O Ministério da Saúde informou no sábado (11) que pretende ampliar a capacidade de testes para o novo coronavírus de 4.200 para até 50 mil amostras por dia, por meio da instalação de “centros de coleta de emergência” e do uso de novas máquinas em parceria com a rede privada. Segundo o secretário de vigilância em saúde, Wanderson Oliveira, a pasta deve iniciar em breve uma estratégia para testagem de casos leves em cidades maiores.“Teremos testes em quantidade suficiente para avaliação do cenário epidemiológico. O que posso garantir que não teremos testes para todas as pessoas. Os testes são para conhecer a epidemia e para algumas regiões do país.” A ideia é direcionar pessoas com sintomas a centros de coleta de emergência, espécie de postos volantes que devem ser instalados em cidades acima de 500 mil habitantes. A orientação para ida aos postos deve ser feita por meio de um sistema de teleatendimento, já em funcionamento. O resultado será informado em até 24 horas. De acordo com Oliveira, um projeto-piloto para acelerar a testagem deverá ser iniciado em Curitiba e Rio de Janeiro. Ele não deu mais detalhes. Um centro de testes em conjunto com a rede privada também deve ser instalado em São Paulo. O projeto aguarda finalização de contratos. O ministério tem sido criticado pela baixa oferta de testes, restritos a casos graves, com amostras coletadas em unidades sentinela, que visam verificar a circulação do vírus. Oliveira rebate. “Não é verdade que estejamos testando pouco. Estamos fazendo o máximo possível com a realidade de insumos nesse momento. O que nós vamos fazer é testar mais, baseado numa estratégia de centros de coleta de emergência, com postos volantes para os casos leves.” Hoje, há 151 mil amostras à espera de testes. O volume corresponde a casos de síndrome respiratória aguda grave, quadro que pode ser causado por diferentes vírus respiratórios, incluindo o novo coronavírus, e casos leves com amostras coletadas em unidades de saúde sentinelas. Entre essas amostras, estão as de 2.176 de pacientes que morreram com síndrome respiratória grave. “Os potenciais casos de coronavírus estão dentro desses 2.176 [e dos demais em análise]. O sistema está sensível e notificando [os casos]”, diz.Além dos testes, outro desafio é aumentar a oferta de leitos e respiradores usados para assistência de pacientes graves em UTIs. Um contrato para importação de 15 mil respiradores foi cancelado. Agora, o ministério busca outros fornecedores e aguarda a entrega de 6.500 respiradores que devem ser produzidos em até 90 dias por empresas nacionais. Um segundo contrato, para produção de mais 7.000 respiradores, é previsto para esta semana, de acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis. Segundo ele, a pasta também deve iniciar o monitoramento da ocupação de leitos em hospitais. Portaria publicada na última quinta-feira prevê que essa informação seja enviada duas vezes por dia para monitoramento pelo governo federal. por meio da instalação de “centros de coleta de emergência” e do uso de novas máquinas em parceria com a rede privada. …
O Ministério da Educação (MEC) flexibilizou as regras para antecipar a formatura de estudantes de medicina, enfermagem, farmácia e fisioterapia da rede federal de ensino e retirou a necessidade de que eles atuassem “exclusivamente” no combate à pandemia da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. O texto não inclui a rede privada. A nova portaria, publicada nesta segunda-feira (13), revoga a de 3 de abril, publicada há uma semana. O documento atual mantém a autorização de antecipar a formatura para estas áreas, desde que cumprida 75% da carga horária prevista para o internato médico ou estágio supervisionado. O texto exclui os trechos que validavam a carga horária como estágio obrigatório; a emissão de certificado de participação, com a inscrição das horas praticadas; e a bonificação de 10% na nota final de processo de seleção em residência médica naqueles que atuassem no comante à pandemia. Menos dias letivos, mesma carga horária No início de abril, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória que suspende a obrigatoriedade de escolas e universidades cumprirem a quantidade mínima de dias letivos neste ano e manteve a obrigatoriedade da carga horária mínima. Atualmente, a legislação determina que a carga horária anual deve ser de pelo menos 800 horas para os ensinos fundamental e médio, distribuídas em pelo menos 200 dias letivos. No caso do ensino superior, o ano letivo mínimo também é de 200 dias. Cadastro de estudantes Também no início de abril, o MEC abriu um cadastro para que estudantes de medicina, enfermagem, farmácia e fisioterapia atuassem no combate ao coronavírus. A inscrição pode ser feita no endereço eletrônico http://sgtes.unasus.gov.br/apoiasus/ . Os selecionados receberão uma bolsa de um salário mínimo, para estágios de 40 horas, e meio salário mínimo, para estágios de 20 horas. Os selecionados vão atuar em estabelecimentos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte: G1
Pernambuco chegou a 960 casos de pacientes com o novo coronavírus, neste domingo (12). São 144 pessoas a mais do que no sábado (11), quando havia 816 confirmações de pessoas com a doença. Houve, ainda, registro de 13 novos óbitos, indo para 85 mortes de pacientes com a Covid-19, ao todo. Os dois primeiros casos no estado foram confirmados no dia 12 de março (veja vídeo acima). Veja o que é #FATO ou #FAKE sobre o coronavírus Coronavírus: confira perguntas e respostas Saiba como estão os serviços no estado Dos 960 casos, 548 estão em isolamento domiciliar e 281 pessoas estão internadas, sendo 40 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 241 em leitos de enfermaria. Outros 46 pacientes estão curados da doença, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). “Desde a chegada da Covid-19 em nosso estado, se fez necessário uma série de medidas restritivas, muito duras, mas que tem nos dado condição e o tempo necessário para minimizar a expansão da doença”, afirmou o governador Paulo Câmara (PSB), em comunicado divulgado em vídeo em que fez um balanço do primeiro mês da doença em Pernambuco. Dos 184 municípios de Pernambuco, 51 registraram pacientes com a doença. Há, também, casos no arquipélago de Fernando de Noronha, além de pacientes de outros estados e países que receberam a confirmação da Covid-19 em Pernambuco. Os novos municípios com casos confirmados, neste domingo (12), foram: Chã Grande, Glória do Goitá, Itapissuma, Machados e São José da Coroa Grande. A respeito dos óbitos, a SES informou que as confirmações de mortes ocorridas neste domingo (12) são de três mulheres e dez homens, com idades entre 42 e 84 anos. Entre eles, está o presidente da Câmara Municipal de São Lourenço da Mata, vereador Cícero Pinheiro (PTB). Os óbitos ocorreram entre os dias 3 de abril e o sábado (11), no Recife e em Vitória de Santo Antão, Palmares, Cabo de Santo Agostinho, São Lourenço da Mata, Goiana, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes e Limoeiro. Confira os novos óbitos confirmados Homem, de 68 anos, morador de Vitória de Santo Antão. Morreu no dia 3 de abril. Tinha hipertensão arterial e era ex-tabagista. Homem, de 68 anos, morador de Palmares. Morreu no sábado (11). Tinha insuficiência renal. Homem, de 60 anos, morador do Cabo de Santo Agostinho. Morreu na sexta (10). Não foram informadas comorbidades. Mulher, de 69 anos, moradora de São Lourenço da Mata. Morreu no sábado (11). Tinha arritmia cardíaca. Homem, de 42 anos, morador de São Lourenço da Mata. Morreu na sexta (10). Tinha hipertensão e diabetes mellitus. Mulher, de 77 anos, moradora de Goiana. Morreu na quinta (9). Tinha diabetes. Mulher, de 73 anos, moradora de Camaragibe. Morreu no dia 5 de abril. Tinha diabetes e hipertensão. Homem, de 84 anos, morador de Jaboatão dos Guararapes. Morreu na sexta (10). Não foram informadas comorbidades. Homem, de 61 anos, morador de Limoeiro. Morreu no sábado (11). Tinha hipertensão e diabetes. Homem, de 66 anos, morador do Recife. Morreu na sexta (10). Tinha hipertensão arterial. Homem, de 50 anos, morador do Recife. Morreu na sexta (10). Tinha …
A Caixa Econômica Federal já registrou 32,2 milhões de cadastros para receber o auxílio emergencial de R$ 600. Os dados foram atualizados até as 12h de hoje (11). Já foram feitas 272 milhões de visitas ao site do programa emergencial. No dia, foram feitas 643,7 mil ligações para buscar informação na central 111, que já recebeu 9,6 milhões de telefonemas, no total. Os downloads do aplicativo chegaram a 33,5 milhões: 32,3 do Android e 1,2 iOS. Paga a trabalhadores informais de baixa renda e a beneficiários do Bolsa Família, a renda básica emergencial de R$ 600 ou de R$ 1,2 mil (para mães solteiras) foi depositada de forma automática para quem já estava inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e tem conta no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, na última quinta-feira (9). Os demais trabalhadores têm que se cadastrar no aplicativo Caixa Auxílio Emergencial ou no site Auxílio Caixa para começar a receber na próxima semana. Quem está no Bolsa Família não precisa se cadastrar e receberá o auxílio emergencial no mesmo dia do pagamento do programa social, que ocorre entre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário desse grupo receberá o maior valor entre o Bolsa Família e a renda básica emergencial no fim de abril, de maio e de junho. Fonte: AB
Nesse período foram anunciados investimentos, contratados novos profissionais e abertos novos leitos nos hospitais.Desde o registro dos primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus em Pernambuco, há 30 dias, o Governo do Estado implantou e colocou em prática uma série de ações para o enfrentamento da crise. Sob a coordenação do Gabinete de Enfrentamento da Epidemia, o Governo anunciou a criação de novas vagas de UTIs, abertura de novos hospitais, contratação de pessoal para a saúde, apoio ao setor produtivo e assistência às famílias carentes.Nesse primeiro mês, o governo convocou 4.729 novos profissionais para a área de saúde. Desse total, cerca de mil já foram contratados e distribuídos estrategicamente em diversas unidades hospitalares em todo o Estado. Os outros profissionais estão passando pelo processo administrativo para concluir a fase de admissão e deverão começar a trabalhar nas próximas semanas.“Queremos que a nossa rede de hospitais públicos, universitários e o nosso laboratório Lacen/PE, esteja preparado e equipado com mão de obra e profissionais que possam efetivamente dar as respostas com agilidade necessária”, ressaltou o governador Paulo Câmara.O reforço na infraestrutura de saúde também foi priorizado. Quase 390 leitos já foram implantados e estão atendendo aos pacientes. Desses novos leitos, 161 deles são UTIs. O governo fez a requisição administrativa de hospitais privados desativados, como o antigo Alfa, em Boa Viagem. Em parceria com a Prefeitura de Olinda, a maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda, foi reequipada e começou a atender esta semana. A unidade já conta com 20 novos leitos, sendo 10 enfermarias e 10 UTIS.A expansão da rede de atendimento aos pacientes do novo coronavírus não se limitará à Região Metropolitana do Recife. A Secretaria de Saúde anunciou a ampliação do sistema com a implantação de novos leitos de UTIs em Caruaru, Palmares, Arcoverde, Garanhuns, Serra Talhada, Salgueiro, Araripina e Petrolina, abrangendo todas as regiões do estado.Durante esse período, o governo do Estado fez readequações financeiras destinando R$ 342 milhões do tesouro estadual para cobrir despesas já identificadas para os próximos meses. Outros R$ 76 milhões, oriundos de repasses do SUS também estão sendo aplicados, totalizando um aporte de R$ 418 milhões para o enfretamento da pandemia.O Governo estabeleceu outras medidas emergenciais. Uma delas foi incentivar o Lafepe a passar a produzir álcool 70% em larga escala. O laboratório conseguiu ampliar a produção e entregou mais de 70 toneladas de álcool em gel para as unidades de saúde. Nos próximos meses a produção do Lafepe será ampliada podendo chegar a 110 toneladas mensais, a partir de maio.Houve um investimento de recursos e pessoal para aumentar os níveis de proteção de médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde. Em reconhecimento ao esforço de diversos setores, Paulo Câmara enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que concede pensão integral aos familiares de servidores que venham a falecer na luta contra o coronavírus. “Essa pensão é uma forma de garantir aos familiares à integralidade dos vencimentos desses guerreiros que são os nossos profissionais e estão trabalhando com muito afinco para salvar vidas …
O concurso 2251 da Mega-Sena, realizado na noite do último sábado (11) não teve nenhuma aposta vencedora e segue acumulado podendo pagar R$ 17 milhões na próxima quarta-feira (15). Os números sorteados foram: 05 – 15 – 22 – 26 – 54 – 58. E na Quinta foram 29 apostas que levaram R$ 49.650,39 cada uma delas. Já na Quadra foram 2.222 apostadores com prêmio de R$ 925,71 para cada um. A estimativa de prêmio para o próximo sorteio, na quarta-feira, é de R$ 15 milhões para quem acertar as seis dezenas e as postas podem ser feitas até às 18h (horário de MS) em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa. A cartela com seis dezenas marcadas custa R$ 4,50. Vale destacar que, a probabilidade de acerto na Mega-Sena com aposta de seis números é de um em mais de 50 milhões. No sorteio de sábado, a Caixa arrecadou R$ 24.973.528,50 desse montante, 43,35% é destinado ao pagamento de todos os prêmios e sorteios especiais como a Mega-Sena da Virada. Fonte: Waldiney Passos
O Ministério da Saúde divulgou, na tarde de hoje (12), os números atualizados do novo coronavírus. De acordo com a pasta, o número de infectados é de 22.169. Isso representa um aumento de 1.442 casos em relação ao balanço divulgado ontem (11). O número de mortes chegou a 1.223. A taxa de letalidade do vírus vem crescendo no Brasil e chegou a 5,5%. O estado de São Paulo ainda concentra o maior número tanto de casos (8.755) quanto de mortes (588). O Rio de Janeiro continua sendo o segundo estado com mais registros de contaminação. São 2.855 casos e 170 mortes. Na Região Norte, o Amazonas concentra o maior número de casos, com 1.206 e 62 mortes. Na Região nordeste, o Ceará se destaca, com 1.676 casos e 74 mortes. No Centro-Oeste, o Distrito Federal tem o maior número de casos, muito à frente dos demais, com 614 casos e 14 mortes. Os estados do Sul do Brasil apresentam um número de casos mais parelho. Santa Catarina é o estado da região com mais casos, 768, e o Rio Grande do Sul é estado com menos, 653. O Paraná tem o maior número de mortes do estado, 30, e 738 casos. A evolução no número de casos notificados, bem como de mortes, oscila. Da última sexta-feira (10) para ontem (11), 68 novas mortes foram confirmadas. Já de ontem para hoje, foram 99 novas mortes. O pico de evolução de mortes de um dia para o outro foi no dia 9 de abril, que registrou 141 novas mortes em relação ao dia anterior. Em relação aos casos notificados, o pico foi no dia 8 de abril, quando 2.210 novos casos foram confirmados. Fonte: AB
Tendo em vista o conjunto de sintomas de covid-19 e a sobrecarga da rede de saúde no país, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) alerta os fumantes sobre a importância de largar o hábito no atual contexto. Em nota, a entidade pontuou que o tabagismo provoca inflamações e prejudica o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções por vírus, bactérias e fungos. O Inca também observou que os fumantes têm mais tendência a desenvolver sintomas graves de covid-19, devido à suscetibilidade ocasionada pelas substâncias nocivas do cigarro. Conforme menciona o instituto, os fumantes convivem, geralmente, com a capacidade pulmonar já reduzida. Por isso, são acometidos mais frequentemente por infecções como sinusite, traqueobronquite, pneumonia e tuberculose. “Podemos dizer que o tabagismo, por sua vez, é fator de risco para a covid-19”, acrescenta o comunicado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em média, um em cada seis infectados por covid-19 apresenta o quadro grave da doença e tem dificuldade para respirar. No Brasil, dos 800 óbitos informados pelo Ministério da Saúde até a tarde de quarta-feira (8), 655 tinham como causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A SRAG é capaz de desencadear a disfunção de órgãos, exigindo internação do paciente, inclusive em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ainda segundo o boletim do ministério, 59,1% dos pacientes que faleceram por SRAG eram homens. A taxa de tabagismo caiu 40% no país, entre 2006 e 2018. Apesar disso, enquanto 6,9% das mulheres declararam ainda manter o hábito em 2018, o índice entre homens chegava a 12,1%, conforme demonstrou relatório do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). O documento do Vigitel ressalta outras informações que são relevantes, se cruzadas com os do perfil dos infectados por covid-19. No grupo de fumantes idosos com 65 anos de idade ou mais, a proporção era de 6,1%, naquele ano. Já entre pessoas na faixa etária de 55 a 64 anos, o índice dobrava, passando a ser 12,3%. Outro aspecto a ser lembrado são os danos do fumo passivo. Anualmente, o tabagismo passivo causa cerca de 880 mil mortes em todo o mundo, das quais 58 mil, aproximadamente, são de crianças de 0 a 14 anos. A fumaça do cigarro contém mais de 7 mil compostos e substâncias químicas. Desse total, 69, no mínimo, são cancerígenos. Embora talvez se possa pensar que não haja nada tão danoso, o Inca aponta que a fumaça que sai da ponta do cigarro e se espalha pelos ambientes carrega até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala. Dicas para abandonar o cigarro Na nota, o Inca pondera, ainda, que os fumantes podem estar colocando a saúde em risco pelo simples gesto de levar a mão à boca sem higienizá-la adequadamente, o que facilita a infecção por covid-19. Comentando que os pulmões já funcionam melhor em um intervalo de 12 a 24 horas após o corte no hábito, o instituto listou orientações que …
A Prefeitura de Petrolina divulgou o boletim da Covid-19 de domingo (12). Sem alterações, os dados continuam os mesmos do sábado (11): são 4 casos com resultados positivos para o novo coronavírus no município, sendo que um deles já está recuperado. Em investigação são 6 casos e descartados somam 16 casos. Nenhuma morte foi registrada. Quanto aos dados relacionados à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o boletim aponta que 2 casos são investigados e 28 foram descartados. Confirmados somam 9 casos, além de 1 óbito. É importante ressaltar que a Secretaria de Saúde continua monitorando todos os casos suspeitos e confirmados dessas doenças. Fonte: Edenevaldo Alves
A Receita Federal finalizou ontem (11) a regularização de 11 milhões de CPFs que tinham pendências com a Justiça Federal. Ter o CPF regularizado na base o Cadastro Único é importante para que o beneficiário receba a renda básica emergencial de R$ 600 pago pelo governo Federal. Foi finalizado o processamento dos CPFs com pendências de natureza eleitoral nas bases administradas pela Receita Federal. Gradativamente, essas alterações estão sendo consumidas nos sistemas da Caixa Econômica Federal e Dataprev para fins do cadastro no Auxílio Emergencial decorrente da covid-19”, informou a Receita, em nota. A Receita Federal, no entanto, esclareceu que não são todos os 11 milhões de pessoas com CPF recém-regularizado que se encaixam no perfil dos beneficiários. Têm direito ao auxílio aqueles que estão inscritas no CadÚnico até o dia 20 de março; microempreendedores individuais, contribuintes individuais ou facultativos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); informais, sem inscrição em programas sociais nem contribuir para o INSS; e inscritos no Bolsa Família. Os beneficiários precisam ter mais de 18 anos de idade e Cadastro de Pessoa Física (CPF) ativo; ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 522,50); ter renda mensal até 3 salários mínimos (R$ 3.135) na família inteira; não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018. Fonte: EBC
Os cidadãos que não estão em dia com o título de eleitor têm até 6 de maio para regularizar a situação. Após o prazo, quem estiver com pendências no documento não poderá votar nas eleições municipais de outubro, quando serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios do país. Além de ficar impedido de votar, o cidadão que tem o título cancelado fica impedido de tirar passaporte, tomar posse em cargos públicos, fazer matrícula em universidades públicas, entre outras restrições. O prazo também deve ser observado pelos jovens de 16 anos que vão votar pela primeira vez e querem solicitar o documento. Com o fim do prazo, o cadastro eleitoral será fechado e nenhuma alteração será permitida, somente a impressão da segunda via do título será autorizada. A medida é necessária para que a Justiça Eleitoral possa saber a quantidade de eleitores que estão em dia com o documento e poderão votar. No ano passado, 2,4 milhões de títulos foram cancelados porque os eleitores deixaram de votar e justificar ausência por três eleições seguidas. Cada turno equivale a uma eleição. Como regularizar Para regularizar o título, o cidadão deve comparecer ao cartório eleitoral próximo à sua residência, preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) e apresentar um documento oficial com foto. Além disso, será cobrada multa de R$ 3,51 por turno a que o eleitor deixou de comparecer. O prazo para fazer a solicitação termina no dia 6 de maio, último dia para emissão do título e alteração de domicílio eleitoral antes das eleições. A situação de cada eleitor pode ser verificada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O primeiro turno será realizado no dia 4 de outubro. Se necessário, o segundo turno será no dia 25 do mesmo mês. Cerca de 146 milhões de eleitores estarão aptos a votar. Apesar dos transtornos causados pela pandemia do novo coronavírus, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que o calendário dos procedimentos preparatórios das eleições está mantido. Na última semana, a presidente do tribunal, ministra Rosa Weber, criou um grupo de trabalho para avaliar os impactos da pandemia na Justiça Eleitoral. Fonte: AB
Formas modificadas do vírus da gripe estão sendo empregadas por pesquisadores de Minas Gerais no desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus. Alterado em laboratório, o invasor viral seria incapaz de se multiplicar de forma generalizada nas células, mas teria efeito suficiente para proteger o organismo humano de uma infecção pelo causador da Covid-19. A abordagem está sendo adotada por pesquisadores do CT-Vacinas, uma parceria entre o braço mineiro da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). “Já temos dez anos de experiência usando o vírus da gripe como plataforma”, conta Alexandre Machado, do Grupo de Imunologia de Doenças Virais da Fiocruz Minas. Fonte: Edenevaldo Alves
O percentual de isolamento social no estado de São Paulo foi de 57% na sexta-feira (10), de acordo com o Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do governo estadual. Na quinta-feira (8), o índice foi de 47%. De acordo com o Coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, o médico infectologista David Uip, a adesão ideal para controlar a disseminação da covid-19 é de 70%. Se a taxa continuar baixa, o número de leitos disponíveis no sistema de saúde não será suficiente para atender a população, de acordo com o governo do estado. A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. O sistema é viabilizado por meio de acordo com as operadoras de telefonia Vivo, Claro, Oi e TIM para que o estado possa consultar informações agregadas sobre deslocamento nos 645 municípios paulistas. Conforme divulgou o governo do estado, as informações são aglutinadas sem desrespeitar a privacidade de cada usuário. A partir de segunda-feira (13), o índice de isolamento estará disponível para consulta no portal do Centro de Contingenciamento de Coronavírus. Fonte: AB
O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, disse hoje (11) que o Brasil poderá realizar entre 30 mil e 50 mil testes, por dia, para diagnosticar a covid-19. Atualmente são feitos cerca de 4 mil testes por dia. “Estamos fazendo o máximo possível de acordo com a disponibilidade de insumos neste momento e de acordo com realidade do Brasil”, disse em entrevista coletiva para apresentar o Boletim Epidemiológico Diário. Segundo ele, não será possível fazer o teste em todas as pessoas, mas será feito em quantidade suficiente para analisar a propagação da doença. “Teremos testes em quantidade suficiente para realizarmos a avaliação do cenário epidemiológico. Não teremos testes para todas as pessoas. Os testes são para conhecer a epidemia e para algumas regiões do país para que a gente possa tomar a decisão baseada na evidencia mais robusta possível”, disse Wanderson. O secretário disse serão criados centros de coleta, onde as pessoas com sintomas leves farão os testes e receberão o resultado pelo celular em até 36 horas. “Ainda não implementamos porque esperando as máquinas serem instaladas no parceiro privado que ganhar a concorrência. Estamos trabalhando para que isso seja o mais breve possível. Devemos iniciar o piloto em Curitiba e no Rio de Janeiro, com as máquinas da Fundação Oswaldo Cruz. Estamos em parceria com o Instituto Butantan para o estado de São Paulo”, disse. O secretário – executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, durante a divulgação do boletim técnico do Ministério da Saúde e a atualização das ações de enfrentamento ao Coronavírus. – Marcello Casal JrAgência Brasil Casos O Brasil registou até este sábado (11) 1.124 mortes em decorrência do novo coronavírus (covid-19) e 20.727 casos confirmados da doença, segundo balanço divulgado nesta tarde pelo Ministério da Saúde. Segundo balanço de ontem (10), havia1.056 mortes pela doença. A taxa de letalidade do vírus no Brasil hoje é de 5,4%, a mesma de sexta-feira. O estado de São Paulo ainda concentra o maior número de casos (8.419) e de mortes (560). Dentre as ações promovidas pelo nos últimos dias para combate à doença, destaca-se a liberação de mais R$ 4 bilhões a estados e municípios. O valor é adicional ao que já recebem para custeio de ações e serviços relacionados à saúde e pode ser utilizado para compra de materiais e insumos, para a abertura de novos leitos e para custeio de profissionais. O recurso corresponde a uma parcela mensal extra do que cada estado ou município já recebe para ações de média e alta complexidade ou atenção primária. Fonte: EBC
O Ministério da Saúde anunciou uma série de medidas para evitar que populações indígenas sejam contaminadas pelo novo coronavírus (covid-19). As ações constam do Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus em Povos Indígenas. O documento, apresentado a gestores, colaboradores e aos povos indígenas conta com orientações sobre como deve ser o atendimento em caso do novo coronavírus. O plano lembra que casos suspeitos “terão prioridade no atendimento à população de modo a diminuir o tempo de contato com os indígenas presentes no local de atendimento”. O registro do atendimento deve ser feito no prontuário do paciente e também deverá ser inserido no Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI), “no menor tempo possível”. “O Plano de Contingência ainda orienta as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) e pede que os agentes indígenas de saúde e agentes indígenas de saneamento também recebam as informações para que possam ajudar na conscientização da comunidade sobre as medidas de prevenção e controle da doença, na identificação precoce de sinais e sintomas de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, informou por meio de nota o Ministério da Saúde. Segundo a pasta, os integrantes das equipes multidisciplinares devem também ser capazes de compreender o fluxo de encaminhamento dos casos suspeitos da covid-19, bem como adotar as medidas de proteção individual diante de um caso suspeito. Funai Por meio de nota divulgada hoje (11), a Fundação Nacional do Índio (Funai) lamentou a morte do indígena Yanomami de 15 anos Alvaney Xiriana Pereira, da sub-etnia Xiriana, em decorrência da doença. Alvaney estava internado no Hospital Geral de Roraima, onde faleceu no dia 9. Originário da comunidade Rehebe, o indígena teria apresentado os primeiros sintomas na comunidade do Boqueirão. Segundo a Funai, equipes de saúde já estão no local para “auxiliar no mapeamento daqueles que mantiveram contato com o jovem, além de realizar o isolamento do grupo para melhor acompanhamento”. Acesso aos indígenas No documento, o ministério apresentou uma série de recomendações à Funai que, entre outros assuntos, aborda o acesso às terras indígenas. No ofício, pede ao órgão indigenista que adote “medidas restritivas à entrada de pessoas em todos os territórios indígenas devido à vulnerabilidade das populações indígenas às doenças respiratórias”. Também foi recomendadas restrições de acesso a territórios habitados por povos isolados ou de recente contato, o que inclui a necessidade de quarentena para profissionais de saúde e membros da Funai antes do acesso a esses povos. Na nota divulgada pelo ministério, o secretário especial de Saúde Indígena, Robson Santos da Silva, diz que o material pode ser acessado por toda a comunidade indígena e não-indígena. “Fizemos questão de disponibilizar tudo no Portal do Ministério da Saúde, na área da Saúde Indígena, para que todos possam conhecer nossas recomendações, nossas ações e nos auxiliar na prevenção do Novo Coronavírus” disse o secretário. Ao todo, 12 documentos foram produzidos e disponibilizados pela pasta, com informações e orientações destinadas aos 34 Distritos Especiais de Saúde Indígena responsáveis pelo atendimento a quase 800 mil indígenas aldeados …
O número de acordos entre patrão e empregado para redução de jornada, com corte proporcional de salário, ou suspensão temporária do contrato na crise do novo coronavírus saltou para 290 mil até esta quinta-feira (9). No começo da semana, eram menos de 10 mil. Os dados são do Ministério da Economia, que faz o registro das tratativas para poder pagar o benefício de complementação de renda do trabalhador que tiver redução salarial na pandemia. Esse forte aumento ocorre apesar de o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), ter decidido, na segunda-feira (6), que os acordos individuais -direto entre empregador e funcionário–precisam ser validados pelos sindicatos. Esse veredito tem efeito imediato e, por isso, grande parte das negociações registradas pelo governo aguardam o posicionamento final do STF, na próxima semana, quando o plenário deve analisar o caso. A flexibilização das regras para acordos trabalhistas é, segundo o ministro Paulo Guedes (Economia), uma medida para evitar demissões em massa durante a crise provocada pela Covid-19. O governo vai tentar reverter a decisão de Lewandowski, pois avalia que os empresários precisam de soluções ágeis no enfrentamento da queda do consumo e produção em 2020. No ano passado, foram registrados 35.082 acordos coletivos (intermediados por sindicatos) e, que na avaliação de especialistas, demoram mais para serem concluídos. Entidades patronais já indicaram que, caso o Supremo não aceite as normas propostas pela equipe econômica, vão optar por demitir empregados, em vez de reduzir os salários ou suspender contratos. O Ministério da Economia esperava mais de 1 milhão de acordos individuais até o meio de abril, mas essa projeção poderá ser revista dependendo do posicionamento do STF. Programa lançado pelo governo prevê um auxílio aos trabalhadores formais (com carteira assinada) que tiverem perda de renda. No caso do corte de jornada, o empregado receberá o salário reduzido (na proporção das horas de trabalho excluídas temporariamente) e também um benefício do governo -uma parcela calculada com base no seguro desemprego (que varia de R$ 1.045 a R$ 1.813) a que o trabalhador teria direito. Para quem tiver o contrato temporariamente suspenso, o governo pagará um auxílio com o valor total do seguro desemprego que seria recebido em caso de demissão.Diante da crise do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou a MP (medida provisória) 936 prevendo que a negociação direta entre empregados e empregadores seria suficiente, na maioria dos casos, para as empresas alterarem os contratos. Para a equipe econômica, a decisão de Lewandowski pode comprometer o resultado esperado com o programa, que poderá atender, com a complementação de renda, a 24,5 milhões de trabalhadores formais afetados pelo corte de renda. Pelas regras editadas por Bolsonaro, o acordo individual seria aplicado a trabalhadores que ganham até três salários mínimo (R$ 3.135) por mês em todas as situações -redução de jornada e suspensão de contrato. Para quem tem salários acima disso e até R$ 12.202, já é exigido o acordo via sindicato quando o corte de jornada superar 25% e em caso de suspensão de …
Seis em cada dez donos de pequenos negócios que já buscaram crédito no sistema financeiro desde o início da crise provocada pelo novo coronavírus (covid-19) tiveram o pedido negado, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Há também, de acordo com a entidade, bastante desconhecimento dos empresários a respeito das linhas de crédito que estão sendo disponibilizadas para evitar demissões: 29% não conhecem as medidas oficiais e 57% apenas ouviu falar a respeito. Os dados são da segunda pesquisa O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios, realizada pelo Sebrae entre os dias 3 e 7 de abril com 6.080 empreendedores de todo o país. De acordo com o levantamento, além da dificuldade de acesso a crédito, as pequenas empresas também enfrentam queda no faturamento. Cerca de 88% dos empresários consultados viram seu faturamento cair, 75% em média, e a estimativa é que as empresas consigam permanecer fechadas e ainda assim ter dinheiro para pagar as contas por mais 23 dias. A situação financeira das empresas já não era considerada boa mesmo antes da chegada da pandemia: 73% disseram que era razoável ou ruim. A pesquisa mostrou também que mais de 62% dos negócios interromperam temporariamente as atividades ou fecharam as portas definitivamente. Entre os 38% que continuam abertos, a maioria mudou o seu funcionamento, passando a fazer apenas entregas, atuando exclusivamente no ambiente virtual ou adotando horário reduzido. Nos últimos 15 dias, cerca de 18% dos empresários entrevistados demitiram funcionários. No final do mês de março, o governo anunciou uma linha de crédito emergencial para ajudar pequenas e médias empresas a quitar a folha de pagamentos. O setor está entre os mais afetados pela crise gerada pela pandemia da covid-19. A estimativa é de liberação de R$ 40 bilhões, para 1,4 milhão de empresas, que devem assumir o compromisso de que não vão demitir o funcionário nesse período. Do total, R$ 34 bilhões são recursos do Tesouro Nacional e R$ 6 bilhões de instituições privadas. Em contrapartida, os bancos que aderirem à linha de crédito recolherão 5% menos dos depósitos compulsórios ao Banco Central (BC) até o fim do programa. A dedução deixará os bancos com mais R$ 6 bilhões em caixa. Prorrogação de dívidas No mês passado, os cinco maiores bancos do país também anunciaram a prorrogação por até 60 dias dos vencimentos de dívidas para clientes pessoas físicas e micro e pequenas empresas. Entretanto, empresas e pessoas físicas têm enfrentado dificuldades para ter acesso a essa pausa e ainda reclamam de juros mais caros em novas operações de crédito. Para o BC, isso acontece pela maior demanda das empresas por determinadas linhas de crédito e também pelo maior risco de inadimplência. Em nota, o Sebrae informou que vai destinar pelo menos 50% da sua arrecadação para ampliar o crédito aos pequenos negócios. Os recursos vão fortalecer o Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas e, segundo a entidade, vão permitir um aumento nas operações de microcrédito com taxas mais baixas, maior prazo …
A crise econômica provocada pela pandemia de coronavírus pode levar mais de 500 milhões de pessoas para a pobreza, a menos que ações urgentes sejam tomadas para ajudar países em desenvolvimento. O alerta é da Oxfam, entidade da sociedade civil que atua em cerca de 90 países com campanhas, programas e ajuda humanitária. A organização pede que os líderes mundiais aprovem um plano emergencial de resgate econômico para impedir que países e comunidades pobres afundem. Para a Oxfam, isso pode acontecer já na próxima semana, quando está prevista reunião entre ministros de Economia dos países do G20 (o grupo dos 20 países mais desenvolvidos), o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI). De acordo com a entidade, os US$ 2,5 trilhões que as Nações Unidas estimam ser necessários para apoiar os países em desenvolvimento durante a crise do coronavírus vai requerer um adicional de US$ 500 bilhões em ajuda externa, incluindo o financiamento dos sistemas públicos de saúde dos países pobres. “Impostos emergenciais de solidariedade, como taxas sobre lucros excessivos e pessoas muito ricas, poderiam mobilizar recursos adicionais”, avalia a Oxfam, em nota. Para a entidade, apesar de urgentes e necessárias, as medidas de distanciamento social e de restrição do funcionamento das cidades agravam a situação dos trabalhadores, com demissões, suspensão de pagamento de salários ou inviabilidade do trabalho informal. O novo relatório da Oxfam, “Dignidade, não Indigência”, mostra que entre 6% e 8% da população global, cerca de 500 milhões de pessoas, poderão entrar na pobreza conforme os governos fecham suas economias para impedir que o coronavírus se espalhe em seus países. “Isso pode representar um retrocesso de uma década na luta contra a pobreza. Em algumas regiões, como a África subsaariana, o norte da África e Oriente Médio, essa luta pode retroceder em até 30 anos. Mais da metade da população global poderão estar na pobreza depois da pandemia”, destacou a entidade. O relatório, publicado ontem (9), utiliza estimativas elaboradas pelo Instituto Mundial para a Pesquisa de Desenvolvimento Econômico, da Universidade das Nações Unidas, liderada por pesquisadores do King’s College de Londres e da Universidade Nacional da Austrália. Para a Oxfam, as desigualdades já existentes evidenciam o impacto econômico da crise do coronavírus. “Como os trabalhadores mais pobres, tanto nas nações ricas quanto nas pobres, atuam mais no mercado informal, eles estão descobertos de diversas formas. Eles, por exemplo, não têm proteções trabalhistas e nem conseguem trabalhar de casa”, diz a entidade. Globalmente, apenas um em cada cinco desempregados tem acesso a benefícios como seguro-desemprego. Dois bilhões de pessoas trabalham no setor informal pelo mundo – 90% nos países pobres e apenas 18% nos países ricos. Situação no Brasil No Brasil, para a Oxfam, a situação é ainda mais preocupante devido às moradias precárias, à falta de saneamento básico e de água e aos desafios no acesso a serviços essenciais para os mais pobres. O Brasil tem cerca de 40 milhões de trabalhadores sem carteira assinada e cerca de 12 milhões de desempregados. A estimativa é que a crise econômica provocada pelo coronavírus adicione, ao menos, mais 2 milhões …
Com a pandemia da covid-19 e a consequente necessidade de isolamento social, os comerciantes tiveram que se reinventar para conseguir vender na Páscoa, uma das épocas do ano em que lojistas e feirantes costumam registrar aumento das vendas. As lojas de chocolate têm vendido pela internet, por meio de aplicativo de mensagens ou sites. Há até peixarias com serviço de delivery. Mesmo assim, a expectativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de queda histórica das vendas, de 31,6% neste ano em relação a 2019, o que representaria uma perda de R$ 738 milhões. De acordo a CNC, o faturamento do varejo na Páscoa deve alcançar R$ 1,598 bilhão este ano, contra R$ 2,336 bilhões no período passado. Em dezembro de 2019, a CNC projetou que o comércio iria registrar, em 2020, o maior avanço anual no volume de vendas em sete anos. A estimativa era de aumento de 5,5%. Estratégias Para tentar vender o estoque e reduzir prejuízos, os lojistas optaram por estratégias como descontos nos produtos e frete gratuito. Com isso, o valor médio das vendas, ainda em março, caiu até 15% em comparação com um mês normal. Já o número de lojistas que arcaram com o envio da mercadoria aumentou de 30% para 55%, segundo levantamento feito pela Stilingue, plataforma de inteligência artificial. A plataforma coletou 223.817 postagens no Facebook, Instagram, Youtube e Twitter. Do total de menções, 3,9% reiteraram o desejo de consumo de ovos de páscoa, com as expressões “queria tanto”, “só queria”, “queria um”. A pesquisa também indicou o crescimento do anúncio de venda de produtos caseiros. Este ano, o volume representou 8,8% frente aos 6,4% do ano anterior. Os interesses, porém, permanecem semelhantes: ovos de colher, bolos e brigadeiros, representando mais de 26% dos produtos anunciados. Outra adequação notada foi a opção de delivery dos ovos, sendo que 45% dos conteúdos que anunciavam produtos à venda disponibilizaram serviços de entrega. As principais marcas e restaurantes prepararam descontos e investiram em entregas próprias sem custo ou parcerias, como empresas de aplicativos de entrega. Fonte: AB
O presidente americano, Donald Trump, disse ontem) que a decisão sobre quando reabrir a economia dos Estados Unidos, fechada devido à pandemia do novo coronavírus, é a mais difícil que teve que tomar em sua vida. “Terei que tomar uma decisão e só peço a Deus que seja a decisão certa. Mas diria, sem dúvida, que é a decisão mais importante que já tive que tomar”, disse Trump durante coletiva de imprensa na Casa Branca. Trump, que tentará a reeleição em novembro, está ansioso por reabrir a economia dos Estados Unidos depois de semanas de duras medidas que fecharam empresas e reduziram drasticamente o transporte em todo o país para conter a propagação da Covid-19. O sólido desempenho econômico do país era sua bandeira de campanha. Mas uma abertura prematura poria em risco vidas, se os contágios dispararem. “Tenho que tomar a decisão mais importante da minha vida”, disse. Ante o vencimento, no fim do mês, das diretrizes federais atuais sobre distanciamento social, cresce a expectativa de que Trump diga aos americanos que podem começar a retomar a atividade normal a partir de maio, pelo menos em algumas partes do país. A decisão será baseada em parte em dados médicos, mas também é fortemente influenciada por considerações políticas e recomendações do setor empresarial, devastado pelo fechamento, com uma queda abrupta da receita e pedidos de seguro-desemprego em massa. Trump diz que vai anunciar na terça-feira os membros de um novo grupo de trabalho que deve preparar este processo. “Eu o denomino grupo de trabalho para a abertura do nosso país, o nosso conselho de país”, disse. O grupo incluirá “médicos e empresários muito bons”, assim como provavelmente governadores de estados, explicou. Em um sinal de que Trump buscará um amplo apoio para o que poderia ser uma decisão politicamente perigosa, disse que quer uma representação política republicana e democrata. “Quero colocar os dois partidos”, disse. Para tranquilizar os críticos que dizem que corre o risco de se precipitar, Trump insistiu que a opinião médica será chave. “Estamos vendo uma data, esperamos poder cumprir uma data determinada, mas não faremos nada até que saibamos que este país vai estar saudável”, disse. “Não queremos voltar e ter que começar de novo”. Fonte: Magno Martins
As mães responsáveis pelo sustento da família receberão o auxílio emergencial de R$ 1.200 no próximo lote que a Caixa Econômica pagará, previsto para a próxima terça (14). Para ser contemplada, é preciso se encaixar nos critérios definidos na lei que criou o auxílio emergencial do coronavírus. O auxílio será pago em três parcelas. Segundo a lei que criou auxílio, mães solteiras que se encaixam nas regras para ter o auxílio recebem cota dupla, de R$ 1.200. Veja como acompanhar e receber o auxílio emergencial. Segundo o vice-presidente da Caixa, Paulo Henrique Angelo, todas as mães com direito estarão neste segundo lote, até as que não são clientes da Caixa e do Banco do Brasil. “As análises de quem vai receber ou não R$1.200 estão sendo feitas para o segundo lote”, afirma. A Caixa depositou o auxílio emergencial de R$ 600 para 2,5 milhões de pessoas nesta quinta-feira (9). No total, foram liberados benefícios a 2,1 milhões eram clientes da Caixa e 436 mil correntistas do Banco do Brasil. O primeiro lote incluiu apenas trabalhadores que já faziam parte do Cadúnico (cadastro do governo federal para programas sociais) e com conta nos bancos públicos. Ao consultarem o cadastro e as contas bancárias e perceberem que não tinham recebido o auxílio, mães ficaram com medo de não ter acesso ao benefício emergencial. No aplicativo e no site, o sistema informava apenas que o benefício estava em análise. É o caso de Andreia Oliveira, de 24 anos, que é MEI (Microempreendedora Individual) e tem uma filha de 4 anos. Mesmo tendo uma conta na Caixa, reclama que ainda não recebeu o benefício de R$ 1200. “Estou há dois dias verificando meu saldo no aplicativo do banco e nada. Muitas vezes o sistema fica fora do ar e nem o acesso consigo, deve ter muita gente tentando ver pelo celular se o dinheiro finalmente caiu. Fiquei esperançosa com a possibilidade, pois meu negócio está parado desde o começo da quarentena e esse dinheiro faria toda a diferença, mas não chegou nenhum auxilio para mim”, diz ela. Sthefany Araújo, 19 anos, está desempregada e tem um filho. Ela tem direito aos R$ 1200 do benefício, mas, mesmo sendo inscrita no Cadúnico, reclama que ainda não recebeu o dinheiro. “Como já tenho o Cadúnico não precisei fazer a inscrição, só estou acompanhando pelo site do auxílio o meu status, ele continua em análise. Não tenho o aplicativo do banco e fui até um caixa eletrônico da Caixa, descobri que o dinheiro ainda não chegou na minha conta. Achei estranho, já que muitas pessoas que têm o Cadúnico receberam. Vi que outras mães que sustentam suas casas não receberam, deve ser por isso que eu também não”, relata Sthefany. No total, a Caixa já conta com 31,5 milhões de brasileiros cadastrados e 272 milhões de visitas desde que o aplicativo e o site foram liberados. O número de cadastrados refere-se apenas aos brasileiros que ainda não faziam parte do Cadúnico. Fonte: Folha-PE
A Chesf emitiu um comunicado na quinta-feira (09), com as últimas previsões do Reservatório de Sobradinho (BA). Do dia 11 ao dia 24/04 o volume da Barragem chegará aos 88,32% e a vazão permanece em 1,400 metros cubicos por segundo, conforme havia sido informado na última terça pela companhia.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse nesta sexta-feira (10) que o número de pacientes com coronavírus em unidades de terapia intensiva UTIs) em todo o estado caiu nessa quinta-feira, em um sinal de esperança de que o aumento das internações em UTIs esteja diminuindo. Cuomo afirmou que havia 17 pacientes a menos nas unidades de terapia intensiva do estado ontem do que no dia anterior. Foi a primeira queda diária desde o início da epidemia e um indício de que as medidas de distanciamento social estão reduzindo com sucesso a propagação do vírus. Nova York, epicentro da epidemia nos Estados Unidos (EUA), registrou 7.844 mortes por covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus, quase metade do total no país. “O que fazemos afetará, literalmente, a vida e a morte de centenas de pessoas”, disse Cuomo a jornalistas, acrescentando que as autoridades estaduais estavam “cautelosamente otimistas” com a redução de algumas tendências de hospitalização. “Continuem fazendo o que estamos fazendo. Fiquem em casa porque isso funciona. Estamos achatando a curva”, declarou. Houve 290 novas internações hospitalares em um dia, acima das 200 do dia anterior, mas muito menos do que uma semana atrás, quando mais de 1.400 nova-iorquinos foram hospitalizados por causa do coronavírus em um dia, segundo Cuomo. O número diário de mortes em Nova York por coronavírus continua por volta dos 700, com 777 mortes registradas no último dia em comparação a 799 no dia anterior. Embora Nova York tenha testado cerca de 390 mil pessoas para o coronavírus, mais do que qualquer outro estado dos EUA, Cuomo disse que a disponibilidade limitada de testes pode atrasar a reabertura de empresas e viagens. O governo federal deveria usar a Lei de Produção de Defesa para aumentar a capacidade de exames nos EUA, disse ele, acrescentando que Nova York, Connecticut e Nova Jersey se unirão a qualquer esforço para ampliar os testes. “Precisamos de uma mobilização sem precedentes, em que o governo possa produzir esses testes na casa dos milhões”, afirmou Cuomo. Fonte: EBC
Durante mais de 20 anos, o empresário e condutor ambiental Flávio Moreira Barbosa, 49 anos, via sempre, ao se olhar no espelho, a imagem de um cara barbudo. Deixava a barba crescer até a namorada começar a reclamar, para, enfim, apará-la, dizendo que não a tirava completamente por se tratar de uma promessa. A preocupação com o novo coronavírus, no entanto, fez com que Flávio abandonasse a barba antes mesmo de a promessa ser cumprida. “Comecei a cogitar tirar a barba ao ver algumas matérias jornalísticas com infectologistas dizendo que ela aumenta o risco de contaminação pela covid-19”, disse à Agência Brasil. Segundo ele, a decisão não foi imediata porque, em outras matérias jornalísticas, havia especialistas que diziam o contrário. “Via das dúvidas, optei por tirar. Afinal, é uma segurança a mais”. A decisão de Flávio foi acertada, segundo a médica Eliana Bicudo, assessora técnica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). “A gente sabe que o vírus sobrevive no cabelo e na barba. Tanto é que, entre os equipamentos de proteção individual (EPI) usados por profissionais de saúde, estão a touca e a máscara”, disse ela. Segundo Eliane, o maior problema da barba está relacionado ao uso da máscara de proteção, uma vez que dificulta a vedação no rosto. “A máscara precisa estar bem firme, vedada e ajustada ao rosto. Com barba, isso, no mínimo, fica difícil. Por esse motivo, os profissionais que lidam com a covid-19 não podem ter barba”, acrescenta. Aparentes contradições Sobre o motivo de alguns especialistas terem minimizado o risco, conforme Flávio, a infectologista explica que essas aparentes contradições ocorreram no início da pandemia, quando não se vislumbrava a necessidade de uso constante de máscara, algo que tem sido cada vez mais indicado. De acordo com Eliana, o cidadão comum até pode ter barba, mas é fundamental que tenha ciência de que ela dificulta uma vedação adequada da máscara. “Além disso, quem não tem hábito de usar mascara fica toda hora colocando a mão nela para ajustá-la ao rosto, e isso é ainda mais comum no caso de pessoas com barba. O risco é grande porque, se a mão estiver contaminada, contamina também máscara, barba, boca”, diz. De fato, o uso da máscara incomodava o Flávio, quando ainda tinha visual barbudo. “Era difícil mantê-la colada ao rosto. A todo momento, eu tinha de ajeitá-la”. A vulnerabilidade maior, segundo Eliana, é na lateral do rosto e na parte abaixo do queixo. Quando a barba é mais fina e limitada aos arredores da boca, o risco é menor, caso a máscara contorne em 360 graus os pelos. Máscaras No caso de quem está com a doença ou no dos assintomáticos, o ideal são as máscaras cirúrgicas ou a N95. A de pano é recomendada para a população, na tentativa de funcionar como mais uma barreira contra o vírus. Uma pessoa doente tem de estar atenta para trocar, tanto a máscara cirúrgica quanto a de pano, a cada duas horas, porque estudos mostram que as gotículas atravessam a máscara, quando já molhada por causa de …
Para conhecer o Museu da Memória Republicana, instalado no Convento das Mercês, não é necessário viajar ao Maranhão. Considerado um dos Sete Tesouros de São Luís, está com o prédio fechado por causa da pandemia do novo coronavírus, mas abriu uma janela. No computador ou no celular é possível fazer uma visita virtual pelo museu. O passeio está disponível no site eravirtual.org. Um passeio também pode ser feito por quadros dos pintores brasileiros Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Cândido Portinari e de grandes nomes mundiais como Rafael, Mantegna, Botticceli, Monet, Picasso, Van Gogh. Eles estão expostos no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). O maior museu a céu aberto do mundo, o Inhotim, fica em Brumadinho, Minas Gerais. Suas instalações não foram atingidas pela lama da barragem do Córrego do Feijão. No tour virtual do Inhotim, é possível conhecer o Jardim Botânico e as várias obras de arte e esculturas expostas ao ar livre. O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) tem em seu acervo online dezenas de museus localizados em todas as regiões brasileiras. Henrique Costa, funcionário público, achou a iniciativa fantástica. Com a crise do coronavírus, a advogada Karen Ramos por enquanto não vai poder viajar, que é o que gosta de fazer. Mas tem a internet como alternativa. No site Metropolitan Museu de Arte de Nova York (MET) há diversos vídeos, textos e fotos das obras em exposição. Tem também um passeio de 360º pelo prédio. A visita online ao Museu do Louvre, em Paris, possibilita ver em detalhes uma das obras mais famosas do mundo, a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Quem fizer o tour virtual pode ver o quadro e se surpreender com o tamanho da obra. Muitos outros museus podem ser vistos, como o Reina Sofia, em Madri, na Espanha, com o famoso Guernica, de Picasso, e várias obras do espanhol Salvador Dali. Na Argentina, o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (Malba) também tem visita virtual. É lá que está o Abapuru, da brasileira Tarsila do Amaral, além de obras de Cândido Portinari e do casal mexicano Frida Kahlo e Diego Rivera. Fonte: AB
Um milhão de kits de teste rápido para detectar o novo coronavírus e pouco mais de 1 milhão de equipamentos de proteção individual (EPIs) para profissionais de saúde chegaram hoje (9), provenientes da China, ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP). Os insumos, que serão doados ao Ministério da Saúde, fazem parte da segunda remessa de produtos importados pela mineradora Vale, destinados ao combate da pandemia de coronavírus. O voo EK0261 partiu na madrugada de ontem (8) do Aeroporto Internacional de Guangzhou Baiyun, na província chinesa de Guangdong, e chegou às 17h30 desta quinta-feira a Guarulhos. Além dos kits de teste rápido, nesta remessa vieram 1 milhão de máscaras cirúrgicas descartáveis e 2,2 mil óculos de proteção. Fonte: UOL
Tripulantes de um navio-plataforma na Bacia de Santos, conhecido como FPSO, da empresa SBM Offshore, a serviço da Petrobras, testaram positivo para a covid-19. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (9) pela assessoria da empresa SBM. O número de tripulantes e os nomes ou idades não foram divulgados, para garantir a privacidade dos trabalhadores. Segundo nota da empresa, porém, trata-se de um número expressivo de petroleiros. Pelo mesmo motivo, também não foi divulgado o nome do navio. “A SBM Offshore confirma que um número significativo de tripulantes de um de seus FPSOs offshore no Brasil testou positivo para covid-19. Eles estão recebendo atenção médica e sendo monitorados de perto. Algumas pessoas já desembarcaram e estão recebendo atendimento médico em terra”, informou a empresa. Segundo a SBM, medidas preventivas a bordo permanecem em vigor, incluindo distanciamento social e reforço das regras para aumentar a higiene dentro do navio. “A SBM Offshore mantém contato próximo com as autoridades brasileiras e com o cliente Petrobras para gerenciar a situação”, disse a empresa. Procurada para se manifestar, a Petrobras declarou que o assunto relativo ao contágio da tripulação estava sendo tratado pela SBM Offshore.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (9) que espera a normalização da atividades do país em menos de “três ou quatro” meses, para não haver, segundo ele, uma complicação no cenário econômico. Ao citar os gastos de cerca de R$ 600 bilhões para programas de combate à pandemia do novo coronavírus e manutenção de empregos e renda das empresas, o presidente comparou a situação às margens de um rio após a destruição de uma ponte. “Estamos com esses R$ 600 bilhões mantendo a comunicação com as duas margens do rio, só que temos um limite, acredito que três meses ou quatro meses fica complicado, então a gente espera que as atividades voltem antes disso”, afirmou durante sua live semanal transmitida pelo Facebook. Bolsonaro voltou a defender o fim do isolamento social amplo para pessoas fora dos grupos de risco da covid-19, como idosos e pessoas com doenças crônicas. “Por mim, quem tem menos de 40 anos já estaria trabalhando, porque nós deveríamos, no meu entender, partir para o isolamento vertical”, disse. O presidente lembrou decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que assegurou a autonomia de governos estaduais e prefeituras para determinar medidas de fechamento de comércio e isolamento social, e disse que quem se sente prejudicado por essas decisões deve cobrar os governadores e prefeitos. Ainda de acordo com presidente, no entanto, alguns estados e cidades já estão retomando as atividades, como ele defende. “Eu tenho certeza que brevemente isso tudo estará resolvido. Tenho notícias que alguns governadores, alguns prefeitos também, [em] cidades que não tem ninguém detectado com o vírus, está sendo liberado [o comércio] pelo respectivo governador”, afirmou. O número de mortes decorrentes do novo coronavírus totalizou 941, segundo atualização divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira. Ao todo, o Brasil registrou 141 mortes e 1.930 novos casos confirmados nas últimas 24 horas.
Pesquisa realizada com a população de São José do Rio Preto, interior paulista, mostrou que enquanto 32,9% das pessoas entre 10 e 40 anos não têm imunidade contra o sarampo, a presença de anticorpos no grupo com mais de 50 anos chega a 99%. Apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o estudo testou 981 pessoas, de várias faixas etárias. Considerando o total dos indivíduos que foram vacinados contra rubéola e caxumba, 39,3% não apresentavam imunidade contra a sarampo e 20,2% não apresentavam imunidade para rubéola. Para o coordenador da pesquisa Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, esses percentuais são suficientes para proteger a população da rubéola, mas não do sarampo. A vacina combinada contra sarampo, rubéola e caxumba integra o cronograma nacional de vacinação no país. “O principal achado do trabalho é que você tem uma faixa da população que está descoberta para vacinação, uma população que está suscetível, isso é o grande responsável por exemplo da epidemia de sarampo que nós tivemos no ano passado. Ou seja, uma grande faixa etária abaixo de 40 anos está suscetível e é capaz de sustentar uma transmissão de sarampo dentro dessa população”, disse o pesquisador. O principal problema desses percentuais é que isso permite a transmissão do sarampo na população. “E mais, uma transmissão sustentada vai permitir que o vírus chegue em uma faixa etária, por exemplo, em que as crianças ainda não estão vacinadas. Então é perigoso você deixar uma doença transmitida por via aérea e que é passiva de vacinação em um estado tão vulnerável”, disse. O estudo sugere, segundo Nogueira, que há uma correlação entre a criação de anticorpos, a vacinação e a exposição do indivíduo ao vírus. Os indivíduos com mais de 50 anos, que tiveram exposição ao vírus ao longo da vida, tiveram um percentual de imunidade maior do que os mais jovens, mesmo vacinados. “Nós podemos dizer que existe um grupo de pessoas que não está vacinando e nós acreditamos também que tem tido uma falta do booster [reforço] natural, ou seja, quando o vírus circulava naturalmente, ele também acabava fazendo um boost [impulso], fazendo essa imunidade permanecer. Uma parte dessa população está vacinando, mas com o tempo está perdendo os anticorpos detectáveis”, concluiu. Os dados revelados pela pesquisa não são resultado apenas da falta de vacinação e essa taxa de ausência de anticorpos precisa ser investigada, segundo Nogueira. No entanto, ele ressalta que a vacinação, não só em crianças, mas também em adultos, é um grande recurso para combater essa baixa imunidade que as pessoas têm contra o sarampo e que não pode ser descartada. “A ação principal é vacinação, nós temos vacina, nós temos uma vacina eficiente, pelo menos pelos dados que a gente tem. Então é fundamental que essa cobertura vacinal suba para mais de 95%”, avaliou. Fonte: EBC
Em reação à desaceleração de casos do novo coronavírus em diversos países da Europa e em algumas regiões norte-americanas, o dólar caiu para o menor nível em duas semanas. A bolsa de valores caiu depois de três altas seguidas, mas fechou a semana com alta de 12%. Mesmo assim, o dólar comercial encerrou a quinta-feira (9) vendido a R$ 5,091, com recuo de R$ 0,053 (-1,02%). A moeda chegou a operar em alta nos primeiros minutos de negociação, mas reverteu a tendência ainda durante a manhã. Na mínima do dia, por volta das 12h, a cotação chegou a atingir R$ 5,05. A cotação está no menor nível desde 26 de março, quando tinha fechado em R$ 4,996. O Banco Central (BC) interveio no mercado. A autoridade monetária não vendeu dólares das reservas internacionais hoje, mas leiloou US$ 297 milhões em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Em 2020, o dólar comercial acumula alta de 26,85%. Bolsa de valores Depois de três dias seguidos de alta, o índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou o dia aos 77.682 pontos, com recuo de 1,2%. Mesmo assim, o índice acumula valorização de 12% na semana. Há várias semanas, os mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia de coronavírus. As interrupções na atividade econômica associadas à restrição de atividades sociais travam a produção e o consumo, provocando instabilidades. Petróleo A bolsa subiu durante quase todo o dia, mas reverteu a tendência depois do fim da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Os países fecharam um acordo para reduzir a produção global em 10 milhões de barris por dia em maio e junho. No entanto, dúvidas se países de fora da Opep também reduzirão a produção fizeram diversas bolsas internacionais cair. A guerra de preços de petróleo começou há cerca de um mês, quando Arábia Saudita e Rússia aumentaram a produção, mesmo com os preços caindo por causa da baixa demanda provocada pela pandemia. Na semana passada, a cotação do barril do tipo Brent chegou a operar próxima de US$ 20, no menor nível em 18 anos. Segundo a Petrobras, a extração do petróleo na camada pré-sal só é viável para cotações a partir de US$ 45. Por volta das 18h30, o Brent era vendido a US$ 31,99, com recuo de 2,59%. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, também caíram. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) desvalorizaram-se 3,66% nesta quinta. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) recuaram 2,89%. Fonte: AB