Começa hoje (5), e termina no dia 18 de agosto, o prazo de inscrições para o único certificado de proficiência em português como língua estrangeira, reconhecido oficialmente pelo governo brasileiro – o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). As inscrições devem ser feitas na internet, no endereço celpebras.inep.gov.br/inscricao. Destinado a estrangeiros que querem o português como segunda língua, o exame é aplicado anualmente no Brasil e no exterior pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). De acordo com o edital, os testes serão aplicados entre 16 e 18 de outubro, em “Postos Aplicadores”, como instituições de ensino superior, representações diplomáticas, missões consulares, centros e institutos culturais e outras instituições interessadas na promoção e difusão da língua portuguesa. O exame é constituído de parte escrita, que inclui uma produção escrita em língua portuguesa; e parte oral, para avaliar o desempenho na compreensão e produções orais em língua portuguesa, informa o portal do Inep. O Celpe-Bras certifica quatro níveis de proficiência em Língua Portuguesa. Para obter o certificado é preciso alcançar, nas partes escrita e oral, pelo menos o nível intermediário. Quem obtiver pontuação entre 0 e 1,99 não será certificado. Candidatos cuja pontuação fique entre 2 e 2,75 receberão certificado de nível intermediário. Pontuações entre 2,76 e 3,50 resultarão em certificado de nível intermediário superior. Já os candidatos com pontuação entre 3,51 e 4,25 obterão certificado de nível avançado, e com pontuação entre 4,26 e 5 receberão certificado de nível avançado superior.
Novas tecnologias e crise econômica trouxeram consequências para que o mercado de TV por assinatura tenha perdido clientes nos últimos anos. Para se ter ideia da quantidade de clientes que estão deixando o setor, em junho de 2019, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou 16,7 milhões de domicílios com acesso à TV por Assinatura, representando uma redução de 1,1 milhão de domicílios (6,86%) nos últimos 12 meses. A redução representa um novo modo de consumo por parte dos clientes, onde estão optando cada vez mais por reduzir os custos com a TV paga, optando por plataformas de streaming. Só em Pernambuco durante o mês de junho 303.508 domicílios tinham a TV Paga contratada, e o número teve uma queda de clientes, perdendo 6,55% em relação ao mesmo período do ano passado onde tinham 324.780 clientes. As operadoras de TV paga perderam no ano passado 549 mil assinantes. O serviço fechou 2018 com 17,5 milhões de contratos ativos, segundo dados da Anatel. A redução de mais de 500 mil pessoas representou uma queda de 3% na base de usuários do setor. Esse movimento mantém o encolhimento da base, que chegou a ter 19 milhões de contratos em 2015. O estudante Renato Alves, de 21 anos, é uma das pessoas no Brasil que deixou de utilizar o serviço de TV por assinatura. Para ele, a chegada da Smart TV foi um dos fatores que o fez deixar de ter o serviço adicional no televisor. “A facilidade de escolher o que assistir através de aplicativos pela Smart TV foi o que me fez deixar de ter esse serviço, hoje na TV eu posso escolher o que assistir através dos aplicativos disponíveis, é mais cômodo, sem contar na economia que foi de deixar de pagar pela TV por assinatura, que foi um fator importante”, disse o estudante. Renato conta ainda que optou pelos serviços de Streaming para substituir o produto. “Eu agora uso Netflix, YouTube e GloboPlay, esses serviços novos que eu posso escolher o que assistir, quando quiser assistir, e até posso assistir onde assistir, não importando onde estou, fazendo a minha própria programação com um custo bem menor do que pagava na TV paga, e que me traz uma satisfação maior”, afirmou. Já para o geólogo Syllas Santana, de 22 anos, optou pelos serviços sob demanda no lugar da TV paga. “Todas as vantagens que a TV por assinatura oferece são facilmente substituíveis por serviços on demand. Eu preferi recorrer a outras plataformas para garantir o meu entretenimento, principalmente por conta da minha preferência pelos esportes, onde fica mais vantajoso aderir a esse serviço”, afirmou. Syllas, conta ainda que com a sua preferência pelos esportes, não optar pelo serviço se deu por conta de por os canais específicos em pacotes com um custo maior. “As empresas responsáveis for fornecer os pacotes de TV por assinatura alocam os canais de esportes para os planos mais caros, atualmente é possível obter estes conteúdos em serviços específicos por um preço mais em conta”, contou …
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), divulgado hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), subiu 0,43%, em julho. Com isso, o índice, que mede a inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos ficou 0,5 ponto percentual acima de junho, mês em que o IPC-C1 registrou recuo de 0,07%. No acumulado do ano, o índice registra alta de 3,16% e somados os últimos 12 meses o IPC-C1 subiu 4,04%. Já o IPC-BR, que mede a variação da inflação junto às famílias com rendimento de até 33 salários mínimos, variou 0,31% em julho e acumula alta de 2,73% no ano e de 3,87% nos últimos 12 meses. No mês, quatro das oito classes de despesa que compõem o índice registraram crescimento. A habitação variou de -0,24% para 1,32%; alimentação passou de -0,16% para 0,20%; despesas diversas foi de -0,23% para 0,40%; e transportes variou de -0,38% para -0,24%. Os principais destaques foram a tarifa de eletricidade residencial, que passou de -2,30% para 6,42%; arroz e feijão variaram de -3,97% para -0,84%; alimentos para animais domésticos subiram -1,36% para 1,98%; e gasolina teve variação de -2,67% para -1,86%. No sentido inverso, com recuo na taxa de variação, o grupo vestuário passou de 0,60% para -0,28%; educação, leitura e recreação de 0,78% para 0,16%; Saúde e Cuidados Pessoais estavam com alta de 0,31% e passaram para 0,28%; e comunicação desacelerou de 0,07% para 0,04%. Os destaques nos recuos foram as roupas, com variação de 0,71% para -0,43%; passagem aérea caiu de 22,85% para -2,20%; serviços de cuidados pessoais foram de 0,38% para 0,05%; e pacotes de telefonia fixa e internet variaram de 0,46% para 0,10%. No acumulado de 12 meses, o IPC-C1 registra alta de 5,74% na classe de alimentação, de 5,24% em educação, leitura e recreação e de 4,92% em transportes. Os menores acumulados são nas classes comunicação, com 0,02%, despesas diversas somaram 1,58% e habitação subiu 2,48% em um ano.
Começa hoje (5) o período de inscrições para bolsas remanescentes do Programa Universidade para Todos (ProUni), referentes ao segundo semestre de 2019. O programa oferece bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação de instituições privadas de educação superior. O prazo para candidatos matriculados em instituição de nível superior vai até o dia 30 de setembro. Já para os não matriculados nessas instituições, o prazo vai até o dia 16 de agosto. Podem concorrer às bolsas do Prouni brasileiros sem diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e obtido nota mínima de 450 pontos e que não tenham zerado na prova de redação. O estudante também deve ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral; ter alguma deficiência; ser professor da rede pública; ou estar enquadrado no perfil de renda exigido pelo programa.
A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) inaugura no dia 5 de agosto, às 10h, nas instalações da Usina de Sobradinho, a primeira etapa da Usina Solar Flutuante instalada no Reservatório de Sobradinho, na Bahia. Para a solenidade, há a previsão da presença do Presidente República, Jair Messias Bolsonaro, de autoridades do Governo Federal e Estadual, além do Setor Elétrico Nacional.
O papa Francisco denunciou novamente neste domingo a lei do silêncio que imperava ao redor dos casos de abusos sexuais cometidos por padres e reiterou o pedido de “transparência, sinceridade e solidariedade” com as vítimas.PUBLICIDADE “Nos últimos tempos conseguimos ouvir com maior clareza o grito, tantas vezes silencioso e silenciado, de nossos irmãos, vítimas de abuso de poder, consciência e sexual por parte de ministros ordenados”, escreveu o pontífice em uma carta enviada aos padres por ocasião do 160º aniversário da morte do francês Jean-Baptiste-Marie Vianney, conhecido como Santo Cura de Ars. “Como vocês sabem, estamos firmemente comprometidos com a aplicação das reformas necessárias para estimular, a partir da raiz, uma cultura baseada no cuidado pastoral de maneira tal que a cultura do abuso não encontre espaço para desenvolver-se e, menos ainda, perpetuar-se”, completou.Leia também:Papa Francisco nomeia novo bispo de CaruaruPapa pede corredores humanitários para proteger imigrantes “Se no passado a omissão pode ter se transformado em uma forma de resposta, hoje queremos que a conversão, a transparência, a sinceridade e a solidariedade com as vítimas se converta em nosso modo de fazer a história e nos ajude a estar mais atentos ante todo sofrimento humano”, afirmou o papa. Diante de uma série de escândalos de abusos sexuais que mancharam a imagem da Igreja católica, o papa Francisco organizou em fevereiro uma reunião mundial de bispos sobre o tema e prometeu adotar ações concretas. No início de maio, o pontífice modificou a legislação interna da Igreja para estabelecer a obrigação de que os padres denunciem qualquer suspeita de agressão ou assédio sexual. Também obriga os membros da igreja a apontar qualquer tentativa da hierarquia de acobertar os abusos sexuais cometidos por padres ou religiosos. Francisco se referiu aos padres que lamentam ser marcados por crimes que não cometeram. “Muitos me manifestaram sua indignação pelo ocorrido, e também certa impotência, pois viveram o dano provocado pela suspeita e o questionamento, que em alguns ou muitos pode ter introduzido a dúvida, o medo e a desconfiança”, escreveu o papa. “Sem negar e repudiar o dano causado por alguns de nossos irmãos, seria injusto não reconhecer tantos sacerdotes que, de maneira constante e honesta, entregam tudo o que são e têm para o bem dos demais”, completou. “São inúmeros os sacerdotes que fazem de sua vida uma obra de misericórdia em regiões ou situações tantas vezes inóspitas, afastadas ou abandonadas, inclusive colocando a própria vida em risco”. “Reconheço e agradeço vosso corajoso e constante exemplo que, em momentos de turbulência, vergonha e dor, nos manifesta que vocês seguem atuando com alegria pelo Evangelho”, concluiu o papa.
As inscrições para bolsas remanescentes do Programa Universidade para Todos (Prouni) começam nesta segunda-feira (5) e se estendem até o dia 30 de setembro. Para quem ainda não estiver matriculado em uma instituição de ensino, o prazo é mais curto: termina em 16 de agosto. Nesta etapa, o Ministério da Educação (MEC) oferece vagas que não foram preenchidas nas duas chamadas do programa e na lista de espera. São casos em que os candidatos inicialmente selecionados não apresentaram a documentação exigida ou desistiram de participar do programa. O Prouni, criado em 2004, oferta bolsas de estudo parciais (que cobrem 50% da mensalidade) e integrais em universidades privadas. Quem pode concorrer às bolsas remanescentes: Professores da rede pública de ensino, que estejam exercendo a profissão, mesmo que não tenham participado do Enem. A bolsa é permitida apenas para cursos de licenciatura. Brasileiros sem diploma de ensino superior, que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido nota superior a 450 pontos. Não é permitido ter zerado na redação. Critérios de seleção Nesta etapa, as bolsas remanescentes serão distribuídas por ordem de inscrição – e não por nota de corte. Quem for selecionado deve comparecer à instituição de ensino nos dois dias úteis após a inscrição, para comprovar os dados pessoais.
A necessidade de estar mais perto dos filhos fez Juliana Barbosa dos Santos, de 39 anos, deixar o mercado formal de trabalho e desenvolver a sua própria empresa. Há quatro anos, ela deu uma nova cara para o dindin – conhecido também como geladinho ou sacolé, e hoje vende o produto em feiras, clubes, festas infantis e até casamentos. Juliana Barbosa Santos, com a filha – Valter Campanato/Agência Brasil “A minha mãe já fazia há muito tempo para ajudar nas despesas da casa, com o tempo eu fui desenvolvendo a ideia e inovando um pouco mais. Temos vários sabores, de frutas, chocolates e até alcoólicos para festas de adultos”, contou. A Vila do Dindin nasceu quando seu filho mais novo tinha um ano. “Nasceu dessa necessidade de estar perto deles, que, às vezes, trabalhando fora eu não conseguia. E está dando certo”, disse ela, que é mãe de três filhos. Juliana participou neste domingo (4) de uma feira de mulheres empreendedoras, em Brasília, promovida pela rede Maternativa, primeira startup (pequena empresa focada em tecnologia para novos modelos de negócios) de impacto social voltada ao empreendedorismo materno no Brasil. Cerca de 20 mulheres apresentaram seus produtos e serviços durante o evento, que aconteceu no Espaço Renato Russo. Esta foi a terceira edição da feira, que já passou por Recife (PE) e São Paulo (SP), com workshops e palestras gratuitas para as mães empreendedoras. “Precisamos mostrar para a sociedade que mulheres mães estão à frente dos mais diversos tipos de negócios e que quando você direciona sua compra para uma mãe empreendedora, você está fomentando uma economia extremamente colaborativa”, explicou Vivian Abukater, sócia da Maternativa. Segundo ela, mulheres mães que têm dinheiro e independência financeira investem na educação dos filhos, no cuidado e bem-estar da família. “A ideia é promover em Brasília esse pensamento, de fortalecer essa economia e ajudar as mulheres mães a encontrar independência financeira”, explicou. A dificuldade que teve durante a amamentação do filho, fez a enfermeira Juliana Gomes, de 28 anos, desenvolver sua própria consultoria em amamentação, a Seio Materno. Formada há quatro anos, ela ainda busca um trabalho no mercado formal, mas espera agregar renda com o novo negócio. “Na primeira semana de nascimento do meu filho tive problemas e uma pessoa me auxiliou e me abriu esse olhar para a consultoria de amamentação, que eu nem sabia que existia. Fiz o curso e me especializei”, disse, contando que o trabalho flexível também pode ser conciliado com a maternidade. Negócios com alimentos orgânicos, como a CSA Flor de Lotus, artesanato, como da BiJuCafé, vestuário, cosméticos, gastronomia e espaço para crianças fizeram parte da edição da feira da Maternavita deste domingo.
A Caixa Econômica Federal anuncia amanhã (5) o cronograma de liberação do saque imediato de parcela de até R$ 500 por conta ativa ou conta inativa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Conforme a Medida Provisória nº 889, as liberações ocorrerão de setembro deste ano a março de 2020. A projeção do Ministério da Economia é alcançar 96 milhões de trabalhadores e injetar R$ 30 bilhões na economia – R$ 28 bilhões em 2019 e R$ 12 bilhões em 2020. A indústria e o comércio têm expectativa de aquecimento econômico com a liberação desses recursos. Segundo o economista Marcelo Azevedo, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), “é uma medida de curto prazo que é fundamental para a retomada da economia. Se as medidas de longo prazo [como as reformas da Previdência Social e tributária] vão ajudar a sustentar [o crescimento], medidas como liberação de recursos têm potencial de, no curto prazo, uma injeção necessária para o primeiro arranque na economia”, defende. Consumo A liberação do FGTS pode estimular o consumo e reduzir o estoque de artigos já produzidos pela indústria, movimento importante para preparar a retomada do ciclo econômico mais positivo. A CNI, no entanto, ainda não tem uma estimativa desse eventual efeito. Com dinheiro extra na mão, o trabalhador poderá ir às compras ou acertar o pagamento de dívidas. Segundo o Ministério da Economia, 23 milhões de pessoas poderão quitar suas dívidas com o saque imediato do FGTS. “Mesmo que as famílias priorizem os pagamentos de dívidas. Isso também acaba ajudando o consumo”, assinala Marianne Hanson, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo ela, o pagamento de dívidas diminui o comprometimento da renda das famílias e retiram da inadimplência quem tem contas em atraso. Projeção da CNC indica que com a liberação do FGTS pelo menos R$ 7,4 bilhões poderão migrar para o comércio varejista com a compra de bens duráveis e não duráveis. O efeito poderá ser potencializado, pois durante o período de liberação ocorrerá o pagamento do 13º salário. Hanson tem expectativa de que o crescimento do consumo abra mais vagas temporárias no comércio e aumente a renda das famílias onde há desempregados. O consumo das famílias é responsável por R$ 6 de cada R$ 10 da demanda agregada que estimula o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), indicador que mede o fluxo de novos bens e serviços finais produzidos. No último ano, o PIB do comércio apresentou crescimento de 2,3%; e a indústria aumento de 0,6%. O PIB 2018 de toda a economia cresceu 1,1%. Saque aniversário e construção civil Além do saque imediato, a MP 889 traz a modalidade do saque aniversário que prevê, a partir de 2020, a possibilidade de o trabalhador retirar, anualmente, um percentual de seu saldo no FGTS. A expectativa do Ministério da Economia é de que o saque aniversário dê aos trabalhadores acesso a R$ 12 bilhões. A liberação dos saques depende, no entanto, da adesão individual do trabalhador. As duas modalidades …
O governo estuda passar para a Agência Nacional de Mineração (ANM) a responsabilidade por fiscalizar as barragens no País. Hoje, as próprias mineradoras contratam as empresas que fazem a inspeção em seus empreendimentos. A agência seria responsável por criar um cadastro de empresas habilitadas para a fiscalização. O secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Alexandre Vidigal, afirmou ao Estadão/Broadcast que a ideia seria de a ANM abrir um edital internacional para licitar as empresas interessadas em realizar a fiscalização e a auditagem externa das barragens. Elas entrariam em um cadastro geral da agência, que faria a escolha de quem atuaria em determinada barragem aleatoriamente, de forma que nem mesmo a agência pudesse saber qual seria o resultado.“Aí, a ANM poderia dizer que tal empreendimento minerário, tal empresa de auditoria vai fazer e pode até ser de surpresa. O custo seria pago pelo empreendedor, que já paga hoje”, disse o executivo.EstudoO secretário afirmou ainda que a proposta está em estudo e não há data para a sua implementação. De acordo com ele, o cronograma de fiscalização das 480 barragens de mineração do País deverá ser cumprido até o fim deste ano. Até agora, 187 já passaram por este processo. “Fiscalizadas elas já eram, mas precisam ser depuradas, ainda mais detalhada essa fiscalização. O programa começou em março com 8 fiscais, agora são 20. Então, até o fim do ano acreditamos que vamos conseguir cumprir”, disse.Vidigal disse ainda que o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), da brasileira Vale, em janeiro não aconteceu por falta de fiscalização. “O que realmente aconteceu, ninguém sabe ainda, nem a engenharia sabe. O que se tinha de conhecimento técnico, de engenharia para esse tipo de construção era tido como algo seguro. E aí se viu que não era seguro. Não foi por causa da falta de fiscalização que aconteceu Brumadinho”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Este domingo foi bastante positivo para o Brasil no Panamericano deste ano, disputado em Lima, no Peru. Os atletas conseguiram garantir mais de 10 medalhas em diversas categorias, do atletismo ao surf, passando pela canoagem. Até o começo da noite deste domingo (4), os triunfos do dia haviam contabilizado quatro medalhas de ouro, duas de prata e cinco de bronze. Com isso, a representação verde e amarela consolidou a segunda colocação na classificação geral, com 21 ouros, 16 pratas e 32 bronzes. O país fica atrás apenas dos Estados Unidos, com 52 ouros. Nas posições seguintes do ranking estão México (19 ouros), Canadá (17), Colômbia (14), Cuba (14) e Argentina (12). Na canoagem slalom, o Brasil subiu duas vezes ao posto mais alto do pódio: com Ana Sátila na canoa feminina e com Pedro “Pepê” Gonçalves no Caiaque masculino. Com isso Sátila conquistou o bi-campeonato, já que havia vencido também no Pan de Toronto, em 2015. Além deles, Felipe Borges chegou em terceiro e obteve o bronze na prova de canoa masculina. Na canoa feminina, Omira Estácia fez tempo para a prata, mas foi requalificada e não alcançou o pódio. A nadadora Ana Marcela subiu no topo do pódio na prova de maratona aquática feminina, de 10 quilômetros. Nesta categoria, Viviane Jungblut chegou em terceiro e garantiu o bronze. Ainda nas águas, Chloé Calmon também subiu mais alto, mas no longboard. Já Nicole Pacelli foi a terceira na categoria de Stand Up Paddle (SUP) feminino. Caio Bonfim (Brasil) é medalha de prata nos 20km da marcha atlética nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. – Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br No atletismo, Caio Bonfim ficou com a prata na marcha de 20 quilômetros masculina e Érica Rocha de Sena levou o bronze na mesma categoria, mas no feminino. Já no hipismo, o Brasil conquistou a prata na disputa por equipes e assegurou o bronze na categoria individual com Carlos Parro.
Na meta de reduzir o hábito de fumar, o Brasil recebeu notícias positivas neste mês de julho: foi o segundo país, depois da Turquia, a alcançar patamares da Organização Mundial da Saúde (OMS) em ações como a proibição do tabaco em espaços públicos e a ajuda àqueles que querem largar o vício. Dados recém-divulgados pelo Ministério da Saúde também mostraram que, em 2018, 9,3% dos adultos brasileiros das 27 capitais declararam fumar – uma diminuição significativa em relação a 2006, quando o percentual era de 16,2%. Mas a publicação anual da qual estes dados fazem parte, o Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), mostrou também algo que é uma tendência não só no Brasil, mas no mundo: o hábito de fumar persiste entre aqueles com menor escolaridade e renda. O percentual dos que se declaram fumantes no Brasil cai à medida que os anos de estudo aumentam: tabagistas são 13% entre aqueles que estudaram durante 0 a 8 anos; 8,8% na faixa de 9 a 11 anos de estudo; e 6,2% para aqueles com 12 ou mais anos de estudo. A tendência também é observada entre aqueles que fumam 20 ou mais cigarros por dia: 3,3% na faixa de 0 a 8 anos de estudo; 2,4% de 9 a 11 anos; e 1,7% de 12 ou mais anos. A publicação não traz dados para renda mas, segundo especialistas, o fumo também acompanha os mais pobres – afinal, sobretudo em países desiguais como o Brasil, os mais escolarizados tendem a ser mais ricos. Um boletim do Banco Central publicado no início do ano demonstrou, por exemplo, que em relação a um trabalhador sem instrução, o ensino fundamental adiciona 38% ao rendimento por hora; o nível médio, 66%; e o superior, 243%. Foi anunciado recentemente que o Brasil atingiu metas da OMS para combater o tabagismo — Foto: Pixabay “A associação entre pobreza e fumo é uma das relações mais consolidadas no conhecimento sobre tabagismo”, resume à BBC News Brasil Tânia Cavalcante, médica do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq). “Estas pessoas têm menor acesso à informação, como sobre os malefícios do tabagismo, e às escolas, que hoje de uma forma ou de outra abordam o tema. Também têm menos acesso a tratamentos para deixar de fumar.” De produto luxuoso a danoso Paula Johns, diretora da organização ACT Promoção em Saúde, lembra também que o acesso à informação foi na história um divisor de águas no perfil de quem fuma. “No pós-guerra, o cigarro era vendido como um produto glamuroso. Tinha um apelo da emancipação, que atingia os formadores de opinião, como as sufragistas. A partir da década de 1960, 70, aumenta o conhecimento sobre os malefícios do produto, e o perfil começa a mudar”, explica. “A questão do acesso à informação é a principal explicação para o fato de hoje os mais pobres fumarem mais, globalmente”. Johns aponta que isto implica em um maior …
Cada vez mais pessoas na América Latina adotam meios digitais para pagamentos e transações financeiras. A tendência é apontada em estudo realizado pela consultoria IDC sobre o emprego de tecnologias digitais para atividades relacionadas a serviços financeiros. Pouco mais de mil usuários das classes A, B e C foram entrevistados no Brasil, México e na Colômbia. Segundo o levantamento, um terço dos entrevistados afirmou preferir o telefone para pagar contas e transferir dinheiro. De acordo com o levantamento, a expectativa é de que essas práticas se popularizem ainda mais no futuro. Os entrevistados manifestaram a intenção de fazer mais transações financeiras viz smartphone, como pagar uma conta de cartão de crédito, fazer uma transferência ou quitar um boleto. Da mesma forma, os consultados relataram utilizar cada vez menos agências bancárias para serviços como depositar um cheque ou fazer uma aplicação. No recorte por idade, o uso de meios digitais é mais frequente entre as pessoas de até 50 anos. Entre os entrevistados, 61% relataram utilizar smartphones para essas operações na faixa de 30 a 39 anos; 58% na faixa de 25 a 29 anos; 53% entre as pessoas com 40 a 49 anos; e 51% entre os entrevistados de 18 a 24 anos. A opção por operações pelo computador também segue essa tendência. A adesão a meios digitais de pagamento (também chamados de carteiras digitais) varia de acordo com a idade, com mais força entre os jovens. Entre os ouvidos, 66% da faixa entre 18 e 24 anos disseram utilizar esse recurso; 61% na faixa de 25 a 29 anos; 60% entre as pessoas de 30 a 39 anos; e 51% entre os entrevisatados 40 a 49 anos. Já entre os entrevistados com mais de 60 anos, o percentual ficou em 37%. De acordo com a pesquisa, mais da metade dos entrevistados relatou ter utilizado um smartphone para abrir uma conta ou obter um novo serviço financeiro nos últimos 12 meses. Neste quesito, assim como em outros, o Brasil superou a Colômbia e o México, indicando uma abertura maior dos brasileiros à adoção dessas soluções tecnológicas. Fatores Segundo os autores, determinados fatores contribuem para o aumento da popularidade desses meios na região. O primeiro é o caráter extremamente urbanizado dos países, que permite a consumidores e empresários oportunidades de ganho de escala. O segundo é a alta penetração da Internet móvel, próxima de 100%. “Os smartphones na região ajudam a fundação de serviços bancários móveis. A base saiu de 50 milhões para quase 500 milhões entre 2011 e 2020. O que você pode fazer em um smartphone é diferente do que pode fazer em um telefone”, ressalta o vice-presidente para a América Latina do IDC, Ricardo Villate. Ele alerta, contudo, que apesar de haver cerca de 480 milhões de aparelhos, ainda não há universalização pelo fato de haver pessoas que contam com dois acessos e outras que ainda não são atendidas por essa tecnologia. As previsões da consultoria indicam que nos próximos anos deve ocorrer uma estagnação no crescimento. Uma terceira característica que contribui para o desenvolvimento de serviços …
Foi concluída na manhã deste sábado (3) a transferência do último grupo de presos que saiu do Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRA) na última terça-feira (30). Dos 26 que vieram para Belém, 18 chegaram na sexta-feira (2) e oito foram transferidos hoje. Eles estavam em Marabá de onde saíram logo após a conclusão das audiências de custódia e a homologação das prisões preventivas dos envolvidos no inquérito que apura as mortes de quatro detentos em caminhão-cela, durante a transferência. A Polícia Civil indiciou 22 detentos pelos crimes de associação criminosa e homicídio qualificado. Durante o trajeto, eles usam algemas de três pontos e são escoltados por agentes penitenciários e policiais militares. Toda a operação de transferência envolve cerca de 50 profissionais da Segurança Pública. A transferência foi determinada depois que, na última segunda-feira (29), um grupo de presos da facção Comando Classe A (CCA) invadiu a ala dos integrantes do Comando Vermelho (CV), facção rival, e colocou fogo em uma das celas. No confronto 58 pessoas morreram asfixiadas ou decapitadas.
O concurso 2.175 pode pagar um prêmio de R$ 26 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) deste sábado (3) em São Paulo (SP). Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet. A aposta mínima custa R$ 3,50. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
A produção de petróleo no paí caiu 6,4% na passagem de maio para junho. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram produzidos nos campos nacionais 2,557 milhões de barris de óleo por dia. Na comparação com junho do ano passado, a queda chegou a 1,3%. A produção de gás natural, que somou 111 milhões de metros cúbicos por dia, também caiu 5,8% em relação a maio e 3,3% a junho do ano passado. As quedas na produção de gás e petróleo foram provocadas principalmente pela parada para manutenção da plataforma FPSO Cidade de Mangaratiba, que opera no Campo de Lula. A produção da camada pré-sal somou 1,551 milhão de barris de petróleo por dia, o que representa 60,7% do total nacional e 62,8 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, 56,6% do total nacional.
Levantamento da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro mostra que, em um período de 10 meses, três pessoas por dia denunciaram terem sido agredidas física ou psicologicamente após prisão em flagrante. O estudo abrange os meses de agosto de 2018 a maio deste ano e contabiliza 931 relatos de agressão. Parte dos relatos foi denunciada durante audiências de custódia. O estudo será apresentado hoje (2) no Seminário pelo Fim da Tortura, que ocorre na sede do órgão, no centro do Rio de Janeiro. Policiais militares foram apontados como os agressores em 82% dos casos denunciados, com 687 denúncias. Policiais civis seriam os agressores em 60; guardas municipais e agentes penitenciários, em 15; e militares do Exército, em 14. Segundo os denunciantes, 760 agressões ocorreram no local da prisão em flagrante, enquanto 36 teriam sido cometidas já nas delegacias. A unidade prisional e a viatura policial também figuram entre os locais com mais denúncias, com 19 e 13 casos, respectivamente. A defensora pública Mariana Castro afirmou que os números apontam para a necessidade de mudanças na formação dos policiais militares e do combate à lógica de guerra contra o crime. “Isso inclui um discurso de relativização dos direitos do inimigo.” Lesões aparentes Os dados registram que as denúncias de agressão física somam 869 casos, incluindo 399 de socos, 432 de chutes, 312 de tapas no rosto e 70 de utilização de sacos plásticos para sufocamento. Há ainda relatos de pauladas, pisões, choques, cortes e queimaduras. Em 57% dos casos, as agressões deixaram lesões aparentes que podiam ser identificadas no momento da audiência de custódia. Há ainda 311 casos que incluem denúncias de violência psicológica, entre os quais foram registrados relatos de ameaças de morte (130) e arma apontada para a cabeça (72). A defensora pública alerta que existe na sociedade e nas instituições uma naturalização estrutural de agressões como parte das prisões. “Isso perpassa inclusive o poder judiciário e o próprio ministério público, que muitas vezes não tratam esses casos com um olhar de enxergar a gravidade que eles traduzem”, disse a defensora.”Essas situações são tratadas como comuns e até talvez esperadas em uma situação de prisão e de combate ao crime. Existe na sociedade em geral uma ideia de que isso faz parte.” Mariana Castro conta que, mesmo quando há exames de corpo de delito comprovando as agressões, muitas vezes os juízes não entendem que a tortura macularia a legalidade do flagrante, o que, segundo ela, está previsto pela legislação e tratados internacionais. “Seria importante que o judiciário e o ministério público enviassem a mensagem de que, se o individuo for torturado na prisão em flagrante, aquele flagrante é nulo e vai ser perdido”, ressaltou. Ela informou que os casos relatados são encaminhados ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Perfil dos agredidos A Defensoria Pública também conseguiu identificar no levantamento que as agressões são mais frequentes contra pretos e pardos, seguindo a categorias de raça do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dois …
O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal em Brasília, determinou hoje (2) que a Polícia Federal (PF) envie para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes cópia da investigação sobre as invasões aos telefones celulares do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e de outras autoridades. O magistrado, que preside a investigação, cumpriu decisão proferida por Alexandre de Moraes, relator do inquérito aberto pelo STF para apurar a divulgação de notícias falsas contra integrantes da Corte. Moraes determinou ontem (1º) que todo material da investigação, incluindo mensagens de celulares, devem ser remetidos ao seu gabinete no prazo de 48 horas. Ontem, o juiz Ricardo Leite atendeu pedido da PF e decretou a prisão preventiva dos quatro investigados presos na Operação Spoofing, que investiga os ataques de hackers. Com a decisão, os investigados Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Walter Delgatti Neto vão continuar presos, mas por tempo indeterminado. Dessa forma, eles deverão ser transferidos para um presídio no Distrito Federal. De acordo com a PF, os acusados devem ser mantidos na prisão para não atrapalhar as investigações.
A Eletrobras pagou hoje (2), R$ 1,275 bilhão à Petrobras do saldo devedor dos Instrumentos de Assunção de Dívidas (IADs), assinado em 3 de dezembro de 2018, com a petroleira referente à privatização das distribuidoras. “Tem por objetivo reduzir o custo da dívida da Companhia e alongar o seu prazo médio, em linha com o Plano Diretor de Negócios e Gestão (PNDG 2019/2023)”, informou em nota a Eletrobras. Segundo a Eletrobras, os recursos aplicados na amortização foram obtidos com as debêntures captadas pela empresa conforme informou o Fato Relevante divulgado ao mercado no dia 24 de maio deste ano. Além disso, foram utilizados recursos provenientes da primeira parcela do acordo judicial firmado com a Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. (Enel Distribuição São Paulo). Petrobras De acordo com a Petrobras, com esse pagamento, o saldo devedor atualizado dos IADs firmados com companhia soma R$ 9,56 bilhões, com previsão de pagamentos até 30 de janeiro de 2025. “Os recursos recebidos serão destinados ao gerenciamento de passivos da companhia, que visa à melhora do perfil de amortização e redução do custo da dívida, levando em consideração a meta de desalavancagem prevista em seu Plano de Negócios e Gestão 2019-2023”, informou a Petrobras também em nota.
A Petrobras reduziu o preço do gás de cozinha (GLP) vendido nas refinarias às distribuidoras para botijões de 13 quilos de R$ 26,20 para R$ 24,06. O novo preço entra em vigor na próxima segunda-feira (5) nas unidades da empresa. Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), a queda do GLP residencial oscilará entre 6,5% e 12% nas refinarias. De acordo com a Petrobras, para ser comercializado em botijões de 13 quilos, o gás de cozinha tem o preço de venda formado pela média das cotações dos gases butano e propano no mercado europeu, mais uma margem de 5%. Os reajustes passaram a ser trimestrais em janeiro do ano passado. Segundo a companhia, o preço do GLP vendido para as indústrias e o comércio caiu 13%. O Sindigás informou que a redução do GLP empresarial ficou entre 11% e 17%, dependendo do polo de suprimento. A redução do GLP empresarial também entra em vigor na segunda-feira. As empresas associadas ao Sindigás foram infornadas pela Petrobras na tarde de hoje (2) da queda no preço do GLP residencial (embalagens de até 13 quilos) e empresarial (destinado a embalagens acima de 13 quilos). A redução passa a valer a partir de segunda-feira, dia 5 de agosto, nas unidades da petroleira. De acordo com as informações recebidas da Petrobras, a queda do GLP residencial oscilará entre 6,5% e 12%, e a queda do GLP empresarial entre 11% e 17%, dependendo do polo de suprimento. Em nota, o sindicato informou que o ágio praticado pela Petrobras está em cerca de 31% em relação ao preço do mercado internacional. “Esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o gás liquefeito de petróleo entre seus principais insumos, impactando de forma crucial, empresas que operam com uso intensivo de GLP”, diz o Sindigás.
O cumprimento das metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) pode ajudar o Brasil a concluir, em 2024, 70% das metas previstas para 2030, pelo quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS4). A constatação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), obtida a partir de um levantamento que retrata a implementação do ODS4 no país, tendo por base indicadores de 2016 e 2017. Assinada por 193 países, a Agenda 2030 aponta 10 metas visando à educação inclusiva, equitativa e de qualidade e à promoção de oportunidades de aprendizagem para os estudantes brasileiros. No caso do ODS4, foram estabelecidas metas para sua implementação tanto para a educação infantil como para os ensinos fundamental, médio, profissionalizante e superior. Há também metas para a disseminação de conteúdos relacionados à sustentabilidade, à infraestrutura das escolas, ao apoio a países menos desenvolvidos e à criação de garantias para melhores condições de trabalho para os professores. No Brasil, o ODS4 conta com um relevante aliado: o PNE (2014-2024), que fixa 20 metas a serem cumpridas até 2024. Entre as metas, estão a universalização da educação, o ensino em tempo integral na educação básica, a ampliação do ensino técnico e superior e a valorização dos professores. Educação infantil e pré-escolar De acordo com o levantamento do Ipea, não deverá haver problemas mais complicados para que o país atinja a meta de prevista para o acesso à educação infantil, uma vez que 93,7% das crianças com idade entre 4 e 5 anos já estão matriculadas na pré-escola. A meta é de chegar à marca de 100% até 2030. No caso de crianças com idade até 3 anos, o estudo revela que pouco mais de um terço frequenta creche. Esse dado, especificamente, é considerado “sério” pelos pesquisadores pelo fato de implicar também dificuldades para o acesso das mães ao mercado de trabalho. Ensino fundamental e médio Segundo o Ipea, 98% das crianças de 6 a 14 anos estavam matriculadas no ensino fundamental no ano de 2016. Ese percentual, no entanto, cai para 70% quando o recorte abrange jovens de 15 a 17 anos frequentando o ensino médio. “O acesso ao ensino fundamental e médio não é um problema no Brasil, pois 98% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade estão matriculadas na escola”, diz o estudo. “O desafio brasileiro para cumprir a meta 4.1 do ODS4 é a qualidade e a equidade no sistema escolar”, acrescenta. Na avaliação do Ipea, o percentual de alunos que não concluíram o ensino fundamental e médio na idade adequada é alto. “Apesar da universalização do acesso ao ensino fundamental, é preocupante que, em 2017, um quarto dos jovens não concluiu o ensino fundamental na idade esperada”, conclui o estudo desenvolvido pelos pesquisadores Milko Matijascic e Carolina Rolon. Tempo integral e infraestrutura Para cumprir essa meta, o Ipea sugere a oferta de ensino em tempo integral, “pois uma maior permanência dos alunos na escola permite atingir um patamar maior de aprendizagem, sobretudo para as crianças e os jovens que …
A revista inglesa “The Economist” traz na capa de sua edição publicada nesta sexta-feira (2) uma reportagem sobre o avanço do desmatamento na Amazônia. O texto diz que o presidente Jair Bolsonaro “deixou claro para os infratores que eles não têm nada a temer”. “Depois de um esforço governamental de 7 anos para retardar a destruição da floresta, o desmatamento voltou a crescer em 2013 devido ao enfraquecimento da fiscalização e da anistia dos desmatadores no ano passado”, diz a reportagem. “Embora o Congresso e os tribunais tenham barrado alguns dos esforços para acabar com o status de proteção de algumas partes da Amazônia, Bolsonaro deixou claro que os infratores não tem nada a temer”. O jornal americano “The New York Times” também noticiou o aumento do desmatamento na região amazônica. A reportagem classifica o governo atual como “extrema direita” e diz que a destruição da Amazônia aumentou rapidamente. “A destruição da floresta amazônica no Brasil aumentou rapidamente desde que o novo presidente de direita assumiu o poder e reduziu os esforços para combater a extração ilegal de madeira, a pecuária e a mineração”. A última edição da revista científica “Science” diz que o desmatamento na Amazônia está disparando, mas o presidente do Brasil diz que os dados são mentirosos. “O desmatamento na Amazônia está subindo mais uma vez, de acordo com os dados de monitoramento de satélite. O presidente de extrema direita do Brasil, Jair Bolsonaro, no entanto, contesta essa tendência e ataca a credibilidade do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe)”. Outra renomada revista científica, a “Nature” chamou Bolsonaro de “Trump tropical” e também fala das acusações contra o instituto. “Em 19 de julho, Bolsonaro acusou o Inpe de mentir sobre os números e depois sugeriu que o governo tenha o direito de aprovar os dados da agência antes da divulgação pública”. “Os dados em questão são de um sistema de monitoramento projetado para fornecer alertas rápidos para fiscalizadores detectarem novos buracos de pelo menos 1 hectare na Amazônia”. O jornalista Jonathan Watts, do jornal inglês “The Guardian” destacou o imbróglio entre o governo federal e o Inpe. O texto começa dizendo que “a floresta amazônica está sendo queimada e cortada no ritmo mais alarmante da história recente”. “Mas o governo Jair Bolsonaro está focado em reinterpretar os dados em vez de lidar com os culpados”.
A Petrobras informou que registrou lucro líquido de R$ 18,9 bilhões no segundo trimestre deste ano, um recorde histórico. Nota divulgada pela estatal informa que o resultado representa aumento de 368% em relação ao lucro líquido do primeiro trimestre do ano (R$ 4 bilhões) e 87% na comparação com o segundo trimestre de 2018 (R$ 10,1 bilhões). A principal explicação para o lucro foi a conclusão da venda de 90% da participação da Petrobras na Transportadora Associada de Gás S.A.(TAG), no valor de R$ 33,5 bilhões, dos quais R$ 2 bilhões foram usados para liquidar dívida da transportadora com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Também contribuíram para o resultado o aumento do preço internacional do petróleo e a valorização do dólar frente ao real. O Ebitda ajustado – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou em R$ 32,7 bilhões no trimestre, um aumento de 19% em relação ao primeiro trimestre. O resultado foi impactado pelos preços mais elevados do petróleo, o maior volume de venda de diesel e o incremento nas margens da gasolina, nafta e gás natural. Dívida líquida O fluxo de caixa livre foi positivo pelo 17º trimestre consecutivo, somando R$ 11,3 bilhões. Já a dívida líquida manteve sua trajetória de queda em US$ 83,7 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma redução de 12% em relação ao trimestre anterior. Os investimentos somaram US$ 2,6 bilhões, sendo 82% em atividades de exploração e produção. “Apresentamos um bom resultado financeiro no segundo trimestre, beneficiado principalmente pela venda da TAG, com lucro líquido alcançando um recorde histórico de R$ 19 bilhões. Continuaremos nossa trajetória de geração de valor, com foco nos ativos de maior retorno, como o pré-sal, e busca incessante para redução de custos”, disse o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, através da nota. Segundo a Petrobras, a produção de petróleo e gás natural da empresa alcançou 2,63 milhões de barris de óleo equivalente por dia no segundo trimestre, um aumento de 3,8% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Somente nos campos do pré-sal, a produção cresceu 12,7%, com 1,17 milhão de barris de petróleo por dia.
A Justiça do Rio de Janeiro ouve na tarde de hoje (2) testemunhas do processo sobre os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em março do ano passado. A audiência de instrução, na 4ª Vara Criminal da cidade do Rio de Janeiro, está marcada para as 14h. Como o processo corre em segredo de Justiça, no entanto, a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) não informou quem será ouvido. A imprensa tampouco poderá acompanhar a audiência. Respondem pelo homicídio os ex-policiais Ronnie Lessa (reformado) e Élcio Queiroz (expulso da Polícia Militar). A vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados com vários tiros dentro do carro da parlamentar, no centro do Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa do TJRJ, ainda não há previsão de data para o julgamento do caso.
A produção de petróleo no paí caiu 6,4% na passagem de maio para junho. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram produzidos nos campos nacionais 2,557 milhões de barris de óleo por dia. Na comparação com junho do ano passado, a queda chegou a 1,3%. A produção de gás natural, que somou 111 milhões de metros cúbicos por dia, também caiu 5,8% em relação a maio e 3,3% a junho do ano passado. As quedas na produção de gás e petróleo foram provocadas principalmente pela parada para manutenção da plataforma FPSO Cidade de Mangaratiba, que opera no Campo de Lula. A produção da camada pré-sal somou 1,551 milhão de barris de petróleo por dia, o que representa 60,7% do total nacional e 62,8 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, 56,6% do total nacional.
Brasil e Paraguai cancelaram hoje (1º) a ata de um acordo entre os dois países, voltado para a compra de energia elétrica produzida pela Usina Hidrelétrica de Itaipu. O documento foi assinado pelo embaixador do Brasil no Paraguai, Carlos Simas Magalhães, e pelo embaixador paraguaio no Brasil, Federico González, em Assunção. Com essa medida, as áreas técnicas dos dois governos voltarão a negociar a contratação da energia de Itaipu. O pedido de anulação da ata foi feito pelo governo paraguaio, após a divulgação das condições do documento, o que desencadeou uma crise política no país vizinho. Após a assinatura do cancelamento do acordo, o novo chanceler paraguaio, Antonio Rivas Palacios, explicou que, em princípio, uma reunião sobre o assunto estava prevista para ocorrer em Brasília, mas o governo brasileiro concordou em adiantar a anulação da ata. Ouça na Rádio Nacional: Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores informou que acompanha “com grande atenção” os desdobramentos da crise política no Paraguai. “O Brasil acompanha com grande atenção os acontecimentos no Paraguai que envolvem o processo de “juízo político” contra o presidente Mario Abdo Benítez”, diz ocomunicado do Itamaraty. O caso, que resultou na renúncia do chanceler Luis Castiglioni e do embaixador paraguaio no Brasil Hugo Caballero, aumentou a pressão sobre o presidente Mario Abdo Benítez, que corre o risco de sofrer um processo de impeachment. “Ao reiterar total respeito ao processo constitucional do Paraguai, o Brasil confia em que o processo seja conduzido sem quebra da ordem democrática, em respeito aos compromissos assumidos pelo Paraguai no âmbito da cláusula democrática do Mercosul – Protocolo de Ushuaia”, afirma ainda a nota do Itamaraty. A polêmica envolvendo a ata do acordo, aprovada em maio, também causou as demissões do presidente da Administração Nacional de Eletricidade (Ande), Alcides Jiménez, e do diretor paraguaio de Itaipu, Alberto Alderete. As demissões foram anunciadas na última segunda-feira (29) pelo porta-voz da presidência do Paraguai, Hernán Hutteman, que disse terem sido aceitas pelo presidente Mario Abdo Benítez. Pesou nas demissões a acusação de que a ata do acordo havia sido debatida e aprovada sem a devida transparência. Autoridades e congressistas afirmaram que o acordo negociado seria prejudicial ao Paraguai e que poderia causar um prejuízo de até US$ 300 milhões.
Levantamento feito pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) revela que o consumo de sacolas de plástico caiu 39%, pouco mais de um mês após a Lei Estadual 8.006/18 entrar em vigor. A lei restringe a distribuição das sacolas pela rede varejista no Rio e vale desde 26 de junho. “Assim que a lei completou um mês, a gente começou a acompanhar com os associados que aderiram à cobrança das sacolas. A lei permite que você cobre as sacolas ou dê 100% de desconto”, disse hoje (1º) à Agência Brasil a superintendente da Asserj, Keila Prates. Na pesquisa, 80% dos associados à Asserj aderiram à doação das duas primeiras sacolas ao consumidor, cobrando a partir da terceira unidade. “Os associados que optaram por esse quadro tiveram, em média geral, 39% de redução (do uso das sacolas) nesse primeiro mês”, confirmou Keila. Metas O resultado registrado atingiu quase 40% de redução, que foi a meta estabelecida pela lei para a redução da utilização de sacolas plásticas no primeiro ano, no varejo. “Ou seja, no primeiro mês, a gente conseguiu chegar bem perto desses 40%”. No segundo ano, a lei determina mais 20% de redução e, no terceiro ano, mais 10%, o que resulta em uma meta de redução de 70% do consumo de sacolas plásticas no estado. A diminuição que já atingiu quase a meta do ano foi recebida como positiva pela Asserj. “A Asserj avalia isso como um sucesso. A lei foi muito bem aceita pelo consumidor. Tanto que, em muitos casos, o consumidor não está levando nem essas duas primeiras sacolas, tamanha foi a conscientização da população por amor ao meio ambiente e ao estado”, comentou Keila. “Eu entendo que o consumidor abraçou a causa e tem levado a sacola de casa”. Sacola de ráfia Em contraposição, houve aumento na venda da sacola retornável de ráfia. Teve supermercado que contabilizou 150% a 200% de aumento da venda dessa sacola que é mais resistente e tem duração estimada de dois a cinco anos. O custo médio da sacola de ráfia é de R$ 2,99 por unidade. “Está entrando na cultura dele (consumidor) comprar essa sacola e levá-la no ato da compra”, reforçou a superintendente da Asserj. “Isso é bem perceptível nos supermercados.” Completou que, “como consumidora, eu tenho sempre a minha (sacola) na bolsa”. Em termos ambientais, Keila Prates afirmou que o ganho é muito grande. “Foram menos 100 milhões de sacolas no estado inteiro. Cem milhões de sacolas foram evitadas de ser descartadas no meio ambiente. E olhando só para supermercados”, destacou. Consumidores O jornalista Fábio Barros disse que assim que ficou sabendo da lei comprou três sacolas, sendo uma grande e duas médias, que leva com ele quando se programa para ir ao supermercado. Confessou, entretanto, que às vezes esquece. “Por coincidência, hoje isso aconteceu comigo. Estava no primeiro lance de escada quando lembrei e voltei para buscar as sacolas. Comprei coisas pesadas”, conta. Barros acredita que muitas pessoas passarão a levar suas sacolas de casa. “Quando dói no bolso, a gente acaba se conscientizando mesmo.” …
A força-tarefa de procuradores que atuam na Operação Lava Jato em Curitiba afirmou hoje (1º) que o procurador Deltan Dallagnol nunca pediu para a Receita Federal investigar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou seus familiares. Em nota divulgada à imprensa, a força-tarefa disse que as informações que surgiram durante as investigações sobre pessoas que têm foro privilegiado foram encaminhadas à Procuradoria-Geral da República (PGR) por meio de devida formalização. “As investigações realizadas pelos integrantes da força-tarefa sempre foram restritas ao escopo de suas competências perante a 13ª Vara Federal, na 1ª instância do Judiciário. As informações sobre detentores de foro privilegiado que chegaram ao grupo sempre foram repassadas à Procuradoria-Geral da República, como determina a lei. Algumas dessas informações chegaram à força-tarefa porque ela desempenha o papel de auxiliar da PGR na elaboração de acordos, mas nunca por causa de investigações”, diz a nota. A manifestação foi motivada por novas supostas conversas envolvendo o procurador. Em sua publicação mais recente, nesta quinta-feira (1º), o jornal Folha de S.Paulo e o site Intercept Brasil divulgaram mensagens em que o coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, estaria estimulando a força-tarefa a investigar ministros do Supremo, entre eles Gilmar Mendes e o presidente da Corte, Dias Toffoli, por meio de informações da Receita Federal. A iniciativa abarcaria ainda as esposas dos ministros. Os procuradores também afirmaram que não reconhecem as conversas divulgadas pelo site e que as mensagens “têm sido usadas, de forma editada ou fora de contexto, para embasar acusações e intrigas que não correspondem à realidade”.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso decidiu hoje (1º) que o Ministério Público do Rio de Janeiro e a polícia podem prosseguir com as investigações sobre a suposta participação da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) no assassinado de seu marido, o pastor evangélico Anderson do Carmo, ocorrido em junho deste ano. Após iniciar a investigações, o MP enviou o caso para o Supremo por constatar o possível envolvimento da deputada no crime. Como deputados têm foro privilegiado na Corte, os promotores pediram uma manifestação sobre a continuidade das investigações na primeira instância da Justiça. Ao decidir o caso, o ministro Barroso entendeu que o suposto crime de homicídio não tem relação com o mandato parlamentar. Dessa forma, a investigação deve continuar na primeira instância. “O foro privilegiado constitui instrumento para garantir o livre exercício de certas funções públicas, não havendo sentido em estendê-lo a crimes que, cometidos após a investidura, sejam estranhos ao exercício das respectivas funções”, disse o ministro. No ano passado, a Corte decidiu restringir o foro e determinou que parlamentares só podem responder a processos no STF se as acusações estiverem relacionadas com o mandato. Nota da deputada Em nota, a assessoria da deputada afirma que, em razão da decisão do STF, é preciso esclarecer que, em nenhum momento, Flordelis solicitou ou reivindicou a prerrogativa de não ser investigada pela polícia e pela Justiça. “O STF foi provocado pelo Ministério Público, porque a lei assim exige”, destaca o texto. “A decisão não surpreendeu a deputada Flordelis, porque ela tem conhecimento [de] que a prerrogativa só seria aplicada se o crime investigado tivesse ocorrido em razão do mandato dela”, acrescenta o comunicado. O texto lembra que, antes da decisão, a deputada colocou-se à disposição da polícia em todos os momentos em que foi solicitada e que tem todo interesse na solução do caso. “Ela precisa saber quem foram os autores do crime e as razões que tiveram. Só depois disso ela terá paz”, conclui a nota.
O governo federal vai ampliar em pouco mais de 7,3 mil o número de médicos nas áreas mais carentes do país, sendo que 55% dos profissionais serão contratados para atender as regiões Norte e Nordeste. O Programa Médicos pelo Brasil, lançado hoje (1º), em substituição ao Mais Médicos, define novos critérios para realocação dos profissionais considerando locais com maior dificuldade de acesso, transporte ou permanência dos servidores, além do quesito de alta vulnerabilidade. A nova proposta ainda prevê formação de médicos especialistas em medicina da família e comunidade. Confira a galeria de fotos do lançamento do programa Médicos pelo Brasil Ao todo, serão 18 mil vagas. O novo programa vai coexistir com o Mais Médicos até o fim dos contratos que estão vigentes. Os médicos que quiserem migrar para o Médicos pelo Brasil também terão que participar do processo seletivo. De acordo com o Ministério da Saúde, na atenção primária – base do Sistema Único de Saúde (SUS) – é possível resolver cerca de até 80% dos problemas de saúde, como diabetes, hipertensão e tuberculose. “É o momento que olhamos decisivamente para a atenção básica. Vamos reestruturar o sistema de saúde brasileira partindo da atenção primária. Isso vem de uma sequência de ações”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante cerimônia no Palácio do Planalto. “Embora o nome seja atenção básica ela é muito mais complexa do que a atenção especializada, ela mexe com a dinâmica da sociedade, é ali que se faz a porta de entrada e a responsabilização da vida do indivíduo”, completou. Os médicos do novo programa serão selecionados por processo seletivo para duas funções: médicos de família e comunidade e tutor médico. Todos deverão ter registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Os médicos formados no exterior, inclusive os cubanos que deixaram o Mais Médico e continuaram no Brasil, deverão passar pelo processo de revalidação do diploma (Revalida) para obter o registro e atuar no programa. Presidente Jair Bolsonaro comemora lançamento do programa Médicos pelo Brasil. (Antonio Cruz/Agência Brasil) A medida provisória que cria o Médicos pelo Brasil foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro hoje e será encaminhada para avaliação do Congresso Nacional. Segundo o ministro, assim que for aprovada, o governo vai lançar edital para a seleção e contratação dos profissionais. Atualmente, existem 3,8 mil vagas, mas, até o final de 2020, o governo espera ocupar todas as 18 mil vagas, que hoje são Mais Médicos e passarão para o novo programa. O orçamento previsto para o Mais Médicos (R$ 3,4 bilhões, em 2019) será, gradativamente, transferido para o novo programa. Contratação Para a função de médico de família e comunidade, os profissionais que forem aprovados em teste escrito serão alocados nas unidades de Saúde da Família predefinidas pelo Ministério da Saúde. Eles terão dois anos para concluir o curso de especialização em Medicina de Família e Comunidade, recebendo bolsa-formação de R$ 12 mil mensais e gratificação de R$ 3 mil adicionais para locais remotos ou R$ 6 mil adicionais para distritos indígenas, além de …