A cidade de Petrolina, no Sertão do estado, ganha nesta terça-feira (25) o sistema de transporte por aplicativo, Uber. O município é o primeiro da região a adotar uma legislação para disciplinar o funcionamento do serviço, que passou a ser regulamentado nesta segunda-feira (24). O decreto número 073/2018, de 20 de setembro de 2018, foi assinado pelo prefeito Miguel Coelho, que se reuniu com representantes do Uber. O projeto de lei, de autoria do Executivo, foi aprovado, em 28 de agosto, por unanimidade na Câmara de Vereadores. Entre os pontos mais relevantes da legislação municipal está a “idade” dos veículos. A regulamentação prevê que até o ano de 2021, a idade máxima dos veículos será de oito anos. Depois desse prazo, os carros terão um tempo de uso máximo de cinco anos. Os prestadores de serviço ainda terão que adquirir licença municipal e realizar cursos como atendimento ao público e sobre trânsito com segurança. Anualmente, os profissionais de Uber e outros aplicativos também necessitarão renovar a licença junto à Autarquia Municipal de Mobilidade (Ammpla). Durante a reunião com representantes dos aplicativos, o prefeito Miguel Coelho informou que o poder municipal dará um prazo até 1º de janeiro de 2019 para adaptação dos profissionais à legislação. Após esse período, só poderão rodar os veículos com licenciamento da Prefeitura. “Sempre me coloquei a favor do uso de aplicativos e defendi o diálogo com os representantes do Uber, assim como, com os taxistas e mototaxistas para não haver concorrência desleal e nem serviço de baixa qualidade. Mostramos que é possível fazer esse processo sem traumas e com respeito ao direito de todos, principalmente, do usuário de transporte em Petrolina”, esclareceu o prefeito.
Entre 21 de agosto e 21 de setembro, o número de casos confirmados de sarampo no continente americano aumentou 32%. De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta segunda-feira (24), o total de ocorrências da doença em 11 países da região passou de 5.004 para 6.629. Segundo o relatório, a Venezuela permanece sendo o país com a maior incidência da doença, com 4.605 casos diagnosticados, uma quantidade 2,6 maior do que a registrada no Brasil (1.735), que aparece em segundo lugar na lista. Os dois países registraram, no período analisado, as 72 das mortes notificadas causadas pela doença, dez em território brasileiro. Em terceiro lugar na lista está os Estados Unidos (124 casos), seguido pela Colômbia (85). Na sequência vêm Canadá (22), Peru (21), Equador (19), Argentina (11), México (5) e, empatados, Antígua e Barbuda (1) e Guatemala (1). A quantidade de casos de sarampo confirmados nos 11 países tem aumentado progressivamente. Na primeira metade de abril, o relatório da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) indicava um total de 385 ocorrências. No levantamento encerrado em 8 de junho, havia subido para um total de 1.685 registros. Em 20 de julho, o boletim apresentava 2.472 casos. Além da ampliação da cobertura vacinal da população, a OMS recomenda que em países onde há surtos da doença, como é o caso do Brasil, sejam adotadas medidas para se evitar a chamada transmissão nosocomial – quando um paciente contrai uma doença durante sua estada em um estabelecimento de saúde. A orientação é de que os gestores das unidades de saúde isolem os pacientes com sarampo dos demais em salas específicas. O Ministério da Saúde informou que, ao ser encerrada, no último dia 14, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo e a Poliomielite atingiu a meta estabelecida pelo governo de imunizar 95% do público-alvo da ação. A média geral de imunização contra sarampo, segundo a pasta, chegou a 95,3%, enquanto a de poliomielite foi 95,4%.
A realização de leilões, iniciados em setembro de 2017, resultaram na retomada da indústria do setor de óleo e gás no Brasil, disse hoje (25) o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Odonne. Apesar do aquecimento, Odonne ponderou que a retomada ainda está muito concentrada no pré-sal e no ambiente ao redor do polígono do pré-sal. Para o diretor-geral, o desafio é atrair investimentos para outras áreas exploratórias em bacias maduras, em terra e em áreas de fronteira que não tiveram a mesma atenção nos últimos anos. Oddone acrescentou que a decisão da Petrobras de sair das áreas de gás natural e de fazer desinvestimentos em algumas concessões abriu oportunidades para outras empresas. Entre as medidas tomadas pela ANP para ajudar nessa retomada, Oddone destacou a aprovação da resolução para a redução de royalties para campos maduros e o trabalho para a abertura do mercado de gás natural. Oddone participou nesta terça-feira do debate Como Atrair Investimentos para a Indústria de Óleo & Gás: A Visão da Iniciativa Privada, no Rio Oil & Gas 2018, no RioCentro. Período de transição O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), José Pedro Firmo, destacou o interesse em áreas de exploração onshore em campos maduros, que, segundo ele, passa por um período de transição depois de sair de um monopólio. Para ele, existe um forte valor agregado. “A minha impressão é que a gente já tem um bom catálogo de soluções que podem alavancar isso [exploração onshore em campos maduros], botar na agenda e avançar com as modificações. Já existem desbravadores, apesar de um potencial de mudanças, que estão criando empresas e é extraordinário o interesse, principalmente, de financiadores. No momento em que uma empresa se habilita, só de fazer a primeira movimentação, é grande a quantidade de investidores que começa a chegar para olhar com um pouco mais de cuidado”, disse. Mercado O CEO da empresa de gestão de ativos Brookfield Brasil, Henrique Carsalade Martins, disse que desde 2014 até o meio deste ano, a companhia investiu R$ 40 bilhões no país, sendo R$ 25 bilhões no setor de óleo e gás. Segundo ele, os investimentos se mantiveram apesar de todas as mudanças políticas que ocorreram no país neste período. “A gente teve troca de presidente, impeachment, [ex-]presidente na cadeia, [ex-]presidente da Câmara na cadeia e o Brasil continuou funcionando. Esse foi o primeiro sinal que a gente teve e que fez a gente trazer dinheiro para o Brasil nesse momento”, disse. O presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, disse que observando como banco, o Brasil não foi capaz de atrair grandes operadores estratégicos, apesar de ter uma das maiores reservas de petróleo e gás do mundo. Entre os motivos, o banqueiro citou que a Petrobras teve uma atuação muito politizada e ideológica desde sua criação e que há um movimento mundial para minimizar a importância do petróleo dentro de uma agenda de energia renovável. Para o executivo, o Brasil tem uma grande oportunidade para mudar e aproveitar a retomada do setor independente do …
O papa reconheceu, nesta terça-feira (25) em Tallinn, durante uma visita à Estônia, que os escândalos sexuais envolvendo a Igreja Católica são um obstáculo para uma juventude que não vê uma condenação suficientemente forte por parte da instituição. Os jovens “estão indignados com os escândalos sexuais e econômicos, diante dos quais eles não veem uma clara condenação”, constatou Francisco, diante de uma juventude cristã do país reunida em uma igreja luterana. A uma semana de um sínodo que reunirá bispos do mundo todo em Roma para tratar dos problemas da juventude, o sumo pontífice observou que muitos jovens “consideram a presença da Igreja lamentável, até irritante”. Para Francisco, a Igreja deve restabelecer o contato e buscar ouvir melhor uma “geração da imagem e da ação, mais do que da especulação”. A Igreja católica está, atualmente, no centro de uma crise existencial devastadora, em razão da multiplicação de revelações sobre abusos sexuais. Na terça, a Igreja católica alemã apresentou oficialmente suas desculpas, após a publicação de um relatório devastador relatando agressões sexuais a mais de 3.600 menores no período de 1946-2014. A diferença é que, agora, muitos bispos estão na mira da Justiça de seus países por terem feito vista grossa, ou organizado transferência de padres pedófilos para outras paróquias. (AFP).
Hoje, durante caminhada na feira livre de Afogados da Ingazeira, ao lado do vereador Daniel Valadares, o deputado Gonzaga Patriota foi bem recebido, conversou com populares, feirantes e parceiros de jornada, escutando as demandas e renovando o compromisso com uma das cidades mais importantes do Sertão pernambucano. “Todas as oportunidades que tenho de receber o carinho do povo afogadense, renovo minhas energias para uma jornada que me dá cada vez mais prazer em servir minha gente”, afirmou um emocionado Gonzaga Patriota.
Você sabia? O deputado Gonzaga Patriota é autor do Projeto de Lei n° 4430/12, que isenta do I
No levantamento “Ranking dos Políticos”, do site www.politicos.org.br, Gonzaga Patriota aparece em 1º lugar entre os deputados federais e senadores do PSB que representam Pernambuco. Gonzaga Patriota Deputado Federal 4000 É Pernambuco Mais Forte
“Votei duas vezes pela abertura do processo para apurar as denúncias contra Michel Temer. Sou independente e jamais votarei contra o povo”. Gonzaga Patriota Deputado Federal 4000
As candidaturas rejeitadas com base na Lei da Ficha Limpa representam 0,5% das 29 mil apresentadas à Justiça Eleitoral para as eleições de 2018, e estão distribuídas por 31 dos 35 partidos do país, segundo levantamento do G1 nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A maioria é para deputado estadual. A Lei da Ficha Limpa torna inelegível por oito anos quem foi condenado em 2º instância, renunciou ao mandato após abertura de processo, foi cassado ou teve as contas rejeitadas pelos tribunais de contas. Ao todo, 173 postulantes foram proibidos de concorrer por conta da lei. Desses, 63 estão de fora das eleições de 2018. Os outros 110 apresentaram recurso, e aguardam uma decisão final da Justiça. Por isso, podem estar nas urnas em 7 de outubro. O G1 dividiu o número de candidaturas rejeitadas por conta da Ficha Limpa pelo total de apresentadas por cada partido. Os 10 maiores percentuais são os seguintes (os números absolutos estão ao final da reportagem): Ficha Limpa por partidos Percentual de candidaturas rejeitadas por conta da lei sobre o total apresentado %2,2732,2731,4351,4351,391,391,3611,3611,1551,1550,9710,9710,9020,9020,8910,8910,8230,8230,7310,731PCOPSDPODEMOSPDTMDBPRPHSSOLIDARIEDADEPTCPROS00,511,522,5 Fonte: TSE Das 35 legendas do país, apenas Novo, PCB, PSTU e Rede não tiveram nenhum candidato barrado pela Ficha Limpa, de acordo com os dados do TSE. Os barrados estão divididos por 26 unidades da federação – a exceção é a Bahia – e por 8 dos 9 cargos em disputa nestas eleições. A maioria visava a uma vaga de deputado estadual: Deputado estadual: 106 Deputado federal e distrital: 58 Governador: 3 Senador: 3 Presidente: 1 1º suplente de senador: 1 Vice-governador: 1 O pesquisador do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP) Rafael Moreira cita 2 motivos para que um tão elevado número de partidos tenha lançado pelo menos um candidato que se enquadra da Ficha Limpa. O primeiro deles é a adoção de critérios de filiação pouco exigentes. “Alguns têm critérios mais frouxos: filia-se quem pode se eleger, e não necessariamente quem está de acordo com as ideias do partido”, diz o pesquisador. O outro motivo é a cláusula de barreira. Promulgada pelo Congresso em 2017, ela estabelece alguns limites mínimos de desempenho para que as legendas ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. Em 2018, os partidos terão de obter, nas eleições para deputado federal, pelo menos 1,5% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação, com ao menos 1% dos votos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 9 deputados, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação. “Uma estratégia deve estar sendo lançar muitos candidatos, ainda que alguns sob risco de serem barrados, mas aumentando as chances do partido superar a cláusula”, afirma Rafael Moreira, da USP. Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Seccional de São Paulo da OAB, Silvio Salata afirma que a fato de as candidaturas barradas pela Ficha Limpa serem uma parecela menor do total de rejeições é resultado das iniciativas de …
Pequenas empresas podem se beneficiar de parcerias com médias e grandes companhias, com ganhos econômicos e em inovação. A recomendação foi apontada por uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), apresentada hoje (25) no Fórum Encadear, em São Paulo. O evento reúne pequenas e grandes empresas para discutir possibilidades de negócios conjuntos. A pesquisa foi realizada com 569 micro e pequenos empresários (MPEs) que já participaram do programa de relação com grandes empresas do Sebrae, chamado de “encadeamento produtivo”. A iniciativa busca identificar demandas de grandes firmas e apoiar MPEs, como startups, capacitando-as para apresentar propostas e poder celebrar negócios. De acordo com a pesquisa, para 69% dos ouvidos, a parceria com uma grande empresa resultou em melhoria da produtividade, em média de 27%. Do total, 62% disseram que o faturamento também melhorou, com média de 26%. Em 45% dos casos, foi registrada uma ampliação no número de pessoas ocupadas. Para metade, houve acréscimo também na lucratividade, em média de 23%. Conforme os empresários consultados, a parceria teve impactos positivos também na melhoria das tecnologias adotadas. Do total, 77% relataram benefícios em termos de inovação. As mudanças ocorreram no processo produtivo (66%), gestão (56%), produto (41%), marketing (36%) e design (18%). Turbinas Um dos casos bem-sucedidos discutidos no evento foi o da empresa de manutenção de turbinas GE Celma, sediada em Petrópolis (RJ) e ligada ao conglomerado estadunidense General Eletric. A firma revisa motores de grande porte para diversas linhas áreas e para operadoras de carga, como a Fedex. “A gente precisava melhorar atuação com parceiros locais. Um dos grandes gargalos é o fornecimento de ferramentas especiais. A gente tem carência grande de fornecedores para prover essas ferramentas”, disse o diretor executivo da empresa, Julio Nalon. Segundo o executivo, em parceria com o Sebrae, 10 potenciais fornecedores foram selecionados, recebendo 90 horas de treinamento e 550 horas de consultoria especializada. Dessas, três empresas se tornaram fornecedores, faturando R$ 2 milhões na oferta de ferramentas à GE Celma. De acordo com o diretor, a parceria gerou redução de 5% no prazo de entrega, diminuição de 14% do custo e aumento de 40% do índice de competitividade. Uma das empresas está sendo qualificada pelo maior fornecedor de ferramentas da GE para atuar como seu representante no Brasil, vendendo para outras unidades de aviação da GE. Varejo Um dos casos apresentados no evento foi o da rede de varejo Renner. Segundo o diretor executivo da companhia, Vinicios Meneguzzi Malfatti, a direção tomou a decisão de trabalhar com um patamar de pelo menos 70% de produtos brasileiros, entre os quais aqueles fabricados por pequenas oficinas de costura. Um dos casos, exposto no evento, foi o da oficina Pamela Caseados, da cidade de Pomerode, em Santa Catarina. De acordo com o diretor executivo, Eden Weege, com 12 anos a empresa trabalhava para equilibrar as contas. Com a participação no projeto, informou, recebeu consultoria e formação em organização de finanças, gestão de pessoas e processos de produção. Após a participação, a empresa …
Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que o número de inadimplentes que pagaram suas dívidas cresceu 4,93% no acumulado dos últimos 12 meses. O resultado registrado em agosto deste ano é o mais expressivo desde setembro de 2015, quando o índice cresceu 5,8%. Na comparação mensal entre agosto e julho, o avanço da recuperação do crédito foi de 4,2%. Consumidores na faixa de 39 a 49 anos foram os que mais quitaram dívidas –Arquivo/Agência Brasil Os dados que compõem o Indicador de Recuperação de Crédito indicam que o volume de quitação de dívidas foi mais expressivo na Região Centro-Oeste, com crescimento de 12.39%. Em seguida, vêm as regiões Sudeste (8,31%) e Nordeste (7.09%). Nas regiões Norte e Sul, entretanto, caiu o volume de inadimplentes que regularizaram a situação financeira – os índices foram de -10,38% e -3,10%, respectivamente. No recorte analisado de acordo com a faixa etária, a maior parte das pessoas que quitaram suas dívidas tem entre 39 e 49 anos, representando 44% do total. Depois, aparecem os consumidores que têm mais de 65 anos (13%) e os jovens entre 18 e 29 anos (12%). No recorte por gênero, as mulheres foram as que mais puseram as contas em dia, totalizando 52% contra 48% dos homens. Segundo o SPC, o aumento da recuperação do crédito no país tem se mantido neutralizado devido à entrada de novos devedores ao longo dos últimos meses, em decorrência dos efeitos da crise e do desemprego. Para o SPC, a inadimplência no país atinge a marca de 41% da população adulta do país. O Indicador de Recuperação de Crédito mostra a evolução mensal do volume de devedores que deixaram o cadastro de inadimplentes com base no registro de saída de CPFs das bases a que o SPC tem acesso. Os dados são de abrangência nacional.
Já imaginou participar da escolha do próximo presidente do Brasil direto do interior da China ou de um vale no Líbano? Pois, isso será possível em outubro próximo. Este ano, o número de brasileiros no exterior aptos a votar aumentou 41,37%, são 500 mil 727, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para atender esse contingente serão enviadas urnas para 171 localidades em 99 países. Urnas eletrônicas serão enviadas ao exterior pelo Ministério das Relações Exteriores (Arquivo/José Cruz/Agência Brasil) Segundo a chefe da Zona Eleitoral do Exterior (ZZ), Juliana Caitano, a votação no interior da China não foi possível em 2014. “Este ano, vamos fazer [a votação] no interior do país”, disse. “Também faremos a votação no interior do Vale do Bekaa [no Líbano], que é uma comunidade que mora em uma montanha muito isolada. Como eles moram em uma área de conflito, não conseguem sair do vale e votar em Beirute”, acrescentou. Facilidades O eleitor que mora no exterior poderá votar apenas em candidatos que concorrem à Presidência da República. O aumento significativo de brasileiros aptos a votar fora do país é atribuído a uma parceria entre o TSE e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o que facilitou o cadastramento eleitoral de brasileiros residentes em vários países. Além disso, a Justiça Eleitoral destaca que avanços tecnológicos, como a criação do Título Net Exterior, que reduziu a burocracia para o alistamento e transferência do eleitor que reside fora do país, e a substituição do Título de Eleitor em papel pelo e-Título, também contribuíram para o crescimento do registro de eleitores brasileiros em outros países. Urnas A responsabilidade pela organização da eleição no exterior cabe ao Cartório da Zona Eleitoral no Exterior (ZZ) fora do Brasil. Depois de lacradas, as urnas foram recolhidas pelo Itamaraty, que fará a distribuição para o exterior como malas diplomáticas a consulados e embaixadas. Nesses locais, cabe aos funcionários do MRE organizar e garantir a realização do pleito. No total 744 urnas serão enviadas aos locais de votação no exterior. Desse número, 680 são eletrônicas e 64, de lona. Essas últimas serão remetidas a 60 locais que têm dificuldades alfandegárias, problemas como queda de energia e instabilidade política ou com quantitativo de eleitores muito pequeno. Por terem o maior número de eleitores fora do Brasil, a maior parte das urnas eletrônicas será enviada para Boston (46) e Miami (45), nos Estados Unidos. Boston conta com 35.044 eleitores brasileiros cadastrados e Miami, 34.356. A terceira cidade com maior número de brasileiros aptos a votar no exterior é Tóquio, no Japão, com 26.092. Perfil eleitorado exterior As mulheres também são maioria entre os brasileiros aptos a votar no exterior com 58,4%, totalizando 292.531 eleitoras, enquanto os homens equivalem a 41,6% do eleitorado. A faixa etária que predomina fora do país é a de 35 a 39 anos, seguida dos eleitores que têm entre 40 e 44 anos. Como votar O primeiro e o segundo turnos de votação no exterior ocorrem na mesma data da eleição no …
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou novos dados sobre o mercado de trabalho brasileiro relativos ao segundo semestre de 2018. Segundo o relatório, jovens entre 18 e 24 anos equivalem a 15% da população em idade ativa (PIA) e a 25% dos desalentados. Pessoas com ensino fundamentalincompleto respondem por 50% dos desalentados, apesar de representarem aproximadamente 20% da PIA. Considerando o recorte de gênero, as mulheres respondem por 54,7% dos desalentados. Já entre as regiões do país, o Nordeste tem 59% das pessoas na respectiva situação, seguido do Sudeste (21,4%), Norte (10,9%), Centro-Oeste (4,4%) e Sul (4,3%). Para a composição do relatório, foram considerados os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, são consideradas desalentadas as pessoas que desistiram de procurar emprego por não encontrarem trabalho adequado, não terem experiência profissional ou qualificação, por serem consideradas muito jovens ou idosas ou ainda por que falta de postos de trabalho na localidade onde residem. São consideradas imersas nessa realidade não apenas pessoas desocupadas há muito tempo, mas também quem perdeu a ocupação recentemente. Entre o início de 2016 e segundo trimestre de 2016, a taxa de desalentados cresceu de 11,2% para 16,7% segundo a PNAD Contínua. Do quarto trimestre de 2015 ao primeiro trimestre de 2016, pouco mais de 14% das pessoas que transitavam para a inatividade eram provenientes do desemprego e integravam o subgrupo de inativos desalentados. Tal proporção subiu para 22,4% no segundo semestre deste ano. As razões para a elevação da taxa de desalento envolve, além do tempo de permanência no desemprego, mudanças no comportamento das pessoas. “Vem crescendo a proporção de pessoas que, entre dois trimestres consecutivos, transitaram da atividade para a inatividade e se declararam desalentadas, mesmo não tendo ficado desempregadas ou tendo permanecido muito pouco tempo nessa condição”, destaca o relatório.
A moeda norte-americana abriu o pregão de hoje (25) em alta de 0,89%, cotada a R$ 4,1244 para venda, mantendo a tendência de crescimento do fechamento de ontem, quando terminou o primeiro pregão da semana em alta de 1%. O Banco Central mantém a política tradicional de venda de swaps cambiais, sem anunciar nenhum leilão extraordinário de venda futura da moeda. O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), começou o dia em baixa de 1.06%, com 77.157 pontos.
Mais de 20 mil urnas eletrônicas que serão usadas pelos 6.570.072 eleitores de Pernambuco no pleito de 7 de outubro começaram a ser preparadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) nesta segunda-feira (24). Quatro cerimônias públicas abriram o processo: nos Fóruns Eleitorais de Jaboatão dos Guararapes e Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR); Caruaru, no Agreste; e Palmares, na Zona da Mata Sul. No Recife, a abertura será no Local de Armazenamento das Urnas, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste, nesta terça-feira (25). Os demais locais obedecerão a um calendário organizado pelo TRE-PE, que prevê a finalização do processo para até o dia 2 de outubro. O evento é chamado tecnicamente de “Cerimônia de Carga e Lacre das Urnas” e, segundo o Tribunal, é público e de total transparência. O processo consiste em inserir nas urnas os dados referentes aos candidatos e aos eleitores. “Não há nenhuma possibilidade de fraude. O único momento que a mão humana entra e garante segurança é agora”, garantiu o presidente do TRE-PE, o desembargador Luiz Carlos Figueiredo. O Tribunal mantém urnas de reserva para a substituição caso haja algum problema de ordem técnica no dia da eleição. “Urnas de emergência também estão sendo preparadas e baterias adicionaisserão disponibilizadas’, acrescentou o presidente. O secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do TRE-PE, George Maciel, detalha o passo a passo da preparação. “Na primeira etapa utilizamos um cartão de memória de carga que contém os programas da urna eletrônica juntamente com os dados eleitorais: listas de eleitores de cada seção e os dados dos candidatos, como números e fotos. Depois são feitos testes e, atestado o correto funcionamento de cada urna, procedemos à lacração dos compartimentos de acesso interno às urnas”. A lacração é feita com lacres especiais confeccionados pela Casa da Moeda do Brasil. “Esses lacres têm propriedades químicas específicas. Uma vez colados, se forem retirados apresentarão a palavra ‘violado’”, completou George Maciel. As urnas, que não têm conexão com a internet, serão encaixotadas e armazenadas em depósitos até o dia em que serão transportadas. “No final da eleição, a mídia de resultado é retirada e encaminhada para cada zona eleitoral, de onde serão levados para o tribunal, que realizará a totalização dos votos”, concluiu o secretário. (Folha PE).
O presidente da República em exercício, o ministro Dias Toffoli, sancionou nesta segunda-feira (24) um projeto de lei que cria o crime de importunação sexual e aumenta a pena para estupro coletivo. Com a entrada da lei em vigor, podem ser enquadrados, por exemplo, homens que se masturbarem ou ejacularem em mulheres em locais públicos. Um caso que tomou proporção nacional recentemente se deu no transporte público em São Paulo. O projeto foi aprovado em agosto pelo Senado, quando a Lei Maria da Penha completou 12 anos, norma que fortaleceu o combate à violência contra a mulher no Brasil. Toffoli, que preside o Supremo Tribunal Federal (STF), assumiu temporariamente o Palácio do Planalto devido à viagem de Michel Temer aos Estados Unidos, onde ele participa da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. O presidente do Supremo é o quarto da linha sucessória. Como o país está sem vice-presidente e a lei eleitoral veda que os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), assumam o cargo, cabe ao magistrado o exercício. A importunação sexual é a prática de ato libidinoso na presença de alguém, sem que essa pessoa dê consentimento. Com a sanção, esses atos se tornam crimes sujeitos a punição de 1 a 5 anos de prisão. Outra mudança com a lei é o aumento de pena em um terço caso crimes de estupro sejam cometidos em local público e transporte público ou se ocorrer à noite, em lugar ermo, com emprego de arma ou meio que dificulte a defesa da vítima. O texto, que altera o Código Penal, também amplia o rigor das punições para casos de estupro coletivo e divulgação de cena de estupro. Até então, o crime de estupro gerava pena de 6 a 10 anos de prisão. Com a nova lei, o estupro praticado por duas ou mais pessoas vai levar a um aumento das penas de um terço a dois terços. O mesmo será aplicado para os casos do chamado estupro corretivo, praticado com a finalidade de controlar o comportamento da vítima. Para os casos de divulgação de cena de estupro ou de imagens de sexo sem consentimento, a punição será de 1 a 5 anos de prisão para a pessoa que divulgar, publicar, oferecer, trocar ou vender esse material. O texto sancionado nesta segunda ainda aumenta a pena de um a dois terços se a pessoa que praticou o crime tiver relação íntima ou afetiva com a vítima, como namorado ou namorada. Nos casos, estupro ou abuso de menores de 14 anos, a punição será aplicada independentemente de consentimento ou de a vítima já ter mantido relações com a pessoa antes do crime. Outros casos Em seu primeiro dia como presidente em exercício, Toffoli sancionou outros três projetos de lei e assinou um decreto. Um deles amplia as situações em que pode haver perda do poder familiar, quando um dos pais perde a guarda da criança. Antes, isso poderia ser aplicado quando houvesse condenação por crime cometido contra o filho. Agora, isso passa a valer também para quando envolver agressão contra cônjuge ou …
Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (24) aponta que Jair Bolsonaro (PSL) segue na liderança da corrida presidencial, apesar de estacionado, com 28% das intenções de voto, seguido por Fernando Haddad (PT), que vai a 22%. Em seguida estão Ciro Gomes (PDT), com 11%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 8%, e Marina Silva (Rede), com 5%. Nos cenários de segundo turno simulados pelo instituto, o candidato do PSL perde para Ciro (46% a 35%), Haddad (43% a 37%) e Alckmin (41% a 36%). Ele empataria com Marina (39% a 39%). Bolsonaro vê interrompida a tendência de alta desde que sofreu um ataque com faca durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), no último dia 6. Ao mesmo tempo, o Ibope piora as projeções de segundo turno para o candidato do PSL, que na pesquisa anterior superava os outros quatro principais candidatos. Por outro lado, o levantamento consolida a tendência de alta do candidato petista, que chegou a estar tecnicamente empatado com outros três candidatos e já cresceu 14 pontos percentuais desde que foi confirmado como substituto do ex-presidente Lula na disputa, no último dia 11. Com isso, se consolida cada vez mais em segundo lugar. Ciro, que já chegou a estar numericamente empatado com o candidato do PT e tenta se consolidar como uma “terceira via”, manteve os mesmos 11% do último levantamento e viu Haddad abrir vantagem na briga por uma vaga no segundo turno. A pesquisa também não traz boas notícias para Alckmin e Marina. O tucano, que iniciou na última semana uma campanha eleitoral mais agressiva contra Bolsonaro, apenas oscilou um ponto para cima dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Já a candidata da Rede manteve a tendência de queda dos levantamentos anteriores e viu sua intenção de voto encolher para menos da metade do que tinha no final de agosto (12%). Ela já empata tecnicamente com João Amoêdo (Novo), que oscilou dois pontos para cima e chegou a 3%. Em relação aos demais candidatos, Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) têm 2% cada, e Guilherme Boulos (PSOL), 1%. Cabo Daciolo (Patriota), João Goulart Filho (PPL), Vera Lúcia (PSTU) e Eymael (DC) não pontuaram no levantamento. Os dois líderes nas pesquisas também são os candidatos com maior índice de rejeição junto ao eleitor. De acordo com o Ibope, 46% dos entrevistados não votariam de jeito nenhum no capitão reformado -eram 42% no levantamento anterior. Haddad aparece em segundo, com 30% de rejeição. Em seguida aparecem Marina (25%), Alckmin (20%), Ciro (18%), Meirelles, Daciolo, Eymael e Boulos (11% cada), Vera (10%), Dias e Amoêdo (9% cada). A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo e ouviu 2.506 eleitores nos dias 22 e 23 de setembro em 178 cidades brasileiras. O nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-06630/2018.
Em crescimento apesar das turbulências econômicas globais e regionais, o mercado da alimentação saudável tem atraído empresários brasileiros. Enquanto algumas empresas nascem com a proposta de fornecer alimentos livres de conservantes ou açúcar, outras se adaptam para atender às novas necessidades dos consumidores. A demanda vem dos mercados interno e externo. Exportar produtos típicos brasileiros com o valor agregado conferido pelo selo de alimento saudável é bom negócio. Um relatório da agência de pesquisas Technavio estima um crescimento anual de 6% para o mercado global de alimentação saudável até 2020. Para o Brasil, a agência Euromonitor Internacional projetou crescimento anual de 4% desse mercado até 2021. Matheus Mariani e o pai, Maurício Danilo Mariani, decidiram que chegou a hora de exportar- Mariana Branco/Agência Brasil O administrador de empresas e ex-chefe de cozinha Matheus Mariani iniciou a incursão no ramo vendendo para o mercado brasileiro. Após cerca de três anos desenvolvendo os produtos, em 2016 ele fundou a Alquimia da Saúde, uma fábrica de suplementos alimentares sem aditivos químicos. “Eu já trabalhei com eventos, já fui dono de restaurante. Mas vi que estava tendo essa necessidade de as pessoas se alimentarem melhor de uma forma prática. Meu cunhado era atleta de mountain bike e sempre pedia que eu desenvolvesse algo para ele. Suplementos naturais, nada de química, nada de refinados. Comecei a desenvolver, no início de maneira bem informal”, conta. A ideia deu certo, no entanto, e se transformou na fábrica hoje com sede em Itajaí, Santa Catarina. Mariani explica que sua formação em gastronomia e a experiência como chefe em restaurantes conceituados da Europa ajudaram na criação dos produtos, que incluem vitaminas em cápsulas, pós e óleos essenciais. O uso de um processo diferenciado na fabricação permite dispensar os aditivos. “A partir de uma técnica chamada spray dryer você consegue microencapsular um produto, mas precisa da maltodextrina, um aditivo que é um carboidrato e retira toda a fibra. Nós fazemos de forma diferente. O açaí, por exemplo, uma fruta gordurosa, precisa de aditivo para desidratar. Mas a gente usa um processo chamado liofilização, um ultracongelamento que desidrata[sem aditivo]”, diz o empresário. Segundo ele, atualmente os suplementos da Alquimia da Saúde são vendidos em todo o país. Interesse em exportar “Começamos com e-commerce para pessoa física. Agora, as lojas de produtos naturais começaram a nos procurar”, relata. Matheus Mariani e o pai, Maurício Danilo Mariani, sócio investidor da empresa, também decidiram que chegou a hora de exportar. Com outras 61 empresas brasileiras, eles participam esta semana de rodadas de negócios na LAC Flavors, uma feira de bebidas e alimentos promovida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Santiago, Chile. “A tendência no Brasil é querer tudo fino, tudo coado. Lá fora eles perceberam a importância da fibra, do integral, há um tempo, antes da gente”, destaca Matheus. Na feira, a empresa fará rodadas de negócios com potenciais compradores do Chile, Austrália, Ásia e Estados Unidos. A participação das empresas brasileiras foi articulada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que organizou um stand para exposição dos produtos do Brasil. Matheus Mariani acredita em um mercado cada vez mais favorável aos produtos naturais, inclusive com redução de preços. “Nós somos co-criadores desse preço alto [dos produtos orgânicos]. Quanto mais a gente consumir, mais vai crescer o …
A Petrobras pretende aumentar em 40% a participação das mulheres em cargos de liderança dentro da empresa dentro de um plano de equidade de gêneros da estatal. A meta é chegar em 2025 com 25% de ocupação feminina, ante os 18% atuais. A informação foi confirmada hoje (24) pela estatal. Segundo a Petrobras, a ampliação será feita com base na meritocracia, por meio de ações de promoção propostas. Entre as ações previstas está criar um “programa de formação continuada de lideranças femininas e estimular que elas trabalhem também em áreas operacionais”. Outras ações preveem iniciativas para a formação e a atração de talentos, com foco nas estudantes do sexo feminino do ensino médio, como palestras em escolas para promover as áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Para as universitárias destas áreas e de outras carreiras de interesse da Petrobras, está prevista a concessão de bolsas de estudo. “A empresa quer também engajar os homens para a equidade de gênero e já conta com medidas como, por exemplo, a licença paternidade ampliada, de 20 dias, e campanhas sobre paternidade responsável”, informou a estatal. A ação está alinhada ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, do qual a Petrobras faz parte desde a primeira edição, em 2006. O Programa de Pró-Equidade está em sua sexta edição, iniciada em 2016 com a participação de 122 empresas. O programa consiste em “disseminar novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional para alcançar a igualdade entre mulheres e homens no mundo do trabalho”. A adesão é voluntária e dirigida a empresas de médio e grande porte, públicas e privadas, com personalidade jurídica própria. Na primeira edição, que ocorreu entre 2005 e 2006, 11 empresas receberam o selo.
Escolas particulares de todo o país começam a anunciar os reajustes nas mensalidades que serão cobradas em 2019. Os valores variam de acordo com a região e também com o local onde está o estabelecimento. Pais e responsáveis, no entanto, podem se proteger e questionar as escolas caso percebam aumentos abusivos. No Distrito Federal, setembro é o mês em que geralmente as instituições começam a fechar os valores que serão cobrados, de acordo com o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe/DF), Álvaro Domingues. “Em geral, divulga-se nesta época do ano para as famílias se planejarem”, diz. Sala de aula – Imagem de Arquivo/Agência Brasil Domingues afirma que não é possível prever uma média de reajuste, uma vez que escolas têm autonomia para decidir os novos valores das mensalidades. “Tem escolas que podem não reajustar o valor, tem escola que reajusta mais do que a inflação, tem escola que reajusta menos. Vai variar”. Pela Lei 9.870/99, não existe um teto de reajuste escolar. Uma vez que não podem reajustar o valor durante o ano letivo, elas precisam calcular quanto será necessário para cobrir as despesas do próximo ano. Entram no cálculo, por exemplo, os salários dos professores, as contas de luz, água, o aluguel, entre outros gastos. “O que a gente orienta os gestores da escola é que observem principalmente o mercado, a demanda que existe, a legislação e que façam um planejamento que seja sustentável”, explica Domingues. A situação varia de acordo com a região do país. No Amazonas, a crise econômica fez com que muitos estudantes trocassem escolas mais caras por escolas mais baratas, até mesmo escolas particulares por escolas públicas. Os reajustes em 2018 variaram de 0% até 7,5%, segundo o diretor de Legislação e Normas do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas, Paulo Sergio Ribeiro. Para ele, até o ano passado, a crise afetou significativamente as famílias. “A tendência para o ano que vem é iniciar um processo de recuperação. Muitas famílias vêm negociando com as instituições, fazendo antecipação de pagamento, conseguindo descontos, isso tem sido comum”. Devido ao cenário de retomada, Ribeiro acredita que a tendência é de que as escolas aumentem as mensalidades e que haja menos instituições que mantenham o que cobram atualmente. “É muito difícil a escola manter os mesmos valores. Estamos percebendo uma retomada de crescimento das matrículas”. De acordo com o Censo da Educação Básica, em 2017, do total de 48,6 milhões de estudantes, cerca de 8,9 milhões eram de escolas particulares. Pouco menos da metade, 4,2 milhões, desses estudantes está na Região Sudeste e 2,3 milhões apenas em São Paulo. No estado, também não é possível ainda ter uma estimativa dos reajustes, de acordo com o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo, Benjamin Ribeiro. “Tem escolas cuja mensalidade varia de R$ 400 a R$ 500 e escola que cobra R$ 7 mil ou R$ 8 mil por mês, escolas na periferia e outras em áreas …
O Ibope divulgou, nesta segunda, o resultado da mais recente pesquisa de intenções de voto à Presidência da República. O candidato Jair Bolsonaro (PSL) permanece na liderança da disputa, com 28%. Em seguida, aparece o petista Fernando Haddad, com 22% das intenções de voto. Em comparação a última pesquisa divulgada no dia 18, Ciro Gomes (PDT) manteve o mesmo percentual – 11%. O tucano Geraldo Alckmin (PSDB), embora crescendo um ponto, permanece na quarta posição, com 8%. Na sequência, Marina Silva (Rede) atinge os 5% das intenções de voto, seguido por João Amoêdo, 3%, Alvaro Dias, 2%, Henrique Meirelles, 2%, Guilherme Boulos, 1%. Cabo Daciolo, Vera, João Goulart Filho e Eymael não pontuaram na pesquisa. Brancos e nulos contam com 12% das intenções, já indecisos, 6%. O levantamento Ibope/TV Globo/Estado de S.Paulo ouviu 2.506 eleitores entre sábado (22) e domingo (23). O nível de confiança da pesquisa é 95%, registro no TSE: BR-06630/2018. A margem de erro é 2 pontos, para mais ou para menos.
Dos 29.101 candidatos que pediram registro, a Justiça Eleitoral rejeitou 1.888, o que representa 6,5% do total. Segundo dados disponíveis no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 173 candidatos foram julgados inaptos por causa da Lei da Ficha Limpa, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disputaria o Palácio do Planalto pelo PT. A falta de requisitos para registro – como a não comprovação de pleno exercício dos direitos políticos, alistamento eleitoral e filiação partidária – foi o principal motivo para indeferimento de candidaturas – 75,46% do total de pedidos. Treze candidatos foram considerados inaptos a disputar as eleições por abuso de poder e outros cinco por gasto ilícito de recursos. A Justiça Eleitoral confirmou 27.213 candidaturas, um crescimento de 4% em relação a 2014, quando 26.162 disputaram as eleições gerais – presidente, governador, senador, deputado federal, estadual e distrital. Até agora, 682 candidatos renunciaram e três morreram. Embora a corrida presidencial seja a mais discutida no país, a eleição para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) é a mais disputada: são 40,88 candidatos por vaga. A Câmara Legislativa tem 24 cadeiras e se apresentaram 981 concorrentes. As 26 assembleias legislativas têm 1.035 cadeiras e 17.950 candidatos, o que dá em média 17,34 concorrentes por vaga. Para as 513 vagas na Câmara dos Deputados, são 8.595 postulantes (16,75 por vaga). Do total de candidatos, 13 disputam a Presidência da República, 202 concorrem a governador dos 26 estados e do Distrito Federal e 358 postulam o Senado. Neste ano, estão em disputa duas cadeiras de senador por estado, totalizando 54 vagas. O PSL foi o partido que lançou o maior número de candidatos país afora – 1.543, 5,3% do total. Além do presidenciável Jair Bolsonaro, 942 concorrem a deputado estadual, 488 a deputado federal, 24 a deputado distrital, 22 a senador, 14 a governador, 11 a vice-governador e 41 a suplente de senador. Na sequência vêm o PSOL, com 1.347 concorrentes e o PT, com 1.309 candidatos. Além do presidenciável Guilherme Boulos, o PSOL lançou candidatos a governador em 25 estados. O PT tem candidato a presidente, Fernando Haddad, e disputa 16 governos estaduais.
Na manhã desta segunda-feira (24), Gonzaga Patriota, candidato à reeleição, cumpriu agenda de campanha na cidade de Iguaracy, onde fez caminhada pela feira livre. Em cada banca, em cada estabelecimento visitado, Patriota recebeu o apoio da população, que demostrou sua preferência para deputado federal. O parlamentar estava acompanhado dos vereadores Manoel Olímpio e Junior Liberal e do prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira. “Como deputado federal sou um parceiro deste povo e, ao lado das lideranças e parceiros, iremos, juntos, lutar pelo desenvolvimento de Iguaracy”, finalizou.
Termina nesta quinta-feira (27) o prazo para o eleitor solicitar a segunda via do título no cartório eleitoral da zona onde está cadastrado. O documento não é o único aceito no pleito de outubro e o eleitor pode se apresentar com outros, desde que seja oficial com foto, como a carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira de motorista ou passaporte. Para solicitar a segunda via do título, o eleitor deve estar em dia com a Justiça Eleitoral, ou seja, não poderá ter débitos pendentes, como multas por ausência às urnas ou aos trabalhos eleitorais, como o de mesário, ou ainda ter recebido multas em razão de violação de dispositivos do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965), da Lei das Eleições (Lei 9.504/1997) e leis conexas. Multas devem ser pagas por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU) emitida pelo cartório eleitoral e podem variar de R$ 1 a R$ 35,14. Título digital Eleitores que estiverem com a situação regular também podem optar pela versão digital do título de eleitor que pode ser obtida gratuitamente por meio do aplicativo e-Título, disponível para smartphones gratuitamente nas lojas virtuais Apple Store e Google Play. O e-Título também serve como documento de identificação do eleitor caso ele já tenha feito o recadastramento biométrico. Isso porque a versão digital será baixada com foto, o que dispensa a apresentação de outro documento de identificação no momento do voto. Pelo aplicativo é possível saber o local de votação e, por meio de ferramentas de geolocalização, até sua seção eleitoral. Além disso, ele também oferece serviços como a emissão de certidões de quitação eleitoral e negativa de crimes eleitorais. O local de votação também pode ser conhecido com uma pesquisa simples no portal do TSE, por meio da seção Serviços ao eleitor “Título de eleitor”, título e local de votação. A consulta pode ser feita pelo nome do eleitor ou número do título, data de nascimento e nome da mãe. Os eleitores que perderam o prazo final do alistamento, no dia 9 de maio, não poderão votar nas Eleições de 2018. Essa foi a data limite para requererem inscrição eleitoral, transferência de domicílio, alteração de título eleitoral ou transferência para seção eleitoral especial (eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida).
A Dívida Pública Federal (DPF), que inclui o endividamento interno e externo do Brasil, teve aumento de 0,98% e passou de R$ 3,748 trilhões em julho para R$ 3,785 trilhões em agosto, segundo dados divulgados hoje (24), em Brasília, pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda. O crescimento da dívida, segundo o Tesouro, ocorreu por conta da apropriação positiva de juros, no valor de R$ 42,71 bilhões, descontado parcialmente pelo resgate líquido de títulos, que somam R$ 5,88 bilhões. Por meio da dívida pública, o governo pega recursos emprestados dos investidores para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio. Segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro, Luis Felipe Vital, as operações do mês de agosto foram marcadas pela volatilidade, tanto no cenário externo em relação aos emergentes, causado pelas crises da Argentina e Turquia, quanto no mercado doméstico, por causa do cenário eleitoral. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) – em circulação no mercado nacional, que é a parte da dívida pública que pode ser paga em reais – teve o estoque ampliado em 0,65%, ao passar de R$ 3,607 trilhões para R$ 3,630 trilhões, devido a apropriação positiva de juros, no valor de R$ 28,92 bilhões, compensada, em parte, pelo resgate líquido de R$ 5,56 bilhões. A apropriação de juros representa o reconhecimento gradual das taxas que corrigem os juros da dívida pública. As taxas são incorporadas mês a mês ao estoque da dívida, conforme o indexador de cada papel. O estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe), captada do mercado internacional, também teve aumento de 9,53% sobre o estoque apurado em julho, encerrando agosto em R$ 154,75 bilhões (US$ 37,42 bilhões), sendo R$ 140,29 bilhões (US$ 33,93 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 14,46 bilhões (US$ 3,50 bilhões), à dívida contratual. A DPF já alcançou as previsões do Tesouro. De acordo com o Plano Anual de Financiamento, divulgado no fim de janeiro, a tendência é que o estoque da DPF encerre o ano entre R$ 3,780 trilhões e R$ 3,980 trilhões. Ainda segundo Vital, este ano o colchão da dívida pública (reserva de recursos financeiros) pode permitir ao Tesouro fazer uma rolagem da dívida (renovação dos títulos em vencimento) um pouco inferior a 100%. Em 2017, o percentual de rolagem foi de 120%. Detentores da dívida A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos. Em agosto, os maiores detentores da dívida pública eram os Fundos de Investimento, com 26,28% da dívida, alcançando R$ …
Com o dólar mais caro, os gastos de brasileiros em viagens ao exterior estão em desaceleração. Em agosto, essas despesas chegaram a US$ 1,382 bilhão, com redução de 20,8% em relação a agosto de 2017 (US$ 1,745 bilhão), informou hoje (24), em Brasília, o Banco Central (BC). No resultado acumulado de janeiro a agosto, os gastos somaram US$ 12,686 bilhões, com crescimento de 2,07% em relação aos oito meses do ano passado. O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, destacou que a taxa média de câmbio passou de US$ 3,15 em agosto de 2017 para US$ 3,93 em agosto de 2018. Nessa comparação, a alta do dólar chegou a 24,8%. “Numa conta rápida, ficou mais barato para o estrangeiro vir para o Brasil e ficou mais caro para o brasileiro gastar no exterior”, disse Rocha. Ele acrescentou que, com a alta do dólar, os gastos se reduzem porque os brasileiros adiam viagens ou reduzem o orçamento para as despesas ou até cancelam os planos para ir ao exterior. As receitas de estrangeiros no Brasil atingiram US$ 482 milhões em agosto, e US$ 4,139 bilhões nos oito meses de 2018, contra US$ 455 milhões e US$ 3,954 bilhões, em iguais períodos de 2017, respectivamente. Com esses resultados de receitas e despesas, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 900 milhões em agosto, e em US$ 8,547 bilhões de janeiro a agosto deste ano, informou o Banco Central.
O clima de sensibilização na campanha eleitoral deve mudar o rumo dos chamados “não votos” no país. Antes do início da campanha, alguns analistas apostavam que o acumulado de brancos e nulos, mais abstenções, ia superar os 40% no primeiro turno e chegar a 50% no segundo, a exemplo do que ocorreu nas eleições suplementares para governador do Tocantins, em junho deste ano. Entretanto, a polarização entre os extremos, representada por Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), levarão o percentual no primeiro turno a um patamar menor. Nas eleições de 1994, a soma dos “não votos” foi de 33%. Em 1998, de 40%. Em 2014, 29%. As previsões atuais são corroboradas por pesquisas de intenção de voto. A da Datafolha, divulgada na quinta-feira, 20, aponta que 12% do eleitorado está propenso a votar em branco ou nulo. Em 22 de agosto, esse índice estava em 22%. O recuo de 10 pontos percentuais de não votos é acompanhado pelo crescimento de Bolsonaro e, sobretudo, Haddad. O presidenciável do PSL subiu seis pontos no período analisado, de 22% para 28%. Já o petista avançou 12 pontos, de 4% para 16%. Bolsonaro ganhou força após o atentado em Juiz de Fora (MG). No caso de Haddad, pesa a transferência de apoio de quem pretendia votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em segunda instância, portanto impedido de concorrer. Analistas ressalvam, porém, que muita coisa pode mudar até 7 de outubro. Afinal, Ciro Gomes tem 13% das intenções de voto. E a soma de Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) resulta em outros 16%. Há ainda Alvaro Dias (Pode), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB), que, têm juntos, 8%. A retórica de que o ex-presidente Lula é preso político e as derrotas nas tentativas de participar das eleições criaram uma narrativa que emplaca Haddad como herdeiro político. A estratégia em torno da candidatura petista deu certo, a tal ponto que explica em parte a redução dos votos nulos, avalia o sociólogo e cientista político Paulo Baía, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Da mesma forma, a facada em Bolsonaro e a recuperação dele no hospital Albert Einstein, em São Paulo, contagiou parte do eleitorado e o impulsionou nas pesquisas. Ambos os casos geram um ambiente de passionalidade que sensibiliza a campanha e empurra os eleitores a escolherem um candidato. “O clima não é para votar nulo. A eleição mobiliza a população e os não votos tendem a cair”, analisa Baía. O professor destaca, ainda, que Bolsonaro e Haddad são indissociáveis. À medida que o petista cresce nas pesquisas, Bolsonaro também avança, empurrado pela absorção de votos de Amoêdo, Alvaro Dias, Meirelles e Alckmin. Da mesma forma que o voto útil do “antipetismo” alavanca Bolsonaro, Haddad também se beneficia da força de Lula, puxando votos que poderiam ir para Ciro e Marina. Ambas candidaturas se alimentam também pelo temor de um dos dois extremos vencerem as eleições, assim …
O preço do petróleo Brent alcançou nesta segunda-feira (24) seu nível mais alto desde novembro de 2014, a quase US$ 81 o barril, após a decisão da Opep e de seus sócios de não aumentar a produção apesar das pressões de Donald Trump. A cotação do Brent do Mar do Norte para entrega em novembro subiu 2 dólares, até US$ 80,80, às 8h45 GMT (5h45 no horário de Brasília), depois de chegar pouco antes a US$ 80,94, segundo a agência France Presse. No ano, a alta acumulada é de cerca de 25%. Na véspera, a Arábia Saudita, líder da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), e a Rússia descartaram a possibilidade de aumento na produção de petróleo bruto. O barril do petróleo Brent chegou a US$ 80 neste mês, levando Trump a reiterar na quinta-feira (20) seu pedido para que a Opep baixasse os preços. A alta das cotações foi contida principalmente por uma queda nas exportações do Irã, membro da Opep, devido ao restabelecimento de sanções dos EUA. “Nós protegemos os países do Oriente Médio, eles não estariam seguros por muito tempo sem nós e, ainda assim, eles continuam incentivando preços cada vez mais altos para o petróleo. Nós lembraremos disso. O monopólio da Opep deve baixar os preços agora!”, escreveu Trump em sua conta no Twitter. O ministro da Energia saudita, Khalid al-Falih disse que a Arábia Saudita tinha capacidade para aumentar a produção de petróleo, mas que a medida não seria necessária no momento. “A minha informação é que os mercados estão sendo adequadamente abastecidos. Não sei de nenhuma refinaria no mundo que esteja precisando de petróleo e não esteja conseguindo”, afirmou. O ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, disse que nenhum aumento imediato na produção era necessário, embora acreditasse que uma guerra comercial entre a China e os EUA, assim como sanções norte-americanas ao Irã, estariam criando novos desafios para os mercados de petróleo. O ministro do Petróleo de Omã, Mohammed bin Hamad Al-Rumhy, e seu equivalente do Kuwait, Bakhit al-Rashidi, disseram a jornalistas após a reunião deste domingo que os produtores concordaram em se comprometer a atingir a meta de 100% dos cortes de produção acordados em junho. Isso significa, na prática, compensar as quedas na produção iraniana. Al-Ruhmy disse que os mecanismos exatos para cumprir o objetivo ainda não haviam sido discutidos.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) registrou, na última semana, alta no preço do litro da gasolina e do etanol vendido nos postos em todo país. De acordo com dados colhidos pelo órgão regulador em aproximadamente 5,7 mil postos, a gasolina encerrou a semana com valor médio de R$ 4,65 por litro. Na semana anterior, o preço médio foi de R$ 4,62. Durante a pesquisa, a ANP chegou a encontrar estabelecimentos vendendo o combustível a R$ 6,29. A pesquisa abrange o período entre 16 a 22 de setembro. No mesmo período, o preço do etanol ficou em R$ 2,83. Na semana anterior, entre 9 e 15 de novembro, o valor do litro foi de R$ 2,80. O diesel comum teve média de preço de R$ 3,64, valor está estável em relação à semana anterior, quando ficou em R$ 3,63. No entanto, o combustível iniciou o mês custando R$ 3,37.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) inicia neste domingo (23) a notificação de portadores de aparelhos de telefone celular irregulares em 10 estados. São considerados irregulares os aparelhos adulterados, roubados, extraviados e não certificados pela Anatel. Segundo a agência, a medida atinge os usuários de celulares de estados das regiões Centro-Oeste, Sul, Norte e Sudeste. Nos estados do Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Tocantins, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, quem estiver utilizando aparelhos irregulares vai começar a receber a partir de hoje mensagens alertando sobre o problema. Nesses estados, a medida vale para aparelhos irregulares habilitados a partir de 23 de setembro de 2018. Mensagem Os aparelhos irregulares receberão a partir de hoje a seguinte mensagem, enviada pelo número 2828: “Operadora avisa: Pela Lei 9.472 este celular está irregular e não funcionará nas redes celulares em XX dias. Acesse www.anatel.gov.br/celularlegal ou ligue *XXXX” O bloqueio dos aparelhos será feito a partir de 8 de dezembro de 2018. A última mensagem, na véspera do bloqueio, apresentará o seguinte conteúdo: “Operadora avia: Este celular IMEI XXXXX é irregular e deixará de funcionar nas redes celulares. Acesse www.anatel.gov.br/celularlegal ou ligue *XXXX” Certificado De acordo com a legislação, todo aparelho celular em uso no país deve ser certificado ou ter sua certificação aceita pela Anatel. “Aparelhos celulares certificados passaram por uma série de testes antes de chegarem às mãos do consumidor. O usuário deve sempre procurar o selo da Anatel no verso da bateria do celular e também no carregador”, informou a assessoria. Com o bloqueio, a Anatel pretende coibir o uso de telefones móveis não certificados, com IMEI adulterado, clonado ou outras formas de fraude. Segundo a Anatel, os usuários que já têm aparelhos móveis irregulares habilitados não serão desconectados, caso não alterem o número. IMEI (do inglês International Mobile Equipment Identity) é o número de identificação do celular. O IMEI DB, como é chamado, é acessado por fabricantes, operadoras e agências reguladoras de todo o mundo, razão pela qual aparelhos que são certificados em qualquer país têm o IMEI inserido lá. Número Para saber se o número de IMEI é legal, basta discar *#06#. Se a numeração coincidir com o que aparece na caixa, o aparelho é regular. Caso contrário, há uma grande chance de o aparelho ser irregular. A agência disse que uma parceria entre prestadoras, fabricantes e a Anatel serviu para a implantação de um sistema informatizado que identifica os celulares irregulares em uso na rede. Chamado de “Celular Legal”, o projeto de bloqueio foi divido em três fases. A fase piloto (1ª fase) começou com o envio e mensagens em 22 de fevereiro de 2018 para os usuários do estado de Goiás e do Distrito Federal, e o bloqueio começou a realizado a partir do dia 09 de maio. “Até julho deste ano, foram bloqueados por irregularidades 41.827 acessos de telefonia e internet móvel em Goiás e no Distrito Federal, o que representou 0,3% do total de 12.587.694 de acessos em funcionamento, sendo 5.308.975 no DF e 7.278.719 em GO”, disse a Anatel. De acordo com a agência, a terceira …