Com o prazo encerrado na última sexta-feira (28), a Receita Federal recebeu 5.661.803 declarações do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR). O número é superior ao do ano passado, quando foram entregues 5.612.837 documentos. Segundo o Fisco, o contribuinte que não entregou a declaração dentro do prazo está sujeito a pagamento de multa de 1% a 20% do imposto devido. O valor mínimo é de R$ 50, mesmo para quem não tiver imposto apurado na declaração.
A um mês das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o governo federal adiou o início do horário de verão para o dia 18 de novembro. O texto com a decisão será publicado no Diário Oficial da União. A data final para o horário de verão foi mantida para o terceiro domingo de fevereiro de 2019. Nas redes sociais, o ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, comemorou a mudança. “Candidatos terão mais tranquilidade para fazer as provas! Caso o horário de verão iniciasse no primeiro dia de provas do Enem, como estava previsto, muito provavelmente acarretaria prejuízos aos participantes.” O pedido para mudar o início do horário de verão foi encaminhado pelo Ministério da Educação à Presidência da República. As provas do Enem estão marcadas para os dias 4 e 11 de novembro em todo o país. A previsão é de que 5,5 milhões de estudantes participem. Locais No início do horário de verão, os relógios devem ser adiantados em uma hora. O horário é adotado nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. Normalmente, a mudança de horário ocorre em outubro, mas no final do ano passado, o presidente Michel Temer assinou decreto adiando o início para novembro. Também houve uma discussão em torno da mudança de datas em decorrência do período eleitoral – o primeiro turno é no próximo domingo, 7, e o segundo dia 28
As vendas de veículos seminovos e usados no país caiu 15,4% em setembro na comparação com o mês anterior, com o total de 1.164.857 unidades comercializadas, contra 1.377.484 em agosto. Segundo dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), na comparação com setembro do ano passado houve queda de 1,4%. Apesar do resultado negativo para o mês, no acumulado do ano há um aumento de 0,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Nos nove meses de 2018, o total de seminovos e usados chegou a 10.551.979, contra 10.528.442 unidades no mesmo período de 2017. De acordo com a Fenauto, a margem de crescimento, no comparativo acumulado, parece estar se estabilizando, já que apresentou resultados de 0,3% em julho, 0,4% em agosto e 0,2% em setembro, confirmando as previsões emitidas em seus boletins nos últimos meses. Mesmo assim, a entidade destacou o nível de confiança do consumidor que vem evoluindo negativamente. “Tenho esperança de que com as próximas eleições, possam ressurgir razões para a recuperação de perspectivas positivas e uma consequente melhoria nos índices de confiança do consumidor, refletindo nos resultados do mercado”, disse o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos.
Nenhuma aposta acertou o prêmio principal do concurso 2084 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite dessa quarta-feira (3), no Caminhão da Sorte estacionado na cidade de Itapiranga, em Santa Catarina. As dezenas sorteadas foram as seguintes: 07 – 20 – 26 – 37 – 38 – 39. De acordo com a Caixa, o prêmio estimado para o próximo concurso, a ser realizado no sábado (6), é R$ 19 milhões. O sorteio da Mega-Sena soi realizado na cidade de Itapiranga, em Santa Catarina – Marcello Casal Jr./Agência Brasil A Quina teve 48 apostas vencedoras. Cada ganhador vai receber R$ 32.980,17. Cada uma das 2.667 pessoas que acertaram na quadra vai levar um prêmio de R$ 847,95. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples com seis dezenas custa R$ 3,50. Edição: Aécio Amado
Faleceu na noite desta quarta-feira (3) o vice-prefeito de Floresta, Pedro Gomes Vilarim Neto, mais conhecido como Pedrinho Vilarim, aos 51 anos de idade. A morte foi confirmada por parentes e amigos pela reportagem do Blog do Elvis. A causa da morte ainda não foi divulgada oficialmente, mas segundo relatos foi um infarto. A cidade está de luto. Nascido na cidade de Tacaratu, Pedrinho fincou suas raízes há anos na Terra dos Tamarindos. Ele foi eleito vice-prefeito em 2016 pelo partido (Partido Republicano Progressista – PRP) ao lado do prefeito Ricardo Ferraz. Em nota publicada no Facebook oficial, o prefeito Ricardo Ferraz escreveu “Neste momento, só consigo pedir a todos os florestanos e amigos que entrem em uma forte corrente de oração. As palavras não saem. Sempre será meu amigo, compadre e IRMÃO!”, disse o atual gestor do município. Ainda não há informações oficiais do local e horário do velório. POLÍTICA – Durante a apuração desta notícia acontecia uma carreata do candidato a deputado federal Kaio Maniçoba, de grupo político de oposição. O evento teve seu encerramento antecipado após a confirmação da notícia em frente ao comitê. Kaio lamentou a morte de Pedrinho e agradeceu a presença de todos na carreata.
Universidades particulares terão disciplina sobre desenvolvimento infantil em cursos da área de saúde, pedagogia, psicologia e serviço social. O anúncio foi feito hoje (3), pela Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup). A disciplina foi desenvolvida pela Anup em parceria com a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e é fruto de acordo firmado entre Anup, Ministério da Educação e Ministério do Desenvolvimento Social. A Anup foi procurada pelo governo para que contribuísse com ações voltadas para a primeira infância. “A forma mais efetiva [de contribuir] era deixar um legado e colocar dentro dos cursos de formação dos professores de maneira que todos os professores saibam da importância desse período que vai de 0 a 6 anos”, diz a vice-presidente da Anup, Elisabeth Guedes. A Anup reúne atualmente 185 instituições de ensino particulares associadas com mais de 2 milhões de alunos de graduação. Dessas, 166 instituições já declararam interesse em participar da iniciativa. Para estimular a adesão das instituições, a entidade desenvolveu um selo, Programa Instituição Parceira da Primeira Infância, que vai reconhecer iniciativas nas áreas de responsabilidade social. A intenção é que a disciplina resulte também em serviços de atendimento à comunidade, incluindo as famílias do programa Criança Feliz, promover capacitações e estágios para os visitadores dos municípios participantes do programa. “Para a solução ser duradoura e definitiva, precisamos investir na primeira infância porque qualquer investimento na primeira infância vai melhorar todos os indicadores da educação básica e a vida daquelas crianças”, disse o ministro da Educação, Rossieli Soares, presente no anúncio da nova disciplina. Criança Feliz Também estavam presentes no anúncio o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame e a primeira-dama, Marcela Temer. O governo lançou em 2016 o programa Criança Feliz, com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento de crianças até 3 anos de idade. As famílias recebem visitas frequentes e são orientadas a como estimular essas crianças. Segundo Beltrame, 2,7 mil municípios aderiram ao programa e as visitas domiciliares são realizadas em 2,3 mil cidades, atendendo a 400 mil crianças e gestantes semanalmente. “A nossa intenção é que esse programa seja da sociedade brasileira, de estado e não de governo. É esse legado que queremos deixar para o próximo governo, seja ele quem seja. Estamos prontos para passar o bastão com a ideia firme que é um programa defensável e que ele é absolutamente essencial para a superação da pobreza e para o melhor desenvolvimento da criança e, sobretudo, a melhora da sociedade brasileira”, disse Beltrame. Informações detalhadas sobre a disciplina, para que seja colocada em prática, serão disponibilizadas no site da Anup e poderão ser usadas por qualquer instituição de ensino superior.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgará nas próximas semanas os locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A previsão é que isso seja feito no próximo dia 22. Os candidatos poderão acessá-lo pela Página do Participante. Após verificarem os locais onde farão a prova, a recomendação do Inep é que os estudantes conheçam previamente o caminho que será percorrido nos dias do Enem antes da data do exame, para se familiarizarem com a rota, evitando imprevistos no dia. Na reta final para o exame, que será aplicado nos dias 4 e 11 de novembro, o Inep informa que os estudantes devem ficar atentos e acompanhar as divulgações do instituto, seja pelo site oficial, seja pelo Facebook ou Instagram. Estudantes Neste ano, 5,5 milhões de estudantes em todo o país farão o Enem, o que significa imprimir 11 milhões de cadernos de questões. Na semana passada o Inep começou a enviar as provas para as 27 unidades da federação, até então, elas estavam armazenadas em um batalhão do Exército Brasileiro do estado de São Paulo. A operação envolve Ministério da Educação (MEC), Ministério da Defesa, Inep e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). As provas seguem para pontos de armazenagem no interior do país. Só no dia das provas, 4 e 11 de novembro, as provas serão enviadas para os 1.725 municípios de aplicação, sempre com escolta policial e rastreamento via satélite. Dicas Desde a semana passada está disponível a Cartilha da Redação, em versão em PDF, para ouvintes, e em vídeo em Língua Brasileiras de Sinais (Libras), para surdos e deficientes auditivos. A Cartilha detalha todas as competências avaliadas e explica quais critérios serão utilizados nas correções dos textos. Nela estão também redações que obtiveram pontuação máxima no Enem 2017, com comentários. Segundo o Inep, a ideia é apresentar exemplos positivos que contemplaram todos os critérios máximos de correção pelos diferentes corretores. Na página do Inep é possível ainda acessar todas as edições anteriores do Enem e os respectivos gabaritos. Está disponível também uma página com respostas às dúvidas mais frequentes sobre o Enem.
Gonzaga Patriota é um forte defensor dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias no Congresso Nacional. O parlamentar, posicionou-se favorável ao projeto de lei que cria o piso salarial nacional para a categoria e, agora, está lutando pela derrubada do veto presidencial para garantir esse direito aos agentes comunitário de saúde. Gonzaga Patriota é Deputado Federal 4000
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, fará um pronunciamento no próximo dia 6, sábado, véspera do primeiro turno das eleições, em cadeia nacional de rádio e televisão. O pronunciamento irá ao ar às 20h. Ela deve falar por cerca de três minutos. Tradicionalmente, os presidentes do TSE se pronunciam na véspera das eleições. Em 2014, o ministro Dias Toffoli estava no comando do TSE e também fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão. Na ocasião, ele recomendou reflexão e tranquilidade no momento de votar. No seu pronunciamento, Toffoli ressaltou que é o povo quem decide quem comanda e governa o país. Também destacou a importância da democracia e a força das instituições. (AB)
Em meio a escândalos sexuais envolvendo bispos e padres em vários países, o papa Francisco apelou hoje (3) à consciência, ao amor ao próximo e à devoção a Deus para pedir o engajamento dos jovens que ingressam na vida religiosa. O pedido foi feito na abertura da XV Assembleia Geral do Sínodo, no Vaticano. Francisco recomentou que, por meio da fé, as pessoas busquem ouvir a voz de Deus para entender o “clamor do povo”. Também disse que é preciso buscar proteção para vencer as tentações. “Esta atitude defende-nos da tentação de cair em posições moralistas ou elitistas, bem como da atração por ideologias abstratas que nunca correspondem à realidade do nosso povo.” Antes, ele recomendou que o clima de pessimismo não predomine. A íntegra das palavras do papa pode ser acessada no site do Vaticano. Francisco orientou sobre a fé que deve guiar atos e caminhos. “Ardor e paixão evangélica que geram o ardor e a paixão por Jesus. Memória que possa despertar e renovar em nós a capacidade de sonhar e esperar porque sabemos que os nossos jovens serão capazes de profecia e visão, na medida em que nós, adultos ou já idosos, formos capazes de sonhar e assim contagiar e partilhar os sonhos e as esperanças que trazemos no coração.” Apesar das denúncias de abusos e violência sexual, envolvendo religiosos católicos, crianças e adolescentes em vários países, o papa pediu para que todos mantenham a esperança e a fé.
A taxa de entrada de empresas vem caindo no país há sete anos consecutivos, chegando em 2016 a uma retração de 14,5%, o menor valor da série histórica iniciada em 2008. É o que revela a pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2016, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, hoje (3), no Rio de Janeiro. De 2015 para 2016, a taxa de entrada das empresas no país foi de 14,5%, o equivalente a 648,5 mil, enquanto a saída atingiu 711,9 mil companhias (16,1%) Os dados indicam que, pelo terceiro ano seguido, o saldo no total de empresas ficou negativo em 2016, com queda de 1,6%, o equivalente a menos 70,8 mil empresas. Também o número de pessoal assalariado caiu 4,8%, o equivalente a 1,6 milhão de pessoas a menos. Foi a segunda queda seguida. Dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) indicam que, em 2016, o Brasil tinha 4,5 milhões de empresas ativas que ocupavam 38,5 milhões de pessoas. Deste total, 32 milhões, o equivalente a 83,1%, trabalhavam como assalariadas e 6,5 milhões (16,9%) como sócias ou proprietárias. O estudo mostra, ainda, que os salários e outras remunerações pagos por entidades empresariais somaram, em 2016, R$ 1 trilhão, com um salário médio mensal de R$ 2.328,03, o equivalente a 2,6 salários mínimos mensais médios. O Cempre cobre o universo das organizações inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, da Secretaria da Receita Federal – que, no ano de referência, declararam informações às pesquisas estruturais por empresa do IBGE e/ou aos registros administrativos do Ministério do Trabalho. Apesar do número expressivo de empresas ativas no país, a relação da taxa de entrada e saída de empresas vem caindo. De 2015 para 2016, a taxa de entrada das empresas foi de 14,5%, o equivalente a 648,5 mil, enquanto a taxa de saída atingiu 711,9 mil empresas (16,1%). Justificativa A pesquisadora do IBGE Katia Carvalho disse que, embora a taxa de saída de empresas até então ativas em 2016 não seja a maior da série histórica iniciada em 2008, as saídas vêm acontecendo sistematicamente. “O que a gente tem observado nestes últimos anos, com relação a taxas de entrada e saída, é que há vários anos a taxa de empresas entrando no mercado é inferior ao número de empresas ativas que deixam de existir. Ou seja, a gente nota a quantidade de empresas ativas caindo desde 2013, acompanhada também do total de pessoal ocupado, que tem sofrido queda, principalmente entre 2015 e 2016”, ponderou. A exceção nesse cenário de queda, segundo a pesquisadora, se deu na atividade do comércio, que apresentou tanto os maiores ganhos como as maiores perdas em pessoal ocupado assalariado provenientes dos movimentos de entrada e saída de empresas em 2016. A atividade revelou, contudo, ganho absoluto no pessoal ocupado assalariado, com um saldo positivo de 81,1 mil pessoas. Além disso, 30,7% dos novos empregos foram criados nessa atividade, que concentrou 227,3 mil das 739,38 mil ocupações assalariadas geradas pelas empresas que …
Termina nesta quinta-feira (4) a propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão do primeiro turno das eleições 2018, com a exibição de programas de candidatos a presidente da República e deputado federal. Os últimos programas dos candidatos a senador, deputado estadual e distrital serão apresentados hoje (3). Foram 35 dias de propaganda eleitoral gratuita. Ainda segundo o calendário eleitoral, amanhã (4) também é o último dia para propaganda política em reuniões públicas, promoção de comícios e uso de aparelhagem de sonorização fixa, entre 8h e meia noite. Os debates no rádio e na televisão também só podem ocorrer até essa data, mas as transmissões que começarem na quinta à noite, por exemplo, podem se estender até as 7 horas da manhã do dia seguinte (5). Pesquisa eleitoral É permitida a divulgação, a qualquer momento, de pesquisas realizadas até sábado (6), para todos os cargos. Já as pesquisas de boca de urna, realizadas no dia do primeiro turno, somente poderão ser divulgadas depois de encerrado o pleito em todo o país, no caso das pesquisas para a disputa presidencial, e a partir das 17h fica permitida a divulgação das pesquisas para os cargos de governador, senador, deputado federal, estadual e distrital.
A partir desta terça-feira (2) e até 48 horas depois do término da votação, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto. A determinação consta do artigo 236 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965). No dia da eleição, constituem crimes arregimentar outros eleitores ou realizar propaganda de boca de urna, bem como utilizar alto-falante e amplificador de som, promover comício ou carreata e divulgar qualquer espécie de propaganda de partido político ou candidato. Também é vedada, no dia da eleição, a publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdos nas aplicações de internet de que trata o art. 57-B da Lei nº 9.504/1997, podendo ser mantidos em funcionamento as aplicações e os conteúdos publicados anteriormente. Essas regras constam do artigo 81 da Resolução TSE nº 23.551/2017. O mesmo dispositivo estabelece a punição para quem for flagrado praticando esses crimes: detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de R$ 5.320,50 até R$ 15.961,50.
Alguns Estados optaram por determinar a proibição de de consumo de bebidas alcoolicas durante a eleição que será realizada no próximo domingo (07) e argumentam que o consumo de bebidas gera transtornos e compromete a ordem dos trabalhos eleitorais. Além disso, a proibição nas eleições anteriores foi eficaz para garantir a ordem nos locais de votação. Assim como aconteceu em 2014 e 2016, o estado de Pernambuco não vai proibir a venda e o consumo de bebidas alcoólicas durante as eleições. Na Bahia ainda não houve uma definição sobre a medida. “Não haverá fiscalização em bares e restaurantes. A princípio não há impacto específico (da questão) no nosso planejamento de segurança e a Secretaria de de Pernambuco resolveu não editar nenhuma portaria que faça restrição”, explicou o secretário de Defesa Social Antônio de Pádua. No entanto, o secretário ressaltou que as blitz da Lei Seca continuarão funcionando normalmente. “Uma coisa não retira a força da outra. A lei seca é feita para inibir que o motorista beba e dirija”, disse, sem informar, no entanto, se haverá aumento nas equipes espalhadas pelas estradas de Pernambuco. Este Blog buscou contato com a Secretaria de Segurança do Estado da Bahia, mas até o momento não obteve retorno. Segundo este Blog apurou com advogados sobre este assunto de maior interesse dos eleitores, ainda não há definição sobre a liberação ou proibição da venda de bebidas alcoólicas no dia 7 na Bahia. Quem define é a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), que ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto.
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou hoje (2) consulta pública sobre autorização para operar usinas termelétricas a gás, em caráter excepcional e temporário, para evitar uma redução acentuada no nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. O período de uso das usinas vai até 30 de abril de 2019. As sugestões para a consulta pública poderão ser feitas até o dia 6 deste mês. Pela proposta, serão contratadas as usinas térmicas a gás natural operacionalmente disponíveis e sem contrato de comercialização de energia elétrica vigente. Atualmente, existem usinas termelétricas sem contrato vigente de suprimento de combustível, nem de comercialização de energia elétrica, mas que podem apresentar custos competitivos de atendimento à carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), quando comparadas ao parque térmico operacionalmente disponível. A medida atendeu a pedido do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que reconheceu no início de setembro a necessidade de inclusão excepcional “até abril de 2019 de custos fixos nos custos variáveis das usinas termelétricas a gás natural, despacháveis centralizadamente e sem contrato de comercialização de energia elétrica vigente”, diz nota técnica do MME. A proposta diz ainda que as usinas serão excluídas do processo de inadimplência do mercado de curto prazo de energia realizadas mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Uma batalha judicial tem colocado enorme inadimplência nas liquidações da CCEE. A consulta pública aberta nesta terça-feira segue a linha de uma portaria publicada ontem (1°), autorizando a geração de energia elétrica na UTE Fortaleza, no Ceará, outorgada à Central Geradora Termelétrica Fortaleza (CGTF), por 90 dias. A medida vai ao encontro da decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que manteve a operação de termelétricas fora da ordem de mérito na semana de 29 de setembro a 5 de outubro, mas reduziu o número de usinas que serão acionadas no período. O MME disse que o acionamento da usina visa preservar os reservatórios do subsistema elétrico do Nordeste. Com 24 usinas térmicas, o Ceará tem sido um dos primeiros estados a acionar as térmicas atendendo a espacho do Operador Nacional do Sistema (ONS). De acordo com o ministério, a operação da UTE Fortaleza durante um mês corresponde a 0,6% da energia armazenável máxima do Subsistema Nordeste, o que, em base trimestral, corresponde a um acréscimo de 1,8% da energia armazenável máxima deste subsistema. “Assim, durante os meses de outubro, novembro e dezembro deste ano, a energia gerada pela UTE Fortaleza irá se constituir em ganhos de armazenamento, notadamente nos reservatórios das usinas de cabeceiras das bacias dos rios Grande, Paranaíba e Tocantins, nas quais não se vislumbra a ocorrência de vertimentos no período úmido 2018/2019”, diz o MME. Dados do CMSE mostram que 2018 é considerado o sexto ano mais desfavorável de todo o histórico (1931-2018) em termos de energia natural afluente (ENA) ao SIN. A ENA reflete o volume de energia que pode ser produzido de acordo com o regime de chuvas em determinado local. Quanto maior a ENA maior a quantidade de energia possível de ser …
Quem acertar sozinho as seis dezenas do concurso 2.084 da Mega-Sena poderá colocar em sua conta bancária o prêmio de R$ 6 milhões. Segundo a Caixa, aplicado na poupança o valor renderia cerca de R$ 84 mil por mês. O sorteio está marcado para as 20h (horário de Brasília) desta quarta-feira (3) no Caminhão da Sorte estacionado na cidade de Itapiranga, em Santa Catarina. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples com seis dezenas custa R$ 3,50.
Após 20 anos de dedicação à carreira de gestora de negócios, construída em grandes instituições, a pernambucana Nelly Cardozzo se viu desempregada e com sérias dificuldades de recolocação em um mercado cada vez mais competitivo. Separou a verba da rescisão contratual em duas partes: uma para as despesas correntes e outra para garantir a educação dos três filhos. Os meses de desemprego foram passando e o dinheiro encurtando, até que uma colega de faculdade convidou Nelly para abrir um café, plano que as duas haviam construído nas salas do curso de Administração de Empresas. “Naquele momento, minhas economias eram R$ 50, sem contar o dinheiro para a educação dos meus filhos, que era sagrado”, lembrou. Nelly disse à amiga que não tinha recursos para investir no negócio. A proposta da colega foi contratá-la para administrar as finanças do café. Nelly foi buscar orientação profissional. Na agência do Sebrae, o que chamou a atenção não foi o plano de abrir mais um café no Recife, mas as pulseiras de macramê que enfeitavam seus braços. “Eu disse para o consultor que não queria mais ser empregada, queria ter meu negócio. Ele me perguntou quanto eu tinha para investir? Eu respondi: R$ 50”, contou. Segundo Nelly, o consultor perguntou onde ela havia comprado as pulseiras que usava. As bijuterias eram obras de Nelly, a pedido da filha Daniella Rafael. A sugestão do consultor foi que Nelly usasse os R$ 50 para produzir mais pulseiras. Em um mês ela voltou com cerca de 100 unidades em uma caixa que guarda até hoje como um amuleto. “Eu falei para ele que tinha feito 100 pulseiras, mas minha filha tinha vendido algumas na escola. Ele respondeu que esse era o caminho”, relatou a artesã. Nelly Cardozzo começou o negócio próprio após ter ficado desempregada – Flavio Costa/Agência Sebrae Microempreendedor O resultado do primeiro investimento na confecção de pulseiras foi um lucro de R$ 750, que permitiu a regularização e a ampliação do negócio, aprendido quando Nelly tinha 12 anos e acompanhava o trabalho da mãe, Aída Cardoso, para completar renda e garantir o sustento dos dez filhos. “Em 2012, me inscrevi no MEI [Microempreendedor Individual], comecei a participar de feiras no Recife, inclui colares e fui em busca de outros materiais”, contou. Em tempos de crise econômica e alto número de desempregados – cerca de 12,7 milhões de trabalhadores – abrir o próprio negócio tem sido o caminho de muitos brasileiros. Segundo dados do Sebrae, 48 milhões pessoas entre 18 e 64 anos têm um negócio próprio ou estão envolvidos na criação de um. Desse total, 51,5% são mulheres. As micro e pequenas empresas são responsáveis por cerca de 54% dos empregos formais no país e por 44% da massa salarial, conforme levantamento do Sebrae. O número de microempreenderores individuais (MEI) vem crescendo, desde o lançamento desta categoria em 2009. Em 2013, atingiu 3,6 milhões, superando o total tanto de micro como de pequenas empresas. No ano passado os MEIs chegaram a 7,7 milhões. A projeção é que em 2022 sejam 11,7 milhões, …
Seja quem for o presidente eleito, a perspectiva de adoção de medidas que resultem na diminuição do desemprego será um dos fatores que pesará na escolha do candidato vitorioso. De acordo com o IBGE, o Brasil tem 12,7 milhões de pessoas desocupadas, um contingente maior que a população da cidade de São Paulo e de países como Bolívia, Bélgica ou Cuba. Levantamento feito pela Agência Brasil a partir de dados do IBGE (desde o 2º trimestre de 2012) mostra que, em seis anos, a evolução do saldo de pessoas com 14 anos ou mais ocupadas foi um crescimento de 1,88%. Cinco setores em 12 tiveram desempenho negativo, sendo que o setor de “agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura” sofreu queda de 19,27% no número de pessoas ocupadas. No período, o destaque positivo foi do setor de “alojamento e alimentação”, alta de quase 35% no número de pessoas ocupadas. Vale notar que neste ano apenas quatro setores atingiram o maior número de pessoas ocupadas desde de 2012: “administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”; “alojamento e alimentação”; “transporte, armazenagem e correio” e “outro serviço”. O Brasil tem 12,7 milhões de pessoas desocupadas, um contingente maior que a população da cidade de São Paulo e de países como Bolívia, Bélgica ou Cuba – Arquivo/José Cruz/Agência Brasil O resultado tímido da melhoria da desocupação, o crescimento ainda incipiente domercado formal de trabalho e o fenômeno de pessoas que desistiram de procurar emprego, o chamado “desalento”, compõem o cenário nebuloso que o próximo presidente terá que enfrentar. Técnicos especializados como Felipe Vella Pateo, responsável pela área que produz as estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cadeg) do Ministério do Trabalho, pondera: “Mudanças na política sempre podem afetar o crescimento econômico e consequentemente a geração de emprego. Difícil fazer uma previsão para além de 2018”. De janeiro a agosto, foram criadas aproximadamente 568 mil vagas com carteira assinada. Medo do desemprego Parece mais clara a influência do desemprego na decisão eleitoral. Para a cientista política Maria do Socorro Braga, da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), interior de São Paulo, “o desemprego tem um grande impacto nas preferências eleitorais, especialmente nos setores empobrecidos e médios que dependem do trabalho para manter sua subsistência”. Pesquisa de opinião da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feita no final de junho em 128 municípios (amostra de 2 mil pessoas entrevistadas), confirma a percepção sobre a importância do emprego. O levantamento mostra que o medo de perder o trabalho aflige quase 68% dos brasileiros. Em mais de 20 anos da pesquisa da CNI, esse é o maior índice atingido – 18,3 pontos percentuais acima da média histórica de 49,6%. O medo de perder o trabalho aflige quase 68% dos brasileiros. A capacidade de gerar emprego deverá ser uma das principais preocupações do novo presidente após a posse em janeiro de 2019. Conforme economistas ouvidos pela Agência Brasil, o aumento da oferta do emprego pode ser resposta positiva e também elemento indutor à retomada do crescimento econômico. “Independentemente de quem ganhe, o grande desafio será gerar emprego”, assinala Maria Andréia Lameiras, …
Gonzaga Patriota, candidato à reeleição de deputado federal, convida a todos para um grande encontro de amigos e admiradores, a fim de consolidar a caminhada rumo à votação histórica e merecida vitória nestas eleições, consagrando o reconhecido trabalho que vem sendo desenvolvido por Gonzaga na Câmara Federal.
O faturamento da indústria, assim como as horas trabalhadas na produção (indicador do nível de atividade), avançaram em agosto deste ano, ao mesmo tempo em que o emprego ficou estável e a massa salarial caiu. Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (2), por meio dos Indicadores Industriais, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa é realizada pela entidade, em parceria com 12 federações de indústria. “Os Indicadores Industriais de agosto mostram fragilidade do mercado de trabalho e um comportamento oscilante da atividade, que prejudicam a retomada de uma trajetória de recuperação mais duradoura e consistente”, avaliou a CNI. Faturamento e produção sobem De acordo com a entidade, o faturamento real da indústria cresceu 2,4% em agosto, na comparação com o mês anterior, e avançou 5,5% na parcial dos oito primeiros meses desse ano. Já as horas trabalhadas na produção registraram crescimento de 1% de julho para agosto, após ajustes sazonais. “O índice vem alterando variações positivas e negativas, sem apresentar tendência definida desde o início de 2018”, acrescentou a CNI. Na parcial do ano, subiu 0,8%. O emprego industrial, por sua vez, registrou queda de 0,1% em agosto, contra o mês anterior, e uma alta de 0,4% no acumulado dos oito primeiros meses de 2018. Massa salarial e rendimento em queda Enquanto fatura mais e aumenta seu nível de atividade, a indústria brasileira também está pagando menos. A pesquisa da CNI mostra que a massa salarial dos trabalhadores do setor recuou 0,8% de julho para agosto e 1,4% na parcial deste ano. O rendimento médio caiu 0,4% no mês retrasado e 1,8% no acumulado dos oito primeiros meses de 2018. “O rendimento segue em tendência de queda. Na passagem de julho para agosto, registrou a quinta queda consecutiva”, informou a CNI. Uso do parque fabril tem alta Já o nível de uso do parque fabril (utilização da capacidade instalada) somou 78,1% em agosto deste ano, com aumento de 0,5 ponto percentual na comparação com julho. “Com o crescimento – o terceiro consecutivo – o índice volta a se aproximar do nível de abril, antes da paralisação dos transportes (78,3%)”, acrescentou a entidade.
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou hoje (2) consulta pública sobre autorização para operar usinas termelétricas a gás, em caráter excepcional e temporário, para evitar uma redução acentuada no nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. O período de uso das usinas vai até 30 de abril de 2019. As sugestões para a consulta pública poderão ser feitas até o dia 6 deste mês. Pela proposta, serão contratadas as usinas térmicas a gás natural operacionalmente disponíveis e sem contrato de comercialização de energia elétrica vigente. Atualmente, existem usinas termelétricas sem contrato vigente de suprimento de combustível, nem de comercialização de energia elétrica, mas que podem apresentar custos competitivos de atendimento à carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), quando comparadas ao parque térmico operacionalmente disponível. A medida atendeu a pedido do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que reconheceu no início de setembro a necessidade de inclusão excepcional “até abril de 2019 de custos fixos nos custos variáveis das usinas termelétricas a gás natural, despacháveis centralizadamente e sem contrato de comercialização de energia elétrica vigente”, diz nota técnica do MME. O MME disse que o acionamento da usina visa preservar os reservatórios do subsistema elétrico do Nordeste. Com 24 usinas térmicas, o Ceará tem sido um dos primeiros estados a acionar as térmicas atendendo a espacho do Operador Nacional do Sistema (ONS). Dados do CMSE mostram que 2018 é considerado o sexto ano mais desfavorável de todo o histórico (1931-2018) em termos de energia natural afluente (ENA) ao SIN. A ENA reflete o volume de energia que pode ser produzido de acordo com o regime de chuvas em determinado local. Quanto maior a ENA maior a quantidade de energia possível de ser produzida. “No Nordeste, mantém-se o quadro de escassez hídrica, que já vem sendo observado há cerca de seis anos no subsistema, verificando-se em 2018 o quarto pior período chuvoso (dezembro a abril) do histórico e o terceiro pior período seco até então (maio a setembro). Face a esse quadro, a UTE Fortaleza se faz bastante relevante para a segurança da operação energética do SIN”, diz nota do MME.
Os juízes da 83ª, 144ª e 145ª zonas eleitorais de Petrolina decidiram não baixar portaria em relação a Lei Seca no município. Mesmo sem a Lei Seca a recomendação é que ninguém vote alcoolizado. Em Petrolina, eleitores em estado alterado serão retirados da seção eleitoral. Não existe uma lei nacional que proíba a venda e o consumo de bebida alcoólica no dia da eleição. Essa proibição, no entanto, é tradicionalmente fixada por meio de portaria ou de outra norma legal dos estados, por recomendação dos tribunais regionais eleitorais (TREs) para evitar transtornos. É a chamada Lei Seca Eleitoral, que vigora geralmente de meia-noite até o término da votação. Petrolina abriu mão da Lei Seca, mas a Justiça Eleitoral recomendou que, se os mesários perceberem algum eleitor alcoolizado na seção eleitoral, deverão apenas informar que ele só poderá votar quando estiver sóbrio.
Apesar do comparecimento a um local de votação nas eleições ou justificativa de ausência ser obrigatório no Brasil, o eleitor é livre para escolher ou não um candidato, já que tem opção de votar em branco ou nulo. De acordo com o professor especialista em direito eleitoral Daniel Falcão, votos nulos, assim como os brancos, não são computados como válidos e não são contabilizados em um resultado eleitoral. Portanto, não causam o cancelamento de um pleito. Para defensores da campanha do voto nulo, o Artigo 224 do Código Eleitoral prevê a necessidade de marcação de nova eleição se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país. Segundo Falcão, o grande equívoco dessa teoria está no que se identifica como “nulidade”. “A nulidade a que se refere o Código Eleitoral decorre de outra situação. A constatação de fraude nas eleições, como, por exemplo, eventual cassação de candidato eleito condenado por compra de votos. Nesse caso, se o candidato cassado obteve mais da metade dos votos, será necessária a realização de novas eleições.” Outro caso é a opção pelo voto em branco ou nulo. “ Se em uma localidade com 2 mil votos, 1.999 fossem brancos ou nulos, o único voto válido elegeria quem o recebeu”, exemplificou. O eleitor vota nulo quando digita na urna eletrônica um número que não pertence a nenhum candidato e aperta o botão “confirma”. O voto em branco é registrado quando o eleitor pressiona o botão “branco” e em seguida a tecla verde para confirmar. O professor Daniel Falcão também alerta que, uma vez confirmado, o voto é contabilizado. “Há casos em que o eleitor vota no primeiro cargo, no caso, deputado federal, confirma e não vota para os demais cargos, abandona a votação. Nessas situações o voto confirmado, mesmo que apenas em um cargo, é contado”, lembra, ao desmentir notícias falsas de que, nesses casos, todos os votos são anulados. Antes de decidir como vai votar, o eleitor também precisa saber que, ao contrário do que têm sido propagado em redes sociais, votos brancos não são direcionados para o candidato que está à frente na votação. Este mito surgiu com o antigo Código Eleitoral de 1965, que determinava que os brancos contassem para o quociente eleitoral. Isso fazia com que o quociente fosse mais alto, dificultando que legendas partidárias de menor expressão alcançassem o índice. A regra caiu com o código aprovado em 1997. Abstenções Segundo o professor Daniel Falcão, a abstenção na votação, mesmo em números elevados, não provoca a realização de uma nova eleição. Nesses casos, os eleitores que não compareceram para votar apenas perdem a oportunidade de escolher seus representantes e manifestam o seu descontentamento. No próximo domingo (7), os eleitores brasileiros votarão em seis candidatos. A primeira opção na urna será para deputado federal, seguida de deputado estadual ou distrital, senador 1, senador 2, governador e, por último, presidente da República.
A parcela de eleitoras que, a cerca de 10 dias da eleição, não têm um candidato definido para a Presidência é a maior em 20 anos, segundo levantamento do G1 com pesquisas do Instituto Datafolha. O percentual de mulheres que disseram que não iriam votar em ninguém, não sabiam em quem votar ou votariam em branco/nulo no último levantamento, divulgado em 28 de setembro, atingiu 18%. Esse percentual é o maior, para a mesma época da campanha, desde 1998, quando foi de 19%. Além disso, o número de 2018 representa uma alta de 4 pontos percentuais em relação a 2014, quando havia sido de 14%. A variação é inédita desde, pelo menos, 1994, eleição mais antiga para o qual havia dados disponíveis. A diferença entre homens e mulheres nesse ponto também voltou a patamares da década de 1990: cerca de 8 pontos, intervalo semelhante ao registrado em 1994 e 1998. Eleitores sem candidato definido, Datafolha — Foto: Alexandre Mauro / G1 Arte Para este levantamento, foram consideradas as pesquisas com entrevistas realizadas em: 20 a 22 de setembro de 1994 24 e 25 de setembro de 1998 26 e 27 de setembro de 2002 22 de setembro de 2006 21 e 22 de setembro de 2010 25 e 26 de setembro de 2014 e 26 a 28 de setembro de 2018.
Ao longo dos últimos anos, a participação de pessoas com idade superior aos 60 anos vem aumentando na força de trabalho do país. Além do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado. E para protegê-los, o Estatuto do Idoso, que completou 15 anos no dia 1º de outubro, também trata de direitos relativos a trabalho e renda. Entretanto, alguns ainda não saíram do papel. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de os idosos serem o grupo com menor participação no mercado, este percentual vem aumentando, passando de 5,9% em 2012 para 7,2% este ano. São 7,5 milhões de idosos na força de trabalho. Em seu Capítulo 6, o estatuto garante ao idoso o exercício da atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas, sendo proibida a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, exceto quando o cargo exigir. Para a técnica de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ana Amélia Camarano, apesar do preconceito, a aceitação aos idosos está aumentando, já que a população de maneira geral também está envelhecendo. Crise e chefes de família Além disso, segundo ela, as dificuldades financeiras das famílias é um dos motivos para os idosos continuarem no mercado ou voltarem ao trabalho. “Até pela crise, tem uma maior procura de trabalho pelos idosos, mesmo aposentados, dada a necessidade de aumentar a renda familiar”, explicou. Os dados da Pnad Contínua apontam que, do segundo trimestre de 2017 ao primeiro trimestre deste ano, 46% dos trabalhadores ocupados com mais de 60 anos de idade moravam no Sudeste, 56% eram mulheres e 63% se declararam como chefes de família. Com crise, idosos adiam saída do mercado de trabalho – Marcelo Camargo/Agência Brasil Apenas 27% estavam no mercado formal, enquanto 45% atuavam por conta própria. Dentre os setores da economia, o comércio absorveu 17% desses trabalhadores, 15% estavam na agricultura e 10% atuavam no setor de serviços relacionados a educação e saúde. Do contingente de trabalhadores com mais de 60 anos, 67% têm apenas o ensino fundamental incompleto e 25% têm escolaridade média ou superior. De acordo com o IBGE, os idosos devem representar 25,5% da população até 2060. Assim, a participação dos idosos no mercado de trabalho avança, enquanto cai a da população mais jovem. Conforme a Pnad Contínua, nos últimos 5 anos, o contingente dos trabalhadores ocupados com idade entre 18 a 24 anos recuou de 14,9% para 12,5%, enquanto daqueles com mais de 60 anos passou de 6,3% para 7,9%. Para Ana Amélia Camarano, o mais preocupante é a redução da força de trabalho, com a diminuição da população jovem e em idade ativa. “Teremos muitos idosos vivendo muito e poucas pessoas em idade de trabalhar. Isso vai terum impacto na redução das receitas e nos gastos previdenciários, nos gastos com a saúde e outros impactos, como a diminuição da força de trabalho”, disse. A técnica disse que é fundamental capacitar a população mais …
As eleições vão causar mudanças até no cronograma do horário de verão. Tradicionalmente, o início é a partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro, mas neste ano foi adiado para dia 4 de novembro – primeiro domingo após o segundo turno. Com 15 dias a menos, o novo horário durará cerca de três meses, até o dia 6 de fevereiro de 2019. No entanto, é possível que essa data ainda sofra modificações. O Ministério da Educação (MEC) solicitou ao presidente Michel Temer o adiamento do início do horário de verão em razão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A avaliação do MEC é que a alteração no horário poderia gerar confusão, fazendo com que candidatos possam perder o exame devido à alteração no horário. Alterações A decisão de adiar o início do horário de verão ocorreu no final de 2017, quando Temer atendeu a um pedido do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e assinou um decreto para reduzir o período com o objetivo de evitar conflitos com as eleições. A expectativa é que a medida dê mais agilidade à apuração dos votos, pois a diferença máxima de fuso horário em relação a Brasília, também durante o segundo turno das eleições, continuará sendo de duas horas e não de três horas, como ocorre a partir da entrada em vigor do horário de verão. Outro reflexo da medida deve ser percebido na divulgação dos resultados parciais da votação para presidente da República, que só pode começar após a conclusão da votação em todo país. Estados Neste ano, municípios do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, Espírito Santo, de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e do Distrito Federal adiantam em uma hora o relógio. O leste do Amazonas, Roraima e Rondônia deixam o relógio atrasado em duas horas em relação a Brasília, enquanto Acre e parte oeste do Amazonas atrasam o relógio em três horas em relação ao horário oficial do país. Provas As datas das provas do Enem foram marcadas para os dias 4 e 11 de novembro. No dia 4, serão aplicadas as questões de linguagem, ciências humanas e redação, com duração prevista de 5 horas e 30 minutos. No dia 11, será a vez das questões envolvendo ciências da natureza e matemática, com duração de 5 horas. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não discute a possibilidade de alterar as datas das provas. Caso o pedido não seja acatado, o horário de verão começará à 0h do dia 4 de novembro e terminará em 16 de fevereiro de 2019.
Na quarta decisão judicial tomada apenas no STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, decidiu que deve ser mantida a decisão do ministro Luiz Fux que impediu a realização de uma entrevista com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Folha de S. Paulo. A primeira decisão foi do ministro Ricardo Lewandowski, na sexta (28), autorizando a realização da entrevista pela colunista Mônica Bergamo. No mesmo dia, Fux suspendeu a decisão de Lewandowski, em resposta a pedido feito pelo Partido Novo. A Folha requereu a Lewandowski que sua decisão fosse cumprida, o que foi atendido pelo ministro mais cedo hoje. Agora, Toffoli decidiu manter a decisão de Fux até que o caso seja levado ao plenário do STF. Sua ordem veio após pedido de orientação do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, direcionado ao presidente do Supremo. Lula está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, e a corporação está dentro do ministério de Jungmann. O pedido do Novo foi direcionado a Toffoli, mas como o presidente do Supremo estava em viagem a São Paulo, foi analisado por seu vice — Luiz Fux. “Diante da solicitação, a fim de dirimir a dúvida no cumprimento de determinação desta Corte, cumpra-se, em toda a sua extensão, a decisão liminar proferida, em 28/9/18, pelo Vice-Presidente da Corte, Ministro Luiz Fux, no exercício da Presidência, nos termos regimentais, até posterior deliberação do Plenário”, escreveu Toffoli. Antes da decisão de Toffoli, ainda falando da determinação de Fux, Lewandowski disse hoje à tarde que o Supremo tinha censurado “um dos mais importantes veículos de comunicação do país, impedindo que fizesse uma entrevista com um ex-presidente da República”. O ministro Gilmar Mendes, que também integra o Supremo, defendeu que o caso fosse levado ao plenário e disse que os magistrados não deveriam tomar decisões individuais em impasses do gênero. “Eu tenho a impressão de que nós temos que trabalhar [nesses casos] com mais consenso. Levar para o plenário [do STF] e deliberar. Evitar decisões de caráter liminar”, declarou. Lula está preso em Curitiba desde abril, cumprindo pena por sua condenação no chamado processo do tríplex, da Operação Lava Jato. A condenação levou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a vetar sua candidatura nas eleições presidenciais deste ano.
Maior produtor mundial de café, o Brasil colheu neste ano safra recorde de mais de 60 milhões de sacas do grão nas lavouras de todo o país. Desse total, 60% foram exportados, com destaque para os mercados norte-americano, alemão, italiano e japonês, que compram quase metade do montante. Os 40% restantes são absorvidos pelo mercado interno, o que coloca o Brasil como segundo maior consumidor de café do planeta, com cerca de 23 milhões de sacas do produto ao ano, atrás apenas dos Estados Unidos. Apesar da posição destacada no setor, o país exporta pouco o produto industrializado, que tem maior valor agregado. “O Brasil é o maior exportador de café em grão cru, que agrega pouco valor, porque praticamente não há muita industrialização do produto, que é vendido conforme sai da lavoura. O trabalho de industrialização acaba sendo feito no país que comprou a matéria-prima”, diz o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Hersckowic. O empresário foi um dos participantes da comemoração do Dia Mundial do Café, celebrado nesta segunda-feira (1º), em recepção promovida pelo Ministério das Relações Exteriores, no Palácio do Itamaraty. O evento contou com a participação de embaixadores dos principais países compradores, além de autoridades do governo federal e representantes da cafeicultura brasileira. Atividades semelhantes foram promovidas por embaixadas brasileiras em diversos países. A data foi instituída há quatro anos pela Organização Internacional do Café (OIC) e busca desenvolver o mercado do produto em todo o mundo. Para Hersckowicz, um dos principais desafios da cafeicultura no Brasil é fomentar a exportação do produto industrializado. Apenas o café solúvel, que representa cerca de 10% das exportações, tem algum valor agregado além do grão cru. “O café torrado moído tem uma exportação pequena, ainda é o nosso ponto fraco e tem exigido da indústria um cuidado especial no sentido de tentar entrar [no mercado internacional] e crescer”, afirma. Hersckowicz ressalta que é preciso investir no desenvolvimento de um produto de alta qualidade, o chamado café gourmet, que tem três vezes mais valor agregado que o café tradicional. Isso inclui a fabricação de cápsulas de café gourmet, já que a maior parte do consumo doméstico é de produtos importados ou fabricados no país por empresas estrangeiras. “O mercado internacional rejeita os cafés de qualidade menor. É como no mercado de vinho, em que os produtos de alta qualidade têm mais espaço e preços melhores.” Desde 2006, a Abic premia as melhores marcas de café do país com base na avaliação do Programa de Qualidade do Café (PQC), que incentiva e estimula a melhoria da qualidade do produto nacional. São quatro categorias: gourmet, superior, tradicional e extra forte. “A gente notou que começou a ter uma disputa entre os próprios torrefadores de quem faria o melhor café. A cada ano, o nível da nota [no PQC] tem aumentado”, diz o presidente da Abic, Ricardo Silveira. Além de ser uma paixão nacional, o café é um dos principais produtos do agronegócio brasileiro e envolve uma grande força de trabalho. “Apesar da modernidade, …
Após três semanas de estabilidade, Bolsonaro subiu no Ibope de 27% para impressionantes 31% das preferências do eleitorado. Abriu dez pontos de vantagem sobre o vice-líder Haddad, que parou momentaneamente de subir. O desempenho do capitão desafia o prestígio de Lula e, sobretudo a lógica. Todos os presidenciáveis ajustam seus discursos e suas táticas. Bolsonaro não. Suas (poucas) ideias continuam inabaláveis. Sua pregação não se alterou um milímetro, mesmo depois da facada. Muitos já disseram que a agenda de Bolsonaro é fascista. Houve quem enxergasse nele até pendores hitlerianos. O líder deu de ombros. Manteve-se fidel aos seus valores: o moralismo bisonho, o desprezo pelos signos democráticos, o ódio à imprensa, a segurança imposta manu militari… Noutros tempos a ciência política classificaria Bolsonaro como um candidato inviável. A sociedade brasileira, com seus valores escrachados e seus princípios flexíveis, revelava-se majoritariamente refratária à disciplina sanguínea do fascismo. Na década de 90, o nome de Bolsonaro seria Enéas e seu teto nas pesquisas não ultrapassaria os 7%. O que mudou? Bolsonaro, até ontem um inexpressivo membro do baixo clero da Câmara, sintonizou-se com os brasileiros atropelados pela economia débil e afrontados pela roubalheira vigorosa. Sem estrutura, a bordo de um partido de aluguel, com ridículos 8 segundos no horário eleitoral, ele se impôs perante os velhos tecelões da política artesanal. Perdendo ou ganhando, Bolsonaro consolida-se como principal fenômeno político desde Fernando Collor. De costas para os partidos, o mercado, a academia e a imprensa, ele capturou os principais focos de contestação social que se movem à margem da liderança populista de Lula e do sindicalismo companheiro da CUT. Parte do tucanato e do centrãozão —versão hipertrofiada do centrão que inclui o MDB de Michel Temer— corre atrás do prejuízo, aderindo às pressas. Bolsonaro chega à beirada da urna como um líder paradoxal. Deputado há 27 anos, vendeu-se como um oposicionista extraparlamentar, avesso ao sistema. Direitista convicto, conquistou as massas como uma opção “jurássica” ao clepto-distributivismo da chamada esquerda. Assim, o fato mais inédito na política, a saber, o surgimento de um líder sem a enlameada plumagem tucana capaz de desafiar o projeto político-criminal de Lula, parece combinar-se com o desejo de um pedaço do eleitorado de restaurar uma ilusão de ordem e progresso de inspiração militar. Repetindo: a associação do lodo que encobriu a modernidade tucana com o dinheirismo que sufocou os clichês varguistas do lulismo deram à luz Bolsonaro, uma novidade feita de resíduos verbais da década de 60. Um pedaço do eleitorado ouve o poste de Lula falando num “Brasil feliz de novo” e chega à conclusão de que o futuro era muito mais feliz antigamente.
Na última semana antes da votação do 1º turno das eleições, candidatos se mobilizam para as mas tentativas de angariar apoios e eleitores vão atrás de informações tanto sobre as opções em disputa quanto sobre os procedimentos para a votação. Uma das principais dúvidas é o local de votação. É possível conferir seção, zona e endereço por diversos canais na internet. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o eleitor pode fazer a consulta. A opção está na página principal. Basta inserir o número do título de eleitor. Para quem esqueceu o registro do documento, uma alternativa é preencher nome, nome da mãe e data de nascimento. O sistema apresenta número do título, seção, zona, endereço e município. Para quem quiser usar as redes sociais, também há opções. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está usando robôs (bots, no jargão técnico em inglês) para auxiliar os eleitores a obter essas informações. Os assistentes virtuais funcionam por meio das contas do Tribunal no Twitter(@TSEjusbr) e no Facebook Messenger (@TSEJus). Mensagens Para interagir com os programas, o eleitor precisa enviar mensagens a eles. Os assistentes funcionam como “perfis” com quem o usuário dialoga. No Facebook, basta o usuário procurar o perfil do TSE e enviar uma primeira mensagem. Em seguida, aparecerão diversas opções como “dúvidas frequentes”, “situação eleitoral”, “quitação eleitoral” e “local de votação”. Para conferir o endereço de onde o eleitor terá de comparecer, basta a pessoa fornecer nome completo e número do título para que o assistente consulte o banco de dados do TSE. Caso o eleitor tenha esquecido o número do título, é possível recuperá-lo fornecendo algumas informações (como data de nascimento e nome completo da mãe). No Twitter, o robô funciona de forma semelhante. O usuário precisa buscar o perfil do TSE e enviar uma mensagem direta a ele, para que sejam abertas as possibilidades de consulta de informações sobre questões eleitorais e sobre candidatos. Outras informações Tanto no site quanto por meio dos assistentes virtuais, também é possível obter outras informações. Na opção “situação eleitoral”, por exemplo, a pessoa confere se está regular e se pode votar normalmente. Na alternativa “candidatos”, é possível buscar todas as candidaturas, tanto nacionais quanto nos estados. O robô apresenta dados básicos e se a candidatura foi ou não deferida. O usuário pode solicitar o programa de governo. O sistema enviará o link para consulta do documento. O programa também dá a opção de ir para o site DivulgaCandContas, onde estão as prestações de contas periódicas dos candidatos.