O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) recebeu um agradecimento especial do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) pelo apoio prestado à instituição. O parlamentar já destinou mais de R$ 2 milhões em emendas para compra de equipamentos, reestruturação, blocos cirúrgicos, enfermarias e outros. A entrega da placa simbólica foi feita pela gestora de convênios do HCP, Ana Patrícia Menezes. Patriota afirmou estar honrado pelo agradecimento e falou da importância do hospital para sua história. “Desde os anos 80 busco ajudar ao máximo essa instituição que faz tanto por tanta gente. É muito gratificante pra mim essa lembrança do HCP, é um reconhecimento do meu trabalho. Contem sempre comigo”, lembrou o parlamentar. Para Ana Patrícia, o trabalho do deputado fez a diferença em diferentes setores do hospital. “A gente vem agradecer pelas emendas, pois, sem o trabalho prestado por Patriota a gente não conseguiria incrementar tantos serviços ao hospital”, afirmou a gestora.
Teme-se que até 60 pessoas tenham sido mortas no bombardeio russo a uma escola de um vilarejo na região ucraniana de Luhansk, no leste do país, disse o governador da região neste domingo. As forças russas também continuaram bombardeando a siderúrgica Azovstal, último reduto da resistência ucraniana nas ruínas da cidade portuária de Mariupol, no sudeste, onde soldados do regimento Azov prometeram continuar lutando. O governador de Luhansk, Serhiy Gaidai, disse que a escola em Bilohorivka, onde cerca de 90 pessoas estavam abrigadas, foi atingida no sábado por uma bomba russa que deixou o prédio em chamas por quatro horas. “Trinta pessoas foram retiradas dos escombros, sete das quais ficaram feridas. Sessenta pessoas podem ter morrido”, escreveu Gaidai no aplicativo de mensagens Telegram, acrescentando que dois corpos foram encontrados. A Reuters não pôde verificar de imediato a contagem do governador. A Ucrânia e seus aliados ocidentais têm acusado as forças russas de mirar civis em meio à guerra, o que Moscou nega. Em Mariupol, o vice-comandante do regimento Azov implorou à comunidade internacional para ajudar a retirar os soldados feridos da extensa siderúrgica Azovstal. “Continuaremos lutando enquanto estivermos vivos para repelir os ocupantes russos”, disse o capitão Sviatoslav Palamar em coletiva de imprensa online. Em uma operação de uma semana de duração, mediada pelas Nações Unidas e pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), dezenas de civis que se refugiavam nos abrigos subterrâneos da usina têm sido retirados. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse no sábado que mais de 300 civis já foram resgatados e as autoridades agora se concentrarão em tentar retirar os médicos e feridos. Outras fontes ucranianas têm mencionado números diferentes. Separatistas apoiados pela Rússia disseram que um total de 145 pessoas, incluindo 24 crianças, foram retiradas de Mariupol no domingo para a vila de Bezimenne, cerca de 40 km a leste, na área que eles controlam. Esse número se soma aos 182 retirados que chegaram a Bezimenne no início da operação, de acordo com dados fornecidos pelos separatistas. Eles disseram que aqueles que desejavam ir para áreas controladas pela Ucrânia foram entregues a representantes da ONU e do CICV. Dia da Vitória Na cidade de Zaporizhzhia, controlada pela Ucrânia, a cerca de 230 km a noroeste de Mariupol, dezenas de pessoas, que fugiram da cidade portuária e de áreas vizinhas ocupadas por conta própria ou com a ajuda de voluntários, esperavam para serem registradas em um estacionamento montado para receber os retirados. “Ainda há muitas pessoas em Mariupol que querem sair, mas não conseguem”, disse a professora de história Viktoria Andreyeva, de 46 anos, acrescentando que ela havia acabado de chegar a Zaporizhzhia após abandonar com sua família sua casa bombardeada em Mariupol, em meados de abril. Em um discurso emocionado neste domingo para o Dia da Vitória, quando a Europa comemora a rendição formal da Alemanha aos Aliados na Segunda Guerra Mundial, Zelenskiy disse que o mal há retornado à Ucrânia com a invasão russa, mas que seu país prevalecerá. O presidente russo, Vladimir Putin, …
O trabalho é uma verdadeira escola profissionalizante para o empregado. No Brasil, o trabalhador em geral, se aposenta ainda muito jovem, principalmente o servidor público. Em algumas categorias, a exemplo da carreira policial e outras consideradas de risco, os servidores se aposentam com menos de 50 anos de idade, levando para a inatividade uma extraordinária bagagem de conhecimento. Investir em serviços voltados para esses profissionais e outros já na terceira idade pode ser um bom negócio para as empresas e para o Estado e ainda, também, para a melhoria dos serviços e da qualidade de vida desse público. Em nosso país existe mais de 20 milhões de idosos, isto é, 11% da população, cuja grande maioria, aposentados com muita experiência em vários setores de produção, de conhecimento e de desenvolvimento sócio-econômico. No Sudeste, o mercado de trabalho para esse público ainda é relevante, por existir artigos especializados mais amplos. Já no Nordeste, quando a pessoa passa dos 60 anos é considerada inapta e fica esquecida para o mercado de trabalho. Os idosos, hoje, ainda são jovens fora do mercado de trabalho, porque se aposentaram muito novos pelas antigas regras da Previdência Social. Com as novas regras, as pessoas só vão se aposentar, após os 60 e 65 anos, se mulher ou homem, respectivamente. Esses jovens aposentados de órgãos públicos poderiam trabalhar nas suas próprias empresas, se públicas, ou levados à empresas privadas, para disseminar suas experiências para outros setores e outros profissionais, a exemplo de professores, técnicos, policiais, cientistas, dentre outras profissões. Faltam incentivos para isso. GONZAGA PATRIOTA, contador, advogado, administrador de empresas e jornalista, pós- Graduado em Ciência Política e Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito Civil pela Universidade Federal da Argentina. Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Em agradecimento aos deuses pelas chuvas e fertilidade do solo que lhes davam os produtos alimentícios oriundos da terra, os gregos realizavam seus cultos que originaram o carnaval, 600 anos a.C. Essa comemoração somente passou a ser adotada pela Igreja Católica em 590 depois de Cristo. Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. Essa festa carnavalesca a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra “carnaval” está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne, marcado pela expressão “carnis valles”, que, acabou por formar a palavra “carnaval”, sendo que “carnis” em latim significa carne e “valles” significa prazeres. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo, inspirando essa cultura para cidades como Nice, Nova Orlean, Toronto e a nossa Capital do samba, o Rio de Janeiro, que criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras importantes cidades do mundo, como Tóquio e Helsinque, capital da Filândia, além da nossa São Paulo, hoje sua concorrente nos grandes desfiles. Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta–feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação. Estes dias são chamados “gordos”, em especial a terça-feira (terça-feira gorda). O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessanta dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias, de 17 a 23 de dezembro, nas ruas, praças e casas da Antiga Roma. O entrudo está na origem do português, onde, no passado, as pessoas jogavam umas nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior à quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval. O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia. No Brasil, o primeiro carnaval surgiu em 1641, promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides, em homenagem ao rei Dom João IV, restaurador do trono de Portugal, mas, somente no final do século XIX é que começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos “corsos”. Estes últimos tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas …
Hoje, sete de setembro, quase duzentos milhões de brasileiros comemoram a independência do Brasil ocorrida há 189 anos. Não apenas a exploração das nossas riquezas por Portugal, mas, também, a falta de liberdade dos nossos irmãos brasileiros que viviam aqui naquela época, fez com que toda nação comemorasse o grito de independência do imperador Dom Pedro I, nesse dia 07 de setembro de 1822. Em 02 de setembro, as novas ordens vindas de Lisboa chegaram ao Rio de Janeiro. Dom Pedro estava em São Paulo com o objetivo de resolver disputas pelo controle da Junta provincial paulista. A princesa Dona Leopoldina e o ministro José Bonifácio, tomando conhecimento das últimas notícias vindas de Portugal, resolveram enviar as ordens da Corte, juntamente com cartas da princesa e dos ministros, ao Imperador. O correio alcançou Dom Pedro, no dia sete de setembro de 1822, às margens do riacho do Ipiranga. Ao receber os decretos e a correspondência, Dom Pedro I proclamou a Independência, retirando de seu chapéu as fitas com as cores vermelha e azul da Corte portuguesa. Formalizava-se, nesse ato, a separação entre Brasil e Portugal. Na visão da historiografia romântica do século XIX, o dia sete de setembro foi escolhido para marcar o momento de nossa emancipação política, apesar da Independência ter se concretizado, na realidade, em agosto, com os manifestos de Gonçalves Ledo e José Bonifácio, e com o Decreto de Dom Pedro, declarando inimigas as tropas portuguesas que aqui desembarcassem. A concepção da historiografia romântico-oficial pode ser observada no quadro do pintor Pedro Américo, que retrata o sete de setembro sob uma visão heróica. Nele, Dom Pedro, no alto da colina do Ipiranga, envergando uniforme de gala e montando em um belo cavalo, acompanhado de seus dragões, erguia a espada e gritava solene: “independência ou morte”. A cena, que passou para a História como a imagem oficial e marco simbólico da nossa Independência, não refletem o que ocorreu de fato. No Rio de Janeiro e nas províncias próximas, a Independência foi saudada com entusiasmo. Absolutistas, aristocratas e democratas, que incentivaram o rompimento com a Corte portuguesa, acreditavam poder, a partir desse momento, realizar seus projetos políticos. Para os absolutistas, o sete de setembro significava a derrota das forças constitucionalistas em Portugal, que limitavam o absolutismo do rei. No dia 12 de outubro de 1822, aplaudido por uma multidão reunida no campo de Santana, no Rio de Janeiro, Dom Pedro foi aclamado Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil, mas não fez o juramento da futura Constituição. GONZAGA PATRIOTA, Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista, pós graduado em Ciência Política e Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito Civil. É Deputado desde 1982. Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
O Dia Mundial da Paz, além de Dia da Fraternidade Universal, é comemorado em quase todo o mundo em primeiro de janeiro. Nesse dia, as pessoas trocam votos de alegria, paz e felicidade para o ano que se inicia. Não poderia haver data melhor. A cada ano que começa temos a sensação que podemos começar tudo do zero. O sentimento de renovação toma conta dos nossos corações. Sentimos que tudo pode ser esquecido e, sobretudo, perdoado, condição essencial para a paz. O Dia da Paz foi criado pelo Papa Paulo VI em 1967, para que fosse celebrado, independentemente de credo, raça, posição social ou econômica, sempre no primeiro dia do ano civil (1 de janeiro), a partir de 1968. Só em 30 de novembro de 1981 é que a ONU (Organização das Nações Unidas) decretou 1º de janeiro, como o Dia da Fraternidade Universal. O objetivo foi criar uma data de cessar-fogo nas guerras e de não-violência em todo o mundo, além de estabelecer uma data simbólica, para que as pessoas não apenas pensem na paz, mas que façam algo para promovê-la. Pode-se dizer que “paz” é o ambiente gerado no contato de indivíduos em estado de pleno equilíbrio mental, emocional e físico. Para haver paz externa é preciso que exista paz interior. O termo paz não significa apenas a ausência de guerras, disputas políticas, sociais ou econômicas; mais do que isso, é um estado de tranquilidade e progresso social, caracterizado pelo relacionamento saudável e cordial entre indivíduos ou povos. O ano novo surge como possibilidade de refazermos tudo diferente. Os sentimentos positivos dominam nossos pensamentos e ações e nos fazem sentir prontos para lutarmos pela paz interior, no convívio com a sociedade e também, pela paz mundial. A construção desse sentimento entre os povos deve se iniciar em cada pessoa através de uma educação baseada em quatro pilares: aprender a fazer, aprender a conhecer, aprender a conviver e aprender a ser. Estes pilares, segundo a Organização das Nações Unidas, são base para a edificação de cidadãos comprometidos, críticos e humanos. Que esse sentimento tão grandioso prevaleça nesse novo ano que se inicia. Paz para todos os seres, fronteiras, países, sociedade e família. GONZAGA PATRIOTA, Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista. Pós-Graduado em Ciência Política e Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito Civil, pela Universidade Federal da Argentina. É Deputado Federal pelo PSB de Pernambuco. Blog do Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB/PE)
Ser mulher… É ser forte e ser frágil. É levar no olhar ternura e energia. Sedução e carinho. Ser mulher… É levar consigo o dom da vida, ter o dom de encantar… É ter a beleza de uma flor E nela encontrar… O amor de mãe, de avó, de esposa, de irmã, amiga e mulher. Ser mulher é ser amor, PARABÉNS PELO SEU DIA! Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
O jurista e escritor brasiliense Antonio Sólon Rudá, lançou no último dia 12 de julho em Brasília o livro Aproximação a uma Teoria Significativa da Imputação, onde defende a ideia de que os delitos de trânsito são, na realidade, do ponto de vista criminal, uma Imprudência Consciente Grave, cuja pena deve corresponder a 80% da pena do crime doloso, o que poderá sujeitar o infrator a uma pena que variará de 4,8 a 16 anos de RECLUSÃO, muito diferente da realidade atual, onde os criminosos do trânsito ficam sujeitos a uma pena que varia de 2 a 4 anos de DETENÇÃO. De tão branda a pena, uma eventual condenação sequer chega a colocar o infrator atrás das grades, pois geralmente ela é convertida em prestação de serviços à comunidade, o que causa grande revolta na sociedade, que fica resignada com a sensação de impunidade. A Teoria do Professor Rudá já rompeu as divisas do Distrito Federal, motivando inclusive uma proposta de reforma do Código Penal brasileiro, que pode ser conferida na íntegra no Projeto de Lei 3.832/2012, de minha autoria, que em caso de aprovação, a lei será denominada de Lei Rudá, em homenagem ao jurista brasiliense. Segundo Sólon Rudá, a aprovação do Projeto de Lei de minha autoria resolverá um grave problema da legislação penal brasileira, que é o uso da presunção de culpabilidade, que consiste na prerrogativa que tem o Estado de dizer quem agiu com dolo ou com culpa, o que na visão desse jurista, se trata de um resquício do período da ditadura de Vargas, inserido no Código Penal durante o Estado Novo, e sua retirada desse Código Penal representará um resgate da plena cidadania há tanto tempo perdida. Cabe ao cidadão, segundo o professor Rudá, ter a clara noção de quando está agindo com dolo (ao exprimir sua vontade) ou com imprudência (irresponsabilidade), como é o caso de conduzir um veículo em alta velocidade ou, pior ainda, fazer isto, estando embriagado e provocar acidente. Ainda na opinião do jurista Antonio Rudá, cabe agora a sociedade encampar uma campanha nacional pela aprovação desse Projeto de Lei, pois do contrário, a sensação de impunidade para os delitos de trânsito irá continuar, principalmente porque a proposta presente no anteprojeto de reforma do Código Penal, em tramitação no Senado Federal, não resolve o problema, ao contrário, torna pior o que já é ruim, além de manter nas mãos do Estado o direito de apontar quem praticou crime doloso ou culposo, prática muito contestada atualmente e que não tem mais credibilidade no meio jurídico, tanto que a Justiça tem, por reiteradas vezes, desclassificado crimes de trânsito apontados como dolosos para culposos, isto é, de dolo eventual para culpa consciente, o que tem provocado grande indignação na sociedade, a exemplo do caso do filho da atriz Cissa Guimarães, atropelado e morto no Túnel Rebouças, no Rio de Janeiro. Assim, morte no trânsito, geralmente não é acidente, é crime, mas não por dolo eventual, e sim por imprudência consciente de natureza …
De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, a utilização de bebidas alcoólicas é responsável por 30% dos acidentes de trânsito. Metade das mortes, segundo o Ministério da Saúde, está relacionada ao uso do álcool por motoristas. Diante desse cenário preocupante, o Congresso Nacional aprovou – e o então Presidente Lula sancionou – a Lei 11.705/2008, popularmente conhecida como “Lei Seca”, que surgiu com uma enorme missão: alertar a sociedade para os perigos do álcool, associado à direção. Após três anos da sanção presidencial da “Lei Seca” o Supremo Tribunal Federal – STF considerou como crime a prática de dirigir embriagado e o Senado Federal, na sua regulamentação, incluiu parágrafos que tornam mais rigorosa a punição imposta aos motoristas que dirigem sob o efeito de qualquer concentração etílica. Essa proposta do Senado, se aprovada pela Câmara dos Deputados e sancionada pela Presidência da República, vai impor tolerância zero de teor alcoólico a quem está no comando do veículo, além de aumentar a punição aos infratores. Ao invés da pena atribuída pelo artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, que varia de seis meses a três anos, a pena poderá chegar a 16 anos de reclusão aos que praticarem crimes com a perigosa arma chamada veículo. Para estancar a tendência de crescimento de mortes no trânsito era necessária uma ação enérgica. Coube ao Governo Federal o primeiro passo, desde a proposta da nova legislação, à aquisição de milhares de etilômetros, mas para que todos ganhem, é indispensável à participação dos estados, municípios e sociedade em geral, porque para atingir o bem comum, o desafio deve ser de todos. A violência do trânsito no Brasil pode ser demonstrada em números. Por ano, mais de 30 mil pessoas morrem em decorrência de acidentes de trânsito. Só em rodovias federais, essa quantidade se aproxima a sete mil. Numa lista de causas de desastres, a ingestão de álcool aparece entre os sete vilões das estradas. Não se pode negar que motoristas alcoolizados potencializam a gravidade dos acidentes. Lista elaborada pelo Centro Internacional para Políticas sobre o Álcool, sediado em Washington (EUA), posiciona o Brasil entre os 20 países que possuem a legislação mais rígida sobre o tema. Das 82 nações pesquisadas, Noruega, Suécia, Polônia, Estônia e Mongólia tem o mesmo nível de rigor do Brasil. Na América do Sul, a tolerância brasileira só fica atrás da Colômbia, onde o limite é zero. Existem vários métodos de detecção de alcoolemia. O mais popular é o teste do etilômetro, vulgarmente conhecido como ‘bafômetro’, equipamento que identifica presença e quantidade de álcool no organismo a partir da análise do ar expelido pelos pulmões. Outra forma é a análise de sangue em laboratório. A verificação de que o condutor se encontra alcoolizado também pode ser feita pelo agente de trânsito através da observação dos notórios sinais de embriaguez, classificados pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego e homologados pelo Conselho Nacional de Trânsito. Nestes casos, as avaliações não servem para configurar crime de trânsito. Em …
A esperança revigora a vida e gera o sentimento de que nem tudo está perdido. Ela nos faz crer que o amanhã será melhor. Quem vive desprovido dela é amargurado, desiludido, ou seja, um sofredor em todos os sentidos. E a mensagem de esperança ilumina este horizonte de hoje cheio de incerteza e pessimismo. A esperança nos sustenta e protege no bom combate pela vida e pelo amor. Alimenta-se na solidariedade e na relação com os outros, lembrando-nos que não podemos esperar sozinhos, mas apenas em comunhão. Já dizia o grande educador Paulo Freire: “Ninguém liberta ninguém. Ninguém se liberta sozinho. Os homens se libertam em comunhão.”. A grande sabedoria da vida está na maneira que conduzimos a nossa história. Muitos por medo de tentar, de arriscar viram prisioneiros. Muitas vezes aprisionados por uma situação que aos poucos consome a essência de viver. Embora o amor seja maior e fundamental para a vida, a fé e a esperança são também muito importantes. A fé, a esperança e o amor precisam estar vivos dentro de nós, estes são alimentados em nós pela Palavra de Deus, pois tudo isso procede dEle e o seu desejo é que este amor, esta fé faça parte do nosso dia a dia. Cada um deles tem seu devido lugar, e nenhum pode ser substituído pelo outro. Tudo quanto costumamos pensar e falar acaba materializando-se no dia a dia. Se sua fé, amor e esperança estiverem vivos, suas ações e palavras (sementes) estarão recheadas de vida e tudo ao seu redor será transformado. Lembrando que o contrário também é verdade, por isso cuidado, ative sua fé, amor e esperança se alimentando de bondade e de atitudes sempre positivas. Então, lembre-se, você possui a vida que cultiva. Se não deseja o que possui, jogue tudo pro alto e recomece. Recomeçar é sempre o melhor! Recomece quantas vezes for necessário. Recomeçar é mostrar que estamos vivos. Dê valor à vida, ela é única e sem volta. Ano novo começa como a página em branco de um livro. Falar desta data é, portanto, renovar a esperança e reabastecer-se de ânimo para não se deixar envolver pelas circunstâncias e com isso, abandonar a luta. Primeiro de janeiro é denso e rico de esperanças. Na entrada do ano novo, saudemo-nos com pensamentos positivos, fé e muito amor. GONZAGA PATRIOTA é Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista. Pós-Graduado em Ciência Política e Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito Civil, pela Universidade Federal da Argentina. É Deputado desde 1982. Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Que digam o amargor e o nojo da censura, Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Azevedo, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Milton Nascimento, esses, e outros artistas que já morreram, usavam a própria música para protestar contra a censura. Algumas dessas músicas ganharam um caráter histórico dentro da Música Popular Brasileira (MPB). A Censura no Brasil ocorreu por, praticamente, todo o período posterior à sua colonização, fosse ela cultural ou política. A coroa portuguesa possuía uma listagem de obras que não poderiam circular em seus territórios e colônias. Foram proibidas de circular, principalmente, obras que criticassem a Igreja Católica e a monarquia absoluta instituída em Portugal. Mesmo na República velha que baniu a família real do Brasil, reprimia-se violentamente qualquer manifestação ou apoio de cunho monárquico. Já no século XX, continuava a censura. Um dos exemplos mais conhecido dessa censura é o Barão de Itararé, que em 1932, após mais de cinco anos de implacáveis sátiras à sociedade e à política, foi sequestrado e espancado por policiais da marinha, jamais identificados. Mesmo torturado, o Barão mantendo o seu espírito satírico, afixou aviso na porta de seu escritório, até hoje usado: entre sem bater. O pior da censura no Brasil ocorreu durante o regime militar iniciado em 1964, onde todas as formas de perseguição foram intensificadas. Com a promulgação do famoso AI-5, todo e qualquer veículo de comunicação deveria ter a sua pauta previamente aprovada e sujeita a inspeção local por agentes autorizados. As revistas e os jornais envolvidos, impossibilitados de publicar maiores esclarecimentos, tomavam medidas diversas. Algumas publicações impressas simplesmente deixavam trechos inteiros em branco. Outros publicavam receitas culinárias estranhas, que nunca resultavam no alimento proposto por elas. Além de protestar contra a falta de liberdade de imprensa, tentava-se fazer com que a população brasileira passasse a desconfiar das torturas e mortes por motivos políticos, desconhecidos pela maioria. Aparentemente, o silêncio imposto em relação às torturas era para que menos pessoas se revoltassem e a situação se tornasse, então, incontrolável. Mesmo após os militares terem deixado o poder, ainda é possível verificar algumas formas de censura. O Brasil ainda possui censuras desde a redemocratização. Uma forma de censura é o fato da grande maioria dos arquivos referentes ao período militar permanecer inacessível à consulta de advogados, historiadores e da população em geral. Os arquivos do DOI-CODI (sigla de Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna) em todos os estados do país, são dados pelas autoridades como destruídos, o que é contestado por aqueles que possuem interesse em consultá-los. Outra parte dos arquivos militares encontra-se trancada por decisão do Governo Federal. Com efeito, parte deles nunca será tornada pública, sob a justificativa de se manter a ordem nacional. E não foi apenas no Império, na Velha República ou no Regime Militar que pessoas e autoridades censuraram no Brasil. Com o país redemocratizado a censura continua independentemente da era da informática, das transformações culturais, sociais, religiosas, econômicas, políticas, militares, dentre tantas outras. Há censuras implícitas e até judiciais como …
Depois de autorizar um aumento da gasolina inferior ao esperado pelo mercado, a presidente Dilma Rousseff recebe nesta segunda-feira, 2, a presidente da Petrobras, Graça Foster, para a festa de assinatura do contrato de concessão do pré-sal. A estatal arrematou o campo de Libra no dia 21 de outubro, junto com duas sócias chinesas, as estatais CNPC e CNOOC, além da anglo-holandesa Shell e a francesa Total. Os presidentes das empresas e os embaixadores dos respectivos países são aguardados na cerimônia.
Quando a turismóloga Vera Lúcia Leite, 58 anos, chegou com um grupo de turistas pernambucanos para visitar a Igreja Santo Antônio do Carmo, em Olinda, levou um susto. Uma placa ao lado de um balcão, sob os cuidados de um vigilante, informava que cada um deveria pagar R$ 2 pela entrada. Apesar de comum em outros estados brasileiros, como Minas Gerais, e em países como a Inglaterra, a cobrança aqui ainda chama a atenção e divide opiniões entre os frequentadores. Alguns chegam a desistir de entrar nos templos. Representantes da Igreja Católica destacam que o ingresso é necessário para arcar com as despesas dos prédios históricos.
A história do Brasil passou a ser contada de maneira diferente há 80 anos, quando um jovem e polêmico sociólogo revolucionou a interpretação do país. Lançado em 1º de dezembro de 1933, Casa-Grande e senzala, primeiro livro do pernambucano Gilberto Freyre (1900-1987), quebrou barreiras ao aliar ciência e literatura, inovar no enfoque de infindáveis assuntos e na multiplicidade de fontes de informação sobre a realidade material e imaterial brasileira. Deste domingo a quinta-feira, o Viver publica série de reportagens sobre um dos mais relevantes estudos sociais já escritos.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Pernambuco (Senai-PE) divulgou, na tarde da terça (26), o listão com os nomes dos 1.466 aprovados na seleção para 17 cursos técnicos da instituição. O resultado pode ser conferido neste link. As provas foram realizadas no último dia 16 em todo o estado. Mais de 29 mil pessoas se inscreveram no processo seletivo.
O reajuste no preço do combustível nas refinarias pegou de surpresa muitos motoristas que procuraram um posto para abastecer seus veículos, na Região Metropolitana do Recife, na manhã do sábado (30). O aumento de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel foi anunciado na sexta (29) pela Petrobras. O Posto São Salvador, localizado no bairro de Ouro Preto, em Olinda, recebeu a gasolina nova pela manhã. A comum, que era vendida a R$ 2,79, agora custa R$ 2,96, enquanto o litro da aditivada sai por R$ 2,99. O diesel passou de R$ 2,29 para R$ 2,49, um aumento de 8,7%. Os frentistas haviam mudado o preço dez minutos antes da equipe do G1 chegar ao local. “Mudamos agora porque a gasolina nova chegou nesta manhã, mas quem veio antes ainda pegou o preço antigo”, contou Isaías Sebastião, gerente do posto.
Está marcado para este domingo (1°), no Recife, um passeio ciclístico para alertar a população contra a homofobia. A concentração será a partir das 7h, no Parque da Jaqueira, na Zona Norte da cidade. As inscrições podem ser feitas no próprio local. A atividade integra a programação da 1° Jornada dos Direitos Humanos do Recife, que vai até o próximo dia 10. O Pedala Recife sem Homofobia começará com café da manhã e alongamento. Os participantes receberão um kit com camisa, garrafa e porta-objetos. O passeio será acompanhado pela Frevioca e pelo DJ Galego Miranda.
A cena de blitz da Lei Seca em vias movimentadas do Recife já se tornou comum. Os motoristas são parados e têm de passar no teste do bafômetro para seguir viagem. A operação foi implantada há dois anos e tem apresentado resultados positivos, como a redução no número de mortes no trânsito. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), no ano passado foram registradas 1.065 vítimas fatais, contra 975 em 2013. O assunto foi abordado em reportagem exibida pelo NETV 2ª Edição deste sábado (30). A faixa etária com maior proporção de acidentes com mortes está entre 20 e 39 anos de idade e mais de 80% das vítimas são do sexo masculino. Um dado preocupante da SES é que, do total de mortes, 74,5% aconteceram no interior do estado. Este ano, até novembro, a operação Lei Seca abordou 310.794 veículos.
O Senac abriu inscrições para cursos gratuitos em Recife, Garanhuns e Petrolina até a próxima terça-feira (3). Ao todo, serão 100 vagas, através do Programa Senac de Gratuidade (PSG). As inscrições são exclusivamente online, no site www.pe.senac.br/psgnet/ Auxiliar de cozinha com duas turmas (manhã e tarde) e vinte vagas cada é a capacitação ofertada no Recife. Em Garanhuns, o Senac vai realizar o curso de Artesão em bordado à mão, com 20 vagas para o turno da manhã. No município de Petrolina, são 40 vagas para o curso de recepcionista.
A Secretaria de Educação a Distância (Sead) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) anunciou a retificação do edital 09/2013, referente à abertura de inscrições para o curso de extensão “Formação Continuada de Conselheiros Municipais de Educação”, na modalidade a distância. Com a modificação, as inscrições foram reabertas e seguem até o dia 5 de dezembro, exclusivamente pela internet. Para se inscrever, é necessário preencher o formulário de inscrição disponível on-line. Os candidatos que já realizaram a inscrição não precisam fazer o procedimento novamente e aqueles que se inscreveram pela internet, mas não enviaram a documentação, devem encaminhá-la para o e-mail [email protected], até o próximo dia 5.
Será realizado na próxima terça-feira (3) em Petrolina o “1º Seminário Empregabilidade, um caminho sem volta”. O evento acontecerá no auditório do Senai, das 8h às 12h, e é direcionado a representantes de empresas e pessoas com deficiência. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Acessibilidade, o Ministério do Trabalho e Emprego, INSS, Agência do Trabalho e Secretaria municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho (Sedest). O objetivo é criar uma ligação entre empresas e pessoas com deficiência, incentivando o preenchimento de vagas destinadas a esse grupo.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) expediu recomendação à Secretaria de Educação do Estado a fim de garantir que o órgão divulgue o resultado do processo de seleção dos estudantes para as escolas técnicas estaduais. A Secretaria deve publicar a listagem geral, com os nomes de todos os candidatos participantes, por escola, curso ofertado e na ordem decrescente de notas obtidas. De acordo com o documento, assinado pela promotora de Justiça Eleonora Marise Rodrigues, há um inquérito civil enviado à Secretaria de Educação estadual para apurar denúncia sobre irregularidades na divulgação dos resultados da seleção de alunos para o ano de 2012. A denúncia questiona tanto a falta de publicidade, quanto a transparência do processo. Ainda conforme a recomendação, durante as investigações foi constatado que a Secretaria, no processo seletivo, apenas divulgou a listagem por ordem alfabética dos candidatos classificados.
Ao longo da próxima semana, a Receita Federal vai destruir 5,3 mil toneladas de produtos falsificados – cigarros, bebidas, cosméticos, medicamentos e alimentos impróprios para o consumo. A ação faz parte dos eventos que marcarão o Dia Nacional de Combate à Pirataria, a ser comemorado nesta terça-feira (3). Avaliado em R$ 282 milhões, o volume de mercadorias a ser destruído constituirá recorde em relação aos mutirões já feitos. Segundo informações da Receita, todo o material é parte das apreensões feitas nas operações de combate ao contrabando, descaminho e a outras práticas ilegais.
Como informamos há pouco, a GVT vai chegar este mês a Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A notícia é boa, já que o interesse da empresa pelo interior do Estado indica que os moradores da região terão mais uma opção para o acesso à internet. No entanto, muita gente que vive em cidades bem mais próximas do Recife se queixa da má qualidade da conexão das poucas operadoras disponíveis. É o caso de Camaragibe, Igarassu e Cabo de Santo Agostinho, todas no Grande Recife. Foi o que evidenciaram os comentários de leitores em matéria publicada aqui no MundoBit sobre o acesso à banda larga no Grande Recife. O leitor João Damasio, por exemplo, afirmou no último mês de setembro que mora no Cabo há quatro anos e sempre sofreu com a lentidão da internet. “Parece que se esqueceram do Cabo. Não é fácil, tem que ter muita paciência”, disse.
De fundamental importância nas cidades é o transporte público coletivo no qual várias pessoas são transportadas juntas em um mesmo veículo. Nas cidades grandes, o transporte coletivo urbano também tem a função de proporcionar uma alternativa de transporte em substituição ao automóvel, visando à melhoria da qualidade de vida da comunidade mediante a redução da poluição ambiental, congestionamentos, acidentes de trânsito, necessidade de investimento em obras viárias caras, consumo desordenado de energia, etc. O transporte público é, assim, imprescindível para a vitalidade econômica, a justiça social, a qualidade de vida e a eficiência das cidades modernas. Atualmente os meios de transportes disponíveis para a nossa locomoção são muitos, em que vem causando grandes transtornos no trânsito brasileiro devido ao excesso e ao desrespeito a legislação atuante. Os meios de transportes são diversos e infelizmente nem todos tem a possibilidade de ter acesso ao um meio particular e, por isso, é que foi criado os transportes públicos, em que toda a sociedade poderia utilizá-los para se deslocarem de um ponto a outro e até mesmo de região a região. O crescimento das cidades tem refletido no tempo que as pessoas demoram para ir de casa ao trabalho. O Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), perguntou aos brasileiros, pela primeira vez, o quanto demora esse percurso e descobriu que, para 52,2% da população, ele leva em média de seis a 30 minutos.Quem vive em unidades da Federação mais desenvolvidas e populosas, porém, costuma levar, em média, mais de uma hora. É o caso de paulistas e cariocas. As três piores cidades brasileiras em relação ao quanto a população demora para ir e vir são nesta ordem: São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. É necessário o aperfeiçoamento da infraestrutura e da priorização das vias de ônibus para o transporte público ganhar mais velocidade, e consequentemente a preferência da população. Uma das maneiras de se priorizar o uso de ônibus seria o sistema BRT (Bus Rapid Transit) que consiste basicamente em construir corredores exclusivos para ônibus. O futuro deve pertencer ao transporte público de qualidade e acessível a todos. Para que isso aconteça será necessária uma mudança de mentalidade e a aceleração na realização de obras que privilegiem o uso do transporte coletivo como meio de deslocamento e que o uso de carros particulares seja secundarizado. Para o bem de todos nós e das futuras gerações. É preciso repensar. GONZAGA PATRIOTA, Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista, pós graduado em Ciência Política e Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito Civil, pela Universidade Federal da Argentina. É Deputado desde 1982. Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Em pleno século XXI, o trabalho escravo infantil no Brasil continua a nos preocupar. É uma realidade que persiste em perseguir, apesar do avanço da modernidade. A dignidade de milhões de crianças e adolescentes brasileiros estão sendo desrespeitadas e violadas, quando se trata de direitos humanos. Trabalho infantil gera lucro pra quem explora e pobreza para quem é explorado. Faz parte da cultura econômica brasileira e está diretamente ligado ao trabalho escravo. A quem incomoda a luta contra o trabalho infantil? Incomoda aos que se incomodam com a luta contra o trabalho escravo. Incomoda aos que se incomodam com a luta contra o trabalho degradante. A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de trabalho para menores de 14 anos. O trabalho a partir dessa idade é permitido apenas na condição de aprendiz, em atividade relacionada à qualificação profissional. E acima dos 16 anos o trabalho do menor é autorizado, desde que não seja no período da noite, ou em condição de perigo ou insalubridade e, desde que não seja incompatível com a jornada escolar. No entanto, se o jovem com mais de 16 anos de idade não tiver carteira assinada ou estiver em situação precária, ele entra nesse ilegal mercado de trabalho infantil. No Brasil, 0 trabalho infantil entre crianças e adolescentes de 10 a 17 anos caiu 13,44% entre 2000 e 2010. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 86,4 milhões de pessoas ocupadas em 2010 com 10 anos ou mais, 3,4 milhões eram crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, trabalhando no campo ou na área urbana, quase 530 mil a menos do que em 2000. O estudo, feito com base em informações do Censo 2010, mostra que o percentual de crianças de 10 a 15 anos, trabalhando ilegalmente, equivalia a 1,9% dos 1,6 milhão de pessoas ocupadas, com uma redução de 198 mil pessoas. Na faixa etária de 16 ou 17 anos, caso em que o trabalho é autorizado, desde que não cause prejuízos à saúde, à segurança e à moralidade, os adolescentes eram 2,1% do total, ou cerca de 1,8 milhão, significando uma redução de 336 mil pessoas. Os indicadores no Brasil vêm melhorando nos últimos anos, mas a situação ainda é considerada grave. Lugar de criança e de adolescente é na escola. Todos contra a exploração do trabalho infantil. Em 2000, segundo o IBGE, as crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade, representavam 6,0% dos 65,6 milhões de pessoas ocupadas, de 10 anos ou mais de idade. A ausência escolar prejudica o presente e o futuro de uma criança. Ela tem muito menos chance de alcançar um emprego melhor, não conhece sua infância e o seu crescimento, em muitas das vezes, ocorre com angústia, dor, raiva, senão dos pais, talvez da sociedade. Hoje, se nota que os movimentos e as denúncias, aumentam a cada dia, contra a exploração do trabalho infantil. É bom lembrar que denúncias de exploração do trabalho infantil, podem ser feitas aos Conselhos Tutelares, às Varas …
As mudanças que vem ocorrendo no país após sua redemocratização impõem, urgentemente, a aprovação das reformas tributária, eleitoral, agrária, educacional e política. A reforma política, que está sendo discutida no Congresso Nacional, não conta com estrutura consistente, porque nela não existe participação popular e, não basta o voto consciente do eleitor para melhorar o perfil dos nossos representantes políticos. A reforma política deve disciplinar o financiamento público de campanhas, para evitar a lavagem de dinheiro e os prévios compromissos assumidos por alguns candidatos, em troca de favores com o erário público. Deve-se colocar em prática a inelegibilidade à ficha-suja; a proibição de parente para vice e suplente de cargos executivos; voto distrital misto, dentre outros. Assim, cada candidato eleito terá a sua área jurisdicional para cuidar, além de muitos outros itens, também do que o processo democrático impõe hoje aos legisladores. O Brasil precisa de uma reforma política que retire da vida pública, quem não representa a sociedade ou que usa a política em benefício próprio. Outra reforma que exige urgência, mas, se arrasta no Congresso Nacional, é a reforma educacional. Apesar das muitas tentativas de melhoraria da qualidade da educação brasileira, nosso Sistema Educacional continua estruturado de forma injusta e pouco eficiente. Segundo Cristóvão Buarque, professor catedrático e Senador da República, educação é a arma mais poderosa para todos os males que afligem qualquer povo. O Brasil precisa de um sistema educacional de qualidade, que forme e não apenas informe, e, que seja amplamente sensível. Para isso precisamos de um Estado que valoriza a educação e os educadores. Precisamos de mais professores e mais motivação para eles. A estrutura educacional brasileira tem proporcionado o surgimento de várias injustiças sociais. O ensino público superior (3o grau), tido como gratuito para alguns alunos, só é dado a uma pequena parcela da sociedade brasileira. No entanto, seu custo é cobrado de toda a população por intermédio dos impostos que pagamos. O governo usa o dinheiro de todos para dar ensino superior a alguns poucos cidadãos, enquanto a maioria tem que pagar faculdade particular, se quiser obter ensino superior. Infelizmente, se o sistema atual não proporciona igualdade de oportunidade, dificilmente será bem-sucedido como instrumento social. Para resolver estes e outros problemas semelhantes, o ensino técnico e superior, deve ser transferido para os Estados, municípios e iniciativa privada. Neste caso, o governo federal administraria apenas o ensino básico. A intenção é garantir que os antigos 1º e 2º graus tenham o mesmo conteúdo e a mesma qualidade em todo o território nacional. De uma forma ou de outra, a educação profissional pública (ensino técnico e superior ofertado pelo Estado) não pode continuar sob responsabilidade do governo federal e mantido unicamente com o dinheiro dos impostos. Por isso, seria mais sensata a implantação de uma estrutura semicapitalista neste setor, também para fazer verdadeira justiça a todos os cidadãos brasileiros. O ideal é usar o dinheiro público para pagar apenas as instalações prediais e equipamentos das instituições de educação profissional. O custo operacional (salário de professores, …
A prefeitura de Itapetim (PE) iniciou esta semana as reformas do PSF Amelânia Rocha, no Bairro Santo Antônio, e dos postos do programa nos sítios Logradouro e Gameleira. De acordo com a secretária de Saúde, Edilene Machado, nos próximos dias será iniciada a reforma do PSF Alzira Alves, no Centro da cidade. Ainda passarão por melhorias os PSFs de São Vicente e Piedade. Além das obras da Saúde, o prefeito Arquimedes Machado (PSB) anunciou nesta sexta-feira (5), através de sua Assessoria de Comunicação, a construção de calçamentos nas avenidas Clístenes Leal e na Cláudio Bezerra Leite. Segundo Arquimedes, moradores de duas ruas do Conjunto Habitacional Miguel Arraes também serão beneficiados com pavimentações. Em São Vicente, mais uma rua será calçada.
Com as galerias repletas de manifestantes que, de pé, aplaudiram os deputados, a Câmara aprovou, por 319 votos a favor e 32 contra, além de duas abstenções, projeto de lei complementar que reabre a possibilidade de criação de novos municípios via assembleias legislativas dos estados. O Projeto (PLP) 416/08 estabelece normas para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de cidades. Com a aprovação, o texto segue para o Senado pelas modificações feitas em plenário. Há 16 anos nenhum município é criado no Brasil, porque o Congresso Nacional alterou a lei de emancipação de municípios, passando para a União a deliberação sobre o assunto. Da mesma forma, também fora alterada a legislação que criava novos Estados, tendo sido Tocantins, o último criado durante a elaboração da Carta Constitucional Brasileira. Nos idos de 80, como Deputado Estadual, fui autor de vários Projetos de emancipação de municípios em Pernambuco, a exemplo de Dormentes, Lagoa Grande, Santa Cruz, Carnaubeira da Penha, Jatobá, Santa Cruz da Baixa Verde, dentre outros, transformando abandonadas vilas em municípios autônomos e progressistas que, em poucos anos, se desenvolveram e caminham até hoje com as suas próprias pernas. O que eram esses municípios e o que são na atualidade. Lagoa Grande, a Capital do vinho e da uva do Nordeste. Dormentes, Capital da caprinovinocultura, Jatobá, exportando energia para grande parte do Nordeste Brasileiro e tantos outros em pleno sucesso. Tramitam no Congresso Nacional, várias Propostas de Emenda Constitucional e Projetos de Lei, retornando aos Estados, a legislação para emancipação de novos municípios e Estados. Espero que Rajada, Izacolândia, Nascente, Pontas de Pedra, Ipojuca, Cruzeiro do Nordeste e tantas outras progressistas comunidades se emancipem e possam crescer com as suas populações, bem como, novas áreas se transformem em Estados, a exemplo do futuro Estado do Rio São Francisco, área que pertenceu a Pernambuco, projeto de minha autoria. GONZAGA PATRIOTA, Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista, pós-graduado em Ciência Política e Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito Civil, pela Universidade Federal da Argentina. Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
99,2% das empresas brasileiras são consideradas como Pequenas e Médias Empresas. E empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País, no entanto, respondem por apenas 20% do PIB (Produto Interno Bruto). Em 2005, eram cerca de cinco milhões de empresas com esse perfil no País. Entre elas, encontram-se o padeiro, cabeleireiro, consultor de informática, advogado, contador, costureira, consultor econômico ou o dono da pousada, por exemplo. Essenciais para a economia brasileira, as micro e pequenas empresas têm sido cada vez mais, alvo de políticas específicas para facilitar sua sobrevivência, como por exemplo, a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas, o Super Simples, dentre outras. As medidas que vêm de encontro à constatação que boa parte das Pequenas e Médias Empresas morrem prematuramente, têm surtido efeito: 78% dos empreendimentos abertos no período de 2003 a 2005 permaneceram no mercado, segundo pesquisa do SEBRAE, realizada em agosto de 2007 (o índice anterior era 50,6%). Essa política também espera tirar uma série de empreendedores da informalidade no Brasil. No momento em que as atenções se voltam para a crise na Europa e nos Estados Unidos e, os possíveis impactos sobre o Brasil, convêm refletir sobre dois aspectos importantes da bem sucedida trajetória de nossa economia nos últimos anos. Um deles é o papel do crédito para as Pequenas e Médias Empresas, o outro é a funcionalidade do sistema financeiro nacional. Comecemos pelo crédito que vem aumentando nos últimos anos e com a redução das taxas de juros, o acesso das empresas ficou facilitado e o empreendedorismo encontrou terreno fértil para florescer e reduzir a mortalidade empresarial, que ainda tira do mercado mais de 700 mil empresas todos os ano. Nessa equação, os bancos de desenvolvimento regionais, bem como os pequenos e médios, têm um papel singular nesse setor. São instituições com as quais as Pequenas e Médias Empresas dialogam com mais facilidade, por outro lado, essas instituições têm compromisso de longo prazo com esses pequenos grandes clientes. Outra coisa que vem ocorrendo com as Pequenas e Médias Empresas é que em razão das diversas políticas que as cercam nos últimos anos, procuram valoriza-se cada vez mais na avaliação de treinamento da mão-de-obra nas práticas de gestão. E isto se compreende a luz de três novos elementos: a) as empresas e outras organizações não vêem o treinamento como uma mera obrigação ou uma inevitabilidade; antes a consideram como uma estratégia de gestão, inovação e sobrevivência; b) aos responsáveis pela formação e treinamento ou pela execução dos planos de formação, exige-se agora o conhecimento dos resultados dos investimentos realizados em treinamentos; c) a formação permanente, ao longo de toda a vida, requer uma avaliação de cada etapa da formação que se desenvolve. Sendo um investimento, é preciso, desde início, prever os seus resultados. Assim, a avaliação da formação e treinamento torna-se parte integrante dos próprios planos de negócios, constituindo, à medida que estes vão sendo executados, uma preciosa fonte de informação para a gestão das pessoas, ao serviço das organizações e dos seus …