As vendas de carros, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus subiram 12% no 1º semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018, informou a federação dos concessionários (Fenabrave) nesta terça-feira (2). Foram emplacados 1,3 milhão de veículos entre janeiro e junho, contra 1,16 milhão há 1 ano. A entidade revisou para baixo a projeção de vendas para o ano. Agora, espera uma alta menor do que estimava no começo do ano. Para a Fenabrave, os emplacamentos serão 8,37% maiores do que em 2018, quando foram vendidos 2,56 milhões de veículos. A expectativa é de que 2019 se encerre com 2,78 milhões de unidades emplacadas. Em janeiro, a previsão era de alta de 11,15% (2,85 milhões). No balanço mensal, as vendas de junho foram 10,5% maiores em relação ao mesmo período do ano anterior, com 2 dias a úteis a menos, nesta comparação. Sobre maio, houve queda de 9%: o mês anterior teve 3 dias úteis a mais do que junho. A Fenabrave destacou o crescimento de 23% nas vendas diretas, como as que são feitas para locadoras de veículos. O estoque de veículos também aumentou, refletindo, inclusive a crise na Argentina, que está afetando as exportações. Carros A venda de automóveis e comerciais leves cresceu 10,8% no semestre em relação ao 1º semestre de 2018. Foram emplacadas 1,24 milhão de unidades. Em junho, a alta foi de 9,4%, com 234 mil carros vendidos. Caminhões e ônibus se destacam As vendas de caminhões e ônibus foram o destaque positivo no balanço semestral, com altas de 45% e 71%, respectivamente, também na comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram comercializados 46,8 mil caminhões entre janeiro e junho. Os emplacamentos de ônibus somaram 12,4 mil. Em junho, as vendas de caminhões subiram 36,2%, com 7,8 mil unidades, e as de ônibus, 63,5%, com 1,97 mil. Motos na ‘contramão’ Contado à parte, o segmento de motos teve alta de 16% nos emplacamentos no 1º semestre, comparado a 1 ano antes. Foram vendidas 530 mil unidades. Em junho, houve alta de 8%, com 80 mil motos vendidas. Ao contrário de outros segmentos, a previsão da Fenabrave para 2019 em motos foi revisada para cima. A expectativa agora é de que seja 10,6% maior do que no ano passado, totalizando 1,04 milhão de unidades. Em janeiro, era esperado um crescimento de 7,3% no ano (1 milhão de motos vendidas).
A comissão especial da reforma da Previdência (PEC 6/19) na Câmara dos Deputados volta a se reunir na tarde de hoje (2) para a apresentação do voto complementar do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), com algumas modificações no seu relatório. A possível reinclusão de estados e municípios na proposta ainda está em negociação. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), estão reunidos com líderes partidários e governadores na residência oficial da Câmara desde a manhã para negociar que as novas regras valham também para servidores estaduais e municipais. De acordo com o projeto enviado pelo governo federal, a proposta de emenda à Constituição (PEC 6/19) da reforma da Previdência valeria automaticamente para servidores dos estados e dos municípios, sem necessidade de aprovação pelos legislativos locais, mas esse ponto foi retirado do parecer do deputado Samuel Moreira. O líder da maioria, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), defende a inclusão dos governos locais na PEC se os governadores conseguirem agregar votos das bancadas estaduais para a aprovação da reforma. “É preciso uma adesão muito clara dos governadores em torno da previdência. Eu defendo a entrada [dos estados e municípios na reforma] desde que haja o compromisso do voto. É muito cômodo você torcer para que se aprove uma reforma em seu benefício mas você se posicionando contra”. Durante as conversas com os parlamentares na semana passada, os governadores afirmaram que a reforma como está não resolve o problema de caixa dos estados. Eles reivindicaram a aprovação de projetos que aumentem os recursos dos governos locais.
O Ministério da Educação autorizou a abertura de novas inscrições no Programa de Bolsa Permanência (PBP) deste ano, para estudantes indígenas e quilombolas, matriculados em cursos de graduação presencial ofertados por instituições federais de ensino superior. De acordo com a portaria publicada na edição desta terça-feira (2) do Diário Oficial da União, as inscrições deverão ser realizadas por meio do Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP), até 30 de agosto de 2019. Até a mesma data, será feita, também, a análise da documentação comprobatória de elegibilidade do estudante ao PBP e a aprovação do respectivo cadastro no SISBP pelas instituições federais de ensino superior. De acordo com o MEC, o PBP foi instituído pela Portaria 389, de 9 de maio de 2013, e “tem por finalidade minimizar as desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para permanência e diplomação dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica das instituições federais de ensino superior”. Já o SISBP objetiva gerenciar as ações relacionadas ao PBP, sobretudo, o ingresso de estudantes no programa e o pagamento de bolsas.
O Gabinete da Intervenção Federal (GIF) investiu R$ 437 milhões na segurança do Rio de Janeiro até junho deste ano. O dinheiro foi usado na compra de equipamentos para as polícias, bombeiros e agentes penitenciários do estado, áreas sob intervenção da União de fevereiro a dezembro do ano passado. Apesar da intervenção já ter terminado há seis meses, as entregas de equipamentos vão continuar nos próximos meses, uma vez que cerca de R$ 1,2 bilhão foram empenhados nos gastos. De acordo com informações repassadas pelo gabinete, entre os R$ 437 milhões já investidos, R$ 198 milhões foram utilizados em peças para veículos e R$ 96 milhões em equipamentos de proteção como coletes; R$ 24 milhões em armas e munições; e R$ 13 milhões em equipamentos de perícia.
A produção nacional de petróleo no país em maio deste ano chegou a 2,731 milhões de barris por dia e superou o recorde anterior, de dezembro de 2016 (2,73 milhões). O dado foi divulgado hoje (2) pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O resultado é 4,9% a produção de abril e em 4,7% a produção de maio do ano passado. Segundo a ANP, outra marca superada em maio deste ano foi a da produção nacional de gás natural, que chegou a 118 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) . O recorde anterior era de outubro de 2018 (117 milhões). O aproveitamento do gás natural de 95,8% do total produzido. Com os resultados, a produção total de petróleo e gás natural atingiu 3,473 milhões de barris de óleo equivalente por dia (medida que junta óleo e gás). A produção da camada pré-sal também superou o recorde anterior, tanto em volume quanto em percentual de participação no total nacional. Foram produzidos 2,106 milhões de barris de petróleo por dia, ou seja, 60,7% do total da produção nacional. Foram 1,674 milhão de barris de petróleo e 68,7 milhões m³/d, de gás natural.
A produção industrial brasileira recuou 0,2% na passagem de abril para maio deste ano. O dado, da Produção Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), foi divulgado hoje (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda veio depois de uma alta de 0,3% em abril, na comparação com março. Por outro lado, a produção industrial teve alta de 7,1% na comparação com maio de 2018, depois das quedas de 3,9% em abril e de 6,2% em março. No acumulado do ano, houve queda de 0,7% no acumulado do ano. Já no acumulado de 12 meses, a produção não apresenta variação. De abril para maio, a queda foi puxada pelos bens de consumo. Os bens duráveis apresentaram um recuo de 1,4% e os semi e não duráveis caíram 1,6%. Os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos do setor produtivo, tiveram alta de 0,5%, enquanto os bens intermediários – os insumos industrializados usados no setor produtivo -, avançaram 1,3%. Dezoito dos 26 ramos industriais tiveram queda na produção de abril para maio, com destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias (2,4%), bebidas (3,5%), couro, artigos para viagem e calçados (7,1%), outros produtos químicos (2%), produtos de metal (2,3%), produtos de minerais não-metálicos (2,1%) e produtos diversos (5,8%). Entre os oito ramos com alta na produção, o melhor desempenho foi apresentado pelas indústrias extrativas, que avançaram 9,2% e eliminaram parte do recuo de 25,6% acumulado nos quatro primeiros meses de 2019. Também teve alta importante o setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,2%).
O governador Paulo Câmara (PSB) esteve em Afogados da Ingazeira (PE), no Sertão do Pajeú, ontem (1º), onde participou da inauguração do Centro Especializado em Reabilitação Física, Auditiva e Visual – Governador Eduardo Campos. Na ocasião, o chefe do Executivo Estadual falou sobre o Hospital do Sertão, equipamento que está sendo construído em Serra talhada, cidade da mesma região. “A saúde tem sido um grande desafio. Em 2020 esperamos inaugurar o Hospital do Sertão, inauguramos hoje este belíssimo espaço que é uma referência no Brasil”, afirmou o governador, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Afogados. No portal da Secretaria Estadual de Saúde (SES) consta que o Hospital do Sertão, que receberá um investimento total de R$ 60 milhões, irá beneficiar mais de 236 mil habitantes de dez cidades da região. Com capacidade para realizar, em média, 500 internamentos por mês, serão disponibilizados, entre outros serviços, atendimento ambulatorial nas especialidades de traumato-ortopedia, clínicas geral, cardiológica e neurológica. Vale frisar que esse hospital era para ter sido entregue no início de 2019, mas houve um alongamento de 24 meses no prazo de netrega.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reunirá com governadores do Nordeste nesta terça-feira (2) para tratar da reinclusão de Estados e municípios no texto da reforma da Previdência. Os chefes dos executivos locais, no entanto, também apresentarão uma agenda de projetos que podem levar mais recursos aos entes federativos no curto prazo. A reunião foi confirmada por assessorias de governadores que estarão presentes ao encontro. A negociação está travada e a avaliação é de que será muito difícil viabilizar o acordo. Parlamentares já consideram tratar do assunto em um segundo momento, com a apresentação de um projeto de lei complementar ou outra medida após a aprovação da reforma pela Câmara. A percepção é que os governadores do Nordeste não serão capazes de convencer suas bancadas e garantir a entrega dos votos para a aprovação da reforma. Os gestores estaduais estão mais empenhados no encaminhamento de um pacote de projetos que pode gerar receita às suas regiões no curto e no médio prazos do que na reforma da Previdência. Alguns avaliam que, além de gerar recursos apenas a longo prazo, a proposta tem caráter impopular e pode trazer consequências para o debate eleitoral do ano que vem. Os governadores querem que o Congresso aprove o projeto do bônus de assinatura do pré-sal e o da securitização. Na semana passada a Câmara já aprovou a proposta que trata da distribuição de recursos do fundo social do pré-sal. (AE).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (1º) detalhes sobre o Censo Demográfico 2020. O questionário básico, a ser aplicado em cerca de 71 milhões de domicílios, conta com nove blocos, subdivididos em 26 questões. Já o questionário da amostra, mais detalhado, tem 17 blocos, subdivididos em 76 questões. Por ser mais extenso, ele será aplicado em cerca de 7,1 milhões domicílios particulares permanentes do país. Para o diretor de pesquisas do IBGE, Eduardo Rios Neto, o questionário básico contempla aspectos centrais, como a contagem de domicílios e da população, incluindo análises por idade e sexo. “Além disso, a gente manteve a pergunta sobre mortalidade, uma pergunta que havia dúvidas no debate [durante a preparação dos questionários] e, por causa da centralidade do envelhecimento populacional, preservou-se”, disse, em entrevista à Agência Brasil. Rios Neto comentou que ficou fora do questionário a pergunta sobre emigração. Houve mudanças também no que se refere à renda. “Em 2010, ela foi colocada para todos os indivíduos da população e, em 2000, era só para a pessoa responsável pelo domicílio. Então, isso faz uma diferença – coletar de três a quatro pessoas para uma pessoa. Agora, em 2020, optou-se por coletar pela pessoa responsável”, observou. O diretor negou que a redução tenha sido por questão econômica. “A razão disso foi para encurtar o tempo de entrevista do questionário básico. Se comentou que a razão seria econômica, mas a razão principal é para facilitar coletas alternativas, principalmente em domicílios de difícil contato”, pontuou. De acordo com Rios Neto, houve cortes também no questionário da amostra. “Em 2010, ele sofreu algumas alterações que prejudicaram. Por exemplo: o cálculo dos anos de estudo. Não era possível calcular os anos de estudo das pessoas. Em 2010, se calculava as faixas, mas não se conseguia saber, por pessoa, os anos concluídos. Parece uma bobagem, mas acabou prejudicando um número grande de análises que deveriam ter sido feitas. Então, em 2020 a educação permite fazer o cálculo de anos de estudos”, comparou. Com relação a retirada de quesitos relacionados a bens duráveis, como televisão, geladeira e automóveis, o argumento, de acordo com o diretor, é que outras pesquisas do IBGE já fornecem esse tipo de informação. “Elas [as informações] são obtidas trimestralmente nas PNAD [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios]. Toda a bateria de bens de consumo é pesquisada pelo IBGE”. O diretor admitiu que houve uma grande controvérsia sobre a retirada do item valor de aluguel do censo. “Esse item não foi coletado também sob o mesmo argumento – de que é coletado trimestralmente na PNAD contínua. Nada que uma boa análise técnica não possa resolver”, concluiu. Temas O Censo 2020 vai pesquisar, entre outros, temas como características dos domicílios, identificação étnico-racial, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento. O diretor elogiou a versão final dos questionários no que se refere à renda dos brasileiros. “A gente conseguiu manter a renda de trabalho, a de não trabalho e a de todos os trabalhos para quem tem mais de uma …
O Ministério da Educação (MEC) divulga hoje (2) o resultado da segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) na página do programa. Para assegurar a bolsa de estudos, os estudantes que foram selecionados devem, a partir desta terça-feira, ir às instituições de ensino e comprovar as informações fornecidas na hora da inscrição. No site do ProUni está disponível a lista da documentação necessária. Cabe aos estudantes verificar, nas instituições de ensino para as quais foram selecionados, os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. O prazo para que isso seja feito vai até o dia 8 deste mês. Aqueles que não foram selecionados podem ainda participar da lista de espera nos dias 15 e 16 de julho. ProUni Ao todo, serão ofertadas para o segundo semestre deste ano 169.226 bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade, e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor. As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos. Quem pode participar Podem participar do ProUni candidatos que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. Além disso, os estudantes precisam ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral. É preciso ter obtido no mínimo 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem. O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas, dividida por cinco. Outra exigência é de que o aluno não tenha tirado zero na redação. Também podem se inscrever no programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.
A prática de exercícios físicos intensos sem o tempo de recuperação adequado provoca alterações negativas em estruturas vitais do organismo, como coração, fígado e sistema nervoso central, revela pesquisa desenvolvida na Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. Antes, já era sabido que esse tipo de treinamento intenso sem intervalos necessários levava à síndrome do overtraining, desencadeando sintomas como depressão, insônia, irritabilidade, queda na imunidade, perda de apetite e de peso. O trabalho mostra que os prejuízos vão além da queda do rendimento. O professor Adelino Sanchez Ramos da Silva, da Escola de Educação Física e Esporte, disse que a síndrome de overtraioning era explicada, até então, pelo fato de que lesões no tecido musculoesquelético causadas pelo exercício excessivo induziriam à liberação na corrente sanguínea de substâncias pró-inflamatórias (proteínas produzidas por células de defesa e conhecidas como citocinas), que desencadeariam os efeitos sistêmicos. A pesquisa, coordenada por ele, comprovou essa hipótese, formulada há 20 anos, e mostrou que há outras alterações negativas em órgãos vitais. “O diferencial dos nossos estudos, que vêm sendo desenvolvidos há 10 anos, é que, além dessas alterações, nós verificamos, em estudos com camundongos, que o desequilíbrio entre o excesso de exercício físico e o período destinado à recuperação está associado a uma inflamação em músculos esqueléticos, sangue, hipotálamo, coração e fígado”, explicou Silva. Foram feitos testes com camundongos, submetidos a diferentes práticas de overtraining, como corrida no plano, na subida e na descida, durante oito semanas. Todos os protocolos de exercícios em excesso provocaram prejuízo na sinalização da insulina no tecido musculoesquelético, ou seja, as células musculares ficaram com mais dificuldade de captar a glicose que circula no sangue. “Essa dificuldade foi compensada tanto pelo coração quanto pelo fígado, que aumentaram os estoques de glicogênio”, disse Silva. Ele acrescentou que o coração apresentou sinais de fibrose e também sinais moleculares de hipertrofia patológica. O fígado teve aumento da gordura que ocorre, por exemplo, em doenças como diabetes e obesidade. A inflamação no hipotálamo foi associada à diminuição do apetite e do peso corporal dos camundongos. “É importante frisar que, após duas semanas de recuperação total, em que os animais não foram submetidos a nenhuma sessão de treinamento, as alterações inflamatórias no músculo esquelético, no soro e no hipotálamo retornaram aos valores normais, no entanto, o desempenho dos animais continuou diminuído”, afirmou. Segundo o pesquisador, esse resultado sugere que outros mecanismos, além da citocinas pró-inflamatórias, estejam envolvidos na diminuição do desempenho em resposta ao desequilíbrio entre o excesso de exercício físico e o período destinado à recuperação. “Os próximos passos da nossa pesquisa serão avaliar animais que apresentam deficiência dessa citocinas, que são conhecidos como animais nocaute, para que possamos averiguar qual o real papel dessas citocinas”, afirmou. Silva destacou que o exercício físico – feito de forma regular e moderada e sob orientação de um profissional de educação física – é uma estratégia “não farmacológica extremamente eficiente para a prevenção e tratamento de diversas patologias”. “Os nossos resultados servem como alerta para os indivíduos que …
A Mega-Sena, que está acumulada pela 3ª vez consecutiva, sorteia nesta quarta-feira (3) o prêmio de R$ 34,4 milhões. As seis dezenas do concurso 2.165 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília) no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tiête, na cidade de São Paulo, sendo aberto ao público. De acordo com a Caixa, o valor do prêmio, caso aplicado na poupança, poderia render aproximadamente R$ 127 mil por mês. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer loja lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. O bilhete simples, com seis dezenas, custa R% 3,50.
O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, afirmou hoje (1º), em coletiva de imprensa, que o presidente Jair Bolsonaro só vai tomar uma decisão sobre a situação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, após a conclusão das investigações por parte da Polícia Federal. “Eu acabei de conversar com nosso presidente e, dentre outros assuntos, ele demonstrou o reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelo ministro do Turismo e, especialmente sobre o caso citado, ele aguarda as investigações da Polícia Federal para, após analisá-las, tomar as decisões que sejam necessárias de manutenção ou não [do ministro no cargo], mas esse é um tema que não está perpassando pelo presidente no momento”, disse. Bolsonaro deverá se reunir com o próprio ministro do Turismo na quarta-feira (3) ou na quinta-feira (4) dessa semana. Hoje a Polícia Federal soltou, por volta de 15h, o assessor especial do Ministério do Turismo, Mateus Von Rondon Martins. O assessor do Ministério do Turismo (MTur) foi sócio-fundador de uma empresa de serviços de internet e marketing criada em 2013 e cujas atividades se encerraram em janeiro deste ano, pouco antes de se tornar assessor direto do ministro do Turismo. Martins é suspeito de integrar um suposto esquema que fraudava candidaturas eleitorais em Minas Gerais. Outros dois ex-assessores do ministro do Turismo também foram presos na quinta-feira passada em caráter temporário na mesma operação. Robertinho Soares e Haissander Souza de Paula foram assessores de gabinete do atual ministro, quando ele era deputado federal, entre 2015 e 2019.
O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) abriu, nesta segunda-feira (1°), inscrições para concurso público que preencherá cargos técnico-administrativos. Estão sendo disponibilizadas 44 vagas para cargos de níveis médio e superior. As vagas são para os cargos de Nutricionista, Odontólogo, Pedagogo, Psicólogo, Técnico em Assuntos Educacionais, Assistente em Administração, Técnico em Contabilidade, Técnico em Tecnologia da Informação (Desenvolvimento; Rede e Suporte;) Tradutor e Intérprete de Libras. Também há oportunidades para o cargo de Técnico em Laboratório em diversas áreas: Artes Visuais, Computação Gráfica, Enfermagem, Manutenção e Suporte em Informática, Rede de Computadores, Qualidade, Química, Segurança do Trabalho. Há também reservadas para candidatos negros e pessoas com deficiência. A remuneração varia de R$ 2.446,96 a R$ 4.180,66, além do auxílio-alimentação no valor de R$ 458 e gratificação por titulações. Leia também:IFPE lança edital para cursos gratuitos de pós-graduação Guedes diz que concursos públicos serão suspensos nos próximos anos Todos os candidatos devem se submeter à prova escrita/objetiva de caráter eliminatório e classificatório. As provas escritas serão realizadas no dia 6 de outubro. Haverá prova prática para quem for concorrer aos cargos de Técnico em Laboratório, Técnico em Tecnologia da Informação e Tradutor e Intérprete de Libras. Os interessados devem fazer as inscrições pelo site da instituição cvest.ifpe.edu.br até o dia 6 de agosto. É necessário o preenchimento de um formulário de inscrição e pagamento de taxa no valor de R$ 100 para cargos de Classe E e de R$ 80 para os cargos de Classe D. O pagamento deve ser feito no Banco do Brasil até o dia 7 de agosto. Podem solicitar isenção da taxa de inscrição os candidatos que se enquadrarem nos critérios estabelecidos no edital. A solicitação pode ser feita de 1º a 3 de julho pelo site cvest.ifpe.edu.br. A lista dos candidatos contemplados com a isenção será divulgada no dia 16 de julho. Já o cartão de inscrição tem liberação programada para 13 de setembro, também no site. O concurso tem validade de dois anos, mas pode ser prorrogado por igual período. Em caso de dúvidas, os candidatos podem entrar em contato com a comissão organizadora pelo e-mail [email protected].
Apenas 48% dos consumidores atendem aos chamados de recall de automóveis. No caso de caminhões, este percentual cai para 39%; e de autopeças, para 14,7%. De um total de 21,2 milhões de produtos que tiveram chamado de recall, nas mais diversas áreas, apenas pouco mais de 5,2 milhões de pedidos (24,8%) foram atendidos. Diante desses dados, divulgados hoje (1º), pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o governo anunciou novas regras para dar mais eficiência aos recalls, de forma a evitar ainda mais riscos para o consumidor. Os recalls são feitos quando as empresas identificam, em seus produtos, defeitos de fábrica, que precisam ser ajustados posteriormente por implicar em risco à segurança dos consumidores. A fim de aperfeiçoar as regras para os recalls, serão publicadas, no Diário Oficial da União de amanhã (2), duas portarias que atualizam a regulamentação das campanhas de chamamento, dando a elas maior visibilidade. As empresas terão de disponibilizar, em local visível de seu portal na internet, as informações sobre recalls de produtos pelo prazo mínimo de 5 anos. Além disso, deverão informar à Secretaria Nacional do Consumidor, de imediato, sempre que identificar a necessidade de investigar possíveis defeitos em seus produtos, bem como apresentar planos de mídia detalhados para as campanhas de recall. Serviço Uma das portarias será assinada em conjunto com o Ministério da Infraestrutura, por abranger um dos setores que mais têm feito recalls, o automotivo. Por meio dessa portaria, será criado o Serviço Nacional de Notificação de Recall de Veículos. Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o recall de veículos é mais “sensível” porque o automóvel “pode se tornar um caixão tanto para quem dirige como para os transeuntes”. Entre as medidas previstas esta a de constar, no documento do carro, emitido anualmente, a informação de que o veículo não está com o recall atualizado. “O proprietário do veículo será notificado via sistema, por e-mail, e outros meios que o Denatran entender adequados, para atender a uma campanha de recall, porque o veículo está com defeito e ele terá de levá-lo para consertar. Se não atender o chamamento, no ano seguinte ficará constando no documento do veículo. É um incentivo para que o consumidor atenda o pedido de recall, evitando inclusive que seu carro seja desvalorizado na hora da revenda”, explicou o secretário Nacional de Defesa do Consumidor, Luciano Timm. De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, as novas regras criam condições para a localização dos proprietários de veículos, em especial nas situações em que eles foram revendidos. “Ao atualizarmos [os cadastros], teremos condições de, por meio do sistema do Denatran e do Renavam, identificar quem é o atual proprietário do veículo, aumentando a efetividade do recall e garantindo a segurança das pessoas”, disse. Campanhas Desde 2014, foram realizados 701 campanhas de chamamento para recalls em todo o país. Desse total, 517 (73,75%) foram de automóveis; 72 (10,27%) para motocicletas e 16 (2,28%) para caminhões. Em seguida estão os recalls para alimentos, com 14 campanhas (2%); …
O acordo firmado entre o Mercosul e a União Europeia, na última sexta-feira (28), criou a maior área de livre comércio do mundo. Juntos, os dois blocos movimentam U$ 17 trilhões em Produto Interno Bruto (PIB). Reivindicação antiga dos produtores do Vale do São Francisco, a retirada de impostos sobre os produtos agrícolas permitirá, por exemplo, que a uva de mesa produzida na região entre na Europa com tarifa zero. Os exportadores do São Francisco também terão maior acesso à União Europeia por meio de quotas – para açúcar e etanol –, além do reconhecimento de produtos brasileiros diferenciados, como o vinho. Em Petrolina (PE), onde recebeu os detalhes das negociações, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais (SPR), Jailson Lira, destacou que o Vale vai se posicionar melhor no mercado internacional. “Alguns países que concorrem conosco na mesma época de produção de frutas, como Estados Unidos, Chile, Peru e África do Sul, não têm a incidência de taxas da União Europeia. Então, esse acordo é histórico para nós porque coloca Petrolina e o Vale do São Francisco em pé de igualdade com esses competidores, uma vez que respondemos por 98% das exportações de uvas de mesa e 95% de mangas do país”, avalia o representante dos produtores do segmento que gera 100 mil empregos diretos e movimenta anualmente cerca de U$ 3,8 milhões. Denominado como “Import Duty”, o imposto sobre importações da UE – que hoje varia entre 4% e 14% da fruta comercializada pela região do São Francisco – só será eliminado após aprovação do acordo por todos os parlamentos do bloco europeu. E, embora a previsão seja de que o processo leve dois anos, o setor agrícola do Vale já comemora. Segundo Jailson Lira, as exportações brasileiras de frutas movimentam hoje U$ 800 milhões, dos quais 60% em acordos comerciais com o bloco europeu com destaque para os mercados da Inglaterra, Holanda, Alemanha, Irlanda e Dinamarca. “Consideramos esse acordo um avanço significativo no nosso caixa para os próximos anos. Com a mudança iremos pagar menos impostos e diminuir os custos com a produção”, afirma ele. De acordo com o Ministério da Economia e o Itamaraty, quando considerado os demais segmentos produtivos alcançados com o acordo para o Brasil, o saldo positivo é ainda maior, de U$ 125 bilhões em 15 anos. A celebração do acordo elevou os ânimos dos fruticultores e do presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina, que ressaltou o esforço político de ministros, senadores e deputados. “Estamos extremamente satisfeitos com essa possibilidade e somos gratos aos políticos que atuaram conosco, como o senador Fernando Bezerra Coelho; o deputado federal, Fernando Filho; o prefeito Miguel Coelho; que ainda recentemente trouxeram para a região o presidente da República e a ministra da Agricultura para uma conversa conosco, e essa [celebração do acordo] foi uma das solicitações mais firmes que fizemos”, conclui Lira.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse hoje (1º), após participar de reunião com empresários da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que o biocombustível é meta de uma política pública definida pelo governo. “Acho que está sendo muito bem conduzida e que trará bastante investimento, com expectativa de R$ 1,3 trilhão em um período de dez anos. Ou seja, será geração de empregos, movimentando a economia”. Albuquerque informou que durante a reunião fez uma apresentação sobre atuação da pasta e reforçou que, no caso da energia, está implementando governança, estabilidade regulatória e jurídica, previsibilidade para que os investimentos possam ocorrer. “Tudo isso somado gera credibilidade e competitividade, porque teremos investimentos e certamente o beneficiado final será o consumidor”. Sobre o modelo de capitalização da Eletrobras, que estava previsto para ser anunciado até o final de junho, Albuquerque disse acreditar que o cronograma está sendo cumprido mesmo que com algum atraso. Ele explicou que será possível concluir o processo ainda este ano. “Estamos cumprindo o cronograma que está sendo feito com método e vamos apresentar porque são vários atores envolvidos nisso. Temos que ver aquilo que implica em alteração de legislação se for o caso. Então é um processo bastante complexo, mas estamos cumprindo o cronograma. Um atraso de 30 dias é normal e isso pode ser revertido no futuro se esse processo for bem conduzido como está sendo”, disse. Em março deste ano o ministro explicou que a meta do governo com a capitalização é permitir que a empresa continue investindo na expansão do setor elétrico sem a utilização de recursos da União. Com a capitalização, o Estado deve reduzir sua cota de ações aumentando, assim, a presença – e a participação nas decisões – dos investidores privados. O ministério está delineando o modelo de ingresso de capital privado na estatal junto com o Ministério da Economia e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, reafirmou que o mundo enfrenta “uma grave emergência climática que acontece agora e para todos”. Segundo ele, “a mudança climática avança ainda mais rapidamente do que o previsto por grandes cientistas e supera os esforços para resolvê-la”. A afirmação foi feita durante a reunião sobre o clima que acontece em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e se encerra nesta segunda-feira (1o). O chefe das Nações Unidas destacou que a cada semana ocorre uma nova devastação relacionada ao clima, mencionando inundações, secas, ondas de calor, incêndios e grandes tempestades. “Soluções existem” Guterres disse que o movimento para melhorar a ação climática em nível mundial ainda não é suficiente. E disse esperar que essa situação venha a melhorar após a Cúpula de Ação Climática marcada para setembro, em Nova York. Segundo o chefe da ONU, “soluções existem.. A primeira é que sejam transferidos os impostos para o carbono, para que tributem a poluição e não as pessoas”. Em segundo lugar, Guterres defende o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis. Para ele, “o dinheiro dos contribuintes não deve ser usado para aumentar os furacões, espalhar as secas e as ondas de calor e derreter os glaciares”. Por último, Guterres defende o fim da construção de novas centrais de carvão até 2020. Ele propõe que haja lugar para “uma economia verde, não uma economia cinza.” Ele quer ainda que a nova infraestrutura seja inteligente e favorável ao clima. Energia sustentável O secretário-geral disse que é preciso fornecer energia sustentável, limpa e acessível aos mais de 800 milhões de pessoas no mundo que ainda vivem sem acesso à eletricidade. Energia solar é uma das áreas que deve receber investimento. Guterees pede “uma mudança rápida e profunda” na forma como se fazem negócios, como é gerada energia, e como são construídas cidades e alimentado o mundo. Para o chefe da ONU, na última década foram reveladas as ferramentas para isso. Ele fez um apelo a todos os líderes, de governos e do setor privado, para que “apresentem planos para reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 45% até 2030”. Movimento nessa direção deve ocorrer na cúpula de setembro ou o mais tardar até dezembro de 2020. A ONU pretende também que seja alcançada a neutralidade do carbono até 2050.
A Petrobras pretende vender oito de suas 13 refinarias em até 24 meses, disse hoje (1°) o presidente da petrolífera, Roberto Castello Branco. Já foram anunciados os processos de venda de quatro refinarias, e as demais devem ter o detalhamento apresentado até o início de agosto. As vendas para o mercado privado devem reduzir a capacidade de refino da empresa em 50% e visam romper o monopólio da estatal sobre esse mercado. Também vão contribuir para maior alocação de capital em outras atividades, como a exploração e a produção de petróleo e gás em águas profundas. “A exploração e a produção de petróleo tende a gerar retorno mais elevado que as refinarias, pelo menos as que estamos colocando a venda”, disse o presidente da empresa, em um almoço promovido hoje pelo Grupo de Líderes Empresarias Lide, no Hotel Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. A venda das oito refinarias já foi aprovada pelo plenário do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). São elas a Abreu e Lima (Rnest); Landulpho Alves (Rlam); Gabriel Passos (Regap); Presidente Getúlio Vargas (Repar); Alberto Pasqualini (Refap); Isaac Sabbá (Reman), a Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor) e a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX). Para evitar que se formem monopólios privados, a venda de refinarias nas mesmas regiões não poderá ser feita para um mesmo grupo. Já foram identificados potenciais interessados, mas, para o presidente da Petrobras, os compradores não devem ser grandes petrolíferas globais, uma vez que essas empresas vem reduzindo sua participação no setor de refino. “Sabemos que as major oil companies reduziram, entre 2005 e 2017, 30% de sua capacidade de refino, e venderam 89 refinarias no mundo”, disse. “Existem outros players que já demonstraram interesse superficial agora vamos ver o interesse efetivo.” Castello Branco disse que as mudanças na gestão farão com que a Petrobras seja “completamente diferente” nos próximos dois anos. “O que vai sobrar da Petrobras? A Petrobras vai ser uma empresa pequena? A Petrobras vai ser uma empresa maior, mais forte, mais focada e mais saudável. Vamos investir muito mais do que estamos desinvestindo”, afirmou. Ele acrescentou que a empresa pretende continuar reduzindo seu endividamento e custos e que outra meta é reaver o grau de investimento. Outro ativo que a Petrobras pretende vender é sua participação na petroquímica Braskem. Em entrevista a jornalistas, no fim do evento, o presidente da estatal disse que a empresa continua interessada em vender a sua parte. “É um investimento financeiro que não faz o menor sentido.” Furto de Combustível Castello Branco adiantou que a Petrobras pretende assinar um protocolo de intenções com a Secretaria Nacional de Segurança Pública para combater o furto em duto de combustíveis. Acordos semelhantes já foram assinados com os governos do Rio de Janeiro e de São Paulo, estados onde ocorre 83% dos casos desse crime. “O furto de combustíveis produz, não só perdas para a companhia, em termos do próprio combustível que é subtraido e de equipamentos, mas também riscos de acidentes ambientais …
A conta de luz está mais cara a partir desta segunda-feira (1º), por causa da bandeira tarifária utilizada como referência nas contas deste mês ser a amarela. Com a medida, as cobranças terão um acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em comunicado divulgado na última sexta-feira (28). O adicional retorna às contas após a autoridade reguladora ter definido bandeira verde em junho, situação em que não é cobrado acréscimo nas contas. No comunicado, a Aneel justificou a bandeira amarela pelo fato de julho ser um mês “típico da seca nas principais bacias hidrográficas do país”. “A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da Bandeira Amarela”, justificou a agência. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores, a verde, a amarela e a vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia. Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.
A seleção brasileira faz esta tarde o último treino antes de enfrentar a Argentina amanhã (2), às 21h30, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte. O técnico Tite marcou as atividades de hoje (1º) para as 16h, na Cidade do Galo, o Centro de Treinamento do Clube Atlético Mineiro. A partida contra os argentinos vale uma vaga na final da Copa América. O treino desta segunda-feira é importante para Tite definir a equipe que jogará a semifinal da competição. A volta do volante Casemiro ao time é praticamente certa. O jogador esteve ausente da partida contra o Paraguai, cumprindo suspensão por ter recebido o segundo cartão amarelo. Uma das funções de Casemiro em campo será a de marcar o atacante Messi. O jogador do Real Madrid conhece bem o craque argentino, dos jogos contra o Barcelona no campeonato espanhol. Já Filipe Luís, que saiu do jogo contra o Paraguai sentindo dores na coxa direita, ainda se recupera. O lateral esquerdo trabalhou com bola no treino desse domingo (30), na Cidade do Galo, acompanhado pelo fisioterapeuta Caio Melo e pelo preparador físico Fábio Mahseredjian. Felipe Luís vem sendo acompanhado pela fisioterapeuta Caio Melo e pelo preparador físico Fábio Mahseredjian – Lucas Figueiredo – CBF Filipe Luís fez uma série de atividades que simulavam situações de jogo com objetivo de avaliar o estado físico do atleta na área afetada pela lesão. De acordo com informações divulgadas no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o lateral esquerdo apresentou excelentes respostas em relação ao trabalho proposto. “Ele avançou no processo para estar à disposição do técnico Tite no jogo decisivo contra a Argentina”. O volante Fernandinho, que se recupera de um entorse no joelho direito sofrido no jogo contra a Venezuela, esteve em campo na Cidade do Galo. Ele trabalhou com o preparador físico Ricardo Rosa e segue em processo de recuperação. Gabriel Jesus O artilheiro da seleção na era Tite, com 16 gols, Gabriel ainda não marcou seu gol na Copa América. Mas foi importante na cobrança do pênalti que classificou o Brasil para as semifinais, na disputa contra o Paraguai, após o empate sem gols, nos mais de 90 minutos da partida. O jogador é um dos mais que se empenham nos treinos. Ele sabe que só assim poderá ser mais efetivo nos jogos. Gabriel começou a Copa América na reserva e foi ganhando uma vaga no time titular – Lucas Figueiredo – CBF Nesta terça-feira contra a Argentina, Gabriel terá pela frente o seu companheiro no clube inglês Manchester City, o atacante Sérgio Aguero. “Hoje eu busco finalizar mais e venho treinando muito no meu clube e aqui na seleção brasileira. Foco muito para melhorar a minha finalização. Vejo lá meu clube mesmo, o próprio Aguero, que finaliza muito ao gol”, disse. Gabriel começou a Copa América na reserva e foi ganhando uma vaga no time titular jogando pelos lados do campo de ataque, numa forma de jogar bem diferente do seu melhor momento na seleção, durante as eliminatórias para a Copa do Mundo de …
A mudança climática custará à economia mundial perdas no valor de US$ 2,4 trilhões até 2030 em consequência da diminuição de produtividade que o calor provocará nos trabalhadores, segundo adverte um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresentado nesta segunda-feira (1º). O estudo, revelado em entrevista coletiva pelos especialistas da OIT Catherine Saget e Nicolas Maitre, autores do mesmo, calcula os efeitos do calor e do estresse térmico causado nos trabalhadores e conclui que haverá uma perda de 2,2% das horas de trabalho global, equivalentes a 80 milhões de empregos em tempo integral. “A perda será equivalente a 1,4% do PIB mundial (de 2030) ou ao atual Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido”, comparou Saget, que ressaltou que setores como a agricultura e a construção, onde costuma-se trabalhar ao ar livre, serão os mais afetados. “Trata-se de uma estimativa muito conservadora, que leva em consideração um aumento de temperatura de 1,5 grau até o final do século, portanto, trata-se do melhor cenário possível”, acrescentou Maitre em declarações à Agência Efe. O estresse térmico acontece quando o corpo humano alcança o limite de calor que pode suportar sem sofrer uma degradação fisiológica e, em geral, ocorre a uma temperatura ambiente superior aos 35 graus em condições de elevada umidade. “É basicamente quando faz calor demais para trabalhar, ou pelo menos para fazê-lo em alta intensidade”, declarou Saget para explicar que este estresse reduz a capacidade laboral e, além disso, representa um risco para a saúde do trabalhador porque, em casos extremos, pode causar insolações que podem ser mortais. No estudo está previsto que as regiões mais afetadas por este problema serão aquelas nas quais os trabalhadores já são atualmente mais vulneráveis, como a África Ocidental e a Ásia Meridional, razão pela qual o fenômeno pode contribuir para uma maior desigualdade econômica e de desenvolvimento no planeta. Oito dos dez países que devem ser os mais afetados em termos relativos pelo estresse térmico laboral são do grupo de nações menos desenvolvidas: Benin, Burkina Faso, Camboja, Chade, Serra Leoa, Sudão, Togo e Níger. No setor agrícola, as mais afetadas serão as mulheres, que constituem a maioria dos trabalhadores dos cultivos de subsistência em áreas pobres, enquanto na construção serão os homens os mais prejudicados, alerta o relatório. “Haverá um aumento da disparidade entre os países de menor e maior nível de renda, uma piora das condições de trabalho das pessoas mais vulneráveis e deslocamentos de população”, explicou Saget. Para fazer frente ao desafio, a OIT recomenda a implementação de políticas em escala nacional, que incluam infraestruturas adequadas contra o calor, sistemas de alarme antecipado para fazer frente aos fenômenos térmicos e uma melhor aplicação das normas internacionais de segurança e saúde laboral. “Não calculamos quanto custaria esse investimento, mas quando são previstas perdas de US$ 2,3 trilhões, é preciso encontrar soluções para diminuí-las”, ressaltou Maitre. De qualquer forma, empregadores e empregados também devem assumir responsabilidades neste problema e para suas soluções, e incluir este ponto de vista no diálogo social, recomendou …
Com 15.162 inscritos, o concurso público da Guarda Civil Municipal de Petrolina ocorreu neste domingo (30). Os candidatos foram distribuídos em 35 locais para a realização da prova objetiva, que começou a partir das 15h e encerrou às 19h. O edital ofereceu 80 vagas, sendo 38 para ampla concorrência, duas para pessoas com deficiência e as outras 40 para formação de cadastro reserva. A remuneração inicial de R$ 3.261,48 foi considerada um atrativo para Marilson Pereira, advogado, que veio de Irecê, Bahia, para fazer a prova. “Há dois anos comecei a estudar para concurso público, pois busco estabilidade. Vi nesse uma boa oportunidade e decidi tentar uma vaga”, disse o jovem. Após a realização da prova objetiva, os candidatos devem estar atentos ao cronograma com as datas previstas para cada fase do concurso, uma vez que, o candidato pode ser eliminado caso não as cumpra. O resultado definitivo da primeira avaliação deve ser divulgado no dia 6 de agosto, data em que também será publicado o edital de convocação para a prova de aptidão física, que deve ser realizada nos dias 24 e 25 de agosto. Também faz parte do concurso a avaliação psicológica, avaliação de saúde e investigação social e funcional. (Ascom)
O Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,6 ponto de maio para junho deste ano e chegou a 92,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. De acordo com as informações da FGV divulgadas hoje (1º) essa foi a primeira alta do indicador, que mede a confiança de empresários da indústria, serviços, comércio e construção, desde janeiro deste ano. A confiança dos empresários no futuro, medida pelo Índice de Expectativas, subiu 1,1 ponto para 99,3 pontos. Já a percepção sobre a situação atual dos negócios, medida pelo Índice da Situação Atual, subiu 0,3 ponto em junho, para 89,9 pontos. Entre os setores pesquisados, apenas a indústria recuou: -1,5 ponto. Os demais setores tiveram alta na confiança: serviços (2,2 pontos), comércio (1,2 ponto) e construção (2,1 pontos). Em junho, a confiança avançou em 65% dos 49 segmentos que integram o ICE. De acordo com o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr., a primeira alta desde janeiro deve ser interpretada como uma acomodação e não como um marco de reversão da tendência declinante dos meses anteriores. Segundo ele, “somente uma mudança no quadro atual, que combina nível de atividade fraco e incerteza elevada, levará a uma recuperação consistente da confiança”.
Após alguns pleitos serem atendidos para melhorar a situação da bacia leiteira em Pernambuco, a categoria vem conseguindo melhorar os preços do produto. Desde o início deste ano, o Governo de Pernambuco recebeu as propostas dos representantes da bacia para poder dar início a medidas de recuperação. Uma delas foi a anulação da isenção fiscal para as indústrias que importarem leite em pó e derivados. Além disso, as chuvas recentes estão oferecendo condições de melhoria na medida em que os produtores conseguem plantar mais alimentos para o rebanho. Uma forte crise se instalou na bacia leiteira e as dificuldades se alavancaram no ano passado. A seca severa dos últimos seis anos no Estado fez com que as indústrias de laticínios de Pernambuco precisassem comprar o leite em pó e derivados de outros estados do Brasil, já que, além de ter maior oferta da mercadoria, o custo era mais em conta. Com isso, o cenário local foi de prejuízo financeiro para os produtores. Leia também:Bacia leiteira de Pernambuco ganha espaço de discussão Em janeiro deste ano, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado se reuniu com o Sindicato dos Produtores de Leite de Pernambuco (Sinproleite-PE) para começar a discutir as questões essenciais, principalmente em relação aos incentivos fiscais para o setor industrial. “Uma sequência de ações foi realizada desde janeiro para recuperar a bacia leiteira, uma atividade importante para Pernambuco”, disse o secretário de Desenvolvimento Agrário, Dilson Peixoto, ao complementar que os preços estão em uma tendência de melhora. “Antes das medidas, o litro do leite estava sendo vendido, em média, a R$ 0,80. Hoje, está em torno de R$ 1,40. É uma recuperação que o próprio setor reconheceu”, comentou Peixoto. Presidente do Sinproleite-PE, Saulo Malta confirma a melhora e aguarda um cenário ainda mais positivo. “Teve produtor que vendeu o litro do leite a R$ 0,70 até o ano passado. Agora, a média está em R$ 1,20. As medidas do governador para barrar a entrada do leite de outros estados e nossas constantes reuniões estão fazendo efeito. Estamos na torcida por novas recomposições no preço”, disse Malta, que comemorou uma das medidas: a instalação da Câmara Setorial do Leite, espaço de discussões entre os representantes da bacia leiteira e o Governo de Pernambuco para montar planos de trabalho que fortaleçam a produção. “A Câmara está funcionando, estamos fazendo reuniões mensais e centralizando nossos pleitos nela”, disse, ao também lembrar que as condições climáticas dos últimos meses favoreceram o cenário. “Os produtores se animaram com as chuvas e estamos na esperança de conseguir plantar mais alimento para o rebanho”, explicou Malta. Um decreto, de 12 de março, revogou a isenção fiscal para as indústrias que importarem leite em pó, soro do leite ou mistura láctea. Ou seja, a empresa que desejar comprar o produto dessas formas perderão a isenção. Além disso, o Governo de Pernambuco está fiscalizando se as indústrias com isenção fiscal estão cumprindo a contrapartida, de comprar a quantidade do leite in natura da produção de Pernambuco. Outro decreto, …
O ano-safra 2019/2020 começa nesta segunda-feira (1º) com os produtores rurais preocupados com o comportamento do dólar durante a temporada. A moeda americana é ferramenta fundamental para o setor: ela define se o agricultor terá lucro ou não ao final do ciclo. Segundo analistas e produtores ouvidos pelo G1, com o dólar alto frente ao real, o preço pago pelo cultivo, que é referenciado pela moeda estrangeira, está em baixa. E o custo de produção, que também se baseia no dólar, está alto, deixando uma margem de lucro apertada ou, em alguns casos, até mesmo prejuízo para os empresários do campo. Outro ponto de atenção a partir de agora é o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, anunciado na sexta-feira (28). O agronegócio foi um dos setores beneficiados com a negociação, mas ainda não há definição sobre quando o pacto começa a valer e o tamanho do impacto. Agronegócio é uma das alavancas do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil — Foto: Rodrigo Sanches/G1 Apesar de a “virada” de ano-safra acontecer agora, isso não significa que toda a produção agrícola do país começa no meio do ano (leia mais ao fim da reportagem). Este período é marcado pelo planejamento das culturas de verão, como soja e milho, que estão entre as maiores do país, e pelo início da negociação de outras, como café, algodão e cana-de-açúcar. Nesta fase, os agricultores criam expectativas, projetam o quanto vão investir na produção e o retorno esperado. A partir desta segunda, eles podem acessar o crédito rural subsidiado pelo governo federal nos bancos. O recurso, anunciado no lançamento do Plano Safra, há duas semanas, serve para ajudar a pagar os investimentos na temporada. O valor disponível para financiamentos é de R$ 222 bilhões, mesmo número do último ciclo. Competitividade em xeque A temporada 2018/19 deve ter a maior safra de grãos da história(328,9 milhões de toneladas). A que começa agora tem como desafio elevar este patamar e continuar sendo uma das alavancas do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Mas o dólar tem sido mais um problema do que uma solução para o setor. Dependentes da moeda americana para comprar os principais insumos para a produção, como fertilizantes, os agricultores enfrentam a diferença entre a moeda americana e o real como um problema de competitividade com o maior concorrente no mercado mundial: os Estados Unidos. Com desvantagem no câmbio, o setor reclama que o preço que os agricultores estão recebendo pelos produtos estão em queda no mercado internacional, que também é remunerado em dólar. “O produtor tem um custo alto e tem dificuldades para ser competitivo. Não sabemos quanto vai ser o dólar [no início da safra] e isso interfere no custo. Porque não sabemos depois, na [hora de vender a] safra, se o dólar vai estar baixo”, explica Bartolomeu Braz, presidente da associação dos produtores de soja (Aprosoja). Para o economista-chefe da Necton Investimentos, André Perfeito, o dólar tende a ser mais previsível do que em outras safras, mas ainda em um patamar elevado. A previsão dele é de …
Jair Bolsonaro tentou minimizar a gravidade do episódio envolvendo o transporte de 39 quilos de cocaína em avião oficial da comitiva presidencial. Ele afirmou neste domingo (30) que um caso como o do sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) preso na Espanha com 39 quilos de cocaína “acontece em qualquer lugar do mundo, em qualquer instituição”. O segundo-sargento Silva Rodrigues, membro da equipe de escolta do presidente Jair Bolsonaro, foi preso na terça-feira (25) no Aeroporto de Sevilha, na Espanha, com 39 quilos de cocaína em sua bagagem de mão. A cocaína estava dividida em 37 pacotes de mais de um quilo cada um. Fontes policiais disseram que a droga não estava sequer camuflada entre roupas. “Em sua mala, havia apenas drogas”, afirmou uma porta-voz da força policial em Sevilha. A afirmação de Bolsonaro vai na mesma direção do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno, que acompanhava Bolsonaro ao Japão e disse que foi “falta de sorte”. “Podia não ter acontecido, né? Falta de sorte ter acontecido justamente na hora de um evento mundial. Acaba tendo uma repercussão mundial que poderia não ter tido”, afirmou Heleno. “Ele jogou fora a vida dele, jogou na lama o nome de instituições. Prejudicou o Brasil, também, um pouco. Mas acontece em qualquer lugar do mundo, em qualquer instituição. Lamento todo o ocorrido”, disse Bolsonaro, ao chegar no Palácio da Alvorada, retornando de encontro do G20 no Japão. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) criticou as evasivas das autoridades sobre o grave episódio, incluindo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que, segundo o parlamentar, “foi o palhaço escolhido da vez para servir como ‘cortina de fumaça’ na tentativa de abafar o caso dos 39 kg de cocaína encontrados no avião da comitiva presidencial. Ele repetiu a ridícula cena da “dancinha na chuva”, quando dos cortes na educação e, agora, usou o pó no avião do chefe, para brincar novamente com coisa séria.
Envolto a suspeitas no caso dos laranjas do PSL, Marcelo Álvaro Antônio ministro do Turismo pode ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira, 1º de julho.O presidente afirmou à imprensa que vai consultar o ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre a situação de Álvaro Antônio. Na entrevista, o presidente foi direto ao assunto e disse: “Até segunda-feira está [no cargo]. Até segunda os 22 são ministros”. Queremos só lembrar que a segunda-feira chegou! Será que ele vai ser fritado hoje? Para quem ainda não está inteirado do caso, vale lembrar que na última quinta-feira (27), a Polícia Federal (PF) prendeu um assessor especial do ministro do Turismo na investigação sobre supostas candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais.” O resumo da ópera, é que nesse laranjal tem um bicho estranho que poderá destruir planos que não são inocentes e que sempre estiveram em andamento dentro do PSL.
A Connect Cargo, nova empresa aérea que anunciou o início de suas operações em cerimônia realizada no Aeroporto internacional do Recife, que também será a sede da empresa, receberá um B744 da Sky Lease Cargo em contrato de Wet Lease. Para garantir que a empresa instalasse a base no estado, o governo de Pernambuco reduziu a alíquota de cobrança do ICMS sobre o querosene de 25% para 12%. Segundo o CEO da Connect, Rodrigo Pacheco, o 747 deverá fazer pelo menos uma vez mensal a rota Miami – Recife – Petrolina – Miami, porém ainda sem data definida para iniciar suas operações.
O aumento desregrado do uso de lenha nas casas trará consequências negativas tanto para a saúde quanto para o meio ambiente do país. Esse é um dos alertas do estudo desenvolvido pela professora Adriana Gioda, do Departamento de Química do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (CTC/PUC–Rio). Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em maio deste ano mostraram que 14 milhões de brasileiros usavam lenha ou carvão para cozinhar alimentos em 2018, aumento de 3 milhões de pessoas em comparação a 2016. “Aumentou muito nos últimos dois anos”, comenta a professora. Segundo Adriana Gioda, a expansão do uso da lenha no preparo de alimentos no Brasil está relacionada ao aumento do preço do botijão de gás liquefeito de petróleo (GLP). “Isso é muito visto, principalmente nas regiões mais pobres. No Nordeste, o aumento do uso de lenha é muito maior do que nas outras regiões”, diz. Conforme a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis (ANP), a queda de 1% no consumo de GLP, de 2017 para 2018, significou 13,2 bilhões de litros consumidos a menos em todo o Brasil. Em dezembro de 2017, quando o preço do GLP na refinaria chegava ao maior valor até o momento (R$ 24,38), a alta em relação a julho de 2017 atingia 37%. Em maio de 2018, mesmo com queda no preço das refinarias, o aumento acumulado desde julho de 2017 alcançava 24%, de acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O desemprego também contribuiu para o aumento da lenha nas casas brasileiras. Com ele, segundo Adriana, vem um problema adicional, que é o uso de lenha catada, não comercial, em fogões rústicos, com queima ineficiente. “As pessoas acabam consumindo mais lenha e sendo expostas a uma quantidade grande de partículas, o que agrava os problemas de saúde”, explica. Além da poluição do ar, tanto no ambiente interno como externo, as pessoas acabam tendo doenças variadas. O primeiro efeito são os problemas respiratórios, como asma, bronquite, em função das partículas. “No longo prazo, isso acaba indo para a corrente sanguínea, entrando no cérebro e afetando vários órgãos do corpo”, adverte. Adriana Gioda destaca que nas regiões Sul e Sudeste, também se usa lenha, mas de boa qualidade. “Rio Grande do Sul e Minas Gerais, por exemplo, fazem uso da lenha, mas têm fogões, lareiras e churrasqueiras de boa qualidade. Sem contar que a lenha é comercializada nessas regiões. Você compra lenha, não pega lenha de floresta”, comenta. A pesquisa da professora Adriana Gioda foi publicada na revista científica Biomass and Bioenergy, usando dados disponíveis de 2016 do IBGE e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Poluição Segundo Dieese, gás acumulava alta de 24% em maio de 2018, em relação a julho de 2017 – Marcello Casal/Agência Brasil A pesquisadora observa que quando houve distribuição no país do Vale Gás, ocorreu diminuição do uso de lenha. “Só que, agora, o Vale Gás …