenciaram algum tipo de violência sofrido por mulheres. A maior parte (42,6%) foram assédios, cantadas ou outros tipos de abordagens desrespeitosas na rua, feitas por desconhecidos.PUBLICIDADE De acordo com o fórum a segunda edição da pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil” indica uma diminuição no número de brasileiros que afirmam que viram abordagem violenta contra as mulheres: a edição anterior, de fevereiro de 2017, 66% dos entrevistados disseram ter presenciado.Veja mais: Pesquisa revela que 536 mulheres foram agredidas por hora em 2018 A pesquisa sobre o ano passado também aponta que 36,5% das pessoas viram homens xingando, humilhando ou ameaçando mulheres com quem se relacionaram amorosamente. O levantamento ainda mostra que 28,7% das pessoas viram vizinhas sendo ameaçadas por namorado, ex-namorado, marido, ex-marido, companheiro ou ex-companheiro, e 27,7% viram sendo agredidas. A pedagoga Karina Rufina, 23 anos, afirma que já presenciou diversas situações de violências sofridas por mulheres, sobretudo em sua vizinhança, na região de Osasco (Grande São Paulo). Segundo ela, a sensação é de “total impotência e dor, porque eu não faço ideia do que posso fazer”. Segundo Karina, um dos casos mais marcantes que presenciou foi a agressão de um rapaz dependente químico contra sua companheira, uma adolescente que está grávida. “Eles brigam praticamente todo final de semana com muita violência verbal”, diz a pedagoga.Leia também: Violência doméstica expõe filhos de vítimas a fogo, surra e abuso sexual Karina diz que, apesar das violências que sofre, a adolescente acaba sempre pedindo para voltar com o rapaz. Por isso, a pedagoga afirma que “todos julgam como se ela estivesse nessa posição porque quer, mas acredito que ninguém chega a esse ponto por escolha”. Outra situação que a Karina diz que presenciou a adolescente passando foi violência por parte de familiar. “Os homens da família dela vão buscá-la à força e com violência também, porque o tio segura os braços e os irmãos as pernas e para levar embora”. Casos de feminicídio põem governo e organizações civis em alerta Estudo mostra que 3/4 das mulheres alvo de violência conhecem o agressor O levantamento mostra que 20,3% dos entrevistados dizem que já viram meninas, moças ou mulheres que residem na vizinhança sendo agredidas por parentes como pai, irmão, tio, cunhado, padrasto, entre outros. O FBSP perguntou ainda se as pessoas viram, no ano passado, homens brigando, ameaçando, discutindo, ou se agredindo por causa de ciúmes de uma namorada, mulher, companheira ou ex: 37% responderam que viram. A pesquisa foi realizada nos dias 4 e 5 de fevereiro, em 130 municípios de pequeno, grande e médio porte de todas regiões do Brasil. No total, 2.084 pessoas foram entrevistadas.
Pesquisa realizada pela Catho com mais de 11 mil respondentes mostra que 48% deles irão passar o feriado de carnaval em busca de emprego. Entre os motivos, 57% afirmam que o fato de ser carnaval não interfere, 16% para que o recrutador veja que ele realmente está interessado, 14% porque desejam começar o ano empregado, 7% possuem maior disponibilidade e 6% por acreditar ser esse um período de menor concorrência. Dados do IBGE mostram que o desemprego atinge 12,7 milhões de pessoas – maior número de desocupados desde agosto do ano passado. Carnaval não é feriado em grande parte do país; tire dúvidas Outros 27% vão ficar em casa, 10% vão estudar ou fazer cursos, 6% vão viajar, 2% vão assistir a séries, 1% vai aproveitar a folia e 6% vão aproveitar de outras formas (6%). A pesquisa ainda identificou que 77% dos respondentes estão desempregados e, entre eles, 44% estão sem emprego há quase 6 meses, 20% há quase 1 ano, 18% há mais de 3 anos, 13% há quase 2 anos e 5% há quase 3 anos. Dentre esses, 90% acreditam que esse é um bom momento para sair na busca por emprego. Para Bianca Machado, gerente da Catho, em um momento em que 77% dos respondentes estão desempregados, é natural que esses profissionais busquem um novo emprego. “A pesquisa reflete a realidade do mercado de trabalho brasileiro. Profissionais com 6 meses ou mais desempregados e que precisam de estímulo com urgência. Segundo a pesquisa, eles acreditam que a melhor época do ano para procurar emprego é o início do ano, e, mesmo que tenham que abrir mão do feriado de carnaval, vale o esforço”, afirma a gestora.
A Petrobras voltou a dar lucro, após quatro anos de prejuízos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27) pela estatal, em seu balanço anual. O lucro líquido foi de R$ 25,8 bilhões, o maior desde 2011. “O primeiro resultado anual positivo em cinco anos é também o maior desde 2011. A empresa registrou dois recordes financeiros: Ebitda [Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, do inglês Earnings before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization] ajustado de R$ 114,9 bilhões e, pelo quarto ano consecutivo, fluxo de caixa livre positivo, de R$ 54,6 bilhões”, diz nota da estatal. Em carta enviada ao mercado, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, comentou o bom resultado da empresa. “A performance da Petrobras, em 2018, foi indiscutivelmente a melhor em muitos anos, o que inclui a obtenção de alguns recordes históricos, envolvendo fluxo de caixa livre e Ebitda ajustado, e a interrupção de quatro anos seguidos de prejuízos”, disse Castello Branco. De acordo com a Petrobras, o resultado reflete fatores como maiores margens nas vendas de derivados no Brasil e nas exportações de petróleo, acompanhando o aumento da cotação do Brent e a valorização do dólar. “Houve, ainda, recuperação de participação de mercado no diesel e queda de despesas gerais e administrativas. Também contribuíram para o resultado a redução de gastos com juros, fruto da queda do endividamento, e a regularização de créditos com a Eletrobras.” Ainda segundo a nota, a remuneração total aos acionistas relativa ao exercício de 2018 alcançará R$ 7,1 bilhões, considerando as antecipações feitas durante o ano. No ano passado, a Petrobras gerou R$ 151,5 bilhões em tributos municipais, estaduais e federais, além das participações governamentais. Também será paga participação nos resultados para os empregados. Produção A produção de óleo e gás alcançou 2,63 milhões de barris de óleo equivalente por dia (Mboed), sendo 2,53 Mboed no Brasil e 101 mil boed em outros países, 5% menor do que em 2017. “Esse desempenho reflete desinvestimentos realizados e o declínio natural de campos maduros. Outro destaque é a entrada em operação de seis novos sistemas de produção (até fevereiro de 2019), sendo cinco no pré-sal – P-74, P-75 e P-76 no campo de Búzios e P-69 e P-67 no campo de Lula — e um em Tartaruga Verde, na Bacia de Campos”, destacou a empresa. “A entrada das novas plataformas nos dá confiança sobre nossa meta de crescimento da produção, de 5% ao ano até 2023”, disse Castello Branco. Houve também retomada da atividade exploratória com a contratação de 11 novos blocos em 2018.
As empresas, os bancos e as corretoras de valores têm até hoje (28) para enviar aos contribuintes os informes de rendimentos. Os comprovantes são usados no preenchimento da Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, cujo prazo de entrega vai de 7 de março a 30 de abril. Entre as informações a serem enviadas estão salários, descontos do Imposto de Renda na fonte, contribuições para a Previdência Social, rendimentos de investimentos e saldo na conta corrente e em aplicações financeiras. Os dados servem para que a Receita Federal cruze as informações e verifique se o contribuinte está em dia com as obrigações tributárias. Os planos de saúde também são obrigados a entregar os gastos do contribuinte e de dependentes no ano passado. Os valores são usados nas deduções do Imposto de Renda. Os fundos de pensão e os planos de previdência aberta também devem enviar os informes de contribuições e de patrimônio. Os informes não precisam ser enviados por papel. O contribuinte pode baixar os comprovantes nos sites das instituições financeiras. Em relação às empresas, os dados também podem ser enviados eletronicamente ao trabalhador. Quem tiver conta em mais de uma instituição, deverá receber os informes de cada uma. Para os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a consulta já está aberta. O segurado pode baixar os comprovantes na página do INSSna internet e clicar no banner de extrato para Imposto de Renda.