O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (28) as estimativas da população. Pela data de referência de 1º de julho de 2019, o Brasil tem uma população total de 210.147.125 pessoas. Os dados relativos aos estados foram publicados na edição de hoje do Diário Oficial da União. Em 1º de julho do ano passado, o número era de 208.494.900. O crescimento absoluto da população em um ano foi 1.652.225 pessoas, o que representa aumento de 0,79%. Ouça na Rádio Nacional: O estado com a menor população continua a ser Roraima, que chegou a 605.761 pessoas, um crescimento de 5,06% frente os 576.568 registrados no ano passado. Amapá tem população de 845.731 pessoas e o Acre somou 881.935. A maior população se encontra em São Paulo, com 45.919.049 pessoas, um aumento de 0,83% em relação aos 45.538.936 estimados há um ano. Minas Gerais tem uma estimativa de população de 21.168.791 pessoas e o Rio de Janeiro aparece em terceiro lugar, com 17.264.943.
O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (28) decreto que autoriza a concessão de licença para capacitação de servidores públicos federais para a realização de cursos conjugados com atividades voluntárias. O objetivo é estimular a prática de trabalho voluntário no país. Neste dia 28 de agosto é celebrado o Dia Nacional do Voluntariado. De acordo com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a medida aprimora a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal e institui maior governança sobre as ações de desenvolvimento dos servidores públicos federais. Em cerimônia no Palácio do Planalto, Michelle, que é presidente do conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado – Pátria Voluntária, listou ainda outras ações de estímulo ao trabalho voluntário. Umas das ações é a instrução normativa, a ser editada pelo Ministério da Economia, que estabelece o trabalho voluntário como critério de desempate em seleções públicas. Segundo a primeira-dama, no âmbito do Ministério da Educação, o trabalho voluntário será computado como crédito complementar nas instituições de ensino federais e estaduais. Será feito ainda um trabalho de divulgação e promoção da Resolução nº 2/2018, do Conselho Nacional de Educação, que estabelece diretrizes nacionais para o voluntariado de estudantes no âmbito da educação básica. “O Artigo 8 preconiza que os sistemas de ensino poderão utilizar os espaços e infraestruturas disponíveis para a realização das atividades de trabalho voluntário visando integrar os educandos às comunidades locais e ao entorno escolar”, afirmou Michelle, em seu discurso. Em julho, o Ministério da Cidadania lançou o Pátria Voluntária, que busca incentivar a participação dos cidadãos na promoção de práticas sustentáveis, culturais e educacionais voltadas à população brasileira mais vulnerável. O trabalho voluntário, de caráter não-remunerado, é articulado entre o poder público, organizações da sociedade civil e o setor privado. “O Estado, sozinho, não consegue resolver tudo, o trabalho voluntário fortalece muito a área social e é embalado pela solidariedade humana. O ser humano é humano pela sua capacidade de cooperar, de não deixar as pessoas para trás, de trazer junto na construção de um mundo melhor para se viver”, ressaltou o ministro da Cidadania, Osmar Terra, também presente no evento. Para ele, as medidas adotadas pelo governo, partindo do funcionalismo público, vão fazer com que a mobilização chegue à área privada, “onde já existe um movimento, mas que pode ser maior”.
Os cartões movimentaram R$ 850 bilhões no 1º semestre do ano, com crescimento de 18% em relação aos seis primeiros meses de 2018. Os cartões de crédito registraram R$ 534,4 bilhões (alta de 18,8%), os cartões de débito, R$ 308 bilhões (alta de 16%), e os cartões pré-pagos, R$ 7,4 bilhões (alta de 70,4%). Os dados, divulgados hoje (28) são da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Apenas no 2º trimestre, a alta do setor foi 19% – maior crescimento em sete anos (desde março de 2012) –, com destaque para o uso do cartão de crédito, que cresceu 19,7%. “Estamos vivendo um processo de digitalização dos pagamentos, no qual temos cada vez mais consumidores de todo o País usando os cartões e outros meios digitais, seja presencialmente, seja pela internet ou aplicativos, e também cada vez mais lojas e prestadores de serviços aceitando esse tipo de transação”, afirma o presidente da Abecs, Pedro Coutinho. A quantidade de compras com cartões de crédito, débito e pré-pagos no período ultrapassou a marca de R$ 10,3 bilhões, o equivalente a 40 mil transações a cada minuto. CPMF A possível aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o imposto sobre transações financeiras, pode, porém, segurar o crescimento do setor. “A CPMF pode atrapalhar, sim. Mas não acho que a população vai deixar de usar cartão, depois de aprender a usar um meio de pagamento sem fricção, e voltar a encher o bolso de dinheiro”, afirmou o presidente da Abecs, Pedro Coutinho. Ele disse ainda que o assunto é novo e não foi colocado em assembleias da associação. Concessão de crédito Análise dos dados da Abecs e do Banco Central mostra que o volume movimentado pelo cartão de crédito no primeiro semestre foi responsável por 68,4% de todo o crédito concedido à pessoa física para o financiamento ao consumo de bens e serviços no Brasil. Em paralelo ao crescimento dos meios eletrônicos de pagamento, a parcela de brasileiros que usam o cartão de crédito de forma consciente continua alta. Pesquisa da Abecs mostra que 9 em cada 10 consumidores pagam o valor integral da sua fatura e, portanto, não recorrem a nenhum tipo de financiamento. Além disso, dados do Banco Central mostram que o índice de inadimplência do cartão mantém-se em baixa, chegando a 5,8% em junho de 2019, um dos menores patamares da série histórica e abaixo da taxa de atraso do crédito pessoal (7,4%). Para o diretor executivo da Abecs, Ricardo Vieira, o resultado dessa pesquisa mostra que o brasileiro vem usando o cartão de crédito de forma consciente. “Quando se tem 90% da população que liquida a sua fatura integralmente no vencimento, mostra que o brasileiro usa o cartão de uma forma não tão inadequada como se costuma atribuir. Tem um percentual de 2% que usam o rotativo, mas a grande maioria liquida sua fatura no vencimento, dos 10% que não liquidam, 8% desses parcelam, com juros muito menores que do rotativo”, analisa Vieira. Segundo …
Os quatro municípios mais populosos do país concentram 24,87 milhões de habitantes. Segundo dados de estimativa populacional divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as populações de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador concentram 11,8% da população brasileira, que hoje chega a 210,1 milhões de pessoas. De acordo com as estimativas do IBGE, o município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,25 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro, com 6,72 milhões de habitantes, Brasília, com 3 milhões, e Salvador com 2,9 milhões de habitantes. Já os municípios com menor população são Serra da Saudade (MG), com 781 habitantes, Borá (SP), com 837 habitantes, e Araguainha (MT), com 935 habitantes. Segundo o IBGE, 324 municípios têm mais de 100 mil habitantes. Juntos eles são apenas 5,8% do total de 5.570 municípios do país, mas respondem por 57,4% da população brasileira ou 120,7 milhões de habitantes, sendo que 48 deles têm mais de 500 mil habitantes. Por outro lado, 3.670 municípios – 68,2% do total – são habitados por menos de 20 mil pessoas. Juntos eles têm 32 milhões de habitantes ou 15,2% da população total do país. Dos 5.570 municípios do país, 28,6% apresentaram redução populacional. Aproximadamente metade (49,6%) dos municípios tiveram crescimento entre zero e 1% e apenas 4,8% (266 municípios) apresentaram crescimento igual ou superior a 2%.
Nas últimas semanas, as premiações em campeonatos de esporte eletrônico têm chamado a atenção de muitos curiosos. Isso ficou mais evidente desde a Copa do Mundo de Fortnite, game que é a atual febre entre adolescentes e muitos adultos. Logo na primeira edição do torneio, disputada em Nova York, a criadora do jogo Epic Games investiu exatamente US$ 30 milhões em prêmios, cerca de R$124 milhões, até então um recorde quando se fala em esporte eletrônico. O campeão foi um estudante de apenas 16 anos, o norte-americano Kyle “Bugha” Giersdorf, que além do troféu voltou para casa com nada menos que US$ 3 milhões. É o equivalente a mais de R$ 12 milhões de reais, um valor inalcançável para muitas pessoas, ainda mais para um adolescente. Quando a Copa do Mundo de Fortnite se encerrou, no fim de julho, o recorde da premiação já havia sido superado. O International 9, campeonato do game Dota 2 realizado em agosto na cidade de Xangai, distribuiu US$ 34,2 milhões (cerca de R$ 140 milhões na cotação atual) em prêmios. Esse valor foi alcançado em grande parte devido ao sistema de financiamento coletivo, que a todo ano vem quebrando recordes. Essa colaboração acontece através da compra de produtos como os Passes de Batalha, pacotes digitais que dão direito a itens ou funções especiais no game. A equipe campeã do International 9, a europeia OG, faturou nada menos que US$ 15,6 milhões (ou R$ 64,4 milhões na cotação atual). Dividindo entre os cinco membros da equipe, dá um montante de US$ 3,12 milhões a cada um. O valor supera as premiações oferecidas em muitos campeonatos consagrados de esportes olímpicos, como a Copa Libertadores da América, que vai render US$ 12 milhões (cerca de R$ 49,8 milhões) ao time campeão. A relevância do International 9 também pode ser medida com outros números. Todos os mais de 26 mil ingressos se esgotaram em apenas 50 segundos, ainda no mês de maio. Além disso, mais de 1 milhão de pessoas acompanharam a competição ao vivo pela internet através da plataforma Twitch. Aqui no Brasil, os principais campeonatos nacionais já rendem R$ 200 mil ao time vencedor, como no Campeonato Brasileiro de League of Legends ou no Brasileirão de Rainbow Six. Além da grana, os campeões desses torneios garantem vagas em competições internacionais onde podem buscar cifras ainda maiores. As premiações ainda modestas no cenário brasileiro levaram equipes tupiniquins a atuarem apenas lá fora, como a miBR e a SK Gaming, consideradas algumas das melhores equipes de Counter Strike do mundo. O mercado brasileiro também tem atraído atenção de empresas estrangeiras. Segundo dados do instituto de pesquisa Newzoo, já são 21,2 milhões de fãs de esporte eletrônico. O chamado público entusiasta, que assiste às competições mais de uma vez por mês, somam 9,2 milhões no Brasil. Número que fica só atrás dos Estados Unidos (22,4 milhões) e China (75 milhões). É em busca desse público que muitos campeonatos internacionais têm desembarcado por aqui. Só nos últimos 2 anos e meio, o Brasil recebeu …
A Fundação Procon de São Paulo multou a Gol Linhas Aéreas em R$ 3,5 milhões por infringir o Código de Defesa do Consumidor (CDC) durante a promoção “Gol A Preço de Brahma”. O anúncio era de que seriam vendidas passagens pelo valor de R$ 3,90 durante a partida de futebol da seleção brasileira contra a venezuelana no dia 18 de junho, durante a Copa América. Apuração do Procon indicou que apenas agências de viagem tiveram acesso aos bilhetes promocionais, sendo que diversos consumidores não conseguiram fazer a compra diretamente. “Verificou-se, portanto, que as passagens promocionais não foram todas comercializadas para o consumidor final, sendo que a promoção foi divulgada como sendo destinada a esses consumidores”. De acordo com o Procon, a Gol desrespeitou artigo do CDC que “veda ao fornecedor recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque”. Além disso, não foram informadas de forma precisa, segundo o Procon, a quantidade de passagens disponíveis, o período de validade da promoção, destinos e datas disponíveis. “Tal prática infringe o artigo 37, parágrafo 1º, que proíbe a veiculação de publicidade enganosa por omissão”, acrescenta a fundação. A Gol informou que não vai comentar a sanção.
A Pesquisa Anual dos Serviços (PAS 2017), divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que em 2017 havia no país 1,3 milhão de empresas prestadoras de serviços não financeiros, cuja receita operacional líquida atingiu R$ 1,5 trilhão e o valor adicionado bruto foi de R$ 906,5 bilhões. Essas companhias empregavam 12,3 milhões de pessoas, às quais pagaram R$ 336,7 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. A gerente de Análise e Disseminação do IBGE, Synthia Santana, salientou entretanto que embora a economia brasileira tenha se recuperado um pouco da recessão registrada em 2015 e 2016, a atividade de serviços não se recuperou. Analisando dados reais da pesquisa, entre 2016 e 2017 há uma queda real da receita operacional líquida de 0,2% no setor de serviços. “O setor de serviços vem encolhendo”, comentou Synthia. O número de empresas também caiu 1,7% em comparação a 2016. Entre 2014, no período pré-crise, e 2017, a queda observada na atividade de serviços alcançou 6,9%. De 2015 a 2016, período considerado da grande recessão, alguns setores conseguiram se recuperar, mas o setor de serviços ainda refletiu o cenário de estagnação. O setor de serviços participa na prestação de serviços às famílias e às empresas. “Houve certa recomposição do consumo das famílias que ainda deu algum fôlego para a atividade, mas as empresas ainda estão revendo e replanejando suas atividades, renegociando prazos, planos de investimento e contratos. Tudo isso afeta os setores que são auxiliares à atividade principal da empresa, que seriam as atividades de suporte e prestação de serviços. Essas atividades esperam ainda boas notícias para que possam efetivar suas decisões de investimento e promover o desenvolvimento de suas atividades”, disse Synthia à Agência Brasil. Transportes A PAS 2017 analisa o setor dos serviços na década compreendida entre 2008 e 2017. Em valores nominais da época, apurados em 2008, havia no Brasil 831.210 empresas, que responderam por cerca de 9 milhões de pessoas ocupadas, para as quais pagaram em salários, retiradas e outras remunerações R$ 125,58 bilhões. As empresas do setor mostraram valor adicionado bruto de R$ 369,13 bilhões e receita operacional líquida de R$ 665,13 bilhões. Synthia Santana destacou que não é possível se fazer a comparação com os números de 2017 porque somente a partir de 2014 o IBGE contou com um índice apropriado para fazer esses cálculos. A pesquisa mostra que pela ótica do faturamento, o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio respondeu pela maior parte da receita operacional líquida do setor. A participação subiu 0,6 ponto percentual, atingindo 29,5% da receita total. Esse resultado foi gerado pela maior participação do transporte rodoviário de carga (+1%) e de armazenamento e atividades auxiliares aos transportes (+0,8%). Já o transporte rodoviário de passageiros caiu 1%. Synthia Santana chamou a atenção que o transporte rodoviário de carga foi beneficiado pelo ‘boom’ (explosão) agropecuário ocorrido no decênio e pela mudança de logística no país, principalmente na Região Centro-Oeste. “Teve uma mudança estrutural bem importante nesse mercado”. Segundo a gerente do …
O Congresso Nacional pode analisar em sessão marcada para esta quarta-feira (28) o veto à proposta sobre gratuidade de bagagens em voos domésticos. A gratuidade para o despacho de até 23 quilos de bagagem em voos domésticos foi incluída – e aprovada – na votação da medida provisória que permitiu empresas aéreas de capital estrangeiro no Brasil. Mas o presidente Jair Bolsonaro vetou. Para analistas do setor aéreo, a manutenção do veto é considerada essencial para a entrada de novas empresas aéreas no Brasil e para a expansão das empresas de baixo custo, as chamadas “low cost”. Airton Pereira, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), avalia que a medida é tão importante que, segundo ele, a eventual derrubada do veto não só impediria a entrada de novas empresas como também levaria empresas de baixo custo que já anunciaram operação no Brasil desistirem dessa iniciativa. “A cobrança pelo despacho de bagagens é essencial no modelo de negócio das ‘low cost’. Eu diria que elas não só não viriam para o Brasil, mas as que estão aqui iriam embora”, afirmou, sobre a possibilidade de as empresas voltarem a ser obrigadas a despachar bagagens gratuitamente. O veto, no entanto, não será o último desafio das companhias aéreas no Congresso Nacional. Essa medida é uma das 115 proposições em análise no Congresso Nacional e que são consideradas com potencial de impactar negativamente o setor, segundo levantamento feito pela Abear a pedido do G1. Deputado defende derrubar veto Além do veto, a retomada do despacho gratuito de bagagens também está prevista em um projeto de decreto legislativo que pede o cancelamento do regulamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que autorizou a cobrança de bagagens. Para o deputado Eli Corrêa Filho (DEM-SP), presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, a mudança na regra feita pela Anac não reduziu o preço das passagens aéreas como prometido. Segundo o deputado, caso o Congresso mantenha o veto do presidente Jair Bolsonaro, ele colocará em votação a proposta de decreto legislativo para proibir a cobrança de bagagem. A proposta de decreto legislativo não depende da sanção do presidente para começar a vigorar. Essa proposta já foi aprovada no Senado Federal. “O consumidor está sendo lesado. Por isso, nada mais justo do que derrubar uma medida que só estava trazendo prejuízos”, disse. Ele também não acredita que a mudança vá impactar a intenção de outras empresas de entrarem o Brasil. “A cobrança não irá intimidar novas empresas”, afirmou. Regulação Para o diretor geral da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata Brasil), Dany Oliveira, manter um ambiente regulatório alinhado às melhores práticas mundiais é um dos grandes desafios do Brasil. “Países que promovem a aviação, ao modernizarem o arcabouço regulatório e jurídico, evitando um excesso de regulação e protecionismo, criaram as condições ideais para o crescimento de nossa indústria, beneficiando a todos tanto pelo lado social como econômico”, disse. De acordo com Oliveira, há uma grande preocupação com o volume de projetos de lei …
A população brasileira foi estimada em 210,1 milhões de habitantes segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa com o total de habitantes dos estados e dos municípios se refere a 1° de julho de 2019 e foi publicada no “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (28). O número representa um aumento de 0,7% na comparação com a população estimada do ano passado. Em 2018, o IBGE estimou um total de 208,5 pessoas.
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (28) o prêmio acumulado de R$ 42 milhões. As seis dezenas do concurso 2.183 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O sorteio é aberto ao público. De acordo com a Caixa, caso aplicado na poupança, o valor do prêmio poderia render aproximadamente R$ 156 mil por mês. Mega-Sena, loterias, lotéricas – Marcello Casal jr/Agência Brasil As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.
O Brasil é reconhecido como um dos países mais biodiversos do mundo, mas parte importante dessa riqueza em fauna e flora ainda é desconhecida. Para contribuir na organização do conhecimento sobre os ecossistemas do país foi lançado hoje (27), em Brasília, o Atlas do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). A iniciativa do governo federal em parceria com outras instituições, como a ONU Meio Ambiente, reúne catálogos contidos em coleções de museus (como o Zoológico da Universidade de São Paulo e e o Emílio Goeldi, do Pará), jardins botânicos (como o do Rio de Janeiro) e projetos de pesquisa de todo o Brasil, além de informações que estavam em espaços como esse em outros países. O projeto congrega 97 instituições, 191 coleções, 361 conjuntos de dados. No total, são mais de 160 mil espécies reunidas no sistema. O Brasil descreve uma espécie animal e duas de plantas por dia. Esse conhecimento está disponível no site da iniciativa, que permite a busca de espécies específicas e apresenta diferentes análises e formas de visualização dos dados do conjunto da base. Contudo, há mais dados a serem incluídos, já que o Brasil já registrou cerca de 200 mil espécies relacionadas ao país, e ainda há estimativas, segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, de que a biodiversidade nacional abranja mais de 1,8 milhão de espécies. Presente ao lançamento do Atlas, a representante da ONU Mulheres, Denise Hamú, destacou o papel de integração dessas informações, antes dispersas. Ela relatou que foi um trabalho difícil de convencimento das diversas áreas de pesquisadores, mas que o projeto foi uma conquista ao conseguir reunir esses elementos, permitindo o uso por cientistas, por gestores públicos e pelos cidadãos em geral. O secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcelo Morales, ressaltou que hoje o Brasil conhece somente cerca de 11% da sua biodiversidade e que esse saber pode ser aproveitado para uma economia focada nesses recursos naturais e, ao mesmo tempo, contribuir para a sua preservação. “Temos espécies que ainda não conhecemos e que podem ajudar na produção de remédios para curar doenças. Também podemos gerar renda a partir de atividades econômicas como a fabricação de cosméticos ou a descoberta de novos alimentos”, exemplificou. Análise de dados Segundo o professor Braulio de Souza Dias, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB), a ciência tem papel chave para a tomada de decisão, mas, para isso, é preciso avançar ainda mais na integração e análise dos registros de ecossistemas. Tal esforço demanda um acesso aberto às coleções científicas. Ele recomendou que o SiBBr tenha uma estrutura institucional mais robusta, como está previsto em Lei. Dias destacou ainda que, assim como em outras atividades, na biodiversidade chegou também o momento de coletar e analisar grandes quantidades de dados, prática que ficou conhecida pelo termo em inglês big data. “Temos modelagem para o clima e não temos para biodiversidade. O desafio é lidar com diferentes tipos de dados de biodiversidade para distintos …
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (27), a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 187/16) que prevê atividades agropecuárias e florestais em terras indígenas. Foram registrados 33 votos a favor, 18 contra e uma abstenção. A PEC estabelece que as comunidades indígenas podem, de forma direta, exercer atividades agropecuárias e florestais em suas terras, com autonomia para a administração dos bens e a comercialização dos produtos. O texto da matéria propõe a inclusão de um parágrafo ao artigo 231 da Constituição Federal. “As comunidades indígenas podem, de forma direta e respeitada a legislação pertinente, exercer atividades agropecuárias e florestais nas terras mencionadas no Parágrafo 1º deste artigo, sendo autônomas para praticar os atos necessários à administração de seus bens e comercialização da produção”, diz o texto da PEC. Para seguir a tramitação, é necessário que seja instalada uma comissão especial para tratar exclusivamente do tema. No entanto, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou nesta segunda-feira (26) que não criará a comissão especial no caso de surgir “alguma polêmica”. “Se for algo que sinaliza com alguma polêmica, com algum encaminhamento que gere mais narrativas negativas para o Brasil, é claro que ela vai ficar onde está, apenas aprovada na CCJ”, disse Maia. Justificativa Ao justificar a proposta, o deputado Vicentinho Júnior (PR-TO) afirmou que a Constituição promulgada em 1988 pretendia concretizar o “paradigma de proteção, autonomia e respeito aos povos indígenas”. “Essa é uma visão preconceituosa e ingênua, baseada em um desejo bucólico de retornarmos aos tempos do ‘bom selvagem’. Ainda que seus defensores tenham o intuito de proteção às comunidades indígenas, não percebem serem os próprios índios os mais prejudicados”, afirmou Vicentinho Júnior. Para o congressista, a Constituição Federal “não trouxe de forma expressa a possibilidade das comunidades indígenas cultivar a terra e comercializar os frutos desse trabalho”. “Por isso, abriu margem para algumas interpretações desarrazoadas, que insistem em considerar o indígena, via de regra, como um ‘incapaz’ inadaptado por completo ao que dizem ‘civilização’”, argumentou o parlamentar.
A Caixa Econômica Federal prorrogou, até o dia 31 de dezembro, a campanha Você no Azul, voltada para a renegociação de dívidas de créditos comerciais para pessoas físicas e jurídicas, informou nesta terça-feira (27) o banco. De acordo com a Caixa, os descontos podem chegar a 90% para liquidação à vista, conforme a situação dos contratos e o tipo de operação de crédito. “Com 297 mil contratos liquidados até o momento, correspondendo a cerca de R$ 2 bilhões em dívidas quitadas, a campanha proporciona facilidades para regularização de débitos com atraso superior a 360 dias”, informou a assessoria da Caixa. A campanha abrange cerca de 3 milhões de clientes, 80% de pessoas físicas. Eles podem quitar suas dívidas à vista por valores inferiores a R$ 1.000 e 70% dos clientes pessoa jurídica terão oportunidade de quitá-las com valores inferiores a R$ 5.000. “A Caixa possui ainda outras alternativas de negociação. No crédito comercial é possível unificar os contratos em atraso e parcelar em até 96 meses, realizar uma pausa no pagamento de até uma prestação vencida ou a vencer ou ainda efetuar a repactuação de dívida, com possibilidade de aumento do prazo”, disse o banco. O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, durante entrevista coletiva para apresentar detalhes da campanha de renegociação de dívidas “Você no Azul”. – Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo Nos casos envolvendo contratos habitacionais, as condições variam de acordo com as características do contrato e tipo de operação. Entre as possibilidades, os clientes podem pagar uma entrada e incorporar as demais parcelas em atraso, realizar acordo com um pagamento inicial ou utilizar o saldo do Fundo de Garantiua do Tempo de Serviço (FGTS) para reduzir em até 80% o valor de 12 prestações, inclusive até três prestações atrasadas. Os clientes interessados em renegociar as dívidas com o banco podem procurar os canais de atendimento por meio dos sites www.caixa.gov.br/vocenoazul e www.negociardividas.caixa.gov.br , pelo telefone 0800 726 8068 opção 8, nas redes sociais da Caixa no Facebook, Twitter, além das agências. A Caixa disse ainda que algumas cidades receberão caminhões equipados como agências móveis para realizar o atendimento em locais com maior fluxo de pessoas. “Os clientes também poderão ser contatados por empresas de recuperação de crédito, contratadas pela Caixa, além de SMS e outras formas de comunicação, que têm como objetivo divulgar as alternativas negociais disponíveis”, disse o banco em nota.
Ao subir na Tribuna da Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira (27), Gonzaga Patriota (PSB) comentou sobre o número expressivo da importação de frutas do Vale do São Francisco. O parlamentar também falou da importância do Programa Todos Por Pernambuco. “São dois pronunciamentos, um que trata da fruticultura do Vale do São Francisco. A gente tá aumentando para quase 500 mil toneladas de produtos exportados este ano. Precisamos que o governo olhe também para os fruticultores, principalmente para os problemas de energia e água”, comentou. Em relação ao Programa Todos Por Pernambuco, Patriota citou as cidades por onde passou e destacou a atuação do governador Paulo Câmara. “Todos Por Pernambuco, o governador Paulo Câmara esteve na região do São Francisco, em Petrolina; na região do Araripe, em Araripina; e na região do Sertão Central, em Salgueiro com todos os prefeitos, lideranças e a sociedade como um todo, fazendo uma prestação de contas e juntando os problemas do Estado para que ele possa resolver”, disse. O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) acompanhou toda a agenda do governador Paulo Câmara. Desde quarta-feira (21.08), o deputado marcou presença no Seminário Todos Por Pernambuco que passou pelo Sertão do Araripe, Sertão do São Francisco e Sertão Central. Realizada sempre no primeiro ano da gestão estadual, a iniciativa acontece em formato de fórum participativo, com o objetivo de ouvir as propostas da população para garantir a qualidade de vida nos municípios. O chefe do executivo, Paulo Câmara, aproveitou a agenda para também inaugurar e vistoriar obras e assinar ordens de serviços por onde passou.
A Caixa Econômica Federal prorrogou, até o dia 31 de dezembro, a campanha Você no Azul, voltada para a renegociação de dívidas de créditos comerciais para pessoas físicas e jurídicas, informou nesta terça-feira (27) o banco. De acordo com a Caixa, os descontos podem chegar a 90% para liquidação à vista, conforme a situação dos contratos e o tipo de operação de crédito. “Com 297 mil contratos liquidados até o momento, correspondendo a cerca de R$ 2 bilhões em dívidas quitadas, a campanha proporciona facilidades para regularização de débitos com atraso superior a 360 dias”, informou a assessoria da Caixa. A campanha abrange cerca de 3 milhões de clientes, 80% de pessoas físicas. Eles podem quitar suas dívidas à vista por valores inferiores a R$ 1.000 e 70% dos clientes pessoa jurídica terão oportunidade de quitá-las com valores inferiores a R$ 5.000. “A Caixa possui ainda outras alternativas de negociação. No crédito comercial é possível unificar os contratos em atraso e parcelar em até 96 meses, realizar uma pausa no pagamento de até uma prestação vencida ou a vencer ou ainda efetuar a repactuação de dívida, com possibilidade de aumento do prazo”, disse o banco. Nos casos envolvendo contratos habitacionais, as condições variam de acordo com as características do contrato e tipo de operação. Entre as possibilidades, os clientes podem pagar uma entrada e incorporar as demais parcelas em atraso, realizar acordo com um pagamento inicial ou utilizar o saldo do Fundo de Garantiua do Tempo de Serviço (FGTS) para reduzir em até 80% o valor de 12 prestações, inclusive até três prestações atrasadas. Os clientes interessados em renegociar as dívidas com o banco podem procurar os canais de atendimento por meio dos sites www.caixa.gov.br/vocenoazul e www.negociardividas.caixa.gov.br , pelo telefone 0800 726 8068 opção 8, nas redes sociais da Caixa no Facebook, Twitter, além das agências. A Caixa disse ainda que algumas cidades receberão caminhões equipados como agências móveis para realizar o atendimento em locais com maior fluxo de pessoas. “Os clientes também poderão ser contatados por empresas de recuperação de crédito, contratadas pela Caixa, além de SMS e outras formas de comunicação, que têm como objetivo divulgar as alternativas negociais disponíveis”, disse o banco em nota.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defendeu hoje (27) a sustentabilidade ambiental da produção agropecuária nacional. Segundo ela, o país tem conseguido usar cada vez menos recursos para criar gado e plantar alimentos. “O Brasil é uma grande potência de produção de alimentos, mas também é uma grande potência do meio ambiente. E nós damos sustentabilidade a tudo aquilo que nós produzimos”, enfatizou ao discursar na abertura do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura. Para Tereza Cristina, o setor deve se manter firme na expansão das suas atividades, apesar das críticas que vem sofrendo, como as do governo francês. “Não é porque poucos criam esses problemas, essas mazelas, que nós vamos esmorecer”, ressaltou. A ministra enfatizou ainda que o agronegócio brasileiro tem investido em tecnologia para aumentar a eficiência da produção, diminuindo o consumo de terras e água. “Nós vamos continuar trabalhando, produzindo, com tecnologia, cada vez usando menos água. O pasto brasileiro que produz a nossa carne, que é exportada para mais de 100 países do mundo, cada vez reduz a área que nós estamos produzindo, com eficiência”, acrescentou. Acordo com a Efta A despeito das críticas internacionais, Tereza Cristina ressalta que os produtos brasileiros continuam ganhando espaço no exterior. “Com toda essa polêmica que nós estamos vivendo essa semana, o Brasil fechou, sexta-feira passada, o acordo com o Efta [Associação Europeia de Livre Comércio], onde nós também vamos atingir mercados como a Suíça, Islândia, Liechtenstein, essa parte da Europa que não faz parte do bloco da União Europeia”, destacou. Após 10 rodadas de negociações, iniciadas em 2017, o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta) chegaram a um acordo comercial na última sexta-feira (23). O texto terá de ser votado pelos parlamentos dos países-membros para entrar em vigor. Segundo o governo federal, com o acordo, o mercado brasileiro terá facilidade de acesso ao bloco formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, que tem Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 1,1 trilhão e população de 14,3 milhões de pessoas.
O curso profissionalizante, em qualquer área de atividade, é recomendado para as pessoas que querem entrar no mercado de trabalho. E para os reeducandos, que deixaram a unidade e cumprem o regime aberto, ele é primordial. Por isso o Patronato Penitenciário, órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) está disponibilizando vagas através de convênio com o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat) de Petrolina, para qualificar os apenados no município. Este ano, 42 já fizeram cursos de mototáxi, frentista, operador de empilhadeira, mecânica de moto, motorista de transporte escolar, motorista de coletivo e taxista. Os cursos em diversas áreas de atuação têm jornada que varia de 10 a 180 horas/aula, ministradas no Sest/Senat, localizafa à Rua Zito de Sousa Leão, 10, Bairro KM-2. De acordo com Josafá Reis, superintendente do Patronato Penitenciário, um dos pilares da ressocialização é a qualificação profissional. “Estamos preocupados em atuar fortemente nesse aspecto, ampliando as parcerias com instituições de ensino na Região Metropolitana e Interior do Estado” destaca.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu nesta terça-feira (27) com deputados das bancadas ruralista e ambientalista para definir uma pauta de votação de projetos relacionados à preservação do meio ambiente. A articulação é uma medida em reação à repercussão internacional negativa do aumento das queimadas na Amazônia. Maia já havia anunciado na segunda-feira (26) a sua intenção de votar ainda nesta semana propostas que representassem uma “sinalização” da Câmara em defesa da proteção ambiental. Propostas Segundo o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), que participou do encontro, houve consenso em torno de dois projetos de lei. Um deles regulamenta as queimadas para o manejo agrícola e estabelece a substituição gradativa do uso do fogo no meio rural. O segundo prevê remunerar iniciativas individuais ou coletivas que favoreçam a preservação do meio ambiente. “A ideia é que a floresta valha mais de pé do que derrubada”, disse Agostinho após o encontro, realizado a portas fechadas na residência oficial da Presidência da Câmara. De acordo com o parlamentar, há um terceiro projeto que prevê pena de prisão para desmatamento, mas sobre o qual não há acordo com a bancada do agronegócio. Os parlamentares ruralistas iriam participar em seguida de uma reunião da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA). A ideia é que eles apresentem sugestões de mudança para o terceiro texto. Dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que as queimadas no Brasil aumentaram 82% em relação ao ano de 2018, se compararmos o mesmo período de janeiro a agosto – foram 71.497 focos neste ano, contra 39.194 no ano passado. Mais da metade (52,5%) dos focos de queimadas de 2019 estão concentrados na Amazônia.
Em audiência pública hoje (27) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que a atividade econômica pode ter crescido lligeiramente no segundo trimestre deste ano. “Com base nos dados disponíveis, estimamos que o PIB tenha ficado estável ou crescido ligeiramente. Para os trimestres seguintes, esperamos alguma aceleração, que deve ser reforçada pelo efeito da liberação de recursos do FGTS [Fundo de Garantida do Tempo de Serviço] e PIS-Pasep [Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público]”, afirmou. Campos lembrou que os resultados do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, do segundo trimestre, serão divulgados nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Em relação à atividade econômica, dados recentes sugerem a possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira, que tinha sido interrompido nos últimos trimestres. Nosso cenário supõe que essa retomada ocorrerá em ritmo gradual”, disse. Campos Neto defendeu a continuidade de reformas na economia brasileira. “Em um contexto de pouco espaço fiscal para investimentos públicos, reiteramos a importância da continuidade do processo de reformas e ajustes que gerem sustentabilidade da trajetória fiscal futura. Ao reduzirem incertezas fundamentais sobre a economia brasileira, as reformas tendem a estimular o investimento privado”, destacou. Ele acrescentou que “uma retomada mais robusta da economia depende também da agenda microeconômica, que inclui iniciativas que visam ao aumento de produtividade, ganhos de eficiência, maior flexibilidade da economia e melhoria do ambiente de negócios”. Inflação e taxa de juros Segundo Campos Neto, a consolidação da inflação em torno da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional e a ancoragem das expectativas de inflação têm permitido a redução consistente da taxa de juros. Ele lembrou que a taxa básica de juros, a Selic, que estava em 14,25% ao ano em outubro de 2016, está atualmente em 6% ao ano. Campos Neto disse ainda que o nível de ociosidade elevado da produção no país pode continuar reduzindo as expectativas de inflação. “Por outro lado, uma eventual frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação.” “A consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo monetário [redução da taxa Selic]. É fundamental enfatizar que a comunicação não restringe a próxima decisão do Copom [Comitê de Política Monetária] e que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”, destacou.
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (28) o prêmio acumulado de R$ 42 milhões. As seis dezenas do concurso 2.183 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O sorteio é aberto ao público. De acordo com a Caixa, caso aplicado na poupança, o valor do prêmio poderia render aproximadamente R$ 156 mil por mês. Mega-Sena, loterias, lotéricas – Marcello Casal jr/Agência Brasil As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar nesta segunda-feira (26) a primeira parcela do 13º salários dos aposentados e pensionistas. A data de pagamento varia de acordo com o número final do benefício. O dinheiro será depositado junto com a folha mensal de agosto. A antecipação vai beneficiar aqueles que, durante o ano, tenham recebido auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, auxílio-reclusão ou pensão por morte e demais benefícios administrados pelo INSS que também façam jus ao abono anual. A parcela dos 50% restantes será paga no fim do ano. “É o cronograma normal de pagamento. Você recebe sua aposentadoria, ou sua pensão, acrescido dos 50% [do décimo terceiro]”, disse o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, ao anunciar a medida no último dia 5 de agosto, em entrevista à imprensa. Segundo Marinho, o presidente Jair Bolsonaro, ao assinar a Medida Provisória (MP) 891/2019, transformou a antecipação dos pagamentos em regra. Anteriormente, a gratificação em agosto era determinada com assinatura de decreto presidencial a cada ano. “Com a medida, a partir de agora, haverá previsibilidade para que, no futuro, os aposentados e pensionistas do INSS possam se programar, uma vez que terão uma garantia real de que receberão esse adiantamento no mês de agosto. Não dependerão mais do poder discricionário do presidente da República na ocasião”, disse o secretário. A antecipação representará uma injeção de R$ 21,9 bilhões na economia neste terceiro trimestre. Terão direito à primeira parcela do abono anual cerca de 30 milhões de benefícios. Não haverá desconto de Imposto de Renda nessa primeira parcela, que será cobrado apenas em novembro e dezembro, quando for depositada a segunda parte do abono.
Cientistas comprovaram a eficácia de uma nova substância para tratar o ependimoma, um dos mais severos tipos de cânceres em crianças. Testes in vitro e com camundongos mostraram que um anticancerígeno produzido com glândulas salivares do carrapato-estrela é eficaz no tratamento do ependimoma, um tipo de câncer cerebral infantil que surge do epêndima e atinge um tecido do sistema nervoso central. Os pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto Butantan aguardam investimentos que possibilitem a infraestrutura necessária para a produção da droga que possa ser utilizada em testes clínicos com humanos. As propriedades anticancerígenas da proteína codificada por genes do carrapato Amblyomma sculptum, nome científico do carrapato-estrela, foram descobertas nos anos 2000 e tinham sido comprovadas com tumores agressivos, como o câncer de pâncreas e o melanoma. “Quando descobrimos a possibilidade dessa droga, decidimos investigar suas ações contra o ependimoma,” disse o neurocirurgião Sérgio Cavalheiro, da Escola Paulista de Medicina, da Unifesp. Segundo o médico, o ependimoma representa cerca de 10% dos tumores infantis do sistema nervoso central – e até 30% dos tumores cerebrais nas crianças com até 3 anos. Quando esse câncer atinge o cérebro ou cerebelo e o tronco encefálico, “a situação é catastrófica”, disse Cavalheiro. O neurocirurgião destaca que a alternativa é cirúrgica, combinada com radioterapia e quimioterapia. Mesmo assim, a operação pode deixar sequelas neurológicas e não salvará o paciente. “A gente fica sempre em busca de um medicamento para evitar as recidivas”, explica. Os testes com camundongos mostraram que o tratamento foi muito mais efetivo do que qualquer outro remédio utilizado atualmente contra o ependimoma. Com os medicamentos existentes, é possível inibir a viabilidade das células tumorais em cerca de 30%. A nova substância, batizada de Amblyomin-X, por sua vez, atingiu 70%. Os pesquisadores desenvolveram um protocolo que garante a produção em escala para disponibilização da substância para os testes clínicos. Para submeter à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um dossiê para solicitação de análise dos resultados obtidos até agora, é necessário a comprovação da produção da molécula de Amblyomin-X em condições de boas práticas, garantindo a escala industrial e condições de manutenção e estabilidade da fórmula. “Não foi feito até hoje porque não tivemos infraestrutura ainda para produzir a proteína recombinante. Pelo menos aqui no Butantan, a gente está agora se organizando, não especificamente para esse [estudo], mas qualquer projeto que vier dessa mesma natureza. Mesmo a empresa que a gente tem parceria não tem essa infraestrutura”, explicou a coordenadora do Centro de Excelência para Descobertas de Alvos Moleculares, no Instituto Butantan, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi.
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), fez um alerta sobre a votação da reforma tributária, em tramitação no Congresso. Ela acredita que a matéria pode avançar rapidamente, desde que não seja inserida a mudança para tributar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no estado de consumo. “Se quisermos colocar ICMS neste momento, nós podemos ficar mais 20 anos discutindo”, afirmou. Em entrevista à jornalista Roseann Kennedy, no programa Impressões, que vai ao ar nesta terça-feira (27), às 23h, na TV Brasil, Simone Tebet defendeu que os parlamentares entreguem uma reforma que mexa primeiro com a unificação dos impostos federais e desburocratize, deixando para o ano que vem a discussão sobre o que fazer com o ICMS. “Nós temos dois Brasis, o que produz e o que consome. Esses Brasis nunca vão se encontrar num consenso se o bolo tributário é um só. Na hora de dividir, um perde e outro ganha”, observa, lembrando que ao longo das últimas décadas foi justamente esse ponto que sempre travou a reforma. Para a presidente da CCJ é fundamental que os deputados e senadores se debrucem sobre a proposta do governo federal e alterem os pontos necessários. “Eu não conheço uma reforma tributária, mesmo as minirreformas, que não tenham saído em sua essência do chefe do Executivo. Porque são eles que têm os números. Isso não significa que nós vamos chancelar essa reforma. Significa uma sinalização do que é possível e qual reforma, em princípio, o governo quer. Aí sim, tanto a Câmara quanto o Senado colocam musculatura nesse esqueleto”, ressaltou. A senadora destacou a necessidade de avançar em várias matérias ao mesmo tempo, para impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) e gerar empregos no país. Ela comemorou a aprovação da MP da Liberdade Econômica e disse que é quase tão importante quanto a reforma tributária, “porque desburocratiza as relações de negócios no Brasil”. Simone Tebet acredita que entre 60 e 90 dias o país já sentirá os efeitos dessa MP, com a criação de novas empresas e vagas de trabalho. No momento, segundo ela, o calendário da CCJ está centrado na reforma da Previdência. Nesta semana, a comissão começa a discutir o relatório que será apresentado pelo senador Tasso Jeireissati (PSDB-CE). Após aprovação na CCJ, o debate vai ao plenário e há prazos regimentais a cumprir. Com isso, Simone afirma que “10 de outubro é um prazo extremamente razoável (para a reforma estar promulgada)”. Na entrevista à TV Brasil, a presidente da CCJ também manifestou preocupação com o projeto de lei de abuso de autoridade, falou sobre os desafios políticos do país num momento de extremismos e da importância do MDB para unir forças de centro-direita e centro-esquerda. A senadora ainda conta detalhes do seu dia a dia como parlamentar, mãe e esposa.
O serviço criado pelo Ministério da Saúde para esclarecer boatos e notícias falsas da internet completa um ano nesta terça-feira (27) com 11,5 mil resoluções das 12,2 mil dúvidas. Segundo o ministério, o Canal Saúde sem Fake News, por meio do número (61) 99289-4640, esclareceu 104 diferentes notícias falsas (fake news). Entre os principais temas recebidos estão vacinação, falsos cadastros para atendimento no SUS, surgimento de câncer por falta de vitamina, uso excessivo de celulares e curas milagrosas de doenças por meio de alimentos. De acordo com o diretor de Comunicação Social do Ministério da Saúde, Ugo Braga, a pasta verificou que, aos poucos, as pessoas estão entendendo a gravidade de espalhar esse tipo de notícia sem qualquer verificação. “A propagação de informação errada sobre saúde é tão grave que pode até matar”, diz. A Região Sudeste foi a que enviou o maior número de mensagens; mais de 50% das conversas respondidas foram do Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Segundo o ministério, por meio do canal, também foi possível perceber que na época de vacinação contra a gripe a principal notícia recebida era de uma nova gripe e que o chá de erva doce era a cura para doença. Uma curiosidade é que o número recebe diariamente mensagens sobre uma “bactéria no feijão” e sobre a água de coco para esclarecer se faz bem ou mal para saúde. O canal é exclusivo para recebimento de dúvidas sobre notícias falsas e todos os boatos estão disponíveis no site www.saude.gov.br/fakenews. O ministério esclarece que o serviço não deve ser utilizado para dúvidas sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse caso, o material deve ser direcionado à Ouvidoria Geral do SUS, no número 136, ou as secretarias municipais e estaduais de Saúde. Temas polêmicos e fake news recebidos pelo Ministério da Saúde: 1. Vacinação: – Vídeo afirmando que a vacinação faz mal – Vacina causa autismo – Dúvidas sobre a campanha de vacinação do sarampo – Nova gripe fatal e a cura pelo chá de erva doce (durante a época da campanha de vacinação) – Vacina anticâncer 2. Cadastro Brasil Sorridente 3. Câncer é deficiência de vacina B17 4. Maculopatia (doença na retina) causada por uso do smartphone 5. Dipirona importado da Venezuela com vírus 6. Alimentação em geral – Cura de doenças como diabetes por alimentos – Chás e produtos que curam doenças – Limão no copo faz mal – Bactérias nos feijões
Única mulher da equipe brasileira de tiro esportivo nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, Débora Campos é avó há dois meses. O nascimento de Lucca marca nova fase na vida da atleta, que passou por duas cirurgias no ombro nos últimos 18 meses. “Tive rompimento parcial do tendão direito e lesão no manguito rotador do tendão esquerdo. Hoje ainda estou em recuperação, principalmente no lado esquerdo”. A cirurgia que levou Débora ao paradesporto, porém, foi realizada em 1987. Ainda adolescente, ela foi atropelada em frente à escola onde estudava. Dez meses depois, vítima de uma infecção, teve a perna direita amputada. “Eu era uma adolescente e tive que, de um momento para o outro, trocar os sonhos de menina pela realidade de uma nova vida”. O primeiro contato com o tiro veio por acaso. “Meu pai trouxe uma espingarda de chumbinho emprestada de um amigo. Eu não saía de casa e ele queria me distrair. E conseguiu. Eu destruí todas as plantas da minha mãe. Me lembro que em um final de semana meu irmão foi lá e nós fizemos até um duelo”, lembra Débora. Competição oficial Em 2000, Débora passou por uma cirurgia bariátrica. Só nove anos depois, veio a primeira competição oficial no tiro. Com duas semanas de treinos, foi campeã brasileira. A alegria no esporte, porém, foi afetada por um baque. Seis meses depois do título, ela ficou viúva. “O meu segundo marido e o meu maior incentivador faleceu. E pensei em desistir. Foram os meus técnicos que me mantiveram no esporte.” No fim de 2010, durante o Campeonato Brasileiro, muitas lembranças e lágrimas. “Foi muito difícil. Quase larguei tudo no meio da prova. Mas, parei, respirei e continuei. É dia a dia. Não tem jeito. Acabei saindo com o vice-campeonato”. Um ano depois, Débora passou a integrar a seleção brasileira. Terceiro casamento “As primeiras competições, eu fiz com prótese e competindo de pé. Mas, no início de 2011, tive uma queda e fraturei o fêmur do lado amputado. Foram dois anos para me recuperar. Nesse longo período muitas coisas tinham mudado e acabei seguindo nas competições sempre na cadeira de rodas”. No meio desse processo de recuperação, Débora conheceu o atual marido, o técnico de futebol Alexandre Romão, um grande incentivador. Com o apoio dele, ela chegou aos Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016. “Foi uma experiência de contrastes. É o sonho de qualquer atleta estar lá. Mas, eu queria muito estar na final. Até a metade da prova, estava em quinto lugar. Mas, me desconcentrei em dois tiros e perdi a vaga”, con ta a atleta, que terminou em décimo-terceiro. O desempenho e as lesões no ombro fizeram com que pensasse novamente em desistir. Mas Débora mudou de ideia – e de casa. Morou nos Estados Unidos, onde manteve a rotina de treinos. Voltou a competir, passou pelas cirurgias nos ombros e chegou ao Parapan de Lima, onde disputa a prova de 25 metros na pistola de ar comprimido nas classes P2 e P3. “Estou …
A Comissão Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC), criada em 2008, será instalada hoje (27) à tarde. Diferentemente de outras comissões mistas do Congresso, na CMMC não há tramitação de projetos. A função da comissão é acompanhar, monitorar e, principalmente, fiscalizar as ações do governo na área. A decisão de instalar a comissão foi anunciada na semana passada pelo presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre. Na ocasião, ele destacou que o colegiado é o espaço adequado para centralizar o debate sobre os incêndios que atingem a Floresta Amazônica. Para Davi, o assunto “merece atenção diferenciada” para que o Congresso apresente ao país e ao mundo “soluções efetivas”. Segundo o senador Alessandro Vieira ( Cidadania-SE), que presidirá a comissão, esta primeira reunião deverá ser conduzida pelo membro mais idoso entre aqueles com o maior número de legislaturas no colegiado, no caso o deputado Átila Lins (PP-AM). Além da eleição do presidente, será apresentado um cronograma de trabalho. A expectativa é de que diligências e audiências públicas com ministros e especialistas em meio ambiente estejam na programação nos próximos meses. Composição A comissão será formada por até 12 titulares e 12 suplentes de cada Casa. A CMMC também terá um deputado, ainda não definido, como relator. Ele será responsável por elaborar um relatório sobre as atividades da comissão, no fim do ano.
O governo federal realizou uma reunião de balanço hoje (26) das ações de combate às queimadas na Amazônia. Além do presidente Jair Bolsonaro, participaram os ministros da Defesa (Fernando Azevedo), Justiça (Sérgio Moro), Relações Exteriores (Ernesto Araújo), Casa Civil (Onyx Lorenzoni), Secretaria de Governo (Luiz Eduardo Ramos), além do porta-voz, Otávio Rêgo Barros. O titular da pasta do Meio Ambiente, Ricardo Salles, estava em São Paulo e não participou do encontro. Na saída da reunião, o ministro da Defesa disse a jornalistas que a situação não é “simples”, mas que o governo agiu rapidamente e que houve uma redução dos focos de incêndio na região. “É difícil? É, mas nós estamos em cima. Não está fora de controle”, disse Azevedo. A principal medida foi a autorização de uma operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO), que ganhou o nome de GLO Ambiental. Dois comandos estão responsáveis pelas ações, o da Amazônia e do Norte. No primeiro há mil homens destacados para as ações e no segundo, 1.800 homens. Cada um está a cargo de quatro estados da região e coordena as iniciativas nessas unidades da federação. “Estamos diminuindo. Estado do Amazonas está numa situação boa, Roraima também. Rondônia preocupava um pouco mais, mas temos mais de mil pessoas atuando e 15 aeronaves combatendo as queimadas. Preocupa um pouco o estado do Pará”, declarou Azevedo. Ele acrescentou que há uma perspectiva de melhoria meteorológica com a chegada de chuvas na parte oeste da região amazônica. Azevedo disse que a redução do quadro foi percebida pelas fotografias da região amazônica analisadas na reunião. O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros informou que uma comitiva do governo federal deve se deslocar à região. “A partir da metade da semana é possível que tenhamos equipe in loco para verificar a evolução positiva dos trabalhos realizados”, disse. A participação do presidente Jair Bolsonaro nessa missão ainda não está definida. Ajuda internacional Segundo o ministro da Defesa, dois países disponibilizaram estrutura e pessoas para auxílio. O Chile disponibilizou quatro aeronaves e 40 brigadistas especializados. O governo do Equador também colocou um avião e 30 brigadistas à disposição. Perguntado sobre a ajuda de US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) anunciada pelo G7 (grupo das maiores economias do mundo, que se reuniu nesse fim-de-semana e discutiu o tema), o porta-voz informou que o tema se encontra sob análise do Ministério das Relações Exteriores (MRE). O titular do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou em São Paulo que a ajuda é “bem-vinda” . Questionado sobre uma afirmação do presidente da França, Emmanuel Macron, acerca da possibilidade de um status internacional para a Amazônia, Barros disse que sobre ela decidem os brasileiros. Governos estaduais Nessa terça-feira, às 10h, o governo federal se reunirá com os governadores da Amazônia Legal. Todas as unidades da Federação da Amazônia legal (Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Mato Grosso, Amapá, Pará, Maranhão e Tocantins) solicitaram adesão ao decreto que institui a operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO).
Mais da metade da população desaprova o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro. É o que mostra a pesquisa CNT/MDA divulgada hoje (26). O índice de desaprovação aumentou significativamente, chegando a 53,7%, ante 28,2% de fevereiro. No início do ano, 57,5% diziam aprovar o desempenho do presidente, mas esse índice caiu agora para 41%. Não quiseram ou não souberam responder 5,3% dos entrevistados. Com relação ao governo de Jair Bolsonaro, também aumentou a reprovação em 20 pontos percentuais. A avaliação negativa do governo passou de 19% em fevereiro para 39,5% em agosto. A avaliação positiva diminuiu, passando de 38,9% em fevereiro para 29,4% agora. A avaliação regular do governo é de 29,1% e 2% não souberam responder. Foram realizadas 2.002 entrevistas, entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta segunda-feira (26) que vai reavaliar o perfil toxicológico de ingredientes ativos que são base para agrotóxicos à venda no Brasil. O objetivo é conferir se existe potencial cancerígeno ou de alterações endócrinas e reprodutivas, entre outros riscos à saúde humana. O processo começa em dezembro, com o lançamento de um edital para que as fabricantes entreguem estudos, e pode demorar até 2 anos para cada ingrediente, diz a agência. Ao fim da reavaliação, o item poderá ser banido do mercado brasileiro, passar a circular com restrições ou continuar sendo vendido normalmente, caso a conclusão seja de que não há riscos. Quais são os ingredientes Atualmente, 381 ingredientes ativos têm registro no Brasil. A primeira rodada da reavaliação vai focar em 5 fungicidas, 1 inseticida e 1 herbicida (veja a lista abaixo). Princípios ativos de agrotóxicos a serem reavaliados pela Anvisa Ingrediente ativo Situação atual no Brasil Situação na UE Situação nos EUA Carbendazim autorizado não autorizado não autorizado Tiofanato metílico autorizado autorizado autorizado Epoxiconazol autorizado autorizado não autorizado Procimidona autorizado não autorizado não autorizado Clorpirifós autorizado será banido em 31/01/2020 autorizado Linurom autorizado não autorizado autorizado Clorotalonil autorizado será banido em 20/11/2019 autorizado Fonte: Anvisa Segundo a Anvisa, a proibição de alguns desses ingredientes na União Europeia ou nos Estados Unidos não se motiva, necessariamente, aos riscos à saúde. Motivos ambientais também podem estar envolvidos, acrescentou a agência. A primeira substância a ser reavaliada será a Carbendazim, um fungicida, em relação a possíveis alterações no DNA humano, na formação de fetos e na reprodução humana em geral. Por que reavaliar Até hoje, segundo a Anvisa, não existiam critérios claros para definir a lista de produtos a serem reavaliados, já que o registro de agrotóxicos no Brasil não tem prazo de validade e a agência só fazia esse tipo de análise quando acionada, normalmente, pelo Ministério Público. Muitas vezes esses pedidos judiciais de reconsideração não eram feitos com base nos danos à saúde humana, o foco da Anvisa, disse a agência. Atualmente três produtos estão em reavaliação pela agência. Entre eles o herbicida Glifosato, o agrotóxico mais vendido do mundo e descrito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como como um “provável causador” de câncer. Além dele, estão sendo reavaliados o inseticida Abamectina e o fungicida Tiram. “Pela primeira vez, a Anvisa cria um modelo para fazer reavaliações de agrotóxicos, que até hoje eram feitas com outras regras, como por exemplo as do Ministério Público, do Judiciário. Então agora a gente tem um ranking, uma numeração, uma quantidade de pontos que vai definir qual é o primeiro agrotóxico a ser reavaliado, o segundo, o terceiro…”, explicou Renato Porto, diretor da agência. Para ele, a reavaliação levará a uma redução do nível de toxicidade dos agrotóxicos no país, já que novos produtos só podem ser registrados num grau menor ou igual de aos que já existem. “Isso significa dizer que, se nós fizermos uma reavaliação adequada por critérios de saúde, nós vamos empurrando a classificação …
Duzentos e vinte candidatos foram convocados para realizar a segunda etapa do concurso público da Guarda Civil Municipal de Petrolina. As provas foram realizadas neste fim de semana, no sábado (24) e domingo (25), com testes de barra, abdominal, corrida e natação. Foram eliminados 105 candidatos, 39 por faltas e 66 foram considerados inaptos. Câmeras de monitoramento registraram as avaliações para garantir segurança e lisura do certame. Os cem primeiros colocados serão classificados para a próxima etapa do concurso, que consiste na avaliação psicológica. O resultado preliminar do teste de aptidão física será divulgado nesta quarta-feira (28) no site da banca organizadora: http://www.idib.org.br/. Na quinta-feira (29) e na sexta-feira (30), os candidatos poderão apresentar os recursos. O resultado definitivo está previsto para ser divulgado no dia 9 de setembro, data em que também será publicado o edital de convocação para a terceira fase do certame. Os candidatos devem estar atentos ao cronograma com as datas previstas para cada fase do concurso, para cumprimento de todas elas, podendo ser eliminado caso não cumpra com as instruções previstas no edital. O concurso da Guarda Civil de Petrolina oferta 80 vagas, sendo 38 para ampla concorrência, duas para pessoas com deficiência e 40 de cadastro reserva, com a remuneração inicial de R$ 3.261,48. (Ascom)