Parecer emitido pelo órgão defende que a União e o Estado de Pernambuco devem fornecer o medicamento Zolgensma a um paciente com atrofia muscular espinhal (AME) Com o objetivo de assegurar o direito à vida e à saúde, o Ministério Público Federal (MPF) requer a reforma da sentença, proferida pela 35ª Vara Federal de Pernambuco, que negou o fornecimento do remédio Zolgensma a uma criança com atrofia muscular espinhal (AME), tipo 1, doença genética rara que leva ao déficit da força global do organismo. Por meio de parecer enviado ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), o procurador regional da República Fernando José Araújo Ferreira defende que a União e o Estado de Pernambuco devem garantir o tratamento ao paciente com o referido medicamento, que é de alto custo e a família não tem como arcar com a sua compra. A Justiça Federal na 1ª instância negou o fornecimento do Zolgensma alegando já existir outro medicamento disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar a doença, o Spinraza. Porém, a neuropediatra da criança e o perito judicial convocado para analisar o caso destacam que o Spinraza não é um substituto terapêutico do Zolgensma e que o remédio ofertado pelo SUS não vem sendo eficaz para o caso do paciente. Os médicos afirmam que há evidências científicas de estabilização da doença e melhor resposta em musculatura respiratória e digestória com o remédio pleiteado e perspectiva de assegurar uma vida normal ou quase normal à criança. De dose única, o Zolgensma tem o custo aproximado de R$ 10 milhões. O valor do Spinraza fica em torno de R$ 1 milhão por ano e deve ser aplicado por toda a vida do paciente, o que representaria um impacto maior aos cofres públicos a longo prazo. “Levando em consideração a idade do autor, os riscos associados à terapia com nusinersena (denominação genérica do Spinraza), o alto custo de uma terapia de baixa eficácia por toda a vida e a melhor resposta em pacientes com menos de dois anos de idade, há indicação fundamentada de urgência do uso do mencionado tratamento”, frisa um dos médicos no laudo. No parecer, o procurador regional da República ressalta que foram apresentados no processo todos os critérios determinados pelo Superior Tribunal de Justiça para o fornecimento do medicamento fora da rede de cobertura do SUS. Dentre eles, a comprovação, por meio de laudo do médico que acompanha o paciente, da necessidade do medicamento, assim como da ineficácia dos remédios fornecidos pelo SUS; incapacidade financeira de arcar com o tratamento e registro na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) do fármaco solicitado. “À vista do que foi apresentado no processo, não há dúvidas de que a sentença deve ser reformada”, destaca Fernando Ferreira.
A parceria estabelece a viabilização das ações para construção da nova Escola de Sargentos e do Complexo Militar do Exército em Pernambuco O governador Paulo Câmara assinou, nesta terça-feira (12.07), acordo de cooperação com o Comando Militar do Nordeste (CMNE), visando à execução de ações necessárias para viabilizar e efetivar a construção da nova Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira do Exército e do Complexo Militar no Estado. O documento estabelece as condições, as metas e os prazos para a colaboração mútua entre a União e o Estado, tendo vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado. “Temos um calendário para cumprir, tanto em responsabilidade e ações por parte do Governo do Estado, como também do Exército Brasileiro, mas tudo dentro do cronograma que foi idealizado lá atrás. Teremos, em um futuro próximo, a escola implantada em Pernambuco, sendo uma importante contribuição para o desenvolvimento da nossa região”, destacou Paulo Câmara. O comandante do CMNE, general de Exército Richard Fernandez Nunes, ressaltou que cada passo dado representa a concretização de um sonho que está prestes a se realizar. “Esse acordo de cooperação era fundamental e só ratifica o protocolo que já havia sido assinado em março. Temos ainda, até o final do ano, algumas etapas a vencer de modo que o nosso calendário possa ser cumprido”, concluiu o general. PARCERIA – O Governo de Pernambuco se comprometeu a investir mais de R$ 320 milhões em obras de infraestrutura no entorno da área onde será instalada a Escola de Sargentos e o Complexo Militar do Exército, que vai concentrar cerca de 10 mil pessoas, entre alunos, professores, pessoal de apoio e familiares. Também participaram da solenidade o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo; o chefe da Casa Militar, coronel Carlos José; o executivo de Relações Internacionais, Gilberto Freyre Neto; além de assessores do Comando Militar do Nordeste.
Pesquisa recente sobre o custo da cesta básica, realizada pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Petrolina (Facape), mostra que o leite integral, a margarina, o pão francês, a farinha, o café e o óleo de soja foram os produtos que apresentaram maiores altas no mês de junho, em comparação com o mês de maio. Segundo os dados, o aumento no preço do pão francês é resultado do aumento no preço da farinha de trigo, seu principal insumo, com alta de 11,68%. Alguns produtos, como o café e a farinha de mandioca, tiveram aumento em função da menor oferta do produto nesse período. Já o óleo de soja teve seu preço aumentado em função da redução na safra de soja e da ampliação da demanda internacional pelo produto. Aumento dos Preços em Petrolina e Juazeiro Assim como no mês anterior, no mês de junho, a cidade de Juazeiro (BA) teve um custo de cesta básica menor que o município de Petrolina (PE). Na cidade baiana, o custo da cesta básica é de R$ 515,07. Já em Petrolina o valor foi de R$ 522,61. Em comparação com o mês anterior, ambas as cidades tiveram aumento dos preços. Em Juazeiro a inflação foi de 3,49% e 1,63%, em Petrolina. Isso significa que um trabalhador do Vale do São Francisco, que recebeu um salário-mínimo de R$ 1.212,00, gastou 42,8% da sua renda com a compra de produtos da cesta básica. A pesquisa ressalta que existem muitas diferenças entre os preços coletados. O ideal é que os consumidores fiquem atentos e pesquisem para poder economizar, já que a inflação geral continua crescendo fortemente. Fonte: Edenevaldo Alves
Entre os dias 23 de maio e 7 de julho deste ano, período com registro de chuvas acima da média histórica, o Recife notificou um total de 185 casos prováveis de leptospirose, doença transmitida pela urina de animais, principalmente roedores, infectados pela bactéria Leptospira. O número é 560,7% maior do que o registrado no mesmo período de 2021, quando foram notificados 28 casos. Os dados são da Secretaria de Saúde do Recife (Sesau). Em relação aos casos confirmados, quando há a comprovação laboratorial de que o paciente, de fato, tem leptospirose, o total também subiu em relação ao ano passado. Em 2022, no período citado, foram confirmadas 36 infecções, exatamente o dobro do confirmado em 2021, quando foram 18 registros. Os dados mais recentes do ano no Estado, divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), mostram duas mortes causadas por leptospirose, sendo ambas na Região Metropolitana do Recife (RMR). As vítimas fatais são dois homens. Um deles tinha 31 anos, morava em Jaboatão dos Guararapes e morreu no último dia 19 de janeiro. O outro tinha 25 anos, residia em Olinda e foi a óbito em 12 de janeiro deste ano.
Os Correios realizam hoje (12), às 14h, o leilão de mais de 97 mil itens que não encontraram seus destinatários e passaram meses em centros de entrega sem que o proprietário reivindicasse a encomenda. Nesta edição do leilão de refugos, os valores dos lances iniciais dos 10 lotes vão de R$ 10.239,53 a R$ 153.510,34. Entre as ofertas estão artigos de informática, equipamentos eletrônicos, acessórios para veículos, peças de vestuário, utensílios domésticos, livros, brinquedos e objetos variados. O prazo para visitação presencial dos objetos terminou nesta segunda-feira (11), mas será possível ler a descrição do conteúdo dos lotes antes do leilão. Para participar, é necessário estar inscrito na plataforma Licitações-e, do Banco do Brasil. O leilão é realizado em modalidade pregão eletrônico, com ofertas sigilosas. Os vencedores serão comunicados pela plataforma. Objetos postais são classificados como refugo quando passam por sucessivas tentativas de entrega aos destinatários e não são reclamados nas agências. Os objetos perdem a titularidade após a prescrição do prazo de direito à reclamação, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.
Escolas rurais apresentaram mais dificuldade em oferecer aulas mediadas por tecnologia durante a pandemia. Se, nas cidades, a falta de dispositivos e de conexão à internet é um problema, no campo, o desafio é maior. Na pandemia, essa situação ficou ainda mais evidente. As informações são da TIC Educação 2021, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), divulgada hoje (12). Pela primeira vez, o estudo coletou dados sobre os professores que lecionam em escolas localizadas em áreas rurais. A falta de dispositivo e de acesso à internet nos domicílios dos alunos foi apontada como desafio para manter as aulas durante a pandemia por 92% dos professores de escolas rurais. Entre os professores de escolas urbanas, a porcentagem foi 84%. Outro desafio no campo é a falta de habilidade para realizar atividades educacionais com os alunos por meio do uso de tecnologias, apontada por 76% dos professores. Nas cidades, esse problema foi destacado por 66% dos docentes. “As escolas rurais ainda têm uma questão a mais em relação à conectividade. Em algumas regiões onde estão localizadas as escolas, não há acesso à internet de boa qualidade ou mesmo não há acesso à internet. A oferta de planos de banda de larga e de conexão nessas regiões é mais limitado. Então, de fato, nas escolas rurais, nós temos uma situação mais crítica em relação ao uso das tecnologias”, diz a coordenadora da pesquisa, Daniela Costa. De acordo com os últimos dados do Censo da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de 2021, o Brasil tem 178 mil escolas, que atendem 46,6 milhões de estudantes. Dentre elas, 53,5 mil estão em área rural, sendo a maioria, 47,6 mil, escolas públicas municipais. Ao todo, 5,4 milhões de crianças e adolescentes estão matriculados nessas instituições. A TIC Educação, de âmbito nacional, entrevistou, por telefone, 1.865 professores que representam os docentes de escolas públicas e particulares, urbanas e rurais do país. As entrevistas foram feitas entre setembro de 2021 e maio de 2022. Educação remota emergencial Durante a pandemia, escolas de todo o país tiveram que fechar as salas de aula e, como explica Daniela, os professores precisaram fazer o que ela chama de educação remota emergencial, diferente de uma educação a distância planejada, com a devida formação e com a disponibilidade de recursos adequados. Nas escolas públicas, 95% dos professores usaram aplicativos de mensagem instantânea, como o WhatsApp, para tirar dúvidas dos alunos. Nas escolas particulares, essa porcentagem foi 76%. Nas escolas urbanas, um a cada três professores usava as redes sociais para se comunicar com os estudantes. Nas escolas rurais, 43%. No campo, 91% dos docentes usaram inclusive o telefone. Nas cidades, 81%. De acordo com a pesquisa, a maioria dos professores (93%) usou telefone celular para desenvolver atividades educacionais; 84%, computador portátil; 44%, computador de mesa; e 11%, tablet. Um a cada quatro professores não tinha um dispositivo de uso exclusivo e precisava compartilhá-lo com outras pessoas da mesma casa. Considerados apenas os professores que lecionam em áreas rurais, 12% afirmaram ter utilizado exclusivamente o telefone celular. “Os professores entraram com o possível. O que tinham …
A produção de motocicletas alcançou as 671.293 unidades no primeiro semestre do ano de 2022, 18% a mais do que as 568.863 produzidas no mesmo período do ano passado, de acordo com a balanço divulgado hoje (12) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). No mês de junho 101.695 motocicletas saíram das linhas de montagem, queda de 21,6% na comparação com maio, quando foram produzidas 129.781 e de 3,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a produção foi de 105.450 motocicletas. Segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, a retração já era esperada devido ao início das férias coletivas. “As fábricas aproveitam essa parada para realizar as manutenções e os ajustes necessários em suas linhas de montagem”, disse. As vendas totalizaram 636.565 unidades no acumulado do ano, o que representa um aumento de 23,1% na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram licenciadas 517.154 motocicletas. Em junho, houve queda de 9,4% nos emplacamentos com um total de 20.841 unidades ante as 133.344 unidades de maio. Com relação ao mesmo mês do ano passado (106.680 motocicletas) houve alta de 13,3%. Segundo o balanço, a categoria mais vendida foi a street (conhecidas também como city, são desenhadas para uso nas cidades) com 59.364 unidades e 49,1% de participação no mercado, seguida pela trail (motos mais leves, com suspensão de curso longo e para-lamas altos) que teve 24.213 motocicletas vendidas e foi 20% do mercado. A Motoneta aparece em terceiro lugar com 18.169 unidades e 15% da participação nas vendas. As motocicletas de baixa cilindrada (até 160) chegaram às 100.499 unidades vendidas, o que representa 83,1% do mercado. Os modelos de 161 a 449 cilindradas tiveram 16.275 unidades emplacadas (13,5% do mercado), enquanto as motocicletas acima de 450 cilindradas registraram 4.067 emplacamentos (3,4%). “Atualmente existe fila de espera para os modelos de baixa cilindrada e para as scooters, muito utilizadas nos serviços de entrega e para deslocamento urbano. O tempo de espera é de cerca de 30 dias. No caso das motocicletas premium e de uso misto, o estoque nas concessionárias já foi normalizado”, explicou a Abraciclo. As exportações tiveram queda de 4,4% no primeiro semestre, com o embarque de 25.115 motocicletas para o mercado externo, ante as 26.260 unidades exportadas no mesmo período do ano passado. Em junho, foram exportadas 4.592 motocicletas, com uma retração de 23,3% em relação às 5.990 unidades registradas em maio. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 4,2%, com a comercialização de 4.409 motocicletas para os outros países. De acordo com levantamento do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, os três principais mercados para qual o setor fez mais exportações foram a Colômbia (6.996 motocicletas e 28,9% do volume total exportado), a Argentina (6.185 unidades e 25,5%) e os Estados Unidos (4.656 motocicletas e 19,2%). Revisão das projeções Com base nos números do semestre, a Abraciclo revisou para cima as projeções para 2022. A nova perspectiva é a de produzir …
A Justiça Federal determinou a suspensão imediata da modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) à distância após identificar fraudes com recursos da educação em Custódia, no Sertão de Pernambuco. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), foram identificadas turmas fictícias do EJA no município. “Deverão ser contratados professores qualificados, por meio de processo seletivo legal e impessoal […]. O município deverá extinguir todas as turmas remotas de EJA no prazo de 15 dias, que deverão ter seus professores exonerados, sob pena de multa diária de R$ 5 mil”, destacou o MPF. Por meio de nota, a assessoria de imprensa da prefeitura informou ao G1 que “inexiste irregularidade sistêmica no cadastro de alunos do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). De toda forma, o Poder Executivo local promoverá recadastramento para aferir a ocorrência de alguma falha pontual”. A Justiça também determinou que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) desconsidere o número de matrículas da Educação de Jovens e Adultos informadas pelo município de Custódia no Censo Escolar de 2021 para cálculo do rateio de recursos para financiamento, em 2022. Segundo as investigações, iniciadas a partir de relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), o objetivo da prática fraudulenta era obter maiores repasses das verbas do Fundeb e do FNDE, aumentando irregularmente as receitas municipais da educação. Fonte: Nill Junior
Os ftalatos são uma espécie de produto curinga nas indústrias. Conseguem tornar plásticos rígidos em maleáveis — comuns em brinquedos infantis —, garantem a fixação da cor do esmalte e dão aquele aspecto cremoso aos condicionadores e xampus, entre outras utilidades. Os impactos desses compostos na saúde humana, porém, têm despertado investigações científicas, com resultados preocupantes. Um deles acaba de ser divulgado pelo National Institutes of Health, dos Estados Unidos, e mostra que grávidas expostas aos ftalatos têm um risco aumentado de terem um parto prematuro, dando à luz três ou mais semanas antes da data recomendada. Segundo os autores, trata-se do maior estudo sobre o tema feito até hoje. Para isso, o grupo analisou dados de 6.045 grávidas, com, em média, 26 anos, que deram à luz entre 1983 e 2018. Do grupo, 539 mulheres — o equivalente a 9% da amostra — tiveram um parto prematuro, antes de se completar a 37ª semana de gestação. Metabólitos de ftalatos foram encontrados em mais de 96% das amostras de urina coletadas dessas gestantes. A exposição a quatro dos 11 ftalatos encontrados nas voluntárias foi associada a uma probabilidade de 14% a 16% maior de ter um bebê antes do tempo recomendado. Segundo os autores do estudo, publicado na revista Jama Pediatrics, as descobertas mais consistentes foram para a exposição a um ftalato que é comumente usado em produtos de cuidados pessoais, como esmaltes e cosméticos, chamado mono-N-butil-ftalato. No artigo, os autores avaliam que os resultados do trabalho sugerem que a exposição ao ftalato durante a gravidez pode ser um fator de risco evitável para o parto prematuro. Em nota Kelly Ferguson, autora sênior do estudo, enfatiza a importância de detectar essas vulnerabilidades. “Ter um parto prematuro pode ser perigoso tanto para o bebê quanto para a mãe. Por isso, é importante identificar os fatores de risco que podem ser evitados.” Redução de danos Os pesquisadores também usaram modelos estatísticos para simular intervenções que pudessem amenizar os impactos dos ftalatos na gestação. Descobriram que reduzir a mistura de níveis de metabólitos de ftalatos em 50% poderia prevenir partos prematuros em, em média, 12%. Os cientistas indicam algumas medidas que podem ajudar nessa queda da exposição. Escolher produtos de higiene pessoal sem ftalatos, ações voluntárias de empresas para reduzir o uso desses produtos e mudanças nos padrões e nas regulamentações estão entre elas. O grupo também sugere que as gestantes optem por comer alimentos frescos e caseiros, evitando, dessa forma, os processados que vêm em recipientes ou embalagens plásticas. Vale ainda o cuidado com produtos com fragrância, já que os ftalatos funcionam como fixadores de aromas e cheiros, inclusive em perfumes, indicam os autores.“É difícil para as pessoas eliminarem completamente a exposição a esses produtos químicos na vida cotidiana, mas nossos resultados mostram que mesmo pequenas reduções em uma grande população podem ter impactos positivos tanto nas mães quanto nos filhos”, afirma Barrett Welch, primeiro autor do estudo. A equipe segue investigando a ligação entre os partos prematuros e a exposição aos ftalatos. …
A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados promove nesta terça-feira (12) painel sobre “a prevenção de violências para as mulheres na política”. Durante o encontro, será lançado o guia “Mulheres na Política: Combatendo a Violência nas Plataformas da Meta”, desenvolvido com o apoio da organização Women’s Democracy Network (WDN) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O debate será realizado às 15 horas, no Espaço do Servidor, e poderá ser acompanhado de forma virtual e interativa pelo e-Democracia. O guia traz recomendações a partir de um conjunto de políticas comunitárias do Facebook, Instagram e WhatsApp, para que as mulheres possam se conectar e se expressar com mais segurança. O documento também explica processos de identificação de comportamentos violadores, com o uso de tecnologias como inteligência artificial e criptografia, além da atuação de equipes de segurança e integridade que trabalham para remover e reduzir conteúdos nocivos das plataformas. Violência de gêneroA coordenadora da bancada feminina da Câmara, deputada Celina Leão (PP-DF), lembrou que a Secretaria da Mulher está desenvolvendo campanha em parceria com diversas instituições para combater a violência política de gênero e que este guia da Meta se soma a esses esforços. “Acabamos de lançar a terceira edição de campanha nacional de combate à violência política contra a mulher. Nesse sentido, apoiamos a divulgação de iniciativas que combatam todas as formas de violência contra mulher, ainda mais com o crescimento de práticas de violência nas redes sociais”, disse. Celina Leão disse que, em período eleitoral, a medida é ainda mais importante. “Temos, este ano, a vigência da primeira legislação específica de violência política, a Lei 14.192/21, que estabeleceu normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher durante as eleições e no exercício de direitos políticos e de funções públicas”. Fonte: Agência Câmara de Notícias
Lula e Danilo Cabral cumprem agenda em Pernambuco nos dias 19 e 20 de julho. Pela primeira vez, os pré-candidatos a presidência e Governo sobem no mesmo palanque. A agenda começa pela capital Recife e no sertão nas cidade de Salgueiro e Serra Talhada. Ainda está prevista uma visita a Garanhuns, no Agreste. Fonte: Edenevaldo Alves
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou o fim da limitação ao número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Agora, os planos de saúde terão que oferecer cobertura ilimitada para pacientes com qualquer doença ou condição de saúde listada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo informações da ANS. A decisão, tomada ontem (11) em reunião extraordinária da diretoria colegiada da agência, foi divulgada pela assessoria de imprensa da ANS. A nova resolução deve começar a valer a partir de 1º de agosto deste ano. Médico do paciente Com isso, serão excluídas as diretrizes de utilização para consultas e sessões com esses tipos de profissionais. O atendimento passará a considerar a prescrição do médico do paciente. A ideia foi “promover a igualdade de direitos aos usuários da saúde suplementar e padronizar o formato dos procedimentos atualmente assegurados, relativos a essas categorias profissionais”. No dia 1º de julho, a ANS já havia tornado obrigatória, para pacientes com transtornos globais do desenvolvimento, a cobertura de qualquer método ou técnica indicada pelo médico. Fonte: EBC
A inflação alta não dá trégua ao consumidor brasileiro. Até deixar a casa e as roupas limpas e cheirosas está mais caro, segundo dados de junho do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Enquanto a variação geral de preços no mês ficou em 0,67%, a alta dos produtos de limpeza foi de 2,03%, três vezes maior, conforme aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Todos os produtos usados para limpar a casa, lavar louças e roupas tiveram aumento no índice, tanto no levantamento mensal, quanto nas comparações no ano e nos últimos 12 meses. A água sanitária, por exemplo, subiu 2,07% na passagem de maio para junho, e acumula um aumento de 6,95% desde o início de 2022, mas a inflação do período foi de 5,49%. Em um ano, o preço subiu 9,98%. O custo do desinfetante teve comportamento similar ao da água sanitária: subiu 2,17% em junho, 7,04% no ano e 9,4% em 12 meses. A esponja é o produto que teve o maior aumento em um ano, 17,14%, período em que a inflação acumulada foi de 11,8%. Considerando apenas os meses de 2022, a elevação do preço foi de 7,86% e, no último mês, 1,17%. Para tentar economizar, uma dica é trocar o item que encareceu por outro igual, mas de uma marca mais barata. “A noção de limpeza é muito pessoal, depende da percepção de cada um, mas sempre é possível mudar o produto, experimentar um ‘genérico’, mais simples”, ensina Liao Yu Chieh, educador financeiro do C6 Bank. Sobre as receitas de limpadores caseiros, feitos com vinagre, limão e bicarbonato de sódio, encontradas na internet e redes sociais, ele diz não ser contra: “se funcionar e a troca compensar, está bom, não vejo problema”. Fonte: R7
Os cidadãos que têm 35 anos ou mais estão aptos para receber a quarta dose da vacina contra a Covid-19 (a segunda dose adicional) a partir desta terça-feira (12). A informação foi confirmada pelo prefeitura da capital na segunda (11). A SMS (Secretaria Municipal da Saúde) estima imunizar 1 milhão de pessoas que têm entre 35 e 39 anos e são moradoras de São Paulo. Vale ressaltar que essa segunda dose adicional só pode ser aplicada após quatro meses da terceira dose da vacina, que é a primeira adicional. Atualmente, podem receber a dose a população acima de 40 anos profissionais de saúde com mais de 18 anos e adolescentes e adultos com alto grau de imunossupressão. A cidade já aplicou mais de 33,5 milhões de doses de vacina contra a Covid-19. Até esta segunda, 2.380.754 de doses haviam sido aplicadas como segunda dose adicional, cobrindo 58,3% do público elegível. Outras 7.540.734 doses foram aplicadas como primeira dose de reforço, equivalente a 81,7% de cobertura vacinal.
A expectativa de vida global ao nascer caiu para 71 anos em 2021, abaixo dos 72,8 em 2019, interrompendo uma sequência de cinco de décadas de crescimento. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (11), data em que se celebra o Dia Mundial da População, em relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as perspectivas populacionais em 2022. A redução foi causada pelo impacto da pandemia de Covid-19. Segundo o relatório, o impacto variou entre regiões e países. No centro e sul da Ásia e na América Latina e Caribe, por exemplo, a expectativa de vida ao nascer caiu quase 3 anos entre 2019 e 2021. Para Bolívia, Botsuana, Líbano, México, Omã e Rússia, as estimativas caíram mais de 4 anos entre 2019 e 2021. Por outro lado, a população combinada da Austrália e Nova Zelândia ganhou 1,2 anos, devido a menores riscos de mortalidade durante a pandemia para algumas outras causas de morte. A pandemia também “restringiu severamente” todas as formas de mobilidade humana, incluindo migração internacional. “A magnitude do impacto da pandemia nas tendências migratórias é difícil de determinar devido a limitações de dados”, diz o relatório.Neste ano, a população mundial também atingirá a marca de 8 bilhões de pessoas, projeção prevista para ocorrer em novembro. As últimas projeções das Nações Unidas também sugerem que a população global pode crescer para cerca de 8,5 bilhões em 2030, 9,7 bilhões em 2050 e 10,4 bilhões em 2100.O crescimento populacional é possível, em parte, pelo declínio dos níveis de mortalidade, como refletido no aumento níveis de esperança de vida ao nascer. Segundo a ONU, globalmente, a expectativa de vida atingiu 72,8 anos em 2019, um aumento de quase 9 anos desde 1990. Prevê-se que novas reduções na mortalidade resultem em uma longevidade média mundial de cerca de 77,2 anos em 2050. A expectativa de vida ao nascer para as mulheres excedeu a dos homens em 5,4 anos em todo o mundo, situando-se em 73,8 e 68,4, respectivamente. “Uma vantagem de sobrevivência feminina é observada em todas as regiões e países, variando de 7 anos na América Latina e no Caribe a 2,9 anos na Austrália e Nova Zelândia”, diz o relatório da ONU. Crescimento Após queda na mortalidade, o crescimento populacional continuará ocorrendo enquanto a fecundidade permanecer em níveis altos níveis. Quando a fertilidade começar a cair, a taxa anual de crescimento populacional também cairá.Em 2021, a fecundidade média da população mundial foi de 2,3 nascimentos por mulher ao longo de uma vida, tendo caído de cerca de 5 nascimentos por mulher em 1950. A fecundidade global é projetada para diminuir para 2,1 nascimentos por mulher até 2050. Em 2020, a taxa de crescimento global caiu abaixo de 1% ao ano pela primeira vez desde 1950. A população mundial deverá atingir um pico de cerca de 10,4 bilhões de pessoas durante a década de 2080 e permanecer nesse nível até 2100. Fonte: Edenevaldo Alves
A endometriose, doença que acomete 6,5 milhões de mulheres no Brasil, ganhou repercussão nos últimos dias depois que a cantora Anitta revelou ter recebido um diagnóstico e que passará por cirurgia. O dado sobre a ocorrência entre brasileiras faz parte de um levantamento feito em 2020 pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). No mundo, são 176 milhões de casos. Ao se manifestar em uma rede social, a artista disse querer que mais pessoas falem sobre o tema e que mulheres recebam o apoio necessário. “[Que] Mulheres que precisam da saúde pública possam ter mais recursos e melhorias de vida. E também para que as mulheres que trabalham tenham direitos no sentido de não serem obrigadas a trabalhar em condições de tremenda dor simplesmente pelo fato de que a doença não é entendida”, escreveu. O ginecologista e obstetra Mario Martinez, conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), descreve a endometriose como o fenômeno em que o tecido interno do útero, chamado endométrio, fica fora da cavidade uterina. O crescimento desse tecido pode atingir regiões como o “ligamento uterossacro, septo reto-vaginal, pode caminhar em direção ao intestino e, às vezes, também pegar a parte anterior do útero, atingindo a bexiga”. Dores fortes em cólica no período menstrual (dismenorreia), até mesmo com dores incapacitantes, são alguns dos sintomas mais comuns. Também são comuns dores nas relações sexuais (dispareunia). “Pode levar ainda a quadros de infertilidade feminina. A mulher não consegue engravidar porque, quando ela tem endometriose profunda no compartimento posterior do útero, leva a fatores peritoneais que provocam uma falha de implantação do embrião no endométrio”, acrescenta Martinez. O médico defende que a doença seja sempre investigada quando relatos como este chegarem aos consultórios. “Se não for, você vai tratar como cólica menstrual, mas se ela relata cólica, na minha opinião, já merece uma investigação. Se você não pensar em endometriose, você não faz diagnóstico, uma vez que o ultrassom comum não pega”, explica. Segundo Martinez, isso ocorre porque a endometriose é uma lesão plana. Os exames para o diagnóstico são ultrassom transvaginal com preparo intestinal ou ressonância magnética. Uma parte do tratamento envolve o bloqueio hormonal dos ovários, fazendo com que a mulher pare de menstruar. “Quando você tira o fator de produção de hormônio da mulher, que seria estrogênio, com medicações anti-estrogênicas, você acaba fazendo com que a endometriose diminua e, às vezes, até suma, em algumas situações”, aponta. Se a doença estiver muito avançada, o tratamento é inicialmente cirúrgico e depois hormonal. “Você faz a cirurgia de retirada dos tecidos endometrióticos e depois promove um bloqueio para que não retorne. A doença pode se tornar crônica, então se você não bloqueia ela pode voltar.” “Pesquisem, galera. A endometriose é muito comum entre as mulheres. Tem vários efeitos colaterais, em cada corpo de um jeito. Podem se estender até a bexiga e causar dores terríveis ao urinar. Existem vários tratamentos. O meu terá que ser cirurgia”, aconselhou Anitta no Twitter. Fonte: UOL
De todas as pessoas que iniciaram o uso de Prep, a profilaxia pré-exposição, 39% descontinuaram esse tipo de prevenção contra o vírus HIV. Os números do Painel Prep, vinculado ao Ministério da Saúde, abrangem o período compreendido entre 2018 e 2022. A Prep consiste em tomar, todos os dias, uma combinação de dois anti-retrovirais — o tenofovir e a entricitabina —, que são eficazes contra o vírus da Aids. Assim, é possível evitar a infecção por HIV em até 95%. Os números do Ministério da Saúde mostram que desde 2018, 64 mil pessoas iniciaram o uso da profilaxia pré-exposição. Desse total, cerca de 24,8 mil pessoas abandonaram esse método de prevenção contra o HIV. Para o infectologista José Valdez Ramalho Madruga, que é coordenador do Comitê de Aids da Sociedade Brasileira de Infectologia, a descontinuação do uso pode ser explicado por fatores sociais e comportamentais como o início de um relacionamento estável. O médico da Sociedade Brasileira de Infectologia também acredita que as pessoas estão perdendo o medo do HIV graças à eficácia dos tratamentos que estão disponíveis atualmente. Apesar da eficácia dos tratamentos atuais, o infectologista ressalta que ainda não existe uma cura definitiva para o vírus da Aids. Por isso, a profilaxia pré-exposição ainda é uma opção eficaz para quem pretende não se infectar com o HIV. A prevenção por meio da profilaxia pré-exposição está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e é recomendado para qualquer adulto com vida sexual ativa. O uso é prioritário para profissionais do sexo, mulheres trans e homens homossexuais. Fonte: EBC
Os postos de saúde do Brasil acumulam 36,4 milhões de doses de vacinas contra a gripe paradas, após o Ministério da Saúde prorrogar a campanha para toda a população. Das 79,9 milhões de doses distribuídas pelo governo federal, somente 43,5 milhões foram aplicadas. Isso equivale a 54,4% do total. O levantamento foi feito pelo Metrópoles, com base em material publicado pelo LocalizaSUS, plataforma de prestação de contas do Ministério da Saúde. A reportagem considerou dados publicados até a última sexta-feira (8). Da população alvo – crianças, trabalhadores na saúde, gestantes, puérperas, indígenas, idosos e professores – somente 57,9% recebeu a proteção. O grupo é composto por 54,7 milhões de pessoas. O Ministério da Saúde afirma que tem trabalhado em estratégias para reverter as baixas coberturas vacinais, em parceria com estados e municípios, de acordo com nota. “A pasta incentiva a população a se vacinar contra as doenças imunopreveníveis, incluindo influenza, e esclarece o benefício e segurança das vacinas, por meio dos seus canais oficiais de comunicação”, garante. O Ministério da Saúde reforça que a vacina é a melhor estratégia de prevenção contra a influenza e suas complicações.(Bahia Notícias)
A quantidade de brasileiros com dívidas em atraso nunca foi tão alta. Há 66,6 milhões de pessoas inadimplentes no país, o equivalente a 31% da população. É o maior contingente desde o começo da série histórica, iniciada em 2016. É o que revela a pesquisa do Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgada nesta segunda-feira. Houve um aumento de 4 milhões de nomes negativos em um ano, segundo a pesquisa. Este aumento ocorre em meio ao descontrole inflacionário, com o país há 10 meses com a inflação acima de dois dígitos, e à escalada da taxa Selic, que saiu de 2% em março de 2021 e chegou ao patamar de 13,25% em junho deste ano. A pesquisa revela que o maior volume de dívidas negativadas se concentra no segmento de bancos e cartões, que representam 28,2% do total das dívidas. Em seguida aparecem as contas básicas como água, luz e gás, com 22,7%. Em terceiro lugar ficam os setores de varejo e financeiras, com 12,5% cada um. Na análise por estado, São Paulo concentra o maior número de inadimplentes (15,6 milhões), seguido pelo Rio de Janeiro (6,7 milhões), Minas Gerais (6,3 milhões), Bahia (4,1 milhões) e Paraná (3,5 milhões).
Entre todas as profissões do país, faxineiro é a que mais abriu novas vagas com carteira assinada nos últimos 12 meses até maio. É o que mostra levantamento exclusivo feito para o g1 pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a partir dos dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. Em 1 ano, foram criados 163,4 mil novos postos de trabalho para a ocupação de faxineiro – 6,15% de todas as vagas geradas com carteira assinada geradas no país no período (2,66 milhões). O levantamento listou as profissões que mais criaram novas vagas de emprego em 12 meses entre as 2.608 ocupações da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) da base de dados do Caged. O número total de faxineiros com carteira assinada no país atingiu 1,79 milhão de trabalhadores, uma expansão de 10% em 12 meses, superando o contingente pré-pandemia. Em fevereiro de 2020, eram 1,59 milhão de faxineiros formais, segundo a CNC. A maioria das profissões que mais abriram postos de trabalho no acumulado em 12 meses é do setor de serviços – o que mais emprega no país e o mais afetado pela pandemia de coronavírus –, refletindo o processo de reabertura da economia e retomada das atividades de caráter mais presencial. “O setor de serviços foi o último a reagir e é o que está impulsionando o mercado de trabalho. As empresas reabrindo passam a demandar mais serviços como os de faxina”, afirma Fabio Bentes, economista da CNC e autor do levantamento. Apesar da queda do desemprego e do maior número de empregos com carteira assinada no país, o levantamento mostra que a criação de vagas tem sido puxada por cargos de baixa remuneração e que demandam pouca qualificação. “Não que não sejam setores importantes, mas são ocupações de baixa produtividade em termos de retorno que estas profissão dá a empresa. Não adianta um banco contratar 50 faxineiros, que o desempenho da empresa não irá melhorar em razão disso”, afirma Bentes. “É uma profissão importante, essencial, mas do ponto de vista do investimento não é ocupação que irá agregar muito em termos de resultado para a empresa”. Reflexos da pandemia e renda em queda O levantamento listou também as 10 profissões com a maior expansão percentual no contingente de trabalhadores nos últimos 12 meses, entre as 140 ocupações que mais empregam no país . Neste ranking, a liderança é de ocupações associadas a segmentos que ainda não recuperaram o patamar de atividade pré-pandemia ou cuja demanda aumentou em razão da reconfiguração da economia, com o avanço do trabalho híbrido e do comércio eletrônico. Fonte: G1
Procons de todo o país iniciam hoje (11) várias frentes de fiscalização para conferir se os postos de combustíveis estão cumprindo a determinação de informar, de forma “correta, clara, precisa, ostensiva e legível”, os preços dos combustíveis cobrados em 22 de junho de 2022 – data anterior à entrada em vigor da lei que prevê a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre os combustíveis. Coordenada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), a fiscalização pretende verificar se a redução ICMS será repassada aos consumidores, possibilitando a todos comparar o preço atual com o que era cobrado antes de vigorar a lei que não permite às unidades federativas cobrar o imposto com percentual acima da alíquota de 17% ou 18%, dependendo da localidade. Diante da situação, o Ministério da Justiça e Segurança Pública abriu também um canal para a denúncia, via internet, de postos de combustíveis que não cumpram com o que está previsto na lei. O formulário para denúncia pode ser acessado pela internet. “Através do canal, os consumidores poderão informar o nome do posto, a localização e se o estabelecimento informa em local visível o preço dos combustíveis cobrado no dia 22 de junho e o preço atual. O link permite ainda que o cidadão envie uma foto do posto denunciado”, informa o MJ. Além das frentes de fiscalização e do canal de denúncia, está previsto para amanhã (12), que Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Senacon fiscalizem também as distribuidoras de combustíveis. “A intenção é saber se o valor cobrado na revenda aos postos segue a redução do imposto para que o preço final seja repassado ao consumidor”, detalhou o ministério. Decreto O Decreto n° 11.121/22, que prevê essas mudanças, destaca também que os donos dos postos deverão informar, em separado, o valor aproximado relativo ao Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); o valor relativo à Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins e o valor relativo à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide-combustíveis). Segundo o ministério, caso o estabelecimento não cumpra a medida, “incorrerá no descumprimento do artigo 6º, Inciso III, do Código de Defesa do Consumidor (CDC). A sanção pelo descumprimento da norma pode gerar multa com o teto de R$ 13 milhões”. Fonte: EBC
O Congresso Nacional prorrogou por mais 60 dias a vigência da Medida Provisória (MP) 1117/22 que alterou a regra para a atualização da tabela de preço do piso mínimo de frete rodoviário de carga. O ato foi publicado hoje (11) no Diário Oficial da União. A medida provisória têm prazo de validade de 60 dias, prorrogáveis por mais 60. Caso não seja votada no prazo de 45 dias, entra em regime de urgência e tranca a pauta da casa legislativa em que estiver tramitando. Se ao final do período a MP não for votada, perde a validade. A MP alterou o percentual de variação no preço do diesel para a correção dos valores da tabela de piso mínimo de frete, de 10% para 5%. Em síntese, o texto da MP define que sempre que houver uma variação no preço do diesel superior a 5% a tabela deve ser atualizada. Elaborada em 2018, após a greve dos caminhoneiros, a legislação sobre a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas estabelece que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve publicar a tabela a cada seis meses, até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano, com os valores serão válidos de piso para o semestre. O texto original previa ainda que a tabela deve ser atualizada sempre que houver oscilação no preço do produto igual ou superior a 10%, para mais ou para menos. Com a mudança introduzida pela MP, esse percentual foi reduzido para 5%. Agora, sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5% em relação ao preço considerado na planilha de cálculos, a ANTT deve atualizar a tabela. Ao publicar a MP, o governo federal justificou a decisão com o argumento de que a alteração visava dar sustentabilidade ao setor de transporte rodoviário de cargas, em especial aos caminhoneiros autônomos, “de modo a proporcionar uma remuneração justa e compatível com os custos da atividade”. Para a elaboração da tabela, além do preço do produto, também são considerados a quantidade de quilômetros rodados na realização de fretes, eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas definidas, bem como planilha de cálculos utilizada para a obtenção dos respectivos pisos mínimos. No dia 24 de junho, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou a nova tabela de piso mínimo de frete, com reajuste médio de 7,06% a 8,99%. O último reajuste no preço do diesel foi anunciado pela Petrobras no dia 17 de junho. Na ocasião, a empresa reajustou em 14,2% o preço do diesel. O reajuste ocorreu dois dias após a Câmara dos Deputados ter concluído a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis. O projeto prevê a incidência da alíquota do ICMS para gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, produtos classificados como essenciais e indispensáveis, levando à fixação da alíquota do ICMS em um patamar máximo de 17% ou 18% (a depender …
Resolução promulgada pelo Senado zera o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para veículos de duas rodas (motos) de até 170 cilindradas. Com a medida, os proprietários estão desobrigados de pagar o IPVA, a partir de 2023. A resolução publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (11) está assinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. “Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do exercício financeiro subsequente”, diz o documento. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), o Brasil tem a sexta frota de motocicletas do mundo, com mais de 30 milhões de unidades, conforme dados de fevereiro deste ano. Os modelos até 170 cilindradas são as mais usadas por pessoas que utilizam esse tipo de motos em suas atividades profissionais. Elas representam 80% das vendas do setor, segundo a Abraciclo.
Os golpes em aplicativos de bancos estão cada vez mais comuns, principalmente depois da chegada do pix, que gerou diversos transtornos. A malícia segue aumentando, e agora os golpistas se concentram em mais um tipo de golpe: o saque do FGTS pelo aplicativo do Caixa Tem. Durante esse golpe, o bandido vai atrás do roubo do valor do saque extraordinário do FGTS, R$1 mil, que é desviado a partir de invasões no aplicativo do Caixa Tem, com os dados legítimos da vítima (CPF, RG e data de nascimento, por exemplo). Com esses dados é possível não somente acessar a conta, mas também fazer o cadastro daqueles que não a possuem. “O ataque mais comum é conhecido como engenharia social, que consiste em obter dados pessoais que permitam o acesso total à conta do usuário. Para roubar a senha dos usuários, os criminosos costumam enviar mensagens SMS falsas informando que a senha do aplicativo expirou e disponibilizando um link que leva a um website falso semelhante ao do banco. Ao digitar a senha no referido site falso, o cliente fornece aos criminosos o login e a senha do seu aplicativo, sendo o bastante para que perca todo o dinheiro que lá está depositado”, diz Ricardo Galvão, docente da Wyden e doutor em finanças. Como evitar passar pelo golpe também é uma questão importante para os usuários, Ricardo esclarece: “Para evitar o golpe explicado, basta que o usuário não clique em links recebidos via WhatsApp ou SMS, por mais que pareçam verdadeiros. Em caso de dúvidas, acesse o aplicativo diretamente pelo telefone sem clicar em nenhum link. Por fim, evite receber ajuda de terceiros e recorra aos funcionários do banco nos horários em que a agência estiver aberta. Seguindo as dicas apresentadas, será prático e rápido aproveitar as funcionalidades do aplicativo Caixa Tem”. Outra dica importante é, para quem ainda não tiver feito o cadastro, realizá-lo o mais rápido possível. Durante o golpe, muitos dos bandidos utilizam emails e telefones de terceiros para finalizar o cadastro. Ou seja, o ideal é manter seus dados atualizados para que isso não aconteça. Outra forma de se proteger é, sempre que o dinheiro cair na conta do Caixa Tem, transferi-lo de imediato para outra conta. Caso você passe pelo golpe, é importante coletar indícios de que não foi você quem sacou a quantia. Faça capturas de tela que confirmem as divergências nos dados ou do extrato, entre em contato com a Caixa Federal ou vá em uma agência física para buscar uma solução. A Caixa tem um canal exclusivo para denúncias, pelo número 0800 512 6677.
O Brasil já tem 219 casos confirmados de varíola dos macacos. O total de casos foi contabilizado pela Agência Brasil, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo tem o maior número de casos: 158. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, que, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado, soma 34 confirmações da doença. O Ministério da Saúde informa que os outros casos foram registrados nos estados de Minas Gerais (14), Paraná (três), Rio Grande do Sul (três), Ceará (dois), Rio Grande do Norte (dois), Goiás (dois) e Distrito Federal (um). Fonte: EBC
A desvalorização do real frente às moedas estrangeiras tem preocupado quem tem viagem marcada para o exterior nesta temporada de férias. Em algumas casas de câmbio de Brasília, o dólar turismo chegou a ser encontrado por R$ 5,71, ontem. Mas as altas cotações não fazem as pessoas desistirem de viajar. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Câmbio (Abracam), a busca pela moeda norte-americana teve alta de 250% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. A reabertura de fronteiras e a retomada das viagens após o período de demanda reprimida provocado pela pandemia de covid-19, pode pressionar ainda mais o valor das moedas para o turismo. “A pandemia refreou bastante os planos de quem queria viajar. Então, com essa demanda represada, as pessoas acabam decidindo viajar com menos planejamento do que deveria haver”, lembrou Jônatas Bueno, educador financeiro e consultor da Techfinance. Se por um lado o dólar aumentou, viajar para a Europa acabou ficando relativamente mais barato. Na última semana, o euro sofreu forte desvalorização, atingindo a menor cotação ante o dólar em duas décadas. A moeda, que sempre foi uma das mais caras do mundo, está sendo vendida em média a R$ 5,78. O que era inimaginável há algum tempo pode acontecer nos próximos dias: a paridade, em que um dólar pode ser trocado por um euro. Assim, destinos como Itália, Grécia ou Espanha estão mais acessíveis.Qualquer que seja o destino, porém, a recomendação é sempre comprar a moeda aos poucos. “O ideal é se programar com antecedência. Não é interessante atrelar todo o custo da viagem a uma cotação. Uma vez que a pessoa já está adquirindo o dólar, o que deve acontecer é uma alteração eventual na programação da viagem”, aconselha o consultor financeiro.Houve tempo em que viajar para o exterior era sinônimo de compras, mas, hoje, a realidade é outra. Com o câmbio cada vez mais pressionado, o consumidor precisa estar muito atento para evitar gastos desnecessários. A inflação também assombra todas as economias do mundo, encarecendo os produtos e diminuindo o poder de compra do consumidor.Compras A estudante Gabriela Lima, de 24 anos, vai para Nova York com a família no início de agosto. “A última vez em que fui, em 2018, o dólar estava por volta dos R$ 3. Antes, eu comprava muito. Hoje, estou me programando para fazer uma viagem com gastos mais contidos”, contou.Gabriela passou nove meses juntando dinheiro para a viagem. A expectativa era de que o dólar estivesse um pouco mais barato perto da data de partida, mas ela precisou rever alguns planos na tentativa de conter gastos. “Já fui programando tudo daqui, até chip de celular eu já vou levar para ficar menos caro. Já estou indo também com uma lista de compras e comparando com os preços daqui. Muitas vezes, nem vale a pena comprar lá fora”, disse. Fonte: DP
Em dias frios e chuvosos, os olhos ficam mais propensos a ficarem inflamados, provocando incômodos como coceira, ardência, vermelhidão, sensação de corpo estranho, até sensibilidade à luz. “No inverno, os pacientes precisam ficar atentos, porque com as chuvas acima da média, o frio e o vento algumas doenças oculares se disseminam com maior facilidade”, alerta a oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife, Marcela Valença. Dentre as patologias que tendem aumentar, nesta época do ano, estão a conjuntivite viral e as alergias oculares. “Como as pessoas se abrigam em espaços fechados, a probabilidade de transmissão da conjuntivite é maior. A queda de temperatura também causa problemas alérgicos, como rinite, e isso pode piorar o ceratocone e até o desenvolvimento de outras doenças, como glaucoma e catarata, especialmente pelo uso indiscriminado de remédios”, explica a médica. Para proteger os olhos, deve-se evitar locais fechados com aglomerações, lavar sempre as mãos e, se isso não for possível, usar álcool para higienizá-las. “A principal via de transmissão de doenças oculares contagiosas são as mãos. Daí a necessidade de mantê-las sempre limpas e nunca compartilhar equipamentos eletrônicos e objetos pessoais”, orienta Marcela. A oftalmologista também recomenda nunca friccionar os olhos. “Mesmo com a sensação de cisco ou arranhão nos olhos, o paciente deve evitar coçá-los, porque isso pode contribuir para piorar o quadro alérgico, viral ou bacteriano”. Outra orientação é nunca usar colírios sem indicação médica. Além desses cuidados, Marcela Valença reforça a necessidade de ir sempre ao oftalmologista. As consultas devem ser regulares e periódicas, ao menos, uma vez ao ano. Fonte: Folha-PE
A população mundial deve alcançar a marca de 8 bilhões de pessoas no dia 15 de novembro, de acordo com uma projeção da ONU, que também aponta que a Índia vai superar a China como país de maior população em 2023. O marco populacional “é uma recordação de nossa responsabilidade compartilhada de cuidar do nosso planeta e um momento para refletir sobre onde estamos em dívida com nossos compromissos mútuos”, afirmou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. “Esta é uma oportunidade para celebrar nossa diversidade, reconhecer nossa humanidade comum e para ficarmos maravilhados com os avanços na saúde que prolongaram a expectativa de vida e reduziram drasticamente as taxas de mortalidade materna e infantil”, acrescentou. A projeção do Departamento de Economia e Assuntos Sociais da ONU afirma que a população mundial está cresce no ritmo mais lento desde 1950. O mundo deve alcançar 8,5 bilhões de habitantes em 2030 e 9,7 bilhões em 2050, com o pico de quase 10,4 bilhões na década 2080, antes de registrar estabilidade até 2100.= Fonte: Folha-PE
Nos últimos 10 anos, as pesquisas e o uso legal de cannabis medicinal aumentaram muito no Brasil. Segundo o neurocientista Sidarta Ribeiro, que é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o avanço acompanha a tendência mundial de regulamentação de medicamentos feitos à base da planta, popularmente conhecida como maconha. “Isso acontece muito pela ação de familiares de pacientes, de pacientes organizados em associações, isso está crescendo muito. São dezenas de milhares de pessoas que fazem tratamento medicinal com cannabis, isso não existia há 10 anos atrás. Tem um monte de gente que tem autorização para importar, que consegue comprar na farmácia, embora seja caríssimo.” Ele participou do seminário internacional Cannabis amanhã: um olhar para o futuro, que ocorreu ontem (9) e hoje (10) no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi). Tradição e proibição Para o professor, a proibição da cannabis no Brasil não cumpriu o que prometeu – diminuir o uso recreativo da substância e a violência envolvida no mercado ilegal da planta – e isso está sendo percebido pela população. Fonte: Folha-PE
A Expoagro não é apenas a programação artística que todos respeitam. É também um importante espaço de exposição e comercialização da caprinovinocultura nordestina. A XVI Expoagro foi palco de uma das maiores exposições ranqueadas, reunindo dezenas de criadores de Pernambuco e de outros Estados do Nordeste. Organizada pela Prefeitura de Afogados, a feira contou com mais de quinhentos animais vindos de cidades do Pajeú, Moxotó, bem como dos Estados de Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba. Segundo o Secretário de Agricultura de Afogados, Rivelton Santos, essa foi uma das melhores de todos os tempos também na exposição de animais. “Tudo correu bem, tivemos a participação de mais de cinquenta criadores, gerando um volume de negócios de mais de duzentos mil reais. Concluímos a feira com uma avaliação muito positiva e agradecendo a participação de todos os criadores,” afirmou Rivélton Santos. A premiação concedida pelo município aos criadores totalizou R$ 40 mil. Fonte: Nill Junior