O Rio de Janeiro encerrou o primeiro turno das eleições 2018 com um saldo positivo em relação à produção de lixo nas ruas. Segundo a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), foram recolhidos ontem (7) 85 toneladas de lixo produzido durante a votação. Esse número é 33% menor em relação às eleições de 2016 para prefeito e vereadores, que totalizou 126,9 toneladas. De acordo com a Comlurb, as áreas da cidade que mais colaboraram para a poluição das ruas foram a zona sul de forma geral, seguida da Tijuca e Vila Isabel, ambos bairros da zona norte do Rio. Para recolher todos os rastros deixados pelos eleitores, a Comlurb preparou uma operação especial de varrição após a votação. Foram duas horas de trabalho para a retirada de santinhos e demais materiais de campanha das ruas.
O percentual de famílias endividadas no país manteve-se estável em 60,7% de agosto para setembro deste ano. Na comparação com setembro do ano passado, houve uma queda, já que naquele período o indicador registrou uma parcela de endividados de 61,7%. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) e pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A porcentagem de famílias com dívidas ou contas em atraso também se manteve estável de agosto para setembro (23,8%), mas recuou em relação aos 26,5% de setembro do ano passado. Já as famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso aumentaram de 9,8% em agosto para 9,9% em setembro, mas apresentou queda em relação aos 10,9% de setembro de 2017. O cartão de crédito segue na liderança como principal tipo de dívida (76,7% das famílias entrevistadas). Também representam parcelas importantes das dívidas os carnês (14,6%) e o financiamento de carro (10,2%). O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 65,2 dias em setembro de 2018, acima dos 64,3 no mesmo período do ano passado. Em média, o comprometimento com as dívidas foi de 7,1 meses.
No primeiro mês após revisão em sua política de reajustes dos combustíveis, a Petrobras mexeu no preço da gasolina apenas quatro vezes, média de um ajuste por semana. Para especialistas, a empresa voltou a praticar valores abaixo do custo de importação. Foi o maior período de estabilidade desde que a companhia autorizou reajustes diários, em julho de 2017, como resultado da adoção, em 6 de setembro, de instrumentos para suavizar o repasse da volatilidade externa ao consumidor. De julho de 2017 a agosto de 2018, a empresa fez em média quase 18 reajustes por mês. A revisão na política de reajustes foi anunciada após escalada nos preços dos combustíveis que culminou na paralisação dos caminhoneiros contra a alta do diesel em maio. Agora, a Petrobras admite passar períodos com os preços descolados das cotações internacionais. Para evitar prejuízos, disse em setembro, pode adotar mecanismos de proteção financeira, como operações de compra e venda de títulos no mercado futuro. Durante os últimos 30 dias, foram duas altas –que levaram o preço da gasolina nas refinarias ao recorde desde a adoção dos reajustes mensais, de R$ 2,2514 por litro– e duas reduções. No período, a gasolina vendida pela estatal teve alta de 0,4%. Cálculos feitos por especialistas mostram que a Petrobras está vendendo o combustível com preço abaixo da chamada paridade de importação, conceito que inclui os custos de aquisição no exterior e transporte para o Brasil. Segundo Walter Vitto, da Tendências Consultoria, o preço médio praticado pela estatal no período, de R$ 2,23 por litro, ficou 7,5% abaixo dos R$ 2,40 por litro que custariam o produto importado. De acordo com projeções do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), o preço interno esteve acima da paridade de importação por apenas quatro dias entre 6 de setembro e 1º de outubro –mais recente dado disponível da consultoria. “Podemos dizer que reduziu efetivamente a volatilidade para o consumidor”, comentou Vitto. “Mas, em termos de ganhos e perdas [para a Petrobras], precisamos esperar um pouco mais. Um mês é um prazo muito curto para avaliar uma política.” A possibilidade de praticar preços abaixo do mercado internacional era rechaçada pelo ex-presidente da estatal Pedro Parente, que pediu demissão em meio à pressão contra a empresa gerada pela paralisação dos caminhoneiros. Ele foi substituído pelo diretor financeiro da companhia, Ivan Monteiro, defensor da mesma política de preços. A gestão atual nega que tenha havido mudança nessa política e diz que os mecanismos de proteção financeira compensam eventuais perdas com a estabilidade dos preços. A Petrobras não quis comentar a evolução dos preços no último mês. A mudança nos reajustes foi adotada depois de escalada que levou o preço da gasolina nas bombas aos maiores níveis em mais de dez anos. Na última semana, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o litro da gasolina era vendido nos postos a R$ 4,69, em média, no país. A proposta da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) para obrigar produtores e importadores de gasolina a …
Paulo Câmara, do PSB, foi reeleito neste domingo (7) governador de Pernambuco para os próximos quatro anos. Com 99,37% dos votos apurados por volta das 21h40, o socialista tinha 1.896.126 votos, o que correspondia a 50,61% dos votos válidos, contra 36,01% de Armando Monteiro (PTB). A reeleição de Câmara leva o PSB ao quarto mandato à frente do governo de Pernambuco, junto com as duas gestões do ex-governador Eduardo Campos, eleito em 2006 e reeleito em 2010. Paulo Henrique Saraiva Câmara, 46 anos, é natural do Recife. Ele nasceu em 8 de agosto de 1972. É casado com Ana Luiza Câmara, com quem tem duas filhas, Clara e Helena. É formado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco. Pela mesma instituição de ensino, tornou-se especialista em Contabilidade e Controladoria Governamental e mestre em Gestão Pública. Aos 21 anos de idade, ingressou no Banco do Brasil como escriturário concursado, entre os anos de 1993 e 1994. Em 1995, ele ingressou no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e entrou para o governo estadual em 2007, como secretário de Administração do primeiro mandato de Eduardo Campos. Em 2010, assumiu a secretaria de Turismo e, em janeiro do ano seguinte, a da Fazenda. Nesta última pasta, ficou até o início de 2014, quando foi indicado pelo partido para concorrer às eleições, nas quais foi eleito no primeiro turno, com 68% dos votos.
Apenas uma mulher irá concorrer às eleições no dia 28, em segundo turno, e nenhuma conseguiu ser a mais votada no primeiro. Somente a candidata do PT ao governo do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, está na disputa. Com uma carreira política construída no Legislativo, ela é senadora pelo estado e cumpriu três mandatos como deputada federal. No primeiro turno, Fátima Bezerra ficou na frente do candidato Carlos Eduardo (PDT). Mas, se ela for derrotada, não haverá mulheres governadoras em nenhum estado, antítese em um país cujo eleitorado é formado majoritariamente por mulheres. Nas eleições de 2014, a atual governadora de Roraima, Suely Campos (PP), foi a única mulher eleita no país. Porém, este ano ela foi derrotada na tentativa de obter a reeleição. Em nota, a governadora afirmou ter recebido o estado em “situação difícil”. O principal embate de Suely Campos foi com o governo federal e o Judiciário, ao tentar impedir o ingresso de imigrantes venezuelanos no estado. Pelo menos 30 mulheres disputaram o cargo de governador nas eleições. Dos 26 estados e o Distrito Federal, não houve candidatas do sexo feminino em oito unidades: Alagoas, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Sul e Rondônia. No Distrito Federal, havia duas mulheres candidatas, enquanto em Pernambuco e no Piauí havia três na corrida pelos governos.
Os Pernambucano elegeram neste domingo (7) seus 49 representante para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe)no quadriênio de 2019 à 2022. A Delegada Gleide Angelo (PSB) foi a grande surpresa do pleito, sendo a candidata mais votada da história de Pernambuco. A socialista obteve mais de 400 mil votos. Confira abaixo a lista do eleitos: Deputados Estaduais Gleise Angelo (PSB) Pastor Cleiton Collins (PP) Clodoaldo Magalhães (PSB) Guilherme Uchoa Jr (PSC) Doriel Barros (PT) Aglailson Victor (PSB) Manoel Ferreira (PSC) Rodrigo Novaes (PSD) Adalto Santos (PSB) Joaquim Lira (PSD) Francismar (PSB) Diogo Moraes (PSB) Clarissa Tércio (PSC) Lucas Ramos (PSB) Priscila Krause (DEM) Simone Santana (PSB) Gustavo Gouveia (DEM) Claudiano Filho (PP) Alessandra Vieira (PSDB) Joel da Harpa (PP) William Brigido (PRB) Juntas (PSOL) Waldemar Borges (PSB) Tony Gel (MDB) Eriberto Medeiros (PP) Isaltino (PSB) Fabíola Cabral (PP) Alberto Feitosa (SD) Clovis Paiva (PP) Antonio Moraes (PP) Terresa Leitão (PT) João Paulo (PCdoB) Romero Sales Filho (PTB) Romero (PP) Henrique Queiroz Filho (PR) Antônio Coelho (DEM) Zé Queiroz (PDT) Rogério Leão (PR) Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) Wanderson Florêncio (PSC) João Eudes (PP) Romário Dias (PSD) Cláudia de Lupércio (SD)
Mal terminou a apuração dos votos do primeiro turno das eleições, o tempo começa a correr para os candidatos que disputarão o segundo turno no dia 28. São apenas 20 dias de campanha. No entanto, o calendário eleitoral é rígido: é preciso hoje (8) esperar 24 horas do encerramento da votação (17 h de ontem) para reiniciar propaganda e divulgações. Alguns partidos agendaram para esta semana reuniões da executiva nacional. A Executiva Nacional do PSDB se reúne amanhã (9), em Brasília, o PSTU anuncia na quarta-feira (10) o apoio no segundo turno, além da Rede e do PV, que também têm previsão de encontros até sexta-feira (12). O PDT é outro partido que prepara para esta semana a divulgação de apoios. Ontem(6), alguns candidatos revelaram conversas que tiveram por telefone, sinalizando eventuais alianças e coligações para o segundo turno. Até sexta-feira (12), quando os principais partidos tiverem definido os apoios para o segundo turno, começa o período de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Prisões Pelo Código Eleitoral, a partir de sábado (13) aquele candidato que ainda está na disputa eleitoral não poderá ser detido ou preso, salvo no caso de flagrante delito. Para os eleitores, a proibição só vale a partir do dia 23, quando não poderá haver prisão ou detenção, exceto em flagrante e por sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou por desrespeito a salvo-conduto. A três dias do segundo turno, no dia 25, termina o período para propaganda política mediante reuniões públicas ou promoção de comícios e utilização de aparelhagem de sonorização fixa. Também será o último dia para partidos políticos e coligações indicarem os nomes dos fiscais e delegados habilitados a monitorar os trabalhos de votação. Vésperas Às vésperas do segundo turno, o dia 26 será o prazo final para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, assim como para a divulgação paga, na imprensa escrita, de propaganda eleitoral. Os debates se encerram também nessa data. Um dia antes das eleições, 27, ainda é permitida propaganda eleitoral com alto-falantes ou amplificadores de som. Até as 22h poderá ocorrer distribuição de material gráfico e a promoção de caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos. A exemplo do que ocorreu no primeiro turno, no dia 28, as votações começam às 8h e vão até as 17h. Os partidos políticos têm até o último momento para solicitar, por exemplo, o cancelamento do registro do candidato que ele tiver expulsado. A propaganda política em qualquer tipo de comunicação está proibida no dia das eleições. A divulgação de resultados de pesquisas de intenção de votos pode ocorrer desde que o levantamento tenha sido feito em datas anteriores ao dia da votação.
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), candidato à reeleição, aproveitará o período da manhã para ir a urna registrar seu voto. O socialista estará, às 09h, na Escola Eliete Araújo (em frente ao Sesi), sessão 362, zona 83. “Fizemos uma campanha limpa, crescente em alegria, pautada na ética e na verdade. Saio engrandecido dessa jornada, com a certeza que estamos no caminho certo. Quero agradecer a cada um que abraçou o nosso projeto verdadeiramente e que somaram de alguma forma nesta campanha”, falou Patriota.
Amigos e amigas, A nossa campanha está chegando ao final. Neste dia 07 de outubro vamos tomar uma decisão muito importante, que refletirá nas nossas vidas nos próximos quatro anos. Fizemos uma campanha limpa, crescente em alegria, pautada na verdade e na ética. Tive a satisfação de conhecer muita gente que abraçou o nosso projeto. Aqueles que consegui alcançar pessoalmente, são sabedores de que busquei ouvir, dialogar e debater nossas propostas da maneira mais franca possível. Aos que não consegui encontrar, saibam que o nosso trabalho chegará a todos, sem exceção. Agradeço a quem contribuiu de forma voluntária para nossa campanha, fazendo-a crescer a cada dia – isto foi meu alimento diário. Sentir a adesão espontânea de cada pernambucano e a sinceridade da declaração de voto foi minha força propulsora e o que reafirmou que estamos no caminho certo. Meu eterno agradecimento, Deputado Federal Gonzaga Patriota – 4000
Saibam mais dos importantes motivos pelos quais acreditamos que Gonzaga Patriota é o melhor para Pernambuco continuar avançando! Gonzaga Patriota – 4000 – É Pernambuco Mais Forte.
Terminou nesta sexta (5) o prazo para o envio de contribuições e sugestões da sociedade para a consulta pública nº 71 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que trata do Programa de Acreditação de Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde. Os interessados podem enviar sugestões até as 23h59 desta sexta-feira, no site da agência. Até o momento, a ANS recebeu 356 contribuições. A agência informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que será disponibilizado, em breve, relatório com a relação e análise das contribuições. A consulta pública sobre o Programa de Acreditação de Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde foi aberto no último dia 6 de setembro. O programa foi implantado em 2011 e incentiva a eficiência das operadoras de planos de saúde. Ele será atualizado com base nas colaborações recebidas da sociedade. Transparência De acordo com a ANS, a atualização do programa tem por objetivo garantir maior transparência e legitimidade no processo de avaliação das operadoras, com elaboração de um manual único que sirva de embasamento à avaliação feita pela auditoria, além de reduzir a assimetria de informações no setor e incentivar a adesão de operadoras exclusivamente odontológicas, não contempladas atualmente. A adoção de um novo modelo do programa, cuja adesão é voluntária por parte das operadoras, vem sendo discutida pela ANS junto ao setor desde dezembro de 2016. A certificação é conferida às operadoras por entidades acreditadas. Para isso, as operadoras têm de cumprir critérios de qualidade definidos pela agência em termos de gestão organizacional, gestão da rede, gestão em saúde e experiência do beneficiário. Segundo a ANS, a acreditação representa um diferencial para concorrência no mercado, na medida em que incentiva a melhoria de processos pelas operadoras, resultando em maior qualificação na prestação de serviços.
Os empregadores ganharão mais tempo para enviarem dados dos trabalhadores ao eSocial – sistema que unifica os dados dos empregados. A Receita Federal voltou a alterar o cronograma de obrigatoriedade do envio das informações, com etapas definidas conforme o tamanho e o tipo do empregador. O Comitê Diretivo do eSocial publicou hoje (5) a resolução com as mudanças no Diário Oficial da União. Em nota, a Receita Federal informou que o adiamento permitirá aperfeiçoar a ferramenta após a execução da primeira etapa do cronograma, que está quase concluída e envolveu as 13.115 maiores empresas do país (com faturamento anual acima de R$ 78 milhões). Segundo o Fisco, a primeira fase proporcionou “um diagnóstico conclusivo das reais dificuldades que as empresas enfrentam para ajustarem seus sistemas”. Para as empresas da primeira fase, que já estão transmitindo quase todas as informações dos trabalhadores ao eSocial, o envio dos dados de segurança e de saúde do trabalhador, que passaria a ser obrigatório a partir de janeiro, foi adiado para julho de 2019. As empresas da segunda categoria foram divididas em dois grupos: um com as médias empresas, com faturamento anual entre R$ 4,8 milhões e R$ 78 milhões, e outro com produtores rurais, entidades sem fins lucrativos, empregadores pessoas físicas (exceto empregadores domésticos) e micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional (que faturam até R$ 4,8 milhões por ano). Para o grupo das médias empresas, o envio obrigatório das folhas de pagamento, das novas guias eletrônicas de contribuição para a Previdência Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e dos dados de saúde e segurança do trabalhador passou para janeiro de 2019, abril de 2019 e janeiro de 2020, respectivamente. A obrigatoriedade passaria a valer em novembro de 2018, para a folha, e janeiro de 2019 para a guia eletrônica. No grupo das empresas do Simples, produtores rurais, pessoas físicas e entidades sem fins lucrativos, a adoção das obrigações, que ocorreria em duas etapas em novembro de 2018 e janeiro de 2019, passará a cumprir um cronograma escalonado. O cadastro do empregador começará em janeiro. Em abril, será a vez de inserir os dados dos trabalhadores. Em julho, a folha de pagamento. Em outubro, as guias para o INSS e o FGTS. A inserção dos dados de saúde e de cronograma dos trabalhadores ficou para janeiro de 2020. O último grupo, que engloba entes públicos e organismos internacionais, já enviava todas as informações ao eSocial desde julho deste ano. A resolução, no entanto, adiou para janeiro de 2020 a vigência da obrigatoriedade do envio dos dados dos empregadores e para janeiro de 2021 a inserção dos dados de segurança dos trabalhadores. A data de início das demais obrigações será definida em resoluções posteriores. A Receita editará orientações para as empresas que começaram a inserir dados no eSocial antes de 9 de outubro deste ano. Modernização Criado em 2013, o eSocial unifica a prestação, por parte do empregador, de informações relativas aos empregados. Dados como o Cadastro Geral de …
Já está disponível para consulta o quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2018. O crédito bancário para mais de 2,5 milhões de contribuintes será realizado no dia 15 de outubro, somando R$ 3,3 bilhões. Desse total, R$ 171,7 milhões são destinados a contribuintes com prioridade, sendo 4.307 idosos acima de 80 anos, 32.257 pessoas entre 60 e 79 anos, 4.530 com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 20.362 contribuintes cuja maior fonte de renda é o magistério. Esse lote também contempla restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017. A correção varia de 3,62% – para as declarações entregues em maio deste ano – a até 105,74% para os contribuintes que estavam na malha fina desde 2008. O índice equivale à taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada desde o mês de entrega da declaração até outubro deste ano. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone, número 146. Inconsistências de dados Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível verificar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. A Receita oferece ainda aplicativos para tablets e smartphonespara consulta à declaração e situação cadastral Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento – por meio da internet – mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato pessoalmente com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. (Agência Brasil)
Nova pesquisa XP/Ipespe aponta que o segundo turno da eleição presidencial será disputado entre Fernando Haddad (PT), que representa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa, e o candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL). A pesquisa aponta que faltando dois dias para a primeira etapa da corrida eleitoral, Bolsonaro subiu oito pontos, chegando a 36% do eleitorado, enquanto Haddad subiu um ponto, passando de 21% para 22%. Segundo o levantamento, No segundo Bolsonaro teria 43% das intenções de voto, contra 42% de Haddad. Segundo a pesquisa encomendada pelo mercado financeiro, Haddad aparece bem mais à frente do candidato do PDT, Ciro Gomes, que registra 11% das intenções de voto há três semanas. O trabalhista aparece tecnicamente empatado com Geraldo Alckmin (PSDB), que caiu um ponto, e aparece com 7%. A candidata Marina Silva (Rede) também caiu um ponto e registra 4% das intenções de voto. Os votos em branco, nulos e indecisos agora somam 12% do eleitorado. O levantamento foi feito por telefone entre os dias 3 e 4 de outubro e ouviu 2 mil eleitores de todo o país. O intervalo de confiança é de 95,45% e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-06509/2018. Confira os dados nas tabelas abaixo. (247)
A Polícia Militar de Pernambuco deu início à operação especial das Eleições 2018, na manhã desta sexta-feira (5), com o embarque, no Quartel do Derby, de 700 policiais da Região Metropolitana do Recife, que irão reforçar a segurança no Agreste e no Sertão do Estado. À tarde, serão mais 350 homens e mulheres com destino da Zona da Mata e do Agreste, que vão se somar aos 300 que sairão de Petrolina e outros 250 de Custódia. Todo esse efetivo trabalha em regime de diárias, não comprometendo o serviço ordinário de patrulhamento das ruas, como acontece em grandes eventos como Carnaval e São João. O comandante geral da Corporação, coronel Vanildo Maranhão, falou à tropa antes da viagem desejando que todos realizem um grande trabalho, que com certeza será coroado “com uma grande festa da democracia”. (DP).
No próximo domingo (7), data em que 147,3 milhões de pessoas vão escolher seis novos representantes da política, a apuração dos votos terá início logo após o encerramento da votação, marcado para 17h. Quem estiver na fila dentro da zona eleitoral após o encerramento do prazo terá direito ao voto. Mesmo com a diferença de fuso horário de duas horas do Acre em relação à Brasília, o horário de votação será o mesmo para todos os estados, das 8h às 17h. Com a tecnologia, o resultado final das eleições locais sai em poucas horas. No caso da presidencial será mais demorado, porque no Acre a contagem dos votos iniciará às 19h (horário de Brasília), conforme explica a jornalista especializada em eleições e colunista da Folha de S.Paulo Eliana Passarelli. Por isso, só a partir desse horário os números do país serão divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O processo da apuração dos votos tem início na urna e termina no TSE. Segundo o órgão, encerrada a votação o mesário fecha a urna e imprime cinco vias do boletim, que contém a identificação da seção eleitoral e da urna eletrônica, o número de eleitores que votaram na seção e o resultado por candidato e legenda. Uma das cópias é afixada na porta da seção e é possível qualquer eleitor conferir. O cartão de memória com as informações do boletim é encaminhado ao cartório eleitoral. Lá, os dados são enviados aos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) através de uma rede virtual privada da justiça eleitoral. O TSE computa os dados e publica em tempo real na internet. O boletim de urna vem com um QR Code, que permite aos eleitores registrar o resultado de várias seções. Com o aplicativo “Resultados”, da justiça eleitoral brasileira, você poderá acompanhar a apuração do resultado das eleições em tempo real. Apesar da rapidez do processo, segundo a Resolução nº 23.456/15, o TSE tem até três dias após a contagem final para divulgar o resultado das eleições no seu site. Votos no exterior Distrito Federal é o responsável por computar os votos dos brasileiros que moram fora do país, totalizando 520.727 pessoas. O número é 41,4% maior que o da eleição de 2014, quando 354.184 se cadastraram para votar nas eleições brasileiras. Os dados da apuração do exterior são transmitidos da mesma forma que no Brasil. (FolhaPress).
Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (5) orientar a Justiça Eleitoral a liberar o uso de camisetas de candidatos pelos eleitores nos locais de votação neste domingo (7), primeiro turno das eleições. Conforme a decisão, o eleitor poderá usar camiseta com nome de seu candidato preferido, mas como forma de manifestação individual, sem fazer propaganda eleitoral a favor dele. De acordo com a lei eleitoral, está proibida a aglomeração de pessoas com vestuário padronizado, além de manifestações coletivas e ruidosas e qualquer tipo de abordagem, aliciamento ou persuasão de eleitores. A camiseta não pode ser distribuída pelo candidato. A questão foi decidida a partir de um questionamento do Ministério Público Eleitoral (MPE) diante de divergências criadas na atuação de promotores eleitorais em todo país, responsáveis pela fiscalização de propaganda eleitoral irregular. Em todo o país, ambulantes aproveitaram o engajamento dos eleitores no pleito para comercializar camisetas de candidatos. De acordo com o MPE, a lei eleitoral proíbe a distribuição de material de campanha no dia da eleição, como adesivos, broches, adesivos, mas a norma é omissa sobre o vestuário do eleitor. Neste domingo (7), os eleitores votam, em primeiro turno, para presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. O segundo turno será no dia 28 deste mês.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) emitiu hoje (5) uma recomendação para que todos os juízes brasileiros não emitam manifestações políticas nas redes socais, na imprensa e não participem de manifestações públicas durante as eleições. A recomendação foi feita pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins. Segundo Martins, a recomendação tem o objetivo de resguardar a imagem da magistratura brasileira. A proibição do envolvimento de magistrados com atividades políticas já está prevista na Lei Orgânica da Magistratura (Loman). “O CNJ recomenda a todos os magistrados brasileiros, com exceção do Supremo Tribunal Federal, no exercício ou não da função eleitoral, que se abstenham de participar de manifestações públicas ou de emitir posições político-partidárias em redes sociais, entrevistas, artigos ou através de qualquer outro meio de comunicação de massa, de modo a afastar mácula à imagem de independência do Poder Judiciário brasileiro perante a sociedade, bem como para evitar influência sobre o livre exercício do voto consciente por parte dos cidadãos”, diz a norma.
O Ministério do Trabalho divulgou hoje (5) uma versão atualizada da chamada “lista suja” do trabalho escravo, em que denuncia 209 empresas pela prática do crime. De acordo com o documento, entre 2005 e este ano, 2.879 funcionários foram submetidos por seus empregadores a exercer atividades laborativas sob condições degradantes e desumanas. O chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), Maurício Krepsky Fagundes, destaca que a lista traz 50 nomes que não figuravam no cadastro anterior. Ainda segundo ele, pela primeira vez na série histórica, iniciada em 2005, um empregador doméstico foi reportado como infrator. “Esse é o primeiro resgate [do tipo]. De lá pra cá, teve o caso de uma senhora submetida [a um trabalho análogo à escravidão] há mais 40 anos, no interior da Bahia e um caso em Roraima também. Esses [dois últimos] estão com processos ainda pendentes”, afirmou. Empresas Entre as companhias flagradas pelas equipes de auditores fiscais do trabalho encontram-se a Spal Indústria Brasileira de Bebidas S.A, fabricante da Coca-Cola, e o grupo empresarial do setor têxtil Via Veneto, detentor de marcas de grife como a Brooksfield e a Harry’s e que possui uma rede de lojas presente em todo o país. A Agência Brasil buscou ouvir as duas empresas, mas não obteve retorno até a publicação deste texto. Segundo Fagundes, a nova lista traz tanto empregadores do espaço urbano como da zona rural. Ainda segundo ele, somente a lista com dados de 2018 consolidados, divulgada no final do ano, permitirá uma análise mais detalhada sobre o perfil das vítimas. Ele ressalta, porém, que o governo federal já identifica como características comuns às vítimas a baixa escolaridade e o fato de estarem inseridas em bolsões de pobreza. “Já é um caráter histórico”, disse. A lista divulgada hoje reúne processos administrativos encerrados, ou seja, quando o empregador já foi ouvido e teve direito a se defender das acusações em duas instâncias administrativas. Trabalho escravo A legislação brasileira atual classifica como trabalho análogo à escravidão toda atividade forçada – quando a pessoa é impedida de deixar seu local de trabalho – desenvolvida sob condições degradantes ou em jornadas exaustivas. Também é passível de denúncia qualquer caso em que o funcionário seja vigiado constantemente, de forma ostensiva, por seu patrão. De acordo com a Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete), jornada exaustiva é todo expediente que, por circunstâncias de intensidade, frequência ou desgaste, cause prejuízos à saúde física ou mental do trabalhador, que, vulnerável, tem sua vontade anulada e sua dignidade atingida. Já as condições degradantes de trabalho são aquelas em que o desprezo à dignidade da pessoa humana se instaura pela violação de direitos fundamentais do trabalhador, em especial os referentes a higiene, saúde, segurança, moradia, repouso, alimentação ou outros relacionados a direitos da personalidade. Outra forma de escravidão contemporânea reconhecida no Brasil é a servidão por dívida, que ocorre quando o funcionário tem seu deslocamento restrito pelo empregador sob alegação de que deve liquidar determinada quantia de dinheiro. Pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) …
A cotação da moeda norte-americana encerrou a semana acumulando baixa de 4,51%, a maior queda desde 11 de março de 2016. O dólar fechou hoje (5) recuando 1%, cotado a R$ 3,8570 para venda. O Banco Central encerrou a semana somente ofertando os leilões tradicionais de swaps cambiais, sem nenhuma oferta de venda futura da moeda norte-americana. O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o último pregão da semana em queda de 0,76%, com 82.321 pontos. Os papéis das principais empresas, chamadas de blue chip, também acompanharam a queda, com Petrobras encerrando em baixa de 0,25%, Vale em – 2,23%, Itau em desvalorização de 0,34% e Bradesco em queda de 1,49%.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (4) aponta os percentuais de intenção de voto para o governo de Pernambuco. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Votos totais Veja os números da pesquisa estimulada, considerando todas as intenções de voto, inclusive as respostas dos eleitores que se declaram indecisos ou que votariam em branco ou nulo: Paulo Câmara (PSB): 42% Armando Monteiro (PTB): 28% Dani Portela (PSOL): 3% Julio Lossio (Rede): 3% Maurício Rands (Pros): 3% Ana Patrícia Alves (PCO): 1% Simone Fontana (PSTU): 1% Branco/nulo/nenhum: 15% Não sabe: 4% A candidata Ana Patrícia Alves anunciou, na terça-feira (2), que retirou a candidatura ao governo de Pernambuco. Evolução dos votos totais Em relação ao levantamento anterior, divulgado na sexta-feira (28): Paulo Câmara foi de 38% para 42% Armando Monteiro foi de 30% para 28% Dani Portela foi de 2% para 3% Julio Lossio se manteve com 3% Maurício Rands se manteve com 3% Ana Patrícia Alves se manteve com 1% Simone Fontana se manteve com 1% Branco/nulo/nenhum foi de 16% para 15% Não sabe foi de 6% para 4% Votos válidos Veja, abaixo, o resultado da pesquisa Datafolha considerando apenas os votos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto. Veja os índices: Paulo Câmara (PSB): 52% Armando Monteiro (PTB): 35% Dani Portela (PSOL): 4% Julio Lossio (Rede): 4% Maurício Rands (Pros): 3% Ana Patrícia Alves (PCO): 2% Simone Fontana (PSTU): 1% Rejeição A Datafolha também mediu a taxa de rejeição (o eleitor deve dizer em qual dos candidatos não votaria de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome, por isso, os resultados somam mais de 100%. Veja os índices: Paulo Câmara (PSB): 32% Armando Monteiro (PTB): 32% Dani Portela (PSOL): 26% Ana Patrícia Alves (PCO): 25% Julio Lossio (Rede): 24% Simone Fontana (PSTU): 24% Maurício Rands (PROS): 24% Rejeita todos/não votaria em nenhum: 8% Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 3% Não sabe: 6% Segundo turno A Datafolha apresentou cenário para o segundo turno com os dois primeiros colocados. Veja: Paulo Câmara: 46% x 36% Armando Monteiro (branco/nulo: 16%; não sabe: 3%) Sobre a pesquisa Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos Quem foi ouvido: 1.482 eleitores em 59 municípios, com 16 anos ou mais Quando a pesquisa foi feita: nos dias 3 e 4 de outubro Registro no TSE: PE-05100/2018 Contratantes da pesquisa: TV Globo e Folha de S.Paulo O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro O Datafolha também realizou o levantamento da disputa pelo Senado.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa as maiores empresas áreas do Brasil, criticou nesta quinta-feira (5) o adiamento do horário de verão e disse que a mudança pode levar passageiros que compraram passagens com antecedência a perderem seus voos. Por causa da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o governo decidiu adiar o início do horário de verão em duas semanas, do dia 4 de novembro para o dia 18 de novembro. “Essa mudança trará sérias consequências para o planejamento da operação aérea e, consequentemente, para os consumidores com volume expressivo de passageiros podendo perder voos, pois os bilhetes foram adquiridos com antecedência”, disse a entidade em nota. Segundo a associação, cerca de 42 mil voos poderão ser afetados e pelo menos 3 milhões de passageiros serão prejudicados. A associação explicou que os passageiros que já compraram voos para os dias em que vigorariam o horário de verão podem ter planejado compromissos, escalas e conexões para outros voos contando com a alteração do horário e que o adiamento pode prejudicar essas pessoas. Em nota a associação afirmou que a “antecedência na definição do período do horário de verão é fundamental para garantir o pleno funcionamento do setor, seja em voos domésticos (onde há diferentes fusos horários), seja em voos internacionais (conectividade com mais de 50 países)”.
O Banco Central informou nesta quinta-feira (4) que os depósitos na poupança superaram os saques em R$ 8,541 bilhões em setembro. O resultado é o maior para os meses de setembro desde o início da série histórica do BC, em 1995, ou seja, em 24 anos. RESULTADO DA CAPTAÇÃO DA POUPANÇA NOS MESES DE SETEMBRO No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, ainda segundo a instituição, houve um ingresso líquido (depósitos menos retiradas) de R$ 25,501 bilhões na modalidade de investimentos. Esse foi a maior entrada de recursos na poupança, para este período, desde 2013 – quando a caderneta registrou a captação líquida de R$ 48,947 bilhões. Saldo da poupança Com a entrada de recursos na poupança em setembro, o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado, registrou aumento no mês passado. No fim de agosto de 2018, o saldo da poupança estava em R$ 764,408 bilhões. No final de setembro, somava R$ 775,774 bilhões. Além dos depósitos e das retiradas, os rendimentos creditados nas contas dos poupadores também são contabilizados no estoque. Em setembro deste ano, os rendimentos somaram R$ 2,825 bilhões. Atratividade da poupança Com a queda dos juros básicos da economia em 2017 e no começo deste ano, a caderneta de poupança passou a render menos. Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano. Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC. Atualmente, a Selic está em 6,5% ao ano. Como a regra prevê que a correção da poupança seja de 70% dessa taxa, ela está hoje em 4,55% ao ano, mais Taxa Referencial. Mas a queda de rendimento afeta também as aplicações conhecidas como prefixadas, ou seja, que têm por base a Selic. Segundo cálculos da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a poupança continuará sendo uma “excelente opção de investimento, principalmente sobre os fundos cujas taxas de administração sejam superiores a 1% ao ano”. Analistas avaliam que o Tesouro Direto, programa que permite a pessoas físicas comprar títulos públicos pela internet, via banco ou corretora, sem necessidade de aplicar em um fundo de investimentos, também pode ser uma boa opção para os investidores. O programa tem atraído o interesse de aplicadores nos últimos anos.
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou hoje (4) um documento reforçando o pedido de condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em caso envolvendo um terreno onde seria construído uma sede do Instituto Lula e o suposto recebimento de propina na forma de um imóvel em São Bernardo do Campo. Na denúncia, apresentada em 2016, os procuradores apuraram se teria havido irregularidades na compra de um terreno para a construção de uma sede do Instituto Lula. Eles alegam que o ex-presidente teria recebido, de forma ilícita, um imóvel ao lado do apartamento que o ex-presidente tem em São Bernardo do Campo, cidade da Região Metropolitana de São Paulo. O Grupo Odebrecht teria repassado a propina em troca de contratações da construtora pela Petrobrás em diversos consórcios, como para obras de terraplanagem na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e de construção e montagem de Terminal de Processamento de Condensado De Gás Natural do Terminal de Cabiúnas, em Macaé, no Rio de Janeiro. Nas chamadas “alegações finais”, incluídas no processo a três dias do primeiro turno das eleições, o MPF reiterou a posição pela condenação de Lula, do ex-ministro Antônio Palocci, do ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, de empresários e outros envolvidos no episódio por crimes como corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Consultada pela Agência Brasil, a assessoria da Procuradoria da República no Paraná afirmou que os procuradores apenas cumpriram o prazo estipulado pelo juiz responsável pelo caso. Alegações finais Segundo as alegações finais do MPF, ex-presidente cometeu o crime de corrupção passiva em nove ocasiões, enquanto Marcelo Odebrecht, então dirigente da empreiteira, teria atuado também em nove crimes de corrupção ativa. O documento detalha os crimes dos dois e dos demais réus nas operações. Além da condenação, os procuradores também solicitam o ressarcimento em dinheiro de valores relativos à propina que teria sido paga no âmbito do esquema, que somaria mais de R$ 70 milhões. A partir de agora, as defesas terão um prazo para suas alegações finais. Após este período, o juiz responsável pelo caso, Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal da Subseção Judiciária de Curitiba (PR), emitirá a sentença. Outro lado Em nota, a defesa de Marcelo Odebrecht afirmou que, em relação às alegações finais apresentadas pelo MPF, a defesa destaca o reconhecimento do próprio MPF em relação à efetividade do acordo de colaboração de Marcelo Odebrecht, “lastreada em seu compromisso com a verdade real dos fatos a partir das provas produzidas nos autos com a participação do próprio Marcelo, que corroboram o quanto por ele relatado em seu acordo.” Em nota, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as alegações “reforçam a perseguição política imposta ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao buscar sua condenação sem que ele tenha praticado qualquer crime ou recebido qualquer benefício em troca de atos praticados na condição de chefe de Estado e chefe de Governo”. Segundo os advogados, a acusação não consegue comprovar os fatos. “A realidade, porém, é que: (i) …
Sete presidenciáveis debateram ideias, apresentaram propostas e atacaram o candidato ausente, Jair Bolsonaro (PSL), no último debate do primeiro turno, na TV Globo. Participaram do debate nos estúdios Globo, no Rio de Janeiro, Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede). O mediador foi o jornalista William Bonner. Bolsonaro foi convidado, mas informou que não compareceria por recomendação médica. Ele recebeu alta hospitalar no último sábado (29), depois de 23 dias de internação devido à facada que recebeu em um ato de campanha no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora. O debate foi dividido em quatro blocos: no primeiro e no terceiro blocos, os candidatos fizeram perguntas com tema livre; no segundo e no quarto blocos, os candidatos fizeram perguntas com temas definidos por sorteio; no quarto bloco, os candidatos também apresentaram as considerações finais. No primeiro bloco, candidatos criticaram a chamada “polarização” entre Bolsonaro e o candidato do PT, Fernando Haddad. De acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, Bolsonaro tem 35% das intenções de voto; Haddad, 22%; Ciro, 11%; Alckmin, 8%; e Marina, 4%. No segundo bloco, com temas determinados por sorteio, os candidatos discutiram custo Brasil, reforma trabalhista, saúde, infraestrutura, agronegócio, meio ambiente e combate às drogas. No terceiro e no quarto blocos, as intervenções dos candidatos envolveram críticas à ausência de Bolsonaro e discussão de propostas, entre as quais reforma da Previdência, Bolsa Família, saneamento, educação, impostos e corrupção. Respostas Confira, abaixo, as respostas dadas pelos candidatos a presidente durante o debate: Observação: A ordem dos candidatos segue a ordem de respostas dadas no primeiro bloco do debate. MARINA SILVA (REDE) (Pergunta de Ciro Gomes) ‘Divisão’ do país e governabilidade a partir de 2019: “Ciro, eu não acredito que, a permanecer essa polarização, se tenha condição de governar o Brasil. Nós temos a oportunidade agora de poder fazer a mudança. O voto de uma pessoa pode ser usado para melhorar a saúde, melhorar a educação, melhorar sobretudo o sistema político que está degradado. A permanecer essa guerra em que alguns estão votando por medo do Bolsonaro e outros estão votando por medo do Haddad, ou estão votando porque tem raiva um do outro, o Brasil vai ficar quatro anos vivendo uma situação de completa instabilidade econômica, política e social. Nós temos a oportunidade agora de fazer a diferença. Mas essa diferença é a população que pode fazer. Nós temos alternativas para poder fazer essa escolha e é por isso que eu tenho me colocado como alternativa. Porque desde 2010, Ciro, eu estou dizendo que o Brasil ia para essa situação que estamos hoje, de ódio, de separação. E nesse momento agora, com as propostas que tenho apresentado para a saúde, eu estou preparada para unir o Brasil. Porque graças a Deus tenho dito, desde 2010, que se ganhar vou governar com os melhores porque não tenho preconceito contra ninguém.” (Pergunta de Geraldo Alckmin) Transporte: “Minha proposta é que se tenha infraestrutura para o desenvolvimento sustentável. Quando fui ministra do Meio Ambiente, tive a oportunidade de fazer os licenciamentos mais difíceis, inclusive o da BR-163, …
Definir o perfil da sociedade brasileira a partir das ocupações dos candidatos nestas eleições pode ser mais complexo do que se imagina. Em meio às 29.090 candidaturas (para todos os cargos) apresentadas nestas eleições, há um astrólogo, dois bailarinos, oito artistas de circo, nove catadores de recicláveis, 20 ambulantes e feirantes, além de 24 empregados domésticos, 47 artesãos e 110 religiosos. Mas a maioria dos nomes postos é formada por empresários e advogados, assim como homens e mulheres que simplesmente se declaram “deputados”, sem especificar formação nem atividades profissionais. São 2.820 empresários, 1.719 advogados e 1.097 que se autodenominam “deputado”. O professor de ciência política Antônio Testa, da Universidade de Brasília, observou que mudou bastante o perfil dos candidatos, aumentando o número de empresários e advogados. “A partir das eleições de 2010, houve um acensão muito grande de empresários e advogados, pessoas que antes bancavam candidaturas, e que depois passaram a se candidatar.” Tendências Antônio Testa analisa as candidaturas de religiosos e militares, por exemplo. “O mesmo aconteceu com pastores evangélicos e policiais, este último grupo porque a questão da segurança entrou muito forte na agenda das eleições”. Para Antônio Testa, no caso dos artistas, se eles não tiverem visibilidade, como o deputado federal Tiririca (PR-SP), um dos mais votados do Brasil nas eleições passadas, é “muito difícil” conseguir sucesso nas urnas. Porém, ele ressalta a importância de representantes entre artistas de rua, catadores, ambulantes e empregados domésticos. “Essa é uma velha estratégia que os partidos adotam para atrair votos, já que essas candidaturas estão concentradas em cargos proporcionais [deputados estadual, federal e distrital]. Como esses candidatos, muitas vezes, são lideranças em suas comunidades, eles conseguem 500 votos ali, 300 daqui e isso ajuda nomes de seus partidos a conquistar mais vagas nos parlamentos”, disse.
O deputado federal e candidato a reeleição Gonzaga Patriota (PSB) participou na noite desta quarta-feira (03) de caminha pelo bairro São José na cidade de Garanhuns no agreste meridional e Pernambuco. Por ter como principais cabos eleitorais a vereadora Betânia da Ação Social (PTB) junto com seu chefe de gabinete Luizinho Roldão (PP), e já enviado para Garanhuns um expressivo volume de recursos através de emendas parlamentares no valor de mais de um milhão e meio de reais, as previsões é que Gonzaga aumente expressivamente a sua votação na cidade em relação ao ultimo pleito eleitoral.
Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT)ampliaram a distância sobre os demais candidatos na corrida presidencial, de acordo com a mais nova pesquisa Ibope, de 1 e 2 de outubro. O Datafolha da corrida presidencial divulgado nesta terça-feira (2) foi a campo no dia 2 de outubro. O capitão reformado aparece com 32% das intenções de voto, contra 23% do petista. Ciro Gomes (PDT) tem 10% e Geraldo Alckmin (PSDB), 7%. Marina Silva (Rede) está com 4%. Brancos e nulos somam 11%, enquanto 6% não souberam ou preferiram não responder. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Em relação ao levantamento anterior, Bolsonaro oscilou um ponto para cima, e Haddad, dois. Já Ciro e Alckmin oscilaram negativamente um ponto cada. Considerando apenas os votos válidos, que excluem brancos e nulos, o capitão reformado chega a 38%, contra 28% do petista. Jair Bolsonaro (PSL): 32% Fernando Haddad (PT): 23% Ciro Gomes (PDT): 10% Geraldo Alckmin (PSDB): 7% Marina Silva (Rede): 4% João Amoêdo (Novo): 2% Henrique Meirelles (MDB): 2% Alvaro Dias (Podemos): 1% Cabo Daciolo (Patriota): 1% Guilherme Boulos (PSOL): 0% Vera Lúcia (PSTU): 0% João Goulart Filho (PPL): 0% Eymael (DC): 0% Branco/nulos: 11% Não sabe/não respondeu: 6% Segundo turno Em um eventual segundo turno, Haddad e Bolsonaro apresentam empate técnico (43% para o ex-prefeito de São Paulo contra 41% do deputado). Bolsonaro e Haddad também lideram os índices de rejeição junto ao eleitorado: 42% não votariam de jeito nenhum no candidato do PSL, enquanto 37% rejeitam Haddad. Na simulação de segundo turno, Ciro Gomes tem 46% e Bolsonaro, 39%, enquanto branco/nulo soma 13% e não sabe, 3%. Entre Bolsonaro e Geraldo Alckmin, o ex-governador soma 41% e o deputado federal, 40% – branco/nulo são 16% e não sabe, 3%. Entre Bolsonaro e Marina na simulação de segundo turno, ele tem 43% e ela, 39%, enquanto branco/nulo é 16% e não sabe, 2%. A pesquisa, contratada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-08245/2018. O instituto ouviu 3.010 eleitores em 209 municípios. O nível de confiança é de 95%.
O Índice de Medo do Desemprego caiu 2,2 pontos percentuais em setembro na comparação com junho e ficou em 65,7 pontos. O indicador, que é 2 pontos inferior ao de setembro de 2017, está muito acima da média histórica, de 49,7 pontos. A informação é da pesquisa trimestral divulgada hoje (4) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador varia de zero a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior o medo do desemprego. A maior queda foi no Sudeste – o índice caiu 5,8 pontos entre junho e setembro e reverteu o aumento de 4,8 pontos registrado entre março e junho. Mesmo assim, o medo do desemprego no Sudeste, que atingiu 64 pontos, é o segundo maior do país. Os moradores do Nordeste são os que têm mais medo do desemprego. Naquela região, o índice alcançou 73,1 pontos em setembro, valor que é 1 ponto menor que o de junho. No Sul, o medo do desemprego aumentou para 62,7 pontos em setembro e está 0,8 ponto acima do registrado em junho. Com isso, o medo do desemprego na região está acima do verificado no Norte/Centro-Oeste, onde o índice subiu 2,3 pontos entre junho e setembro e alcançou 60,9 pontos. Satisfação com a vida O levantamento também mostra que o Índice de Satisfação com a Vida subiu para 65,9 pontos em setembro e está 1,1 ponto acima do verificado em junho. Mesmo assim, o indicador continua abaixo da média histórica de 69,7 pontos. O indicador varia de zero a 100 pontos. Quanto menor o indicador, menor é a satisfação com a vida. Esta edição da pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 22 e 24 de setembro.