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Enem 2018: veja motivos que podem zerar a redação e quais competências são cobradas para atingir a nota máxima

A nota da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é tradicionalmente a maior nota da prova. Os estudantes que tiram zero na redação ficam fora de processos seletivos como Fies e Prouni, que usam a nota do Enem para classificar candidatos a uma vaga em universidades públicas e privadas no Brasil. Na ‘Cartilha da Redação’ de 2018 do Enem, divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é uma espécie de manual que explica aos candidatos como funciona a correção da redação, foram apresentadas três mudanças à lista de motivos para um candidato ficar com nota zero na redação do Enem: Retirada do item “desrespeito aos direitos humanos”. Inclusão de mais detalhes no item “impropérios desenhos e outras formas propositais de anulação”: agora, o Inep deixa claro que números ou sinais gráficos fora do texto também rendem nota zero. Maior rigidez na regra que proibia texto em língua estrangeira. Será anulada a prova do candidato que tenha “texto predominantemente em língua estrangeira”. Em 2017 das 4,72 milhões de redações corrigidas, 309.157 tiveram notas zero. A fuga ao tema da prova foi o motivo para zerar a redação. Veja lista de motivos para uma redação do Enem 2018 levar nota zero: 1. Fuga ao tema Não atender à proposta solicitada ou escreve uma redação que possua outra estrutura textual que não seja a estrutura dissertativo-argumentativa, será considerado “Fuga ao tema/não atendimento à estrutura dissertativo-argumentativa”. No ano passado, os candidatos escreveram sobre o tema “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”, recebeu a rubrica fuga ao tema a redação estruturada integralmente em assunto não solicitado. Apenas 53 alunos atingiram a notam máxima. 2. Texto insuficiente A redação que estiver abaixo das setes linhas será considerada insuficiente. É preciso atingir este número mínimo de linhas para pontuar. O mesmo vale para folha de redação deixada em branco, mesmo que haja escrito na folha de rascunho. 3. Cópia integral de texto motivador No caderno de questões, o tema da redação vem acompanhado por textos motivadores para servirem de inspiração. Eles não podem ser copiados integralmente. Serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas as redações que copiarem os textos motivadores que estão na prova. 4. Parte desconectada Também receberá nota zero a redação que apresentar “parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto”. A cartilha classifica como “desconectada” trechos como: reflexões sobre o próprio processo de escrita, bilhetes destinados à banca avaliadora, por exemplo, mensagens de protesto, orações, mensagens religiosas, trechos de música, de hino, de poema ou de qualquer texto, desde que estejam desarticulados da argumentação feita na redação. 5. Assinatura A redação que tiver assinatura, nome, apelido ou rubrica fora do local devidamente designado para a assinatura do participante também será anulada. 6. Língua estrangeira O manual do Inep também deixa claro que será anulado o “texto predominantemente em língua estrangeira “. Redação nota mil Para atingir a nota máxima de mil pontos, são analisadas cinco competências, que são as regras básicas pelas quais os corretores …

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Copom se reúne nesta quarta, e mercado prevê manutenção da taxa Selic em 6,5% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá nesta quarta-feira (31), e a expectativa de analistas do mercado financeiro é que a taxa básica de juros da economia, a Selic, seja mantida em 6,5% ao ano. Se a expectativa do mercado se confirmar, esta será a quinta manutenção seguida da taxa Selic, que, mesmo assim, continuará no menor nível da série histórica do Banco Central (desde 1986). A decisão do BC será anunciada após as 18h desta quarta. Os bancos estimam, também, que os juros básicos deverão permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018. Para o fechamento do próximo ano, porém, a estimativa dos economistas para a taxa Selic está em 8% ao ano. Apesar de os juros básicos estarem no menor patamar da série histórica do Banco Central, as taxas cobradas pelas instituições financeiras ainda seguem em patamares elevados. Reduzir os juros bancários é um dos desafios apontados por economistas para o próximo governo. Dados oficiais mostram que, em setembro, os juros bancários médios nas operações com pessoas físicas somaram para 52,2% ao ano, enquanto a taxa das empresas totalizou 20,4% ao ano. Em algumas modalidades, como no cheque especial e no cartão de crédito rotativo, os juros ficaram em cerca de 300% ao ano – patamar elevado para padrões internacionais. As altas taxas de juros, atualmente cobradas pelos bancos, inibem o consumo e também os investimentos na economia brasileira, avaliam analistas. Como a decisão é tomada A definição da taxa de juros pelo BC tem como foco o cumprimento da meta de inflação, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2018, a meta de inflação é de 4,5% e, para 2019, é de 4,25%. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o BC reduz os juros; quando estão acima da trajtetória esperada, a taxa Selic é elevada. Neste ano, a inflação segue relativamente sob controle, tendo registrado deflação (queda de preços) em agosto. A previsão dos economistas para a inflação de 2018 está em 4,43% e, para o ano que vem, em 4,22%, ou seja, ainda em linha com as metas de inflação. De acordo com Júlio Cesar Barros, economista da Mongeral Aegon Investimentos, a queda do dólar nas últimas semanas, resultado da evolução do processo eleitoral, ajuda o Banco Central a cumprir a meta de inflação do ano que vem, de 4,25%. Para ele, os combustíveis não tendem a continuar pressionando a inflação em 2019. “No Copom anterior [em setembro], o dólar estava a R$ 4,15. Nas projeções do BC, se ele ficasse estável nesse patamar [com juros inalterados também], a inflação somaria 4,50% em 2019. Mas atualmente, o dólar está em R$ 3,70. Mesmo com Selic e câmbio constantes, você atingiria a meta [de inflação de 2019, de 4,25%]”, declarou ele. O economista da Mongeral Aegon Investimentos acredita que os juros básicos da economia começarão a ser elevados pelo Banco Central por volta de maio do ano que vem, uma vez que o mercado estima valorização da moeda norte-americana no decorrer de 2019. …

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Supremo julga ação que suspendeu busca e apreensão em universidades

O Supremo Tribunal Federal (STF) faz sessão plenária hoje (31) à tarde para julgar a medida cautelar deferida pela ministra Cármen Lúcia. Pela medida, ficam suspensas as decisões de juízes eleitorais sobre a busca e apreensão de panfletos e materiais de campanha eleitoral em universidades e nas dependências das sedes de associações de docentes. No último dia 27, Cármen Lúcia concedeu medida cautelar em favor da livre manifestação de pensamento. A decisão ocorreu no momento em que várias universidades públicas foram alvo de ações policiais e de fiscais eleitorais.  Segundo as ações judiciais expedidas, os atos policiais e administrativos baseavam-se na fiscalização de supostas propagandas eleitorais irregulares. Estudantes, professores e entidades educacionais, no entanto, viram as ações como censura. Urgência De acordo com a ministra, a decisão tem caráter de urgência para evitar que as ações deflagradas nos últimos dias se multipliquem. A medida foi enviada ao presidente do Ssupremo, Dias Toffoli, que decidiu submeter a decisão ao plenário. A ministra Cármen Lúcia condena ações totalitárias, afirmando que “toda forma de autoritarismo é iníqua”. “Pior quando parte do Estado. Por isso, os atos que não se compatibilizem com os princípios democráticos e não garantam, antes restrinjam o direito de livremente expressar pensamentos e divulgar ideias, são insubsistentes juridicamente por conterem vício de inconstitucionalidade.” PGR Há cinco dias, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciou o pedido de liminar ao STF para “restabelecer a liberdade de expressão e de reunião de estudantes e de professores no ambiente das universidades públicas brasileiras”. Raquel Dodge, que também é procuradora-geral eleitoral, apresentou ao Supremo uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). Segundo a procuradora, esse tipo de ação busca reparar lesão a princípio fundamental da Constituição que tenha sido provocada por ato do Poder Público.

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Poupança tem espaço para crescer no Brasil, diz especialista

A poupança da Caixa Econômica Federal fechou o ano passado com captação líquida de R$ 8 bilhões e um total de 74 milhões de poupadores. Para o educador financeiro Rogério Braga, membro da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), com uma população de mais de 207 milhões de pessoas, há um amplo caminho para que a poupança cresça ainda mais no país. Para o especialista, os brasileiros ainda não têm o hábito de poupar. Ele aponta que um dos principais problemas da população brasileira atualmente é o consumo exagerado, o acúmulo de créditos, que levam ao descontrole financeiro. O Dia Mundial da Poupança, celebrado hoje (31), foi criado para conscientizar a população global sobre a importância de preservar recursos para o futuro. Passos para poupar O primeiro passo para quem quer fazer uma poupança é estabelecer um sonho ou um objetivo de vida. “O maior segredo é estabelecer esse objetivo e começar a fazer um diagnóstico financeiro de vida. Começar a pegar aquele recurso, separar a parte dele para poupar no início, porque se deixar para o final do mês, vai faltar recurso”, indicou. Conversar com a família em relação ao sonho coletivo é um segundo passo também importante. Braga aconselha que as pessoas coloquem todos os objetivos no papel. “Tem que ser disciplinado. A disciplina de seguir todo esse processo leva ao sucesso”, apostou. Para o educador financeiro, o brasileiro tem o mau costume de ser imediatista, o que termina colocando alguma meta de futuro adiante da sua realidade. Ele recomenda que as pessoas estabeleçam prazos e aprendam a gastar e a economizar. Esse é um processo diário, destacou. “Tem que usar os recursos em algo efetivamente necessário, e não supérfluo. “Poupar primeiro é sempre muito importante. O hábito de poupar deve ser feito antes de receber o salário e gastar no consumo”. Braga acredita que com essas etapas, já pode haver uma mudança geral, uma nova visão sobre o hábito de poupar. “E, aí, a poupança se beneficia disso, porque ela é muito fácil, muito acessível a toda a população brasileira”. Faz parte ainda do diagnóstico financeiro que as pessoas comecem a observar onde há excesso, como podem gastar melhor e onde podem economizar. Braga afirmou que muitas pessoas cometem o erro de gastar além do seu padrão de vida e, por isso, a conta nunca fecha e elas terminam sempre endividadas. O ideal é identificar onde gastar. “Gastar sem excessos, dentro da sua realidade, é fundamental”.  

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Mega-Sena sorteia hoje prêmio de R$ 5,5 milhões

A Mega-Sena pode pagar hoje (31) o prêmio de  R$ 5,5 milhões para quem acertar as seis dezenas do concurso 2.093. O sorteio será realizado às 20h (horário de Brasília), no Caminhão da Sorte estacionado na cidade de Arapiraca, em Alagoas. Segundo a Caixa, o valor do prêmio principal, aplicado na poupança, renderia cerca de R$ 20,4 mil por mês. As pessoas poderão fazer suas apostas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.  

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Supermercados preveem alta de 10% nas vendas de produtos natalinos

Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) junto a 102 empresas do setor indicam melhora na estimativa de vendas de produtos natalinos em 2018, na comparação com o ano anterior. Os dados do Departamento de Economia da Abras indicam que as vendas desses produtos do devem crescer 10,27% neste ano, ante uma projeção de 8,34%, em 2017. As consultas foram feitas entre 4 de setembro e 5 de outubro. Na avaliação do presidente da Abras, João Sanzovo Neto, os empresários estão mais otimistas quanto à possibilidade de aumento do consumo nessa época, com base na leve recuperação do emprego e do poder aquisitivo diante de uma inflação mais controlada. A maioria dos supermercadistas (66%), no entanto, manteve o mesmo nível de encomendas do ano passado. Apenas 18% apostaram em vendas superiores às de 2017. Pela projeção, entre os itens que deverão ser mais procurados estão o vinho importado e o panetone, seguidos de refrigerante, carne bovina, cerveja e frango congelado. Para promover o escoamento dos produtos, várias lojas trabalham com estratégias como degustação, promoção e brindes. Ainda de acordo com as expectativas, as frutas nacionais deverão ter uma saída 11,38% maior do que no Natal do ano anterior e também acima do estimado em relação às frutas secas (9,7%). No segmento de carnes, espera-se alta de 11,91%. Já para pescados, as vendas de peixes frescos devem aumentar 11,25%; de pescado congelado, 9,1%; e do bacalhau 8,85%. O setor também acredita que, em 2018, a procura por produtos importados deve ter um incremento de 6,92%, ante uma estimativa de 5,83%, no ano passado. Como o dólar em alta, principalmente, no período pré-eleitoral, as projeções indicam preços mais elevados para itens importados. Na média, o consumidor deverá pagar 10% mais por esses produtos. Fora da lista de alimentos, as previsões mostram alta de 10% nos eletrônicos e de 8,27% nos brinquedos. De acordo com a sondagem da Abras, houve aumento na proporção de empresários com intenção de contratar empregados temporários nas funções de operador de caixa, repositor, empacotador e entregador. Do total entrevistado, 33% disseram que vão ampliar esses postos de trabalho ante 23%, em 2017. A estimativa é de que sejam abertas entre 11 mil e 14 mil vagas. Índice Nacional de Vendas As informações foram divulgadas na manhã de hoje, durante o anúncio do Índice Nacional de Vendas da Abras, que aumentou de 1,92%, de janeiro a setembro, já descontado no cálculo o impacto inflacionário com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O presidente da entidade, João Sanvoso Neto, informou que o ritmo de crescimento está abaixo do esperado. Mesmo assim, ele manteve a meta de alta de 2,53%, taxa que havia sido revisada para baixo, em julho último. No começo do ano a estimativa era de 3%. O empresário justificou que o setor foi muito afetado pela greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio deste ano, e o impacto dessa paralisação deverá se refletir no desempenho …

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Aumento do limite de financiamento de imóveis começa a vigorar hoje (30)

A elevação dos limites de financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) começa a valer a partir de hoje (30). A medida estava prevista para entrar em vigor em janeiro, mas a antecipação foi definida durante reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Ontem (29), o CMN se reuniu em Brasília. Com a medida, os mutuários poderão financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão com juros menores que as taxas de mercado, em todo o país. Atualmente o teto para financiamentos do SFH corresponde a R$ 950 mil nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal. Nas demais localidades do país, o limite de financiamento é R$ 800 mil. Concedidos com recursos do Fundo de garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da poupança, os financiamentos do SFH cobram juros de até 12% ao ano. Acima desses valores, valem as normas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas livremente pelo mercado. O chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, João André Pereira, disse que a antecipação do novo teto foi uma demanda dos próprios bancos, que não precisarão atualizar os sistemas para se adaptar à elevação do limite, e que a medida é relevante para o mercado como um todo. Teto permanente Em novembro de 2016, o CMN tinha reajustado o teto de financiamento de imóveis pelo SFH de R$ 650 mil para R$ 800 mil na maior parte do país, e de R$ 750 mil para R$ 950 mil no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em fevereiro do ano passado, o limite foi reajustado para R$ 1,5 milhão por unidade em todas as regiões do país, valor que vigorou até o fim do ano passado. Em janeiro deste ano, tinham passado a valer o teto anterior, de R$ 950 mil para quatro unidades da Federação, e de R$ 750 mil no restante do país. A restauração do limite de R$ 1,5 milhão tinha sido anunciada no fim de julho, para entrar em vigor em janeiro. Segundo o BC, o novo teto unificado será permanente. (AB)

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Bolsonaro vai criar superministério da Economia

Os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente serão fundidos no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), assim como as pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio – formando este último o superministério da Economia. A decisão foi anunciada hoje (30), após reunião na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio de Janeiro. O coordenador de economia da campanha de Bolsonaro, Paulo Guedes, apontado como futuro ministro da Economia, confirmou a criação do superministério, enquanto o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), indicado para Casa Civil, reiterou sobre a fusão do Meio Ambiente com a Agricultura. Guedes e Onyx conversaram com os jornalistas após reunião, onde trataram sobre a formatação do governo e o início dos trabalhos da transição. Amanhã (31) Onyx deverá ir a Brasília para se reunir com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que coordena a equipe de transição do governo Temer. Redução de ministérios Onyx afirmou que o objetivo é reduzir de 29 ministério para 15 ou 16. Guedes acrescentou que a junção das pastas é importante para dar agilidade às decisões. “Nós vamos salvar a indústria brasileira. Está havendo uma desindustrialização há mais de 30 anos. Nós vamos salvar a indústria brasileira, apesar dos industriais brasileiros”, disse Guedes. Guedes disse que o governo pretende simplificar e reduzir drasticamente o número de impostos. “Será uma abertura gradual. E a razão do Ministério da Indústria e Comércio estar próximo da Economia é para justamente existir uma mesma orientação econômica em tudo isso. Não adianta a turma da Receita ir baixando os impostos devagar e a turma do Ministério da Indústria e Comércio abrir muito rápido. Isso tudo tem que ser sincronizado, com uma orientação única.” Previdência Ambos confirmaram também que o próprio presidente eleito que vai conduzir a discussão sobre a reforma da Previdência. “A reforma da Previdência, quem comanda essa decisão é o presidente. O professor Paulo Guedes e toda equipe estão conversando com o presidente, que vai nos sinalizar”, disse Onyx. Ontem (29) Bolsonaro, em entrevistas a emissoras de televisão, afirmou que pretende vir a Brasília na próxima semana quando se reunirá com o presidente Michel Temer e também pretende agilizar o debate sobre a reforma da Previdência. Para Guedes, quanto mais rápido o processo avançar, melhor. “Do ponto de vista econômico, quanto mais rápido melhor. Nós estamos atrasados, essa reforma podia ter sido feita lá atrás. Agora, existe um cálculo político”, observou. Em seguida, o futuro ministro da Economia acrescentou: “Acho que, na parte econômica, nós devemos avançar o mais rápido possível. O nosso Onyx, corretamente, não quer que uma vitória nas urnas se transforme em uma confusão no Congresso”.

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Bancos poderão acelerar redução do limite do cartão de crédito

As instituições financeiras poderão reduzir mais rapidamente o limite do cartão de crédito de clientes com maior risco de inadimplência, decidiu hoje (29) o Conselho Monetário Nacional (CMN). Segundo o Banco Central (BC), a medida foi necessária para que os bancos gerenciem melhor os riscos e não aumentem o spread bancário (diferença entre os juros captados pela instituição financeira e as taxas cobradas do consumidor). Em abril, o CMN tinha estabelecido que a instituição financeira precisava esperar 30 dias a partir da comunicação ao cliente de que ele corria risco de não conseguir pagar a fatura para reduzir o limite do cartão. O chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, André Pereira, explicou que, após discussões internas e com o sistema financeiro, a autoridade monetária entendeu que a regra anterior aumentaria o risco dos bancos. Agora, em casos excepcionais, as instituições financeiras poderão dispensar o prazo de 30 dias e reduzir o limite logo após a comunicação ao cliente. Caberá a cada instituição definir o prazo para a alteração e estabelecer os critérios de excepcionalidade, conforme sua política de crédito e de gerenciamento de riscos. Pereira esclareceu que a redução imediata do limite do cartão só ocorrerá em casos atípicos, quando o banco constatar deterioração significativa do risco de o cliente dar calote. Ele declarou que a medida pode resultar em juros mais baratos para os consumidores. “Ela não é uma medida específica de redução de spread. O que estamos fazendo é proporcionar uma gestão de risco mais apurada para que evite um eventual aumento de spread. Porque, se ficar comum um comportamento de uso da linha de crédito toda, a consequência final será a redução dessa linha [para um cliente] para não aumentar o custo do crédito para todos”, explicou. Limites Na reunião de hoje, o CMN também regulamentou os limites que administradores ou parentes de administradores de instituições financeiras poderão contratar em empréstimos nos lugares onde atuam. Pessoas físicas só poderão pegar emprestado até 1% do patrimônio líquido ajustado. Para pessoas jurídicas, o limite corresponde a 5%. A soma de todos esses empréstimos não poderá ultrapassar 10% do patrimônio líquido da instituição. A medida vale para os controladores das instituições financeiras, diretores e membros de órgãos estatutários ou contratuais, pessoas e empresas com pelo menos 15% das ações ou cotas dos bancos ou aquelas com controle do capital efetivo. As restrições valem não apenas para empréstimos e financiamentos, mas para qualquer instrumento de crédito, como cartões e cheques especiais. Até agora, essas pessoas e empresas estavam proibidas de contrair qualquer operação financeira nas instituições onde atuam. A Lei 13.506, de novembro do ano passado, permitiu a possibilidade, desde que as operações de crédito cumprissem certos requisitos. A nova legislação, no entanto, ainda não tinha entrado em vigor porque dependia da regulamentação do CMN.

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Desemprego cai para 11,9% e tem a menor taxa do ano

A taxa de desemprego ficou em 11,9% no terceiro trimestre deste ano. O índice, medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é inferior aos 12,4% registrados no segundo trimestre deste ano e no terceiro trimestre do ano passado. A população desocupada ficou em 12,5 milhões, ou seja, 3,7% a menos do que no segundo trimestre deste ano e 3,6% a menos do que no terceiro trimestre de 2017. Já a população ocupada somou 92,6 milhões de pessoas, um aumento de 1,5% tanto em relação ao segundo trimestre deste ano quanto em relação ao terceiro trimestre de 2017. A Pnad-C também avaliou neste trimestre a taxa de subutilização da força de trabalho, que é o percentual de pessoas desocupadas, que trabalham por menos horas do que poderiam ou que estão na força de trabalho potencial. Comparação numérica A taxa ficou em 24,4% no terceiro trimestre deste ano, abaixo do 24,6% do trimestre anterior e relativamente estável em relação ao 23,9% do terceiro trimestre do ano passado. A população subutilizada somou 27,3 milhões de pessoas, estável em relação ao trimestre anterior, mas 2,1% superior ao terceiro trimestre de 2017. O número de pessoas desalentadas (aquelas que não procuram emprego porque acham que não vão conseguir) ficou em 4,8 milhões, estável em relação ao trimestre anterior e 12,6% acima do mesmo trimestre de 2017 (4,2 milhões). Já a taxa de desalentados entre o total da força de trabalho foi de 4,3%, relativamente estável em relação ao segundo trimestre deste ano (4,4%) e acima dos 3,9% do terceiro trimestre do ano passado. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores no terceiro trimestre ficou em R$ 2.222, estável em ambas as comparações. Também manteve estabilidade a massa de rendimento real habitual (R$ 200,7 bilhões).

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Copom inicia hoje reunião para definir taxa básica de juros

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (30), em Brasília, reunião para definir a taxa básica de juros da economia, a Selic. Amanhã (31), às 18h, após a segunda parte do encontro, o comitê anunciará a decisão. Para instituições financeiras consultadas pelo BC, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano. Em maio, após um ciclo de 12 quedas consecutivas, o Copom decidiu manter a Selic no atual patamar, o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Também é o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle. Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo, reduzindo o controle da inflação. Entretanto, segundo o BC, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic, pois a Selic é apenas uma parte do custo do crédito. Preços Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC. Em 2018, o centro da meta de inflação é de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a previsão é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado financeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, vai fechar o ano próximo ao centro da meta: 4,43%.

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Inflação do aluguel é de 10,79% em 12 meses

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, acumula 10,79% em 12 meses, segundo dados de outubro. Em outubro do ano passado, a taxa em 12 meses era de apenas 1,41%. Os dados foram divulgados hoje (30), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).  Considerando-se apenas outubro deste ano, a taxa ficou em 0,89%, inferior ao 1,52% de setembro. A queda foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, que anotou uma taxa de 1,11% em outubro, bem abaixo dos 2,24% de setembro. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo,  teve um aumento da taxa, ao passar de 0,28% em setembro para 0,51% em outubro. O mesmo aconteceu com o Índice Nacional de Custo da Construção, cuja taxa de inflação subiu de 0,17% para 0,33%.

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Museu Nacional pedirá repasse de R$ 56 milhões para reconstrução

O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, vai participar hoje (30)  de audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, em busca de um repasse de R$ 56 milhões para a instituição. O valor será usado na reconstrução do prédio, que pegou fogo no dia 2 do último mês e teve parte do acervo destruído. Segundo a assessoria do Museu Nacional, Kellner redigiu uma carta pública na qual sugere a elaboração de emenda parlamentar que garanta o valor. Se aprovada, a quantia será destinada para reconstruir a parte histórica do museu, incluindo o Palácio, sala do trono e fachada do prédio. No encontro, o diretor e deputados federais devem conversar sobre as questões do museu e as perspectivas para os próximos anos. A população também pode participar da audiência enviando perguntas pelo site da Câmara.

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ARTIGO – Conciliação política, a única saída para o Brasil – Por Gonzaga Patriota

A crise sem limites porque passa o Brasil, não vejo outra saída para o presidente eleito Jair Bolsonaro, senão uma conciliação política.  Vale à pena recordar uma das melhores passagens da história republicana, a conciliação política conduzida por Tancredo Neves, quando o país estava em ruínas, sem rumo, como se encontra hoje. Há época, em 1985, a mobilização pelas eleições diretas chegara ao Congresso Nacional, abrindo um fosso entre a rua e a ditadura militar já sem pernas para caminhar. Agora, nada diferente daquela época. As eleições a nível nacional, tanto no primeiro, quanto no segundo turno, serviram para confirmar que há uma irremediável ruptura entre a sociedade e o sistema político brasileiro, expurgado pela sociedade. Hoje, não é diferente de 1985, a prioridade nacional é a conciliação. Sem conciliação, o próximo governo não terá condições nem apoio para resolver os grandes problemas: fiscais, políticos, sociais e, principalmente, o desemprego e a corrupção. Tancredo Neves, como se sabe, chegou ao Palácio do Planalto morto, para o velório, mas deixou o discurso que faria na posse, escrito. E bem escrito. Dentre tantas palavras conciliatórias, estas: ”Esta solenidade não é a do júbilo de uma facção que tenha submetido à outra, mas festa de conciliação nacional”;…”Nosso progresso político deveu-se mais à força reivindicadora dos homens do povo, do que à consciência das elites”;…”A história nos tem mostrado que, invariavelmente, o exacerbado egoísmo das classes dirigentes, as tem conduzido ao suicídio total”. Esses e outros trechos do discurso de Tancredo Neves devem ser bem olhado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro e executado no seu governo. Gonzaga Patriota é Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista. Pós-Graduado em Ciência Política, Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutor em Direito Civil

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Populações de animais caíram 60% em 44 anos, alerta WWF

Alerta vermelho para o planeta: um novo relatório do WWF estima que as populações de peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis diminuíram cerca de 60% entre 1970 e 2014. Nas regiões tropicais, como a América do Sul, a redução foi de 89%. Coordenadora do núcleo de Ciências do WWF-Brasil, Mariana Napolitano atribui a devastação da fauna à sua superexploração e à perda de habitats, motivada principalmente pela agricultura. Temos 3.286 espécies no país, sendo que 785 estão criticamente em perigo, que é o pior estágio, e a maioria na Mata Atlântica, nosso bioma mais desmatado — ressalta. — Infelizmente, o governo federal não investe em modelos de desenvolvimento econômico que valorizam a floresta em pé, como explorar seu potencial para a indústria química e cosmética, ou então incentivar o ecoturismo. A importância da natureza foi medida em cifras: estima-se que serviços como o fornecimento de ar fresco, água potável, alimentos e energia rendam cerca de US$ 125 trilhões por ano. Sua destruição, portanto, pode provocar também um dano financeiro inestimável. Segundo o Relatório Planeta Vivo, lançado hoje em cem países, a Amazônia já perdeu 20% de sua área. Se o desmatamento ultrapassar a marca de 25%, o ecossistema chegará a um “ponto de não retorno” e pode entrar em colapso, deixando de ser uma floresta. A análise adverte que os seres humanos já empurraram quatro fronteiras necessárias para assegurar uma “operação” normal do planeta, como o ataque à biosfera e as mudanças climáticas. Daí partem índices perigosos, como o fato de que, segundo as estatísticas, 90% das aves marinhas têm fragmentos de plástico no estômago — em 1960, eram apenas 5%. E, também, a perda de metade dos corais de águas rasas em apenas 30 anos. ‘NEM TUDO ESTÁ PERDIDO’ Diretor de Ciências da Sociedade Zoológica de Londres (ZSL), que forneceu um dos indicadores usados no relatório, Ken Norris reconhece que as estatísticas são “assustadoras”, mas diz que nem tudo está perdido: — Temos a oportunidade de projetar um novo caminho que nos permita coexistir de forma sustentável com a natureza da qual dependemos. Os autores do relatório propõem a criação de um “conjunto de ações coletivas, juntamente com um roteiro para metas, indicadores e métricas para reverter a perda da natureza”, que incluiria cenários para mudanças no uso da terra, na dieta e no trato a unidades de conservação. A escolha da data para o lançamento do relatório foi estratégica. No início deste mês, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas divulgou uma lista de medidas que devem ser cumpridas para limitar o aquecimento do planeta em 1,5 grau Celsius em relação ao período pré-industrial. E daqui a algumas semanas serão realizadas a Conferência do Clima, na Polônia, e a Convenção de Diversidade Biológica, no Egito. — Este é mais um passo para uma série de acordos globais que devem ser assinados em 2020, quando serão revistos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio — afirma Mariana Napolitano, acrescentando que o momento político brasileiro influenciará a performance do país nas negociações e o …

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Má qualidade do ar matou quase 600 mil crianças de até 15 anos no mundo em 2016

A má qualidade do ar tanto na rua quanto dentro de casa provocou quase 600 mil mortes de crianças e jovens com até 15 anos em todo mundo em 2016. O cálculo é de relatório divulgado nesta segunda-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS) às vésperas do início da primeira Conferência Global sobre Poluição do Ar e Saúde da instituição, que acontece de hoje a quinta-feira em Genebra, Suíça.  Segundo o levantamento da OMS, intitulado “Poluição atmosférica e saúde infantil: Prescrevendo ar limpo”, 93% da população jovem do planeta, o que inclui 630 milhões de crianças com menos de 5 anos e 1,8 bilhão com até 15 anos, estão expostos a níveis de poluição por material particulado “fino”, isto é, com até 2,5 micrômetros (milésimos de milímetro) de diâmetro, acima dos recomendados. Conhecido pela sigla MP 2,5, este tipo de sujeira no ar é um dos mais nocivos à saúde, atingindo as regiões mais profundas dos pulmões e podendo chegar até a corrente sanguínea. Relacionada a males que vão desde maior risco de parto prematuro e baixo peso ao nascimento a infecções respiratórias agudas, inclusive pneumonia, asma e câncer, segundo a OMS esta exposição excessiva ao MP 2,5 dentro e fora de casa está por trás da morte de cerca de 7 milhões de pessoas em todo mundo em 2016, das quais 543 mil de crianças com até 5 anos e 52 mil com entre 5 e 15 anos. – O ar poluído está envenenando milhões de crianças e arruinando suas vidas – alertou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em comunicado sobre o relatório. – Isto é indesculpável. Toda criança deveria poder respirar ar limpo de forma crescer e atingir todo seu potencial. Ainda de acordo com o relatório da OMS, no Brasil a exposição excessiva ao MP 2,5 nos ambientes externo e doméstico teria provocado a morte de 633 crianças com menos de cinco anos em 2016, com mais 60 vítimas com entre cinco e 15 anos no mesmo ano. Apesar disso, o país até agora não tem parâmetros federais de qualidade do ar específicos para este tipo de poluição. Estabelecidos em 1990 pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), os padrões atuais contemplam apenas as chamadas “partículas inaláveis”, isto é, com até 10 micrômetros de diâmetro, também conhecido pela sigla MP 10. E mesmo estes limites para o MP 10 no Brasil estão muito acima dos recomendados pela OMS. Enquanto a organização aconselha uma média anual de no máximo 20 microgramas por metro cúbico ou média máxima de 50 microgramas por metro cúbico num período de 24 horas para este tipo de poluente, aqui os padrões em vigor são de 50 microgramas para a média anual e de 150 microgramas para a de 24 horas, respectivamente mais do dobro e o triplo dos prescritos. Situação que não deve melhorar muito na primeira revisão dos padrões de qualidade do ar do Conama, prevista para ser votada hoje pelo conselho em Brasília. Depois de anos de discussão, a proposta …

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ANP reduz preços de referência do diesel em até 10,44%; Petrobras corta preço às distribuidoras

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou os novos preços de referência para comercialização do diesel, que passou a ser subsidiado pelo governo após a greve dos caminhoneiros. Os preços caíram até 10,44% e variam de acordo com a região. Os novos preços entram em vigor nesta terça-feira (30) e valem até dia 28 de novembro. Pela nova tabela divulgada pela ANP, a maior queda será na região Nordeste, de 2,76%, com o preço do litro passando de R$ 2,3203 para R$ 2,0780, queda de 10,44%. Na região Norte, a queda ficou em 10,42%, passando de R$ 2,2897 para R$ 2,0510. No Sudeste, os preços caíram 9,95%, passando de R$ 2,3902 para R$ 2,1523. No Sul o preço passa de R$ 2,3737 para R$ 2,1359, queda de 10,02%. E no Centro-Oeste recuou 9,62%, de R$ 2,4719 para R$ 2,2340. Com o recuo, a Petrobras passa a cobrar, das distribuidoras, R$ 2,1228 pelo litro do diesel a partir desta terça. Desde 30 de setembro, este valor estava fixado em R$ 2,3606. Congelamento O preço de comercialização para a Petrobras e outros agentes que participam do programa, incluindo alguns importadores, foi congelado em junho a R$ 2,0316 por litro, após o governo fechar um acordo com caminhoneiros para encerrar os protestos que paralisaram o país em maio. No final de agosto, tiveram sua primeira atualização, com alta de até 14,4%. A segunda atualização, no final de setembro, trouxe uma segunda alta nos preços de referência, porém mais modesta, de até 2,76%. A nova metodologia vale até o fim do ano, quando termina o prazo previsto em lei para a concessão da subvenção ao diesel. O governo prevê gastar R$ 9,58 bilhões até o final do ano com o subsídio ao diesel.

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‘Quem não votou em mim não será perseguido’, diz Bolsonaro

Eleito com quase 58 milhões de votos, Jair Bolsonaro (PSL) afirmou na noite desta segunda-feira (28) que não perseguirá os que não o apoiaram nas urnas. “Aquele que não votou em mim, pode ficar tranquilo que não será perseguido e que terá espaço no nosso governo”, disse em entrevista ao SBT. A declaração foi feita ao ser questionado sobre como falaria com as pessoas que afirmam estar com medo de sua vitória. “Vamos respeitar a maioria. A nossa votação representou a maioria dos votos válidos. Essas pessoas acreditaram naquilo que nós pregamos ao longo da pré-campanha e da campanha também”, afirmou. Bolsonaro voltou a repetir que ‘todos estão no mesmo barco’ e que este não é momento de grupos divergentes trabalharem contra si. Perguntado sobre o papel da oposição em seu governo, o presidente eleito deu as boas vindas. “A oposição é bem-vinda, ela pode, em sendo responsável, evitar que você cometa um deslize, pode aperfeiçoar projetos”, afirmou. Ele disse já ter respondido ao cumprimento feito por seu adversário no segundo turno, o petista Fernando Haddad, ao dizer que o Brasil ‘merecia o melhor’. A troca de mensagens se deu por meio das redes sociais nesta segunda, eles não se falaram por telefone. Bolsonaro disse que poderia conversar com o PT, mas que o diálogo dependeria do partido. “Eu conheço bem o PT e eles me conhecem. No que depender de mim a gente pode conversar. Depende deles essa conversa agora. Não podemos ceder em pontos capitais que a esquerda defende e nós, não”, afirmou.

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Moody’s diz que presidente eleito deve criar mais confiança no mercado

A agência de classificação de risco Moody’s Investors Service avaliou que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, deve criar mais confiança entre os investidores e reduzir a volatilidade cambial, mas advertiu que “um Congresso fragmentado ainda representa um risco para as reformas”. De acordo com o relatório da Moody’s, falta maior clareza quanto à definição de como será a condução da gestão pública e da economia. Também associa essa indefinição aos desafios a serem enfrentados no próximo ano em relação ao gasto fiscal, reforma da Previdência e o apoio político no Congresso. “Apesar de Bolsonaro não ter articulado integralmente a sua agenda para a política econômica, os investidores têm a percepção de que ele provavelmente buscará políticas pró-mercado, beneficiando vários setores da economia”, afirma a vice-presidente da Moody´s, Samar Maziad. A economista adverte que a capacidade de uma coalização em torno das reformas ainda não foi testada. Em sua análise, o novo governo terá dificuldades para um acordo nesse sentido. “A capacidade de sustentar o momento político favorável e o apoio do Congresso ainda precisam ser comprovados”. O comunicado destaca ainda a previsão de recuperação econômica moderada, de melhora no mercado de trabalho e de redução nos custos do crédito. “À medida que a economia do Brasil se recupera, uma queda nas taxas de desemprego levará a uma maior disponibilidade de renda”. Entre os agentes econômicos, especialistas avaliam que há otimismo com o futuro mandato de Jair Bolsonaro.

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Aumento do limite de financiamento de imóveis começa a vigorar hoje

A elevação dos limites de financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) começa a valer a partir de hoje (30). A medida estava prevista para entrar em vigor em janeiro, mas a antecipação foi definida durante reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Ontem (29), o CMN se reuniu em Brasília. Com a medida, os mutuários poderão financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão com juros menores que as taxas de mercado, em todo o país. Atualmente o teto para financiamentos do SFH corresponde a R$ 950 mil nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal. Nas demais localidades do país, o limite de financiamento é R$ 800 mil. Concedidos com recursos do Fundo de garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da poupança, os financiamentos do SFH cobram juros de até 12% ao ano. Acima desses valores, valem as normas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas livremente pelo mercado. O chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, João André Pereira, disse que a antecipação do novo teto foi uma demanda dos próprios bancos, que não precisarão atualizar os sistemas para se adaptar à elevação do limite, e que a medida é relevante para o mercado como um todo. Teto permanente Em novembro de 2016, o CMN tinha reajustado o teto de financiamento de imóveis pelo SFH de R$ 650 mil para R$ 800 mil na maior parte do país, e de R$ 750 mil para R$ 950 mil no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em fevereiro do ano passado, o limite foi reajustado para R$ 1,5 milhão por unidade em todas as regiões do país, valor que vigorou até o fim do ano passado. Em janeiro deste ano, tinham passado a valer o teto anterior, de R$ 950 mil para quatro unidades da Federação, e de R$ 750 mil no restante do país. A restauração do limite de R$ 1,5 milhão tinha sido anunciada no fim de julho, para entrar em vigor em janeiro. Segundo o BC, o novo teto unificado será permanente.

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No segundo turno, 45 ocorrências foram registradas em Pernambuco

A Polícia Civil de Pernambuco divulgou nesta tarde que, durante o domingo de eleições, 45 ocorrências relacionadas a crimeseleitorais foram registradas nas Delegacias do Estado. O crime mais comum foi a quebra do sigilo de voto, quando as pessoas tiraram fotografias dentro da cabine de votação. Em segundo lugar, com 15 casos, ficou a propaganda irregular, que acontece quando é verificada a distribuição de santinhos, adesivos ou bandeiras. Do total, três registros são de boca de urna. Os demais foram “casos pontuais de desordem, recusa em levar eleitor a zona eleitoral, entre outros”. Em nota, a Polícia Civil destacou o caso de um motorista que dirigiu embriagado e terminou causando um acidente, sem vítima, no município de Afogados da Ingazeira. O homem, de 35 anos, fugiu do local e foi localizado pela PMPE. O motorista foi preso, em flagrante, por embriaguez ao volante e apresentado em audiência de custódia.

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Começa o prazo para renovação de contratos do Fies

Começa nesta segunda-feira (29) o processo de renovação de contratos do Novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Aproximadamente 50 mil estudantes assinaram contratos do Novo Fies no primeiro semestre de 2018 e devem realizar o aditamento. A renovação dos contratos deve ser feita na página. Segundo a Caixa Econômica Federal (CEF), caso haja necessidade de alterações no contrato, como a troca de fiador, o estudante deve comparecer a uma agência da Caixa com o novo fiador e apresentar os novos documentos comprobatórios. O processo de renovação é voltado apenas para os contratos firmados este ano no âmbito do Novo Fies. Para esses contratos, o aditamento, que era feito pelo sistema do Ministério da Educação (MEC), passa a ser executado pela Caixa, o novo agente operador do Fies. Como é O Fies concede financiamento em instituições privadas de ensino superior. O novo Fies, lançado no ano passado, tem modalidades de acordo com a renda familiar. A modalidade Fies tem juro zero para os candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é de 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é de R$ 42 mil. A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar per capita entre 3 e 5 salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento.

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Vitória de Bolsonaro anima fabricantes de armas

A vitória de Jair Bolsonaro (PSL) neste domingo (28) cria ainda mais otimismo nas empresas fabricantes de armas de fogo que miram futuros negócios no Brasil. O capitão reformado foi eleito presidente da República e representantes de duas multinacionais de armamentos e de uma novata de capital nacional afirmam que a vitória levará ao aquecimento da demanda por armas no Brasil e abrirá oportunidades para novas fábricas, segundo destaca a o Valor Econômico. Atualmente, o mercado doméstico é dominado pela empresa brasileira Taurus. A Caracal, empresa do grupo estatal Emirates Defense Industries Company (Edic), dos Emirados Árabes Unidos, planeja erguer uma fábrica no estado de Goiás, assim como a CZ, da República Tcheca. “O investimento previsto é de US$ 100 milhões a US$ 130 milhões”, disse Paulo Humberto Barbosa, representante da companhia no Brasil, em entrevista ao Valor Econômico. O representante demonstrou apoio ao candidato do PSL. “O PT é desarmamentista. Com Bolsonaro teremos uma satisfação maior de atuar no Brasil porque ele é um defensor do direito de pessoas de bem de terem armas”, disse ele. “A tendência é que aumente a demanda por armas no Brasil.” Em abril de 2017, o executivo se reuniu com Bolsonaro em um evento da Polícia Militar em Goiânia. Bolsonaro fez sua campanha apoiando o porte de armas no Brasil. No entanto, entidades críticas ao armamento de civis afirmam que o aumento do comércio de armas tende a piorar o quadro de violência e de homicídios no Brasil.

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Número de empresas inadimplentes no país cresce 9,39% em setembro

Levantamento feito pela Federação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra o crescimento no número de empresas com contas em atraso em setembro, registrando alta de 9,39% na comparação com o mesmo período no ano passado. Já na comparação mensalde agosto para setembro deste ano, houve crescimento modesto de 0,56%. Os dados do Indicador de Inadimplência da Pessoa Jurídica revelam que a região com o maior volume de empresas devedoras foi o Sudeste, cujo crescimento foi de 17,16% na comparação anual. Na sequência, entram as regiões Sul, com 4,60%; Centro-Oeste, com 4,38%; Nordeste, com 2,78%; e Norte, com 1,83%. O indicador revela que o número de dívidas em atraso, no nome de pessoas jurídicas, também acelerou em setembro, com alta de 7,25% na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com o estudo, o setor de serviços foi o ramo credor que registrou o maior crescimento da inadimplência de pessoas jurídicas, apresentando variação de 9,4%, seguido pela indústria (5,7%) e comércio (2,2%). Considerando as empresas devedoras, a maior parte atua no comércio (46%), seguida do ramo de serviços (40%) e indústrias (9%). Do ponto de vista dos credores – aqueles que deixam de receber – somente as empresas de setor de serviços respondem por 70% do total das dívidas. Na sequência, estão o comércio (17%) e as indústrias (12%). A média é de duas dívidas para cada empresa inadimplente. Segundo o SPC Brasil, as dificuldades econômicas persistem mesmo com o fim da recessão. A entidade afirma que o desemprego elevado e a consequente queda no faturamento das empresas são os principais fatores que puxam o crescimento no número de empresas inadimplentes. Recuperação de crédito para pessoa jurídica De acordo com o índice, houve alta de 3% no número de empresas que conseguiu recuperar o crédito acumulado de um ano. A alta foi puxada pela Região Sudeste, onde o volume de quitação de dívidas das empresas cresceu 13,8% nos último 12 meses. Nas demais regiões, houve registro de queda: Nordeste registrou -7,9%, Norte e Sul, -5,7%, e Centro-Oeste, -0,3%. Consulta ao indicador pode ser feita nas bases de dados do CNDL e do SPC Brasil. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

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Prazo para justificar ausência no segundo turno vai até 27 de dezembro

Os eleitores que não compareceram ao local de votação neste domingo (28) e não justificaram a ausência no segundo turno ainda podem regularizar a situação eleitoral até dezembro. Os ausentes do primeiro turno, realizado em 7 de outubro, tem até de de dezembro para justificar por que não compareceram à votação. Para os que se ausentaram no segundo turno, o prazo vai até 27 de dezembro. A justificativa pode ser feita mediante o preenchimento de um requerimentodisponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deve ser entregue pessoalmente em qualquer cartório eleitoral ou enviado por via postal ao juiz da zona eleitoral na qual é inscrito. Além do formulário, o eleitor deve entregar documentação que comprove a impossibilidade de comparecimento na votação. Pela internet, o eleitor pode justificar a ausência usando o Sistema Justifica nas páginas do TSE ou dos tribunais regionais. No formulário online, o eleitor deve informar seus dados pessoais, declarar o motivo da ausência e anexar comprovante do impedimento para votar. O requerimento de justificativa gerará um código de protocolo que permite ao eleitor acompanhar o processo até a decisão final do juiz da zona eleitoral. A justificativa aceita será registrada no histórico do eleitor no Cadastro Eleitoral. Eleitores no exterior Os brasileiros que estavam no exterior no dia da votação também deverão encaminhar o formulário de justificativa pós-eleição e a documentação comprobatória até 60 dias após o turno ou em 30 dias contados a partir da data de retorno ao Brasil. Se estiver inscrito em zona eleitoral do exterior, o eleitor deverá encaminhar o requerimento diretamente ao juiz competente ou ainda entregar nas missões diplomáticas e repartições consulares localizadas no país ou enviar pelo sistema justifica. Consequências O Tribunal Superior Eleitoral explica que a não regularização da situação com a Justiça Eleitoral deve pagar multa (por cada turno). O valor é definido pelo juiz eleitoral da região e varia de R$ 3,5 a R$ 35,10.  O eleitor faltoso também pode sofrer outras sanções, como impedimento para obter passaporte ou carteira de identidade para receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público. A não justificativa impede ainda que o eleitor participe de concorrência ou administrativa da União, dos estados, Distrito Federal e municípios, além de inscrever em concurso público ou tomar posse em cargo e função pública.

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Quase 4 milhões de alunos já confirmaram a inscrição para o exame do Ensino Médio

Até a última sexta-feira (26), cerca de 3,9 milhões de participantes inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já haviam acessado ao cartão de confirmação da prova. Isso representa 70% do total dos 5,5 milhões de jovens inscritos para o exame, que ocorre nos dias 4 e 11 de novembro. Segundo o Ministério da Educação, o cartão de confirmação para o exame pode ser acessado pela página do participante ou pelo aplicativo para smartphone do Enem 2018, disponível em todos os sistemas operacionais. Para confirmar a inscrição, é necessário ter em mãos o CPF e a senha cadastrada pelo estudante. O cartão de confirmação é importante para informar o número de inscrição do estudante, o local de prova, datas e horários do exame, entre outras informações.

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Aditamento de contratos do novo FIES começa nesta segunda-feira (29)

Tem início nesta segunda-feira (29) o processo de aditamento dos contratos do novo Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que poderá ser feito até 30 de novembro. Cerca de 50 mil estudantes assinaram contratos do novo FIES no primeiro semestre e devem realizar o aditamento, que é a renovação dos termos do financiamento. Para garantir a sustentabilidade financeira, o programa de financiamento estudantil precisou ser reformulado e passou por melhorias. As principais mudanças ocorridas no novo FIES, quando comparado ao processo anterior, são a forma de pagamento de boleto mensal, a exigência de seguro em caso de morte do estudante e o fim da carência para quitação do contrato. Alterações O aditamento dos novos contratos do FIES devem ser feitos por meio da página www.sifesweb.caixa.gov.br até 30 de novembro. Estudantes que necessitarem mudar informações no contrato, como troca de fiador, devem comparecer a uma agência da Caixa Econômica.

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Campanha alerta para os sinais de um AVC e quando procurar ajuda

Em todo o mundo, cerca de 80 milhões de pessoas são sobreviventes de um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, sendo que mais de 50 milhões vivem com algum tipo de incapacidade permanente. No Dia Mundial do AVC, lembrado hoje (29), campanha global destaca que a vida após um esse tipo de ocorrência pode não ser mais a mesma, mas, com o cuidado e apoio adequados, uma vida significativa ainda é possível. Entidades médicas que encabeçam a causa explicam que o AVC acontece quando um vaso sanguíneo que leva sangue e nutrientes para o cérebro para de funcionar – ou ele é obstruído por coágulo ou placa de gordura ou ocorre uma hemorragia. Quando isso acontece, uma parte do cérebro não recebe mais sangue e oxigênio e começa a morrer. A extensão e localização do dano cerebral determina a gravidade do AVC, que pode variar de leve a catastrófico. Dados da campanha mostram que em torno 87% de todos os casos são do tipo isquêmico, resultado de uma obstrução num vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro. Essa obstrução pode acontecer devido ao desenvolvimento de depósitos de gordura que revestem as paredes dos vasos. Já o AVC hemorrágico é responsável por cerca de 13% dos casos, resultado de um vaso enfraquecido que rompe e sangra no cérebro circundante. Os sinais de alerta de que alguém está tendo um AVC, de acordo com a campanha, incluem: dormência súbita ou fraqueza na face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo; súbita confusão, dificuldade para falar ou compreender a fala; dificuldade súbita de enxergar em um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação; dor de cabeça súbita, intensa, sem causa conhecida. A orientação da campanha global é que, na presença de um ou mais desses sinais, o paciente não espere, chame um serviço médico de emergência (no Brasil, Samu 192) ou procure um hospital imediatamente.

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Trump afirma que vai trabalhar com Bolsonaro na área de comércio

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje (29) que teve uma conversa “muito boa” com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Em sua conta no Twitter, Trump afirmou que os dois concordaram que Brasil e Estados Unidos “vão trabalhar juntos em comércio, Forças Armadas e em tudo mais”. O presidente americano observou que Bolsonaro venceu a disputa eleitoral por uma diferença “substancial”. Bolsonaro recebeu 55,54% dos votos válidos e Fernando Haddad (PT), 44,46%. “Foi uma excelente ligação. Dei a ele meus parabéns”, escreveu Trump. Ontem, o presidente eleito fez uma transmissão ao vivo pelo Facebook em que afirmou ter recebido uma ligação do presidente dos Estados Unidos. Bolsonaro disse ter interesse em se aproximar do país norte-americano. “O presidente dos Estados Unidos acabou de nos ligar. Nos desejou boa sorte. E obviamente foi um contato bastante amigável. Nós queremos sim nos aproximar de vários países do mundo sem o viés ideológico”, disse.

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