As duas primeiras parcelas do auxílio de R$ 1 mil para os caminhoneiros de todo o país serão pagas em 9 de agosto. Essas parcelas são referentes aos meses de julho e agosto, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência. O pagamento das demais quatro parcelas do auxílio seja realizado até dezembro. O chamado Benefício Emergencial aos Transportadores Autônomos de Carga (BEm Caminhoneiro) deve beneficiar cerca de 900 mil transportadores autônomos de cargas, estima o governo. O benefício faz parte do pacote social pré-eleitoral criado pela chamada PEC Kamikaze, promulgada pelo Congresso no dia 14 de julho. Entre outros pontos, a emenda constitucional aumentou o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, ampliou o vale-gás e criou um “voucher” para caminhoneiros e um auxílio para taxistas. O custo total do pacote pré-eleitoral chega a R$ 41,2 bilhões. No caso dos caminhoneiros, o total liberado é de R$ 5,4 bilhões. Ainda não há previsão de como os valores serão repassados aos trabalhadores. Uma portaria ainda será publicada para regulamentar os detalhes do pagamento do benefício. O governo anunciou nesta segunda-feira também o calendário de pagamentos do auxílio-taxista. Quem tem direito Têm direito ao benefício os transportadores autônomos de cargas devidamente cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) até 31 de maio de 2022. O pagamento mensal do benefício no valor de R$ 1 mil será feito independentemente do número de veículos que eles possuírem. Os profissionais não precisarão apresentar comprovantes de compra de óleo diesel para ter direito ao valor. Os profissionais deverão estar com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o CPF válidos. Os dados dos caminhoneiros já foram repassados ao Ministério do Trabalho e Previdência pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ligada ao Ministério da Infraestrutura. Antes de liberar os recursos, o ministério está verificando quais profissionais terão direito ao benefício. A Dataprev, empresa de tecnologia parceira do governo federal, será responsável pela análise, cruzamento e checagem dos dados recebidos da ANTT com informações disponíveis em bases de dados do governo federal, a fim de verificar os critérios estabelecidos. O objetivo é identificar os profissionais elegíveis a receberem o benefício. MEI Caminhoneiro está incluído A categoria de MEI Caminhoneiro poderá, como transportador autônomo de cargas cadastrado no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), receber o benefício. Esse registro deve ter sido feito até 31 de maio de 2022. A categoria de MEI Caminhoneiro foi criada em dezembro de 2021, colocando os caminhoneiros no rol de profissões que podem se formalizar como microempreendedores individuais (MEIs) e garantir os direitos previdenciários, sociais e tributários da categoria. Fonte: G1
Pernambuco possui 7.018.098 eleitores aptos a votar nas Eleições 2022. Houve um aumento de 4,24% se comparado com as Eleições de 2020, quando foram registrados 6.732.607 eleitores. Com isso, o Estado é o 7º maior colégio eleitoral do Brasil (2º do Nordeste), atrás apenas de São Paulo (34.667.793), Minas Gerais (16.290.870), Rio de Janeiro (12.827.296), Bahia (11.291.528), Rio Grande do Sul (8.593.469) e Paraná (8.475.632). Os dados foram divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O cadastro eleitoral de 2022 mostra que a maior parte do eleitorado pernambucano é composto por mulheres. São 3.760.500 eleitoras, o que equivale a 53,58% do total. Já os homens são 3.256.842, sendo 46,41% do eleitorado. Fonte: Carlos Britto
O Japão emitiu hoje (25), em Tóquio, alerta de nível 1 contra a varíola dos macacos, em meio a um surto global do vírus. Autoridades governamentais pedem que cidadãos japoneses ao redor do mundo tomem medidas meticulosas de precaução para não contrair a doença. Afirmam, ainda, que pessoas que planejam viajar para o exterior ou permanecer fora do Japão devem estar especialmente atentas. O alerta de nível 1 é o mais baixo da escala japonesa que vai de um a quatro. No sábado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de varíola dos macacos como “emergência de saúde pública de preocupação internacional”. Fonte: EBC
A partir de hoje (25), interessados em contratar empréstimos pelo Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe) já podem procurar as instituições financeiras. Criado há pouco mais de dois anos para socorrer empresários durante a pandemia de covid-19, o programa oferece empréstimos para pequenas empresas com juros mais baixos e prazo maior para começar a pagar. O dinheiro pode ser usado para investimentos, como aquisição de equipamentos ou realização de reformas, e para despesas operacionais, como salário dos funcionários, pagamento de contas e compra de mercadorias. É proibido o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio. Desde de sua criação, o Pronampe passou por várias mudanças. Em junho do ano passado, o programa tornou-se permanente e, mais recentemente, incluiu microempreendedores individuais (MEI) e empresas de médio porte. A última mudança foi feita em junho por uma portaria publicada pela Receita Federal. A norma determina a necessidade do compartilhamento de informações sobre o faturamento do pequeno negócio. Após esse procedimento, o empresário pode negociar o empréstimo com a instituição financeira de sua preferência. Acesso a empréstimo Podem pleitear o empréstimo microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano, pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões e empresas de médio porte com faturamento até R$ 300 milhões. Regras Pelas regras do programa, a empresa que optar pelo financiamento precisa manter o número de empregados por até 60 dias após a tomada do crédito. A companhia pode pegar empréstimos de até 30% da receita bruta anual registrada em 2019. No caso de negócios com menos de um ano de funcionamento, o limite do financiamento é de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central podem operar a linha de crédito. Os empréstimos têm a garantia, pela União, de até 85% dos recursos. Pagamento O valor tomado poderá ser parcelado em até 48 parcelas, sendo o máximo de carência de 11 meses e mais 37 parcelas para pagamento. A taxa de juros anual máxima será a mesma da taxa Selic, hoje em 13,25% ao ano, acrescida de 6%. O prazo para começar a pagar o empréstimo é de 11 meses. Prazo De acordo com o Ministério da Economia, a data de contratação da operação de crédito segue até 31 de dezembro de 2024. Até lá, o governo estima que R$ 50 bilhões possam ser emprestados para os pequenos negócios. Para obter o empréstimo, os empresários precisam compartilhar com a instituição financeira de sua preferência os dados de faturamento de suas empresas. Feito isso, o empresário estará apto a negociar o empréstimo junto ao banco. Caso o banco não esteja listado na relação de possíveis destinatários, o dono de uma empresa deve entrar em contato com a agência bancária e verificar a previsão de adesão ao sistema. O compartilhamento é feito de forma digital, por meio do portal e-CAC, no site da Receita Federal. Basta clicar em …
O governo Jair Bolsonaro usou a PRF (Polícia Rodoviária Federal) como “bandeira publicitária” e a categoria é o “mais desvalorizada” no funcionalismo federal. A afirmação é do Dovercino Neto, presidente da FenaPRF, a federação que representa os policiais rodoviários federais. O executivo divulgou, hoje, um vídeo com críticas à situação do grupo no mesmo dia em que se celebra 94 anos da criação da corporação. “Hoje é o dia do policial rodoviário federal e não temos nada para comemorar”, declarou. Ele disse que a polícia é a que mais apreende drogas no mundo e tem 91% de aprovação da sociedade. As informações são do Poder360. “Seguimos sendo a carreira de estado mais desvalorizada e em um governo que nos usou como bandeira publicitária. Acreditamos e lutamos por uma justa reestruturação e fortalecimento da carreira, mas fomos enganados mais uma vez, e agora com requintes de crueldade.” O salário inicial de um PRF é de R$ 9.899,88. O governo federal discutiu com a categoria a reestruturação das carreiras policiais em 2022, ao custo de R$ 1,7 bilhão. O dinheiro foi reservado no Orçamento. Mas o presidente desistiu de dar aumento salarial ao grupo depois de pressão por outros funcionários por reajustes–o que impactaria em mais gastos. Como o governo tem alta restrição de gastos por causa da Lei do Teto de Gastos, a reestruturação de carreiras deve ficar para o próximo ano. “Promessas políticas vazias afirmaram que as nossas vozes seriam ouvidas e o nosso trabalho seria reconhecido”, disse Dovercino. “Sem nada a comemorar, hoje olhamos para o futuro e continuaremos trabalhando para quem em 2023, aos 95 anos, possamos levantar os nossos braços e celebrar o êxito da nossa luta.” Fonte: Magno Martins
Desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, a diretora do Quilombo Casa Akotirene, Joice Marques, notou uma diferença no tipo de público que passou a procurar sua organização, localizada no bairro Ceilândia Norte, no Distrito Federal. Inaugurada em 2018, a casa começou os trabalhos com foco em atividades culturais voltadas para a comunidade – que é majoritariamente negra. No entanto, com o começo da pandemia, conta Joice, que também é produtora cultural e educadora, moradores da região passaram a procurar a casa em busca de ajuda para acessar alimentos e itens de higiene pessoal. E mesmo com a queda no desemprego – em maio, o país registrou a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016 –, a Casa Akotirene segue arrecadando e doando alimentos. De acordo com a diretora, a maior parte das famílias atendidas são chefiadas por mulheres negras que são mães solo. “São realidades bem duras. São mães de quatro, cinco crianças, algumas delas são crianças especiais, mas falta creche, atenção à saúde, educação, emprego e renda. A gente tem buscado potencializar a oferta de cursos, atividades de formação e capacitação para romper essa estrutura”, explica. Para Joice, as mulheres negras “hoje se encontram nesse lugar muito à deriva, nessa corda bamba”. O que Joice percebeu na prática se reflete nas estatísticas. Segundo o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II Vigisan), a cada 10 lares chefiados por mulheres ou por pessoas negras de ambos os gêneros, 6 têm algum nível de insegurança alimentar, de acordo com a pesquisa. Entre famílias chefiadas por homens, independentemente de raça, o índice é de 53,6%; entre lares chefiados por pessoas brancas, é de 46,8%. O levantamento, capitaneado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN), foi feito nos 26 estados e no DF, tanto em áreas urbanas quanto rurais. Foram entrevistados 35.022 indivíduos em 12.745 domicílios, entre novembro de 2021 e abril de 2022. De acordo com estudo da Rede de Pesquisa Solidária em Políticas Públicas e Sociedade, as mulheres negras que têm ocupações na base do mercado de trabalho foram o segmento da sociedade que mais morreu de Covid-19 em 2020. Elas também foram as mais afetadas pela recessão gerada pela pandemia – mais presentes em setores não essenciais e sem vínculos formais de trabalho, muitas mulheres negras perderam parte significativa de sua renda durante a pandemia. As taxas de desocupação e de subutilização (situação em que a pessoa trabalha por menos horas do que gostaria) deste grupo, por exemplo, são maiores do que as verificadas entre mulheres não negras, segundo dados da PNAD Contínua do 2º trimestre de 2021, do IBGE, analisados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em rendimentos médios no mesmo período, as mulheres negras recebiam 46,6% da remuneração de homens não negros. Uma das consequências da combinação desses fatores é a insegurança alimentar. A economista e titular da cátedra Josué de Castro da USP, Tereza Campello, entende que os efeitos negativos da …
Com a aprovação da Medida Provisória 1070/21, profissionais da área de segurança pública que recebem até R$ 7 mil contarão com subsídio para a compra de casa própria. A matéria, que institui o Programa Nacional de Apoio à Aquisição de Habitação para Profissionais da Segurança Pública (Programa Habite Seguro), foi convertida na Lei 14.312/22. Segundo o texto, um substitutivo do deputado Coronel Tadeu (PL-SP), serão usados recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), contemplando os profissionais ativos, da reserva, reformados ou aposentados das carreiras de policial civil, militar, federal, rodoviário federal, penal, bombeiros, agentes penitenciários, peritos e guardas municipais. Para 2022 e 2023, a estimativa do governo é de uso de R$ 100 milhões em cada ano para pagar parte das parcelas dos financiamentos que poderão ser quitados em até 420 meses (35 anos). O valor máximo do imóvel a ser financiado será de R$ 300 mil e o subsídio varia conforme a faixa de renda, abrangendo ainda a tarifa para contratação com valor máximo de R$ 2,1 mil. A Caixa Econômica Federal será o agente operador do programa, podendo atuar ainda como agente financeiro (banco que faz o empréstimo efetivamente), a exemplo de outras instituições do sistema financeiro de habitação. Fonte: Agência Câmara de Notícias
Por meio do Projeto de Lei 2058/21, do deputado Tiago Dimas (PODE-TO), a Câmara dos Deputados mudou as regras sobre o trabalho de gestantes durante a pandemia, prevendo sua volta ao presencial após imunização. A matéria foi convertida na Lei 14.311/22. De acordo com o texto aprovado, da deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), o afastamento será garantido apenas se a gestante não tenha ainda sido totalmente imunizada. Exceto se o empregador optar por manter a trabalhadora em teletrabalho com a remuneração integral, a empregada gestante deverá retornar à atividade presencial na hipótese de encerramento do estado de emergência de saúde pública; após sua vacinação, a partir do dia em que o Ministério da Saúde considerar completa a imunização; e se ela se recusar a se vacinar contra a Covid-19, com termo de responsabilidade. Se optar por não se vacinar, a gestante deverá assinar termo de responsabilidade e de livre consentimento para o exercício do trabalho presencial, comprometendo-se a cumprir as medidas preventivas adotadas pelo empregador. O texto considera que a opção por não se vacinar é uma “expressão do direito fundamental da liberdade de autodeterminação individual” e não poderá ser imposto à trabalhadora qualquer restrição de direitos em razão disso. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Serviço voluntárioOs municípios poderão pagar por serviço civil voluntário remunerado se participarem de um programa criado por meio da Medida Provisória 1099/22, aprovada pela Câmara dos Deputados. Transformada na Lei 14.370/22, a MP criou o Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário, vinculado ao Ministério do Trabalho e Previdência, por meio do qual as prefeituras pagarão bolsas pela realização de cursos e prestação de serviços em atividades consideradas pela cidade como de interesse público. O programa é direcionado a jovens de 18 a 29 anos e pessoas com 50 anos ou mais sem emprego formal há mais de 24 meses. De acordo com o texto aprovado, da deputada Bia Kicis (PL-DF), farão parte ainda do público-alvo as pessoas com deficiência. Terão prioridade os beneficiários do Auxílio Brasil ou de outro programa de transferência de renda que vier a substituí-lo e integrantes de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O programa terá duração de 24 meses a partir da publicação da lei e será aplicável também ao Distrito Federal. Fonte: Agência Câmara de Notícias
A dupla jornada de trabalho é a realidade de cada vez mais brasileiros, que têm de complementar seus salários com “bicos”, para não ficar no vermelho. O desafio de fechar as contas no fim do mês já obriga 38% dos trabalhadores a buscar uma renda extra, como mostra um estudo realizado pela empresa Acordo Certo, especializada em recuperação de crédito. Dessas pessoas, 57% iniciaram as atividades extras na pandemia da Covid-19, e o motivo que levou exatamente a metade delas a fazer isso foi o pagamento de dívidas. A segunda motivação mais citada, por 30% dos trabalhadores, foi o aumento das contas domésticas e, em terceiro lugar, com 17% das menções, ficou a perda do emprego fixo. A pesquisa foi realizada na última semana de abril, por meio de entrevistas online, com 2.017 pessoas, todas cadastradas na plataforma da Acordo Certo. Mulheres eram a maioria, 54%, enquanto os homens que participaram foram 45% do total, que incluiu trabalhadores de todo o pais, com idades entre 18 e 65 anos. Mais da metade estava trabalhando com carteira assinada, e tinha renda, familiar ou pessoal, de até 2 salários mínimos. “Diante da incerteza econômica, marcada pela queda da renda familiar e o aumento da pobreza no país, muitos precisaram recorrer a um segundo emprego. Já os que ficaram desempregados tiveram que trabalhar por conta própria, para arcar com as despesas básicas de sobrevivência”, diz Bruna Allemann, educadora financeira da Acordo Certo. Entre as principais atividades realizadas por quem busca renda extra, estão: venda de comida (15%), serviços como freelancer, relacionados à profissão (13%), trabalhos domésticos (13%), serviços de manutenção (13%), venda de roupas (12%), comercialização de produtos de catálogo (11%), atuação como motorista de aplicativo (8%), e prestação de serviços estéticos (8%). Fonte: R7
Há meses, farmácias e unidades básicas de saúde de todo o país têm enfrentado um apagão de alguns remédios, como dipirona, antibióticos, soro e diuréticos. O desabastecimento de medicamentos afeta prefeituras, hospitais públicos e também a rede privada, pacientes têm relatado dificuldades na aquisição de medicamentos e a rede de atendimento não consegue suprir a demanda. Em reunião ordinária na útima quarta-feira (20), o Conselho Nacional de Saúde (CNS) debateu maneiras de enfrentar o desabastecimento. A implementação de um Complexo Econômico Industrial foi apontada como alternativa para resolver o problema, com o desenvolvimento do segmento secundário da economia, a exemplo das indústrias de base química, biotecnológica, mecânica e de materiais. “Temos que colocar a saúde e sua base econômica, produtiva e tecnológica como grande aposta para o Brasil superar a dependência gritante que temos do mercado externo”, avaliou o pesquisador do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz (Daps/Ensp), Carlos Gadelha, que conduziu a reunião. Um Complexo Econômico Industrial garantiria autonomia ao mercado brasileiro, mas é uma resolução a longo prazo para um problema urgente. A escassez destes medicamentos é resultado de muitos fatores, como o não acesso às matérias primas (Ifa’s) no mercado internacional, pressão pelo aumento dos preços por parte da indústria farmacêutica, além do desfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) determinado pela Emenda Constitucional 95/2016, que congelou investimentos em Saúde até 2036. Segundo Silvio Pereira, CEO da Pharbox, primeira farmatech brasileira, o Brasil tem basicamente três polos industriais farmacêuticos, no interior de São Paulo, em Anápolis, em Goiás e em Minas Gerais. “Frequentemente vemos produtos onde apenas uma ou duas indústrias possuem registro e autorização para produção, e concentrando grande parte do consumo nacional. Qualquer ruptura nessa cadeia de produção afeta o nosso país, que tem um volume de consumo continental refém. Somente com novos players e novos registros podemos aumentar a concorrência na produção industrial”, disse. “Quase 95% dos medicamentos no país dependem de matéria-prima originária, principalmente, da China, que teve as exportações afetadas porque está mais uma vez em lockdown para conter a nova onda de casos de covid. Além da maior dificuldade para a chegada de insumos ao país, tivemos uma espécie de efeito dominó, pois outros produtos que estavam faltando exigiram mais dedicação da indústria, acarretando a redução na fabricação de outros produtos”, observou o CEO da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto. O governo federal já vinha sendo alertado pelos secretários municipais de Saúde, mas a situação se agrava a cada dia. Um levantamento recente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), feito com 2.469 prefeituras, constatou que mais de 80% dos gestores relataram sofrer com a falta de remédios para atender a população.Problemas de gestãoApesar de toda a reação em cadeia causada pela falta de insumos, agravada pela pandemia, o sistema de saúde brasileiro ainda enfrenta graves problemas de gestão e distribuição desses medicamentos, com um grande histórico de medicamentos e vacinas que perderam a validade antes …
A Caixa Econômica Federal paga hoje (25) a parcela de julho do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 6. O valor mínimo do benefício é R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco. Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, três milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil. Neste mês, as parcelas mínimas ainda equivalem a R$ 400. De agosto a dezembro, o programa pagará benefício mínimo de R$ 600, conforme emenda constitucional promulgada no último dia 14 pelo Congresso Nacional. Calendário de pagamento NIS jun jul ago set out nov dez 1 17/06 18/07 18/08 19/09 18/10 17/11 12/12 2 20/06 19/07 19/08 20/09 19/10 18/11 13/12 3 21/06 20/07 22/08 21/09 20/10 21/11 14/12 4 22/06 21/07 23/08 22/09 21/10 22/11 15/12 5 23/06 22/07 24/08 23/09 24/10 23/11 16/12 6 24/06 25/07 25/08 26/09 25/10 24/11 19/12 7 27/06 26/07 26/08 27/09 26/10 25/11 20/12 8 28/06 27/07 29/08 28/09 27/10 28/11 21/12 9 29/06 28/07 30/08 29/09 28/10 29/11 22/12 0 30/06 29/07 31/08 30/09 31/10 30/11 23/12 Benefícios básicos O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas. Podem receber o benefício as famílias com renda per capita (por pessoa) de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social, os nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro do ano passado. Neste mês, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, será retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio. Esse aumento vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso. Fonte: UOOL
O Ministério da Saúde divulgou hoje (24) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 9,8 mil novos casos da doença e 37 óbitos. Desde o início da pandemia, o país acumula 33,5 milhões de casos confirmados e 676,9 mil mortes registradas. Os casos de recuperados somam 31,9 milhões (95% dos casos). covid_2407, por 24/07/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados, com 5,8 milhões de casos e 172,5 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (3,7 milhões de casos e 62,7 mil óbitos); Paraná (2,6 milhões de casos e 44,3 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,6 milhões de casos e 40,3 mil óbitos). Vacinação Conforme o vacinômetro do Ministério da Saúde, 462 milhões de doses de vacinas contra contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 177,9 milhões da primeira dose; 158,8 milhões da segunda dose, além de 100,5 milhões da primeira dose de reforço e 15,1 milhões da segunda dose de reforço. Fonte: EBC
Nas maternidades do Acre, uma lei estadual criou o projeto Hora do Colinho. Ele prevê o acolhimento “humanitário e afetivo de bebês recém-nascidos órfãos” ou aqueles que não podem ter a presença materna, por algum motivo, durante a hospitalização. O acolhimento será oferecido pela equipe multiprofissional da unidade hospitalar por meio da técnica chamada POP (Protocolo Operacional Padrão). A meta é que a Hora do Colinho proporcione um “momento de relaxamento ao recém-nascido, diminua a ausência materno-paterna ou familiar, o estresse e sensações” de dores e garanta um cuidado mais humanizado, com melhor recuperação, acolhimento e afeto oferecido pelo colo do profissional. O médico da Sociedade Brasileira de Pediatria, Régis Assad, conta que a iniciativa foi testada durante a pandemia, com muitos bebês em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), cujas mães estavam internadas ou morreram por algum motivo. Como os recém-nascidos estavam muito agitados, uma enfermeira experimentou dar colo e afeto, o que trouxe bons resultados nas maternidades que adotaram a Hora do Colinho. Saúde emocional O especialista ainda destacou que o ambiente hospitalar tende a ser frio, com profissionais focados na saúde física. O que pode deixar a desejar na saúde emocional dos pacientes, sobretudo, os que acabaram de nascer. A lei, no Acre, ainda determina que a técnica de acolhimento, o POP, deve ser repassada aos profissionais que lidam com recém-nascidos por meio de cursos e treinamentos ofertados pelas maternidades do estado. Um estudo da Universidade de British Columbia, no Canadá, mostrou que os bebês que não tiveram colo apresentaram um perfil molecular subdesenvolvido para a idade, quando crianças. Em outras palavras, a falta de colo e do toque pode trazer consequências no perfil genético daquele bebê, principalmente no metabolismo e na imunidade ao longo de toda a vida. Apesar de ser lei no estado do Acre, a Hora do Colinho pode vir a ser implementada em todo o país. É que tramita no Congresso Nacional um projeto de lei, da deputada federal Edna Henrique, do PSDB, que propõe a expansão do protocolo em âmbito nacional. Fonte: UOL
O Concurso 2.502 da Mega-Sena, que será realizado hoje (23) à noite em São Paulo, deve pagar o prêmio de R$ 13 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê. O último concurso (2.502), na quarta-feira (20) não teve acertadores. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.
Apesar de ter sido aprovada há 9 dias, a vacinação de crianças de 3 e 4 anos com a CoronaVac ainda não começou em todos os locais do Brasil. No dia 13, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação da vacina em crianças de 3 a 5 anos. Antes disso, as crianças de 5 anos só podiam receber a vacina da Pfizer; as de 3 e 4 não podiam ser imunizadas. Segundo levantamento feito pelo g1, a vacinação das crianças nessas idades começou em todas as capitais exceto Cuiabá, Maceió e Teresina. Mas mesmo na capital paulista, que já começou a vacinar, o público está restrito a crianças com comorbidades, deficiência ou indígenas.https://a638a266ee000dfd4e03f264c3495313.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html No estado de AlagoasAlagoas, nenhum município começou a vacinação; até a terça-feira (19), Mato Grosso aguardava novas doses para iniciar a vacinação. No Piauí, apenas alguns municípios já vacinam, como Água Branca e Parnaíba (veja mais detalhes da vacinação pelo Brasil abaixo). Produção interrompida Fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan, ligado ao governo estadual de São Paulo, a CoronaVac dada às crianças tem a mesma dosagem dos adultos e é aplicada em duas doses. No dia 1º de julho, entretanto, o instituto anunciou que, “na ausência de novos pedidos de compra pelo Ministério da Saúde, a produção da vacina foi interrompida temporariamente”. Nesta semana, o governo paulista afirmou que vai importar 8 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA) para fabricar as doses necessárias para vacinar as crianças de 3 e 4 anos. A previsão é de que as doses fiquem prontas já em agosto. “Tomamos essa decisão hoje, antes mesmo da inclusão no PNI (Programa Nacional de Imunizações), para que a gente tenha vacina suficiente para vacinar as crianças de São Paulo e colocá-las à disposição do Ministério da Saúde para vacinar as crianças do Brasil”, disse o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB). Em nota enviada ao g1 nesta sexta-feira (22), o Butantan disse aguardar “a decisão do Ministério da Saúde para incorporar a CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para que possa, assim, ser distribuída em todos os estados e municípios”.https://a638a266ee000dfd4e03f264c3495313.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html O g1 questionou o Ministério da Saúde sobre a compra, distribuição e aplicação da CoronaVac nas crianças, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Estoques próprios Enquanto novos lotes da vacina não são distribuídos, capitais, estados e municípios do interior têm usado estoques próprios para iniciar a vacinação. Alguns locais começaram a vacinação de crianças de 4 anos, mas não de 3 – situação de Brasília, que aplica apenas doses que sobram (da “xepa”) nas crianças mais novas. Outras incluem as de 4 anos e, entre as de 3, apenas as com deficiência ou comorbidades (como João Pessoa). Em Pernambuco, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Caruaru vacinam apenas as crianças de 4 anos. Já em Juiz de Fora (MG), só crianças de 4 anos com deficiência, comorbidades ou imunossuprimidas podem ser vacinadas. Em Belo Horizonte, apenas crianças imunossuprimidas podem receber a vacina. Já no Pará, as quatro maiores cidades – Belém, Ananindeua, Santarém e Marabá – já iniciaram a vacinação de crianças tanto de 4 como de 3 anos. Também é o caso de Goiânia, São Luís, Vitória, Manaus, Macapá, Rio Branco, Salvador, Fortaleza, Curitiba e outras capitais, além de Imperatriz (MA), Serra (ES), Vila Velha (ES), Anápolis (GO) e Uberlândia (MG). …
A nova carteira de identidade nacional começará a ser emitida na próxima semana. O documento adotará o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro geral, único e válido para todo o país. As primeiras unidades federativas a receberem o novo documento são Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, esta última já no dia 26. A nova identidade vem com um QR Code que pode ser lido por qualquer dispositivo apropriado, como um smartphone – o que permitirá a validação eletrônica de sua autenticidade, bem como saber se ele foi furtado ou extraviado. Essa nova versão do documento de identificação servirá também de documento de viagem, devido à inclusão de um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo usado em passaportes. Até o momento, porém, o Brasil só tem acordos para uso do documento de identidade nos postos imigratórios com países do Mercosul. Para os demais países, o passaporte continua sendo obrigatório. O novo RG terá validade de 10 anos para pessoas com até 60 anos de idade. Para os maiores de 60 anos, o RG antigo continuará valendo por tempo indeterminado. De acordo com o Ministério da Economia, “neste primeiro momento, somente serão emitidas as novas identidades para cidadãos que estiverem com as informações no CPF de acordo com suas certidões atualizadas. Cidadãos que não possuírem ou estiverem com as informações incorretas no CPF poderão recorrer aos canais de atendimento à distância da Receita Federal para resolver sua situação. No futuro, os próprios órgãos de identificação civil farão novas inscrições e atualizações no CPF”. A atualização das informações no CPF pode ser feita gratuitamente pela internet, no site da Receita Federal. Dependendo da situação, pode ser necessário o envio de documentos para a Receita Federal via e-mail. A lista de documentos necessários para a atualização do CPF foi disponibilizada no site do Ministério da Economia, bem como os e-mails da Receita, para onde os documentos devem ser enviados. Fonte: Edenevaldo Alves
Imóveis que a União não conseguiu vender em licitações serão ofertados ao público de uma nova maneira. A Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União do Ministério da Economia (SPU) passou a oferecer a venda direta pelo site VendasGov. Em alguns casos, haverá desconto de 25% em relação ao valor inicial. O mecanismo foi regulamentado pela Portaria 5.343 da SPU, editada em 10 de junho. As novas regras determinam que, na primeira tentativa de licitação sem sucesso, o imóvel poderá ser ofertado na modalidade venda direta, por 100% do valor de avaliação. No caso de dois certames sem sucesso, o imóvel será ofertado novamente, com 25% de desconto. Nas licitações tradicionais, vence quem apresentar a maior oferta. Na venda direta, compra o imóvel a primeira pessoa ou empresa que manifestar interesse. Os imóveis estão sendo apresentados para venda direta por meio de edital, publicado no Diário Oficial da União e no site VendasGov, com antecedência mínima de 10 dias corridos. Atualmente, a página oferece quatro imóveis para venda direta, como um edifício avaliado em R$ 2,3 milhões em Fortaleza e um terreno em Porto Alegre por R$ 1,7 milhão. Só podem formalizar o pedido de compra contribuintes com conta no Portal Gov.br. Caso haja mais de um interessado, terá prioridade quem apresentou o primeiro pedido, classificado por ordem cronológica. A SPU entrará em contato com o comprador em até 15 dias corridos após o registro da solicitação. Segundo a SPU, os atos relacionados ao processo de venda direta – inclusive os realizados por meio eletrônico – serão documentados no respectivo processo administrativo. As etapas terão a regularidade verificada pelos órgãos de controle, internos e externos. Fonte: EBC
Os endividamentos familiares são uma realidade atual e as principais causas disso, entre outras, são o desemprego e os efeitos da pandemia da Covid-19. Contudo, existem situações além, que apresentam excessos de cobranças de juros e multas, e práticas abusivas por parte de empresas ao consumidor. Nesse sentido, o Procon Paulista da Secretaria de Assuntos Jurídicos e Procuradoria do município promove de 29 de agosto a 02 de setembro o Mutirão dos Superendividados, que inicialmente está previsto para acontecer na sede da própria instituição, situada na Praça Papa João Paulo XXIII – n.° 59, Centro. O atendimento acontecerá das 8h às 13h, com a participação da Federação Brasileira de Bancos, Febraban e da Compesa, e outras entidades que vão participar, para intermediar, analisar e supervisionar os acordos entre os consumidores do município e os credores. De acordo com o superintendente do Procon Paulista, Ronaldo Rey, ações como essas ajudam a fiscalizar as denúncias trazidas pelos consumidores, corrigir os excessos e se for necessário aplicar as advertências e sanções cabíveis. “Nosso trabalho aqui no Procon Paulista visa especificamente a proteção ao consumidor e fiscalizar a relação de consumo entre ele e as entidades ou empresas. Procuramos a conciliação entre as partes e que os acordos de negociação de pagamentos das dívidas não possuam juros abusivos, ou que as empresas pratiquem ações indevidas contra o consumidor, quem está endividado e necessita de possibilidades justas para poder pagar o que deve, levamos em conta sua atual situação de renda e, sobretudo, sua capacidade econômica atual para facilitar com que fique adimplente”, esclareceu. “Também estamos dando muita atenção ao Código de Defesa do Consumidor e ao Estatuto do Idoso, duas classes muito afetadas por esse tipo de problema”. A recém-aprovada Lei 14.871/2021 define como superendividamento a situação em que o consumidor de boa-fé assume sua impossibilidade de arcar com todas as dívidas que contraiu, sem comprometer o mínimo para sua sobrevivência. A legislação também estabelece como dever dos fornecedores informar corretamente o consumidor sobre o custo, taxas, encargos e tudo o que puder influenciar para elevar o preço final do produto ou serviço ofertado. Além disso, a lei traz medidas importantes para evitar e solucionar o problema do superendividamento, com alterações importantes de acordo com o Código de Defesa do Consumidor e o Estatuto do Idoso.
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu distribuir 99% do lucro líquido do fundo. Serão distribuídos aos trabalhadores com contas vinculadas ao fundo R$ 13,2 bilhões dos R$ 13,3 bilhões do lucro, com ano-base 2021. A decisão foi tomada hoje (22) durante reunião extraordinária do colegiado. Em 2021, foram distribuídos 96% do lucro do fundo, de R$ 8,1 bilhões. Já em 2020, o repasse foi de R$ 7,5 bilhões, o equivalente a 66,2% do resultado positivo em 2019, de R$ 11,3 bilhões. A legislação determina que a distribuição do lucro deve ocorrer até o dia 31 de agosto. O pagamento é feito mediante crédito nas contas do FGTS que tinham saldo 31 de dezembro de 2021. Na reunião desta sexta-feira, o conselho curador também aprovou que o dinheiro seja repassado para as contas antes do que determina a legislação. A vigência para os pagamentos será a partir da publicação da decisão no Diário Oficial da União (DOU). O índice a ser aplicado sobre o saldo das contas em 31 de dezembro de 2021 será 0,02748761, a ser aplicado a 207,8 milhões de contas vinculadas. O dinheiro só poderá ser sacado nas condições previstas em lei, como em caso de demissão sem justa causa, aposentadoria, compra da casa própria e doença grave. O lucro líquido do FGTS é resultante de receitas de R$ 39,3 bilhões e despesas de R$ 26 bilhões. De acordo com a Caixa Econômica Federal, o rendimento do FGTS, somados o lucro distribuído e a remuneração normal das contas, será 94,9% maior do que o rendimento da poupança no período. A estimativa do banco é que o índice fique em 5,83% ante os 2,99% da poupança.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizará um curso online para discutir sobre Fake news, ciberespaço e eleições. A capacitação é voltada para promotores. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 8 de agosto. Para garantir uma das 40 vagas, basta preencher o formulário disponibilizado no link https://bit.ly/3OiQ3tS. O curso será realizado entre os dias 15 e 19 de agosto, sempre das 15h às 17h, através da ferramenta Google Sala de Aula. O conteúdo será repassado pelo instrutor Paulo Brasil Menezes, doutorando em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo, tutor da Escola Judiciária Eleitoral do Maranhão e membro do Núcleo de Estudos Avançados e Contínuos da Escola Superior da Magistratura do Estado do Maranhão. Confira o conteúdo programático: fake news e o ambiente informacional da modernidade; fake news, direitos fundamentais e monetização de dados comportamentais; o recorte teórico das fake news e a desordem informacional; fake news e metodologia: modalidades e finalidades; fake news e as liberdades de expressão e de informação; fake news, aspectos regulatórios e censura; fake news e funções das instituições: a regulação como necessidade global; fake news e responsabilização nas searas do Direito; fake news no contexto eleitoral brasileiro; e fake news e as perspectivas de futuro. Fonte: Edenevaldo Alves
O Ministério da Educação definiu regras para a renegociação de dívidas relativas à cobrança de créditos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Publicada no Diário Oficial da União de hoje (22), a Resolução nº 51, no entanto, só permite a renegociação do valor devido. De acordo com o texto, o estudante beneficiário, cujo contrato de financiamento se encontrava em fase de amortização em 30 de dezembro de 2021, interessado em renegociar o devido poderá fazê-lo por meio de solicitação ao agente financeiro do contrato de Fies entre os dias 1º de setembro e 31 de dezembro de 2022. A resolução detalha os termos da renegociação. No caso de estudantes com débitos vencidos e não pagos há mais de 90 dias, será aplicado desconto total dos encargos e de 12% do valor principal, para pagamento à vista. Caso prefira parcelar a dívida, o estudante pode fazê-lo em até 150 meses subsequentes, “com redução de 100% de juros e multas, mantidas as demais condições do contrato”. No caso de estudantes com débitos vencidos e não pagos há mais de 360 dias (na data de 30 de dezembro de 2021) cadastrados no CadÚnico – ou que tenham sido beneficiários do Auxílio Emergencial 2021 –, o desconto será de 92% do valor consolidado da dívida, “inclusive principal, por meio da liquidação integral do saldo devedor”, detalha a resolução. Nesses casos, será permitida a quitação do saldo devedor em até 15 prestações mensais sucessivas, “incidindo sobre o saldo devedor os encargos financeiros correspondentes a 100% da taxa média do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (TMS)”. Nas demais situações não descritas pela resolução o desconto será de 77% do valor consolidado da dívida, também tendo como referência a data de 30 de dezembro do ano passado. Para os estudantes “com zero dia de atraso” junto ao Fies, o desconto será de 12% do valor consolidado da dívida, inclusive a principal, para pagamento à vista. A resolução acrescenta que o valor da parcela mensal resultante do parcelamento “não poderá ser inferior a R$ 200, mesmo que implique a redução do prazo máximo das parcelas”. Por fim, a resolução detalha como serão os encargos a serem pagos em caso de descumprimento das obrigações, bem como as situações em que a inadimplência resultará na inclusão de nome e CPF em cadastros restritivos de crédito.
Em 2012, haviam no Brasil 7,5 milhões domicílios com um único morador. Em 2021, esse número subiu 43,7%, chegando a quase 10,8 milhões. O dado aparece na nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento também registra o aumento proporcional de residências no país onde vivem apenas uma pessoa. Em 2012, elas eram 12,2% do total de domicílios no país. Nove anos depois, passaram a representar 14,9%. A Pnad Contínua reúne informações relacionadas a características gerais dos domicílios e moradores de todas as regiões do Brasil. A nova edição traz os resultados referentes ao ano de 2021, permitindo a comparação com anos anteriores. Há dados referentes à composição da população residente no país em termos de sexo, idade e raça. Eles possibilitam análises a partir de enquadramentos sociais e demográficos. A maioria das pessoas que moram sozinhas são homens. Na média nacional, eles representam 56,6% desses residentes. No recorte regional, eles ultrapassam os 60% no Norte e no Nordeste. De outro lado, 43,4% dos residentes no país são do sexo feminino: no Sudeste e no Sul esse percentual está acima dos 45%. “Quase 60% das mulheres que moram sozinhas tem 60 anos ou mais. Enquanto entre os homens, isso está mais bem distribuído. Mas o envelhecimento populacional pode contribuir com o aumento desses domicílios unipessoais”, observa o analista do IBGE, Gustavo Fontes. Ele acrescenta que os dados também podem refletir outras questões culturais e a evolução da urbanização. Segundo a Pnad Contínua, a forma mais frequente de arranjo domiciliar envolve um núcleo formado por casal com ou sem filhos ou enteados. Essa é a realidade de 68,2% das residências do país. Unidades onde moram juntos dois ou mais parentes representam 15,9% do total. Os números populacionais foram estimados de forma amostral. Com a realização do censo demográfico neste ano, que oferecerá uma base de dados mais precisa e incorporará efeitos da pandemia de covid-19, os resultados da Pnad Contínua poderão passar por ajustes. O IBGE, porém, avalia que possivelmente não haverá grandes diferenças levando em conta o universo populacional do país. Sexo Na estimativa do IBGE, foram contabilizados 212,7 milhões de residentes em 2021, sendo 108,7 milhões de mulheres (51,1%) e 103,9 milhões de homens (48,9%). A pesquisa aponta que não houve alteração relevante dessas participações desde 2012. A relação de 95,62 homens para cada 100 mulheres no Brasil representa um valor próximo aos 95,99 apurados há nove anos. No recorte etário, o levantamento mostra que a população masculina possui um padrão mais jovem. Nas faixas de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos, há respectivamente 104,8 e 104,7 homens para cada 100 mulheres. Segundo o IBGE, essa razão se inverte com o aumento da idade uma vez que a mortalidade dos homens é maior em todas os grupos etários. Entre os idosos, a diferença se torna significativa. “A razão de sexo calculada para a população com 60 anos ou mais de …
O ministro da Economia, Paulo Guedes, aproveitou a apresentação dos novos recordes de arrecadação da Receita Federal para voltar a afirmar que o Brasil está surpreendendo o mundo e está em um novo ciclo de crescimento prolongado, apesar da escalada dos juros. Atualmente, a taxa básica da economia (Selic) está em 13,25% ao ano, e, pelas estimativas do mercado, deverá subir para 13,75% e, mesmo assim, o Banco Central não conseguirá entregar a inflação dentro da meta neste ano e no próximo. E todo mundo sabe que, quando os juros estão elevados, especialmente no patamar de dois dígitos, não há como uma economia conseguir crescer de forma sustentável. “O Brasil está no início de um longo ciclo de crescimento econômico, apesar dos juros altos”, disse Guedes, nessa quinta-feira (21), em apresentação virtual a jornalistas dos dados recordes da Receita Federal, que recolheu R$ 181,04 bilhões em tributos no mês passado, dado 17,96%, em termos reais (corrigido pela inflação), acima dos valores no mesmo período de 2021 e o melhor resultado desde o início da série histórica, iniciada em 1995, com os dados atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “O Brasil consegue sustentar o crescimento e, como eu disse em Davos (na Suíça), não apostem contra o Brasil e contra a democracia brasileira. O Brasil vai continuar surpreendendo“, acrescentou Guedes. Ele lembrou que o dado acumulado do semestre, de R$ 1,089 trilhão, também foi recorde histórico da série do Fisco. Na avaliação do ministro, o mundo está em um processo de “desaceleração sincronizada” e vários países devem entrar em recessão, em grande parte, por conta do ciclo de aumento de juros em curso pelos bancos centrais, mas o Brasil caminhará na contramão, com emprego e renda subindo e a arrecadação surpreendendo. “É exatamente o contrário do que vai acontecer nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O emprego vai aumentar nos EUA e na OCDE, porque eles estão no final do ciclo de crescimento e o Brasil está no início de um longo ciclo de crescimento. Pela primeira vez, 100 milhões de brasileiros estão empregados, sendo 40 milhões no sistema formal e 60 milhões na informalidade, mas estão trabalhando”, afirmou. Fonte: Waldiney Passos
O Ministério da Saúde tem disponível 1,2 milhão de doses de CoronaVac para imunização de crianças de 3 e 4 anos. A informação é do secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Marcos Vinicius Dias. De acordo com Dias, caso seja necessário, doses podem ser realocadas para suprir as demandas de estados com mais carência e novos lotes poderão ser adquiridos. “Ninguém vai ficar sem vacina”, garantiu. O representante da pasta disse que, assim como foi feito no início da pandemia, no qual foram priorizados os grupos mais vulneráveis, também agora, será dada prioridade a crianças que tenham alguma doença que as fragilize e as torne um pouco mais suscetível a uma evolução grave da doença. Segundo Dias, todas as vacinas têm um risco potencial de efeitos colaterais. “Felizmente os efeitos que foram registrados com a CoronaVac são eventos leves”, sustenta, acrescentando que a vacina foi chancelada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é uma agência de estado, o que traz a segurança de que ela é efetiva. “De modo que não vale a pena correr o risco de não vacinar com medo de um eventual efeito adverso”, disse. Ele citou o caso do Chile, onde quase 500 mil crianças já foram vacinadas. Fonte: Waldiney Passos
Dor nas costas, dormência, dificuldades para se locomover e alterações de sensibilidade na coxa, perna e pé. Esses são alguns dos sintomas dos pacientes diagnosticados com hérnia de disco. A doença, uma lesão que ocorre com mais frequência na região lombar, não tem cura e atinge cerca de 5,4 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na maioria dos casos, os sintomas melhoram naturalmente após 3 meses, mas podem evoluir para quadros mais sérios, como o do cantor Wesley Safadão, que precisou passar por uma cirurgia após perder a sensibilidade nas pernas. Segundo o ortopedista do Hospital Jayme da Fonte e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Italo Izaias, podemos separar a coluna em vértebras, discos, ligamentos e músculos, que são estruturas que envolvem o canal vertebral. Os discos contribuem como uma forma de amortecedor, distribuindo as forças aplicadas na coluna, e são formados por água, eletrólitos e formas diferentes de colágeno. “Como usamos a coluna e a distribuição de força que nela aplicamos podem danificar essa estrutura, gerando desidratações discais e herniação, uma lesão de extravasamento ou compressão para o interior do canal”, explicou. O aparecimento da doença é maior após os 40 anos, mas pode atingir pacientes em qualquer idade. Os homens são mais afetados que as mulheres, com uma proporção de 3 para 1. A teoria é que a diferença relacionada ao gênero do paciente esteja associada ao tipo de atividade que alguns homens são submetidos em seu local de trabalho. Tensão muscular, problemas degenerativos, sedentarismo, traumas, idade avançada, erros de postura e fumo também são fatores de risco para o surgimento da doença. Apesar da hérnia lombar ser a mais comum, a região cervical e do cóccix também podem ser afetadas. Em 95% dos casos, a localização da hérnia está entre a L4-L5 e L5-S1 (entre a 5ª vertebra lombar e a primeira sacral). Os sintomas variam conforme o tamanho, localização e o tipo de hérnia: 1. Protusão, quando não há ruptura no anel externo do disco; 2. Extrusão, quando há ruptura do anel e extravasamento do núcleo do disco; e 3. Sequestrada, quando o extravasamento perde o contato com o conteúdo discal e o líquido gelatinoso migra para dentro do canal medular. O diagnóstico é realizado pelo ortopedista através do histórico do paciente e de exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia. Em 90% dos casos, os pacientes não precisam de cirurgia para tratar o problema e o tratamento conservador, com o uso de medicamentos, acupuntura e fisioterapia, é o mais recomendado. “Em 5% dos casos, os sintomas persistem, afetando a qualidade de vida do paciente, e diante da falha no tratamento conservador, a intervenção cirúrgica é indicada. Também existe uma condição chamada Síndrome da Cauda Equina, onde a região interna das coxas e as partes íntimas ficam dormentes, podendo afetar o controle esfincteriano (urinar e defecar). É uma situação de urgência cirúrgica e o paciente deve ser operado o mais rápido possível”, contou o especialista. São diversas …
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, Irvine, Wisconson-Madison e da Wake Forest University descobriram que uma inflamação cerebral relacionada à idade pode ligar o risco do Alzheimer a distúrbios do sono. “Nossas descobertas indicam que os aumentos associados à idade da inflamação cerebral têm um efeito casacata nas proteínas Tau relacionadas à doença de Alzheimer e na integridade das sinapses [pontos de contato pelos quais as células nervosas emitem sinais umas às outras]”, disse o principal autor do estudo, Bryce Mander, em comunicado. “Isso resulta em déficits na capacidade do cérebro de gerar fusos de sono rápidos, que contribuem para o comprometimento da memória relacionada à idade em adultos mais velhos”, acrescentou Mander. Os fusos do sono são uma das etapas do sono. Eles se caracterizam como descargas elétricas rápidas no cérebro que acontecem várias vezes ao longo do período dormido. Estudos indicam que os fusos são importantes para memórias mais antigas e para o desenvolvimento da habilidade de resolver problemas, usar a lógica e identificar padrões em novas situções vividas pelas pessoas. A pesquisa revelou que, com a idade, a ativação crônica de células imunes do cérebro (responsáveis pela inflamação), conhecidas como “células gliais”, aumenta a produção de proteínas beta-amilóides e tau, dois marcadores da doença de Alzheimer. Vale destacar que as proteínas Tau aparecem em abundância nos neurônios do sistema nervoso central. Quando afetadas ou em execesso mexem com as funções biológicas e morfológicas nos neurônios, causando demência. O acúmulo de proteínas beta-amilóides leva a formação de placas proteícas sólidas que se acumulam entre os neurônios, atrapalhando as atividades neurais. Os distúrbios do sono já têm sido ligados ao Alzheimer, mas esse estudo mostrou que também estão relacionados com a inflamação. Sobre o estudo A pesquisa investigou as atividades cerebrais de 58 adultos, entre 50 e 60 anos, cognitivamente intactos, ou seja, com histórico parental de Alzheimer ou com fatores de risco genético, mas sem placas beta-amilóides ou proteína tau em excesso. Os cientistas analisaram o sono dos pacientes durante a noite usando um eletroencefalograma de alta intensidade e mapearam as ondas cerebrais deles durante o sono, além da retenção de memória. Os voluntários também foram submetidos a uma punção da lombar para análises detalhadas da integridade neuronal e proteínas beta-amilóide e tau. Os resultados evidenciaram que a ativação de dois tipos de células gliais (desencadeadoras da inflamação cerebral), microglia e astrócitos, estavam associadas aos distúrbios do sono. Esta relação em pessoas sem sinais de Alzheimer indica que os distúrbios e a inflamação podem ser os primeiros sinais de alerta para a doença. “Ainda não sabemos se alguém neste estudo desenvolverá a demência da doença de Alzheimer, mas uma das razões pelas quais nossos estudos envolvem participantes na meia-idade é para que possamos detectar os problemas antes que as pessoas desenvolvam os sintomas da doença”, disse a co-autora Barbara Bendlin em comunicado. “Essas descobertas mostram que os efeitos da inflamação cerebral nos fusos do sono e na memória ocorrem por meio de seus efeitos na atividade neuronal e nas …
A alta dos preços tem obrigado os brasileiros a mudar os hábitos no supermercado para garantir o arroz e feijão. Sem conseguir comprar carne bovina, os consumidores passaram a trocar o produto pela proteína suína, frango ou ovos. Com o poder de compra reduzido pela inflação, o consumidor foi obrigado a comer menos e reclama ainda de ter que comprar marcas mais baratas e deixar quase todo salário no supermecado. A inflação acumula nos últimos 12 meses aumento de 11,89%. Somente em junho, o índice acelerou 0,67%, maior taxa para o mês em quatro anos, segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Itens de alimentação e bebidas lideraram a alta dos preços no mês (0,8%). Em um um ano, o aumento registrado pelo grupo é de 13,93%. O R7 foi até um supermercado de São Paulo ouvir consumidores para saber como os brasileiros têm feito para economizar nas compra da cesta básica. Para comprar arroz e feijão, carne bovina e mais itens ficam de lado A disparada dos preços tornou impossível para boa parte das pessoas consumir carne bovina. “É bem visível que tudo aumentou muito. Senti bastante a alta da carne, eu substituí pelo ovo, que também está caro. Deixei ainda de levar outras coisas, como ‘besteirinhas’, alguma proteína mais cara, para poder comprar arroz e feijão, que não tem como cortar”, conta Renata Vitoria, estudande de 20 anos, que trabalha como atendende em uma papelaria. “Ficou quase impossível comprar carne de boi. Eu como carne de porco e frango, que é mais barata”, comenta a cuidadora de idosos Solange Matheus Andrade, de 60 anos. Para Pial Santana, dono de restaurante, o aumento dos preços é persistinte e tem acontecido há bastante tempo. “Isso não é recente. Hoje, eu como frango, porque a carne bovina subiu muito. O contrafilé que era R$ 18,00 o quilo, eu pago hoje R$ 50,00. Até porque também deu para sentir bastante o aumento do arroz e feijão”, afirma. Além de ter que comprar alimentos para consumir em casa, Pial precisa dos produtos para seu restaurante, que sofre com os efeitos da inflação. “Não tenho como repassar todo esse aumento para o cliente. Se fizer isso não vendo mais. O meu lucro diminuiu bastante”, relata. Segundos dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), em um ano, os cortes de carne bovina com maiores aumentos foram a picanha (9,21%), alcatra (9,20%), fígado (6,59%), filé-mignon (5,75%) e patinho (4,9%). Usados como alimentos substitutos, o frango em pedaços (22,14% ) e o ovo (18,86%) também tiveram elevação considerável no preço. Apesar de o arroz ter caído 10%, o feijão carioca disparou 29,61%. Procura cansativa por ofertas undefined Na tentativa de econo0mizar, a busca por ofertas cresceu. Solange tem usado essa estratégia nos últimos meses, mas é raro as vezes que realmente encontra algum produto por um valor mais em conta. “Os mercados até mostram umas ofertinhas, mas os preços mesmo assim estão três vezes maiores. As coisas estão muito caras, é um absurdo. Não é nem mais comprar …
O Governo Municipal de Itapetim está construindo, com recursos próprios, uma escola padrão FNDE no distrito de São Vicente, denominada Escola Argemiro Cândido. Estão sendo investidos mais de R$ 3 milhões na construção da escola, que contará com 10 salas de aula, sala de informática, laboratório, grêmio, biblioteca, setor administrativo, auditório, pátio coberto, cozinha e sanitários. A unidade escolar terá capacidade para atender até 700 alunos em dois turnos e 350 estudantes em período integral. O prefeito Adelmo Moura esteve vistoriando a obra ao lado da secretária de Educação, Luciana Paulino, do diretor de Infraestrutura, Seu Dido, e do engenheiro Tássio Gonzalez. “Estou bastante satisfeito com esta conquista para a educação de São Vicente e de Itapetim. Investir em educação sempre será uma das nossas prioridades”, ressaltou o prefeito. Fonte: Nill Junior
Devido às fortes chuvas que ocorreram no Recife, as férias escolares e as festas de São João, as doações de sangue diminuíram na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). O hemocentro alerta a população para a necessidade de mais doações. Atualmente, o estoque de sangue está em níveis críticos, especialmente os tipos O+ e A+, que são os mais procurados. Atualmente, a média diária está em 200 doações, porém a instituição necessita de pelo menos 300 doações por dia para suprir as necessidades da demanda hospitalar. O Hemope solicita o apoio dos seus doadores e da população em geral e ressalta que uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. De acordo com a diretora de Hemoterapia, Anna Fausta, a solidariedade da população é fundamental para esse momento. “Não há o substituto para o sangue, então precisamos do doador de sangue que possa fazer sua doação para coletarmos o seu sangue e transformá-lo em vários hemocomponentes que serão ofertados para as pessoas que estão necessitando de transfusão (como é o caso de pessoas acidentadas e pacientes com oncologia)”, afirmou. O Hemope Recife fica localizado na rua Joaquim Nabuco, nº 171, no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife. A instituição funciona de segunda a sábado, inclusive nos feriados, das 7h15 às 18h30. Como doar O candidato a doar sangue deve estar em boas condições de saúde e ter entre 16 e 69 anos. Para aqueles com 69 ou mais, é necessário que tenha começado a doar antes dos 60 anos no Hemope. Já os menores de 18 anos precisam estar acompanhados de algum responsável legal. O pré-doador também deve pesar mais de 50 quilos, ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas e ter se alimentado antes da doação. Documentação necessária É necessário que o doador leve um documento original com foto, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social), além do cartão de vacina com as duas doses contra Covid-19, e estar com máscara. Fonte: Folha-PE
Em Petrolina, o trabalho voluntário se tornou critério de desempate em concursos públicos há um ano, por meio da Lei de Incentivo ao Voluntariado 009/2021. O mecanismo, aprovada por unanimidade pelo poder legislativo e sancionado em 14 de abril de 2021, considera o trabalho voluntário como critério de desempate em concursos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, e estabelece que a cada 10 horas de trabalho voluntário prestados trimestralmente possam ser aproveitadas como folga para funcionários da prefeitura de Petrolina. Os cidadãos podem se cadastrar como voluntários na plataforma digital do Petrolina Transforma. O site dispõe de centenas de vagas conectadas com as necessidades das iniciativas sociais que fazem parte do programa. A emissão do certificado é realizada de forma virtual após o voluntariado concluído. Fonte: Carlos Britto