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Nasa lança satélite Icon para estudar fronteira com o espaço

A agência espacial norte-americana( Nasa) lançou um satélite na noite dessa quinta-feira (10) para explorar a misteriosa região dinâmica onde o ar encontra o espaço, a ionosfera. O satélite, chamado de Icon – Ionospheric Connection Explorer – foi lançado, após um atraso de dois anos, por um avião que sobrevoava o Atlântico na costa da Flórida. O Icon vai estudar o brilho aéreo formado a partir de gases na ionosfera e também medirá o ambiente carregado em torno do satélite, a 580 quilômetros de altura. Há muita atividade que necessita ser estudada na ionosfera, uma das camadas da atmosfera terrestre, “a fronteira com o espaço”, disse o diretor da Divisão de Heliofísica da Nasaa, Nicola Fox. O Icon “é um laboratório de física notável”, afirmou o cientista Thomas Immel, da Universidade da Califórnia em Berkeley, que supervisiona a missão. Um satélite da Nasa lançado no ano passado, o Gold, também estuda a atmosfera superior, mas a partir de um patamar mais elevado. Estão previstas mais missões nos próximos anos para estudar a ionosfera, inclusive pela Estação Espacial Internacional. Fonte: Agência Brasil

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Ministro da Defesa diz que origem de óleo vazado está sendo apurada

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, disse hoje (10), em São Paulo, que o óleo que atingiu 138 localidades em 62 cidades de nove estados da Região Nordeste não é brasileiro e que ainda está sendo apurado o responsável pelo derramamento desse óleo. “Está levantado o possível tipo do óleo, o DNA do óleo, que foi produzido por outros países, que não é o Brasil. O Brasil não tem aquele tipo de óleo. Estamos levantando, preliminarmente, os possíveis navios e as possíveis bandeiras que podem ter sido responsáveis pelo vazamento”, disse durante o Fórum de Investimentos Brasil 2019. Um inquérito já foi aberto, mas ainda é inconclusivo. “Estamos levantando ainda a possível origem. Mas as investigações estão indo muito bem”, disse o ministro. Segundo Azevedo, o vazamento pode ter sido um “incidente ou acidente”, mas “que teria que ter sido comunicado [ao Brasil]”. Submarino O presidente da República, Jair Bolsonaro, participa amanhã (11), no Rio de Janeiro, da cerimônia de integração do submarino Humaitá. Fernando Azevedo disse que a integração do submarino é parte do programa de desenvolvimento de submarinos da Marinha do Brasil. “O objetivo é construir quatro submarinos convencionais e um submarino com propulsão nuclear, com transferência de tecnologia e expressivo uso da indústria nacional”. “É um projeto do Programa de Submarinos. É nosso orgulho. Tivemos o primeiro lançamento do submarino convencional, que foi em dezembro do ano passado, e agora tem a junção principal do casco do submarino, que é o vão central. Isso será feito amanhã. Junta-se a parte central dele. O restante é mais fácil. E o próximo passo desse submarino, o Humaitá, será o lançamento em água. Isso significa que o projeto está indo muito bem”, explicou o ministro. O primeiro Submarino Convencional Brasileiro (S-BR) foi lançado ao mar em 14 de dezembro do ano passado. O Humaitá será o segundo. Depois ainda virão o Tonelero e o Angostura. Já o Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-R) está previsto para ser lançado em 2029. Fonte: Agência Brasil

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Terras indígenas concentram 7% das queimadas e 23% da Amazônia; entenda como elas protegem a floresta

As terras indígenas concentram quase um terço do território onde a floresta ainda sobrevive e 23% da área da Amazônia. Do outro lado, respondem por apenas 7% do que queimou neste ano e, junto com as unidades de conservação, ganham importância na proteção da vegetação a cada ano. Terras indígenas perderam 0,5% da floresta desde 1985 Unidades de Conservação perderam 0,7% Fora, o número sobe para quase 18% Para mostrar a diferença entre as áreas demarcadas e não-demarcadas e o impacto das queimadas nos territórios indígenas, o G1 viajou até Rondônia e visitou a terra Karipuna. Homologada desde 1998, é o território indígena mais afetado por queimadas do estado e mais ameaçado do Brasil – tem o maior número de focos próximo à fronteira. A terra fica em Nova Mamoré e Porto Velho. Juntos, os municípios concentram 44% do que queimou no estado, enquanto a terra Karipuna representa 0,64%. Outra terra localizada em Rondônia, os Uru Eu Wau Wau representam 7% da área de Rondônia e 0,55% do que foi queimado. “Nós temos um cinturão verde gigantesco, que pega já do início ali da Bolívia, que margeando o Rio Guaporé até chegar o Mato Grosso. As unidades e as terras indígenas vão emendando uma na outra”, disse Marcos De Souza Trindade, da coordenadoria de proteção ambiental da Secretaria do Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam). Durante os 10 dias em que esteve na região, o G1 conversou com lideranças Uru Eu Wau Wau e Karipuna. O índios relatam ameaças, invasões, grilagem e desmate dentro de suas áreas, apesar de a Constituição ser bem clara: “As terras indígenas não poderão ser objeto de arrendamento ou de qualquer ato ou negócio jurídico que restrinja o pleno exercício da posse direta pela comunidade indígena”. “A vida dos indígenas virou um inferno. Eles sempre sofreram invasões, mas nos últimos seis meses elas se acentuaram a ponto de os invasores estarem a 4 quilômetros da aldeia. Cravejaram de bala as placas da Funai”, conta Ivaneide Bandeira Cardozo, da coordenação-geral da Kanindé – Associação de Defesa Etnoambiental. Do lado de fora Dentro da demarcação, os índios são ameaçados, mas podem fazer denúncias amparados na Justiça. Neste ano, A Polícia Federal fez operações dentro das terras Karipuna. Uru Eu Wau Wau e Sete de Setembro; Em 19 de setembro, a PF apreendeu maquinários usados para a extração de madeira na terra Karipuna; Em 17 de setembro, a PF junto com ICMBio e Exército cumpriu 20 mandados judiciais – 4 de prisão, 8 de busca e apreensão e 8 sequestros de bens por grilagem dentro dos Uru Eu Wau Wau; Em 11 de setembro, a Funai realizou a prisão de 4 pessoas por crime de extração ilegal de madeira na terra Sete de Setembro; Em 17 de junho, a operação SOS Karipuna passou a cumprir 4 mandatos de prisão temporária, 5 de preventiva e 15 de busca apreensão por loteamento e comercialização ilegal de lotes no território As operações, de acordo com Bitaté Uru Eu Wau Wau, chefe da Associação do Povo Indígena Uru Eu Wau …

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Jovem que perdeu couro cabeludo em kart receberá alta de hospital em Ribeirão no sábado

A jovem Débora Dantas de Oliveira, que perdeu o couro cabeludo em um acidente de kart no Recife, deve receber alta do Hospital Especializado de Ribeirão Preto (SP) no próximo sábado (12), confirmou nesta quinta-feira (10) a equipe do centro médico. A estudante continuará hospedada na cidade para frequentar o hospital duas vezes por semana para a troca de curativos antes de iniciar a etapa de recuperação estética, prevista para janeiro de 2020. “Eu estou muito feliz porque tenho um tratamento com excelência. Muito gratificante que posso ver meu rosto novamente assim. Pensei que fosse um processo mais demorado”, disse, durante entrevista coletiva. Débora está desde 18 de agosto no hospital do interior de São Paulo, onde passou por 15 procedimentos cirúrgicos para recompor os tecidos que revestiam a cabeça, entre os quais um transplante de pele e músculo que durou nove horas e que apresentou ótima cicatrização, segundo um dos relatórios divulgados. A estudante deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no início de setembro e tinha a previsão inicial de ser liberada para visitar a família no fim do mês passado. Desde então, ela vem se manifestando publicamente de maneira otimista em relação à sua recuperação. “Jamais terei vergonha do que me tornei e nunca me esconderei, tenho orgulho de minhas cicatrizes internas e externas, agradeço todas as minhas dificuldades porque hoje sou uma pessoa melhor graças a elas”, postou recentemente em sua rede social. Em um vídeo, ao demonstrar otimismo com sua recuperação, Débora disse que já sentia a cabeça coçar. Depois que passou a permanecer no quarto, a jovem continuou a demonstrar evolução positiva, na avaliação dos médicos, e ainda foi submetida a outras intervenções de menor proporção, em sua maioria trocas de curativos. A mais recente delas foi uma cirurgia para enxerto de pele parcial no final de setembro que durou quatro horas. Acidente de kart Débora participava de uma corrida de kart com o namorado na tarde de 11 de agosto, em uma pista no estacionamento do Walmart, em Boa Viagem, na zona Sul do Recife, quando o cabelo dela, que era na altura da cintura, soltou da touca e ficou preso no motor. Em entrevista exclusiva ao Fantástico, Débora relembrou os momentos de tensão que passou na pista, enquanto era socorrida. A pele foi arrancada desde a altura dos olhos até a nuca da jovem, que foi socorrida pelo namorado e levada ao Hospital da Restauração, na capital pernambucana. Tumajan disse que pegou “o rosto dela na mão”, colocou em uma sacola e correu para levá-la ao hospital. Os médicos conseguiram recuperar e reimplantar 80% da área atingida. Débora ainda passou por outra cirurgia para a retirada de trombos, mas os médicos apontaram o risco de o procedimento não funcionar devido às obstruções em veias e artérias. No dia 18 de agosto, Débora foi transferida em um avião particular de pequeno porte para Ribeirão Preto. Na mesma noite, os médicos confirmaram que coágulos em veias e artérias prejudicaram o reimplante do couro cabeludo, que precisou ser retirado. O crânio foi coberto com um curativo, que chegou a ser …

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Paulo Câmara lança, em Caruaru, o Programa de Crédito Popular

Com taxas de juros reduzidas, a iniciativa beneficiar cerca de 40 mil pequenos empresários de Pernambuco CARUARU – Com o objetivo de promover a geração de emprego e renda em Pernambuco, o governador Paulo Câmara lançou, nesta quinta-feira (10.10), o Programa Crédito Popular, que disponibilizará linhas de financiamento de até R$ 3 mil para cerca de 40 mil empreendedores formais e informais de todas as regiões do Estado. O diferencial do programa é uma linha de crédito com juros a partir de 1,49%, mais competitivos que os do mercado e que podem ser pagos em até 12 meses. Além disso, o financiamento é menos burocrático, uma vez que o crédito poderá ser liberado em até três dias, permitindo que as pessoas tenham acesso aos recursos de forma rápida e simples. A expectativa é de que a iniciativa movimente cerca de R$ 120 milhões, gerando aproximadamente 80 mil empregos diretos e indiretos até 2022. “Viemos até Caruaru hoje para lançar um programa voltado para o futuro de Pernambuco: o Crédito Popular, que vai oferecer alternativas que podem fazer a diferença na vida das pessoas e que dialogam e ampliam o raio de atuação em favor dos que mais precisam. Estamos em uma crise que insiste em criar um ambiente desfavorável para que as coisas possam acontecer. Por isso, tenho me esforçado para trazer para Pernambuco oportunidades como essa, que dá condições às pessoas que já têm na cabeça ou já em execução seu pequeno negócio, de investirem ou melhorarem e, dessa forma, gerarem mais emprego e renda para Pernambuco”, afirmou Paulo Câmara. O governador afirmou que 75 pessoas da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), encarregada de gerenciar o projeto, estarão em todo o Estado, realizando orientações financeiras. “São pessoas preparadas para ajudar, para que o povo tenha a oportunidade de empreender, melhorar seu negócio e sonhar em ter uma condição de vida melhor”, completou. O programa funcionará da seguinte forma: os agentes de crédito da AGE visitarão os estabelecimentos comerciais e empreendedores individuais para identificar potenciais clientes, mas também é possível fazer o caminho inverso, ligando para a AGE para pedir mais informações sobre o Crédito Popular, através do Disque AGE, no número 0800 0818081, ou consultar o site www.age.pe.gov.br. De acordo com Marcelo Barros, presidente da AGE, a falta de dinheiro é uma preocupação de quem quer iniciar ou ampliar um negócio. Durante o evento, ele apresentou uma pesquisa indicando que o número de pessoas que trabalham por conta própria passou para 24,3 milhões em agosto deste ano, contra 22 milhões do mesmo período em 2015. “Nessa perspectiva, lançamos o Crédito Popular, favorecendo o pernambucano que quer empreender. Além disso, o governador está cumprindo sua palavra ao criar esse programa”, afirmou. Para o secretário de Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, não restam dúvidas de que o programa irá gerar emprego e renda para os pernambucanos. “Além dos 80 mil empregos estimados, vamos conseguir criar ainda mais postos de trabalho, estimulando a cadeia produtiva”, explicou. Após dialogar com responsáveis por …

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Brasileiro com câncer terminal terá alta após terapia genética pioneira obter sucesso pela 1ª vez na América Latina

Um paciente de 62 anos que tinha linfoma em fase terminal e tomava morfina todo dia deve receber alta no sábado (12) após ser submetido a um tratamento inédito na América Latina. Ele deixará o hospital livre dos sintomas do câncer graças a um método 100% brasileiro baseado em uma técnica de terapia genética descoberta no exterior e conhecida como CART-Cell. Os médicos e pesquisadores do Centro de Terapia Celular (CTC-Fapesp-USP) do Hemocentro, ligado ao Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, apontam que o paciente está “virtualmente” livre da doença, mas ainda não falam em cura porque o diagnóstico final só pode ser dado após cinco anos de acompanhamento. Tecnicamente, os exames indicam a “remissão do câncer”. Os pesquisadores da USP – apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) – desenvolveram um procedimento próprio de aplicação da técnica CART-Cell, que foi criada nos EUA, é ainda recente, está em fase de pesquisas e é pouco acessível. No EUA, os tratamentos comerciais já receberam aprovação e podem custar mais de U$ 475 mil. O paciente submetido ao tratamento é o mineiro Vamberto, funcionário público aposentado de 62 anos. Antes de chegar ao interior de São Paulo, ele tentou quimioterapia e radioterapia, mas seu corpo não respondeu bem a nenhuma das técnicas. Em um tratamento paliativo, com dose máxima de morfina, ele deu entrada em 9 de setembro no Hospital das Clínicas em Ribeirão com muitas dores, perda de peso e dificuldades para andar. O tumor havia se espalhado para os ossos. Seu prognóstico, de acordo com os médicos, era de menos de um ano de vida. Como uma última tentativa, os médicos incluíram o paciente em um “protocolo de pesquisa” e testaram a nova terapia, até então nunca aplicada no Brasil. A CART-Cell é uma forma de terapia genética já utilizada nos Estados Unidos, Europa, China e Japão. Ela consiste na manipulação de células do sistema imunológico para combaterem as células causadoras do câncer. Terapia genética A estratégia da CART-Cell consiste em habilitar células de defesa do corpo (linfócitos T) com receptores capazes de reconhecer o tumor. O ataque é contínuo e específico e, na maioria das vezes, basta uma única dose. Rápida melhora Segundo os médicos, Vamberto respondeu bem ao tratamento e logo após quatro dias deixou de sentir as fortes dores causadas pela doença. Após uma semana, ele voltou a andar. “Essa primeira fase do tratamento foi milagrosa”, disse ao G1 o hematologista Dimas Tadeu Covas, coordenador do Centro de Terapia Celular (CTC-Fapesp) e do Instituto Nacional de Células Tronco e Terapia Celular, apoiado pelo CNPq e pelo Ministério da Saúde. “Não tem mais manifestação da doença, ele era cheio de nódulos linfáticos pelo corpo. Sumiram todos. Ele tinha uma dor intratável, dependia de morfina todo dia. É uma história com final muito feliz.” 100% brasileiro Renato Luiz Cunha, outro dos responsáveis pelo estudo, explicou que a terapia genética consegue modificar células de defesa do corpo para atuarem em combate …

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Donald Trump reitera apoio à entrada do Brasil na OCDE

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta quinta-feira (10) o apoio à entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em uma postagem no Twitter, o norte-americano afirmou que a declaração conjunta assinada durante a visita do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, à Casa Branca em março continua valendo. Trump deu a declaração após a agência Bloomberg publicar, nesta quinta-feira, uma reportagem afirmando que o governo dos Estados Unidos teria desistido de endossar a candidatura brasileira para ingressar na OCDE (leia mais sobre o assunto abaixo). Os Estados Unidos ainda não oficializaram o apoio à candidatura do Brasil para ingressar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE, priorizando Argentina e Romênia. Brasil na OCDE O apoio americano ao ingresso do Brasil na OCDE foi um dos principais acordos anunciados durante a visita do presidente Jair Bolsonaro a Washington em março. A agência Bloomberg publicou nesta quinta-feira uma reportagem que afirma que o governo dos Estados Unidos teria desistido de apoiar a candidatura do Brasil. Por que o Brasil quer entrar na OCDE? A reportagem se baseia numa carta do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, enviada ao secretário geral da organização, em que ele afirma que não quer discutir uma maior ampliação do clube de países mais ricos. Ele só apoia as candidaturas da Romênia e da Argentina. Pompeo, no entanto, afirmou que a carta “não representa com precisão a posição dos EUA a respeito da ampliação da OCDE”. “Somos apoiadores entusiasmados da entrada do Brasil nesta instituição e os EUA farão um grande esforço para apoiar o acesso ao Brasil”, disse. Fonte: G1

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Inadimplência do consumidor cresce ao menor ritmo em quase dois anos

O volume de consumidores com contas em atraso aumentou 1,3% no mês de setembro na comparação com igual período de 2018 – menor expansão no número de devedores desde dezembro de 2017, quando a variação também havia sido de 1,3%. Em setembro do ano passado, a inadimplência havia crescido 3,9%. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em relação a agosto, a quantidade de consumidores com contas atrasadas apresentou leve recuo de 0,5% – quarta queda seguida na série histórica do indicador. O número de dívidas em atraso teve queda de 2,5% na comparação com mesmo mês do ano passado – também é a quarta queda seguida e a mais expressiva desde dezembro de 2017. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a expectativa é de que a inadimplência não volte a crescer a taxas expressivas no curto prazo e apresente sinais de estabilidade. “A economia e o consumo seguem se recuperando de forma lenta e gradual e assim deverá ser o comportamento dos próximos meses. Isso impedirá que a inadimplência cresça a taxas expressivas como no passado, mas por sua vez, também não será o suficiente para induzir uma queda mais acentuada no número de atrasos. Ainda demorará para observarmos um aumento expressivo na renda do brasileiro e na queda do desemprego, que são os fatores que mais pesam na capacidade de pagamento das famílias”, analisa. Queda é maior entre os jovens A retração mais acentuada da inadimplência é entre quem tem de 18 a 24 anos – diminuição de 22,4% na comparação com setembro de 2018. Também houve queda nas faixas de 25 a 29 anos (-9,7%) e dos 30 a 39 anos (-1,5%) – 25% das pessoas inadimplentes no país está na casa dos 30 anos de idade, segundo a CNDL e SPC. Já o aumento mais expressivo foi entre quem tem de 64 a 84 anos (6,4%), seguido pelos de 50 a 64 anos (3,9%) e de 40 a 49 anos (2,5%). Em média, cada inadimplente tem duas dívidas em aberto – 37% devem até R$ 500; 16% entre R$ 500 e R$ 1.000; 21% entre R$.1000 e R$ 2.500; 16% entre R$ 2.500 e R$ 7.500 e 11% devem mais de R$ 7.500. Dívidas bancárias caem Com exceção dos compromissos com contas básicas, como água e luz, que aumentaram 19%, houve queda da inadimplência de forma generalizada em todos os segmentos. No caso das dívidas bancárias, que levam em conta atrasos com faturas de cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos, houve uma pequena queda de 0,3% em setembro na comparação com igual mês de 2018. Foi a primeira vez que o setor teve queda desde novembro de 2017. O indicador ainda revela que houve queda expressiva de 20,1% nos atrasos com contas de telefone, TV por assinatura e internet e uma retração de 4,2% da inadimplência no crediário de departamentos comerciais. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os …

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Câmara aprova em primeiro turno PEC que transforma agente penitenciário em polícia

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno nesta quarta-feira (9) proposta de emenda à Constituição que cria a polícia penal, dando status policial para os agentes penitenciários. Foram 402 votos favoráveis e 8 contrários. Ainda é preciso votar o texto em segundo turno para que a proposta, que já passou pelo Senado, seja promulgada. A proposta inclui os agentes penitenciários no artigo 144 da Constituição, ao lado de policiais militares, federais, civis, rodoviários e ferroviários. Eles serão vinculados tanto à União, no caso da polícia penal federal, quanto aos estados, no caso das estaduais e distritais. De acordo com a PEC, cabe aos novos policiais a segurança dos estabelecimentos penais. Outras atribuições devem ser definidas por meio de lei específica de iniciativa do Executivo. Os agentes penitenciários já possuem porte de arma de fogo. Com a proposta, os policiais penais poderiam fazer a escolta e custódia de presos. De acordo com manifesto do Sindcop (sindicato de agentes penitenciários), “a PEC da Polícia Penal não atribui poderes de polícia aos agentes penitenciários”. “Ela simplesmente reconhece como uma atividade policial o poder de polícia que o agente penitenciário já tem dentro do sistema penitenciário”, dizem. Eles afirmam não haver conflitos entre as competências que seriam atribuídas à polícia penal e às já existentes. “A Policia Civil não quer mais exercer a função de carceragem de presos provisórios. Vale lembrar que o estado de São Paulo ainda possui cerca de 2 mil presos nas carceragens da Polícia Civil. A Polícia Militar também não quer fazer custódia e escolta de presos”, afirmam no texto. A descrição de funções específicas não consta no texto da PEC. Durante semanas, grupos de agentes penitenciários se manifestaram em Brasília pela aprovação da proposta. Eles permaneceram no plenário durante toda a sessão. O texto teve amplo apoio de partidos da Casa, incluindo siglas de espectros políticos opostos. Deputados de partidos da oposição, como o PSOL, falaram a favor da matéria. Segundo deputados da oposição ouvidos pela Folha, a estratégia política foi a de evitar se colocar em uma posição que fortalecesse o discurso de aliados do presidente Jair Bolsonaro de que as siglas de esquerda sempre se posicionam contra policiais. Em seu discurso, por exemplo, Marcelo Freixo (PSOL-RJ) afirmou que é preciso que campos progressistas não vejam todas as polícias como contrárias aos direitos humanos e disse estar junto com a categoria para evitar a privatização de presídios. Além disso, afirmam que a decisão pode tornar mais fácil uma regulamentação da carreira dos agentes. O tema, porém, não é pacificado. Ao menos 38 entidades ligadas aos direitos humanos e segurança pública, como Pastoral Carcerária, Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e Conectas, assinaram carta contrária à proposta nesta segunda-feira (7). “A criação de uma polícia penal intensifica as condições precárias dos trabalhadores do sistema penal para além de reduzir a transparência e o controle externo em um sistema prisional estruturado por problemas endêmicos de corrupção, violência e violação de direitos”, diz o texto.

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Ministro da Defesa diz que origem de óleo vazado está sendo apurada

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, disse hoje (10), em São Paulo, que o óleo que atingiu 138 localidades em 62 cidades de nove estados da Região Nordeste não é brasileiro e que ainda está sendo apurado o responsável pelo derramamento desse óleo. “Está levantado o possível tipo do óleo, o DNA do óleo, que foi produzido por outros países, que não é o Brasil. O Brasil não tem aquele tipo de óleo. Estamos levantando, preliminarmente, os possíveis navios e as possíveis bandeiras que podem ter sido responsáveis pelo vazamento”, disse durante o Fórum de Investimentos Brasil 2019. Um inquérito já foi aberto, mas ainda é inconclusivo. “Estamos levantando ainda a possível origem. Mas as investigações estão indo muito bem”, disse o ministro. Segundo Azevedo, o vazamento pode ter sido um “incidente ou acidente”, mas “que teria que ter sido comunicado [ao Brasil]”. Submarino O presidente da República, Jair Bolsonaro, participa amanhã (11), no Rio de Janeiro, da cerimônia de integração do submarino Humaitá. Fernando Azevedo disse que a integração do submarino é parte do programa de desenvolvimento de submarinos da Marinha do Brasil. “O objetivo é construir quatro submarinos convencionais e um submarino com propulsão nuclear, com transferência de tecnologia e expressivo uso da indústria nacional”. “É um projeto do Programa de Submarinos. É nosso orgulho. Tivemos o primeiro lançamento do submarino convencional, que foi em dezembro do ano passado, e agora tem a junção principal do casco do submarino, que é o vão central. Isso será feito amanhã. Junta-se a parte central dele. O restante é mais fácil. E o próximo passo desse submarino, o Humaitá, será o lançamento em água. Isso significa que o projeto está indo muito bem”, explicou o ministro. O primeiro Submarino Convencional Brasileiro (S-BR) foi lançado ao mar em 14 de dezembro do ano passado. O Humaitá será o segundo. Depois ainda virão o Tonelero e o Angostura. Já o Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-R) está previsto para ser lançado em 2029.

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Estudo lista maiores empresas emissoras de dióxido de carbono do mundo

Um relatório internacional produzido pelo Climate Accountability Institute mostra as 20 empresas que mais emitem gases do efeito estufa em todo o mundo. De acordo com os dados, as 20 companhias, todas petrolíferas, foram responsáveis por 35% das emissões de dióxido de carbono no planeta de 1965 a 2017. A liderança é da saudita Saudi Aramco, que, segundo o documento, é responsável, sozinha, por quase 5% das emissões desse período. Em segundo lugar, aparece a americana Chevron. A Petrobras aparece em 20ª colocação no ranking de maiores emissores. Por meio de nota, a Petrobras informou que tem buscado aplicar tecnologias para reduzir a intensidade de carbono emitida, como a reinjeção do gás nos poços de petróleo no subsolo (em vez de seu lançamento na atmosfera). De acordo com a empresa, de 2009 a 2018, foi evitada a emissão de mais de 120 milhões de toneladas de dióxido de carbono e a estimativa é, até 2025, reinjetar 40 milhões de toneladas no subsolo. “Atualmente, a Petrobras apresenta, dentre as grandes produtoras de óleo e gás natural, o segundo melhor desempenho em emissões relativas (CO2/barril) nas atividades de exploração e produção. A Petrobras assumiu o compromisso de crescimento zero das emissões operacionais no horizonte até 2025 (ano base 2015), mesmo com o aumento da produção, firmando metas de redução de intensidade de emissões de 32% na exploração e produção de petróleo e 16% no refino”, encerra a nota.

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CCJ aprova pena maior para o crime de cartel entre empresas

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que aumenta a pena para empresas que combinarem preços, como postos de combustíveis.Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Deputado Luizão Goulart, relator do projeto na CCJ, apresentou substitutivo abrandando as penas O texto aprovado foi um substitutivo do deputado Luizão Goulart (Republicanos-PR) ao Projeto de Lei (PL 9773/18), do deputado Fausto Pinato (PP-SP). O texto original modificava duas leis: a que define crimes contra a ordem tributária e a que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. O substitutivo altera essas duas e também modifica trecho da Lei de Licitações. Enquanto o projeto original previa pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa para o crime de abusar do poder econômico, dominando o mercado ou eliminando total ou parcialmente a concorrência por acordo entre empresas, o texto aprovado estabeleceu pena de reclusão de 2 a 6 anos, e multa. A legislação atual prevê pena de 2 a 5 anos de reclusão mais multa. Suspensão das atividadesA proposta de Pinato também previa que, em caso de reincidência no crime de formação de cartel, seria aplicada a pena de revogação da licença ou do alvará de funcionamento do estabelecimento. Goulart optou por prever apenas a possibilidade de suspensão das atividades da empresa, no caso de reincidência. O relator explicou porque decidiu abrandar as penas: “a imposição de sanções muito severas se revela temerária, uma vez que a retirada de todos os agentes do mercado de uma só vez pode vir a ocasionar uma crise, temporária ou não, de abastecimento. Da mesma forma, a revogação do alvará de funcionamento dos estabelecimentos envolvidos na prática de cartel poderá acarretar a dominação do mercado por parte da empresa que não tiver sido penalizada”, observou. O substitutivo de Goulart também previu um aumento de penas relacionado a licitações. Segundo o texto, frustrar ou fraudar o caráter competitivo do procedimento licitatório mediante ajuste passa a ter pena de detenção de 2 a 6 anos e multa. Atualmente, a legislação prevê pena de detenção de 2 a 4 anos e multa. O projeto segue para a análise do Plenário.

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Ministro afirma que desmatamento na Amazônia diminui

Convidado pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, o ministro Ricardo Salles apresentou números que indicam uma redução no desmatamento da Amazônia: de 27,8 mil km2 em 2004 para uma média anual de 6,5 mil km2 nos últimos anos. Ele explicou que a área desmatada chegou a 4,6 km2 em 2012, mas voltou a crescer por conta de pressões por atividades ilegais como extração de madeira e garimpo. Vinícius Loures/Câmara dos Deputados Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) Rodrigo Agostinho (C) cobrou providências do ministro O ministro do Meio Ambiente salientou uma contradição da região Amazônica: maior riqueza natural do País e menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ele acrescentou que o combate ao desmatamento ficou prejudicado por conta de orçamentos mais baixos e pouca estrutura dos órgãos de fiscalização. E culpou governos anteriores por essa situação. “Os órgãos estão sendo reestruturados, reequipados. Um esforço enorme para dar eficiência, dar gestão e tentar consertar essa fragilização. Agora, diante de um cenário econômico bastante fragilizado, que foi o que nós herdamos, não é fácil fazer essa reestruturação na velocidade, na intensidade que se desejaria”, justificou. Emissões A referência recorrente a erros de governos passados foi criticada pelos deputados de oposição presentes à audiência pública. Eles sugeriram que se leve em conta o debate global sobre preservação do meio ambiente e mudanças climáticas. Também cobraram mais recursos para a área no Orçamento de 2020 e mais estrutura para o Ibama e o ICMBio. O presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), foi um dos parlamentares que pediram providências. “70% das emissões brasileiras são provocadas por desmatamento. É verdade também que a gente não está em primeiro lugar igual à China, não estamos em segundo lugar igual aos Estados Unidos. Nós estamos em nono, décimo lugar, mas são emissões consubstanciais e que a gente pode reduzir muito. A gente pode ser o grande líder da sustentabilidade, mas nós temos que fazer nossa lição e nós não estamos fazendo nossa lição de casa” Imagem prejudicada Deputados que apoiam o governo federal reclamaram do debate ideológico e do prejuízo à imagem do Brasil no exterior com as notícias sobre as queimadas na Amazônia. Celso Maldaner (MDB-SC) afirmou que há compatibilidade entre o agronegócio e a preservação ambiental. “(É a) primeira vez que temos harmonia entre o setor produtivo e a questão ambiental. Temos que produzir com sustentabilidade, porque quem mais preserva nesse País são os produtores rurais”, salientou. Óleo Parlamentares também cobraram providências efetivas sobre as manchas de óleo que atingiram as praias da região Nordeste nos últimos dias. Os deputados reclamaram do leilão de campos de petróleo que podem ameaçar a fauna e a flora do arquipélago de Abrolhos. Um abaixo assinado sobre este assunto foi entregue ao ministro Ricardo Salles depois do debate. Em um protesto no início da audiência pública, um adolescente deu ao ministro uma espécie de troféu, e chamou o ocupante da pasta do Meio Ambiente de “Exterminador do Futuro”.

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Bancos mantêm trajetória de aumento da rentabilidade, diz BC

Os bancos mantiveram a trajetória de aumento da rentabilidade no primeiro semestre de 2019, mas com sinais de desaceleração. Essa é a conclusão do Relatório de Estabilidade Financeiras, divulgado hoje (10) pelo Banco Central (BC). O Retorno sobre o Patrimônio Líquido, indicador que mede a rentabilidade do dinheiro investido pelos acionistas do sistema bancário, alcançou 15,8%, em junho deste ano, com aumento de 1 ponto percentual em relação a dezembro de 2018 (14,8%). Em junho de 2018, esse indicador estava em 14,3%. No caso dos bancos públicos, o indicador chegou a 14,3 % no final do último semestre. Já os bancos privados tiveram um índice maior: 16,5%. Segundo o relatório, os acréscimos recentes no nível de rentabilidade do sistema bancário foram influenciados pela retomada gradual no crescimento do crédito, acompanhado de maior participação de pessoas físicas e pequenas e médias empresas. Com essa alteração na composição da carteira de crédito dos bancos, aumentou o lucro porque o spread (diferença entre taxa de captação de recursos e os juros cobrados dos clientes) é maior nessas operações quando comparado ao crédito para grandes empresas. “Além disso, o controle de despesas administrativas foi relevante para os bancos públicos no semestre”, diz o BC. Receitas de serviços De acordo com o relatório, “as receitas com serviços mantiveram crescimento em relação ao semestre anterior, contando ainda com incremento em rendas de tarifas bancárias relacionadas a pacote de serviços e outras tarifas vinculadas a movimentações de recursos”. No entanto, acrescentou o BC, esse crescimento demonstrou desaceleração em relação aos últimos semestres, com estabilização das receitas com cartões no 1º semestre de 2019 e desaceleração do aumento das rendas provenientes de administração de fundos. “O menor crescimento do volume dos recursos administrados foi relevante nessa desaceleração”, acrescentou. Porém, diz o Banco Central, a cobertura de despesas administrativas por receitas de serviços evoluiu de forma negativa no semestre. Houve aumento de 2,8% das despesas administrativas acumuladas em 12 meses, entre dezembro de 2018 e junho de 2019, perante o crescimento de 2% das receitas de serviços. “Após um período de ganhos de eficiência operacional do sistema bancário, decorrentes das políticas de contenção de custos e das reestruturações administrativas, no 1º semestre do ano essa evolução foi pressionada pela estabilização de grupos de receitas de serviços que mantinham evolução positiva relevante nos últimos dois anos”, destaca o relatório. Paralelamente, acrescenta o BC, ocorreram despesas extras com processos de desligamento e despesas sazonais relacionadas à remuneração e ao pagamento de bônus no semestre. “Não obstante, a constante busca dos bancos por cortes de custos com redução de agências e funcionários, acompanhada da evolução da digitalização dos serviços financeiros, mantém a perspectiva de aumento da eficiência operacional no médio e longo prazo”, diz o relatório. Solvência O BC informa ainda que a solvência do sistema avançou em nível e em qualidade, aumentando ainda mais a capacidade dos bancos para suportar o ritmo de crescimento do crédito. Simulações continuam demonstrando que os bancos brasileiros têm capacidade para enfrentar situações de estresse. “A retenção de …

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Leilões de petróleo e gás devem gerar R$ 1,1 trilhão em investimentos

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou hoje (10) que os três leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) programados para outubro e novembro devem gerar R$ 1,1 trilhão em investimentos no país, além dos mais de R$ 100 bilhões a serem arrecadados com os bônus de assinatura dos contratos. A ANP promove hoje, no Rio de Janeiro, a 16ª Rodada de Licitações do Regime de Concessão. Mais dois leilões do regime de partilha estão previstos para 6 e 7 de novembro. Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque disse que leilões devem gerar R$ 1,1 trilhão em investimentos no país   (Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil) “Com as rodadas [de licitação], buscamos alcançar a meta de colocar o Brasil entre os cinco maiores produtores de petróleo do mundo, e vamos chegar lá”, disse o ministro, na abertura do certame de hoje. Acentuou que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) vai analisar a possibilidade de oferecer, a partir do ano que vem, blocos exploratórios para além dos limites de 200 milhas náuticas. “É uma região que está sendo tratada como espelho do pré-sal. Essa denominação decorre de estudos geológicos realizados pela ANP, que apontam para um grande potencial de reservas petrolíferas na região”, disse. Aprovação pelo TCU O ministro também comemorou a aprovação do Leilão dos Excedentes da Cessão Onerosa pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Ele afirmou que o respaldo do TCU fortalece a governança e dá segurança jurídica ao leilão, que será o maior já realizado no Brasil. Também na abertura do leilão de hoje, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, ressaltou os avanços regulatórios na indústria do petróleo e disse que a retomada do setor já está contratada. “A sociedade ainda não percebe o impacto que isso vai ter para a economia e a sociedade, mas esse impacto já está contratado”, comentou. Serão oferecidos hoje 36 blocos para exploração e produção de petróleo e gás, sendo 24 em áreas consideradas de potencial elevado nas bacias de Campos e Santos, fora do Polígono do Pré-Sal. Os outros 12 são blocos em regiões consideradas de nova fronteira, onde há pouca atividade exploratória. Entre eles, estão incluídos os sete blocos das bacias de Camamu-Almada e Jacuípe, cuja oferta foi questionada pelo Ministério Público Federal da Bahia, que afirma que há potencial risco para o Parque Nacional Marinho de Abrolhos em caso de vazamentos. Outros cinco blocos são da Bacia Pernambuco-Paraíba. Questionamentos Ao discursar na abertura do leilão, o diretor-geral da ANP comentou os questionamentos em relação aos riscos ambientais. Ambientalistas contrários ao leilão dessas áreas realizam uma manifestação na frente do hotel que sedia a sessão de ofertas públicas. “Quero dizer que o Estado brasileiro é responsável, nós na ANP somos responsáveis, e só colocamos em licitação áreas em que acreditamos que há condições de exploração. Não havendo, nem colocamos em leilão”, garantiu.  Ao chegar ao hotel em que será realizado o leilão, o diretor-geral da ANP destacou que os três leilões programados para este mês …

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Confirmada 1ª morte por chikungunya no ano em Pernambuco

Um idoso de 83 anos morador do bairro de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, é a primeira vítima fatal de chikungunya do ano em Pernambuco. A morte foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Recife, que realizou a investigação do caso, nessa quarta-feira (9). O idoso, que era portador de diabetes, morreu em 16 de junho em um hospital particular da Capital. O tempo entre a morte do paciente e a confirmação do motivo se dá por questões ligadas às análises laboratoriais que atestam os óbitos por arboviroses. Leia também:Profissionais de saúde do Recife recebem capacitação sobre sarampo e arbovirosesSobe para 37 o número de casos confirmados de sarampo em Pernambuco Boletim divulgado nessa quarta-feira (9) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualiza para 100 o número de possíveis óbitos por arboviroses notificados em Pernambuco entre 30 de dezembro de 2018 e 5 de outubro de 2019. Desse total, apenas cinco foram confirmados – sendo quatro por dengue e o caso do idoso morto por chikungunya. Outras 52 notificações foram descartadas e as demais seguem sob análise. No mesmo período de 2018, aponta a SES-PE, foram notificados 78 óbitos suspeitos no Estado. O boletim atesta ainda 7.042 notificações de chikungunya no Estado no ano, dos quais 563 foram confirmadas e 4.335 descartadas. Houve um aumento de 135,5% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram registrados 2.990 casos. Ao todo, 147 dos 185 municípios pernambucanos enviaram notificações. Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica do Recife, Natalia Barros, a notificação da morte do idoso foi feita via declaração de óbito. “Essa morte foi recebida [pela Secretaria de Saúde do Recife] em agosto e encerramos a investigação agora. Temos um processo domiciliar e nas unidades de saúde para investigar o óbito”, esclareceu. O bairro de Dois Unidos é um dos oito da Capital com o maior número de focos de reprodução de mosquito, segundo dados mais recentes do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), coeficiente de incidência de casos prováveis de arboviroses das últimas oito semanas. “É considerado risco muito alto. [O alerta] é um indicativo para direcionar as ações”, acrescentou a gerente. Além de Dois Unidos, estão em alerta os bairros de Brejo de Beberibe, Nova Descoberta, Água Fria, Campina do Barreto, Estância, Cohab e Jordão. ChikungunyaA chikungunya é um arbovírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Arbovírus são aqueles vírus transmitidos por picadas de insetos, especialmente mosquitos. Segundo o Ministério da Saúde, todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença. Porém, as pessoas mais velhas têm maior risco de desenvolver a dor articular (nas juntas) crônica e outras complicações que podem levar à morte. O risco de gravidade e morte aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão, mesmo tratada. A infecção por Chikungunya começa com febre, dor de cabeça, mal estar, dores pelo corpo e muita dor nas juntas (joelhos, cotovelos, tornozelos, etc), em geral, dos dois lados, podendo também apresentar, em alguns casos, manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo. …

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Brasil deverá ter produção recorde de grãos na safra 2019/2020

O 1º levantamento da safra de grãos 2019/2020, divulgado nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), indica que a produção brasileira está estimada em 245,8 milhões de toneladas, um aumento de 1,6%, ou seja, 3,9 milhões de toneladas a mais em relação à safra 2018/2019; um recorde. O estudo aponta ainda que o milho primeira safra tem produção estimada em 26,3 milhões de toneladas, 2,5% acima à de 2018/19, com um crescimento de 1% na área, totalizando 4,14 milhões hectares.  Segundo a Conab, a estimativa é colher 245,8 milhões de toneladas de grãos na safra 2019/2020 –  Marcelo Camargo/Agência Brasil O milho segunda safra, no entanto, que representa cerca de 70% do total do grão, só começará a ser plantado após a colheita da soja que, inclusive, vem mantendo a tendência de crescimento na área plantada e indica crescimento de 1,9% em relação aos números da safra anterior, com 120,4 milhões de toneladas. A produção de feijão, devido a problemas de chuva na colheita nas safras anteriores, indica queda de 3,9% na área a ser cultivada. A cultura perde espaço para o milho e a soja, que apresentam melhor rentabilidade. O arroz tem uma produção estimada em 10,6 milhões de toneladas, resultado 1,9% superior à safra de 2018/2019, mesmo com redução de 0,6% na área a ser cultivada, totalizando 1,7 milhão de hectares. No caso do algodão, a Conab informou que houve um aumento de 1,2% na área cultivada, alcançando 1,6 milhão de hectares. “Para o trigo, a safra 2019 ainda não foi totalmente colhida e a projeção é que este cereal alcance cerca de 5,1 milhões de toneladas”. Quanto à previsão da área plantada total no país, a expectativa da companhia é que sejam cultivados 63,9 milhões hectares, uma variação para mais de 1,1% em comparação à safra 2018/2019.

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Vendas do varejo sobem 0,1% de julho para agosto

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceu 0,1% na passagem de julho para agosto. De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa foi a terceira alta consecutiva do indicador, que acumula crescimento de 1,2% no período. O comércio varejista também teve altas de 0,4% na média móvel trimestral, de 1,3% na comparação com agosto do ano passado, 1,2% no acumulado do ano e 1,4% no acumulado de 12 meses. Na passagem de julho para agosto, quatro dos oito segmentos pesquisados tiveram alta: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,2%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,8%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%). Ao mesmo tempo, quatro atividades tiveram queda: combustíveis e lubrificantes (-3,3%), tecidos, vestuário e calçados (-2,5%), móveis e eletrodomésticos (-1,5%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,3%). Analisando-se o comércio varejista ampliado, que também considera os setores de materiais de construção e veículos, o volume de vendas manteve-se estável de julho para agosto. O setor de veículos, motos, partes e peças caiu 1,7% e o segmento de material de construção recuou 0,8% em agosto. Nas demais comparações temporais, no entanto, o varejo ampliado teve crescimentos: média móvel trimestral (0,2%), comparação com agosto de 2018 (1,4%), acumulado do ano (3,5%) e acumulado de 12 meses (3,7%). Receita nominal A receita nominal do varejo caiu 0,2% na comparação com julho deste ano, mas cresceu 0,2% na média móvel trimestral, 3,9% na comparação com agosto do ano passado, 4,8% no acumulado do ano e 5,1% no acumulado de 12 meses.  Já a receita nominal do varejo ampliado cresceu 0,3% na comparação com julho, 0,2% na média móvel trimestral, 3,7% na comparação com agosto de 2018, 6,4% no acumulado do ano e 6,7% no acumulado de 12 meses.

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Estudo aponta que trabalhadores de lavouras de frutas vivem na pobreza

Trabalhadores temporários das lavouras de frutas no Nordeste estão submetidos a práticas degradantes de trabalho e baixos salários, apesar do setor de fruticultura ser composto por empresas estruturadas e com diversas certificações. A conclusão é do relatório “Frutas Doces, Vidas Amargas”, divulgado nesta quinta-feira (10) pela Oxfam Brasil – organização independente e sem fins lucrativos. “Muitas empresas que têm diversas certificações importantes como Rainforest, Fair Trade ou Global Gap, que é específica para as cadeias dos supermercados, mesmo em empresas certificadas, a gente ainda encontrou – apesar de não ser algo sistêmico – casos de práticas muito ruins e até degradantes de trabalho, principalmente contaminação por agrotóxico, intimidação, às vezes falta de banheiro, falta de refeitório, ou seja, infraestrutura inadequada”, disse Gustavo Ferroni, da Oxfam, responsável pelo relatório. A Oxfam Brasil analisou as cadeias de três frutas importantes – melão, uva e manga – no Rio Grande do Norte (RN) e no perímetro irrigado do Vale do São Francisco (Petrolina e Juazeiro). “O que a gente viu é que essa fruticultura que está lá é bem desenvolvida tecnologicamente, ela é capaz de atender os mercados mais exigentes do mundo, mas em termos de desenvolvimento local os resultados são bem insuficientes”. As frutas que chegam à mesa dos brasileiros e também ao exterior geram cerca de R$ 38,9 bilhões por ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas não são capazes de garantir condições regulares a grande parte dos trabalhadores do campo. “Vimos que existe uma situação de vulnerabilidade muito grande dos trabalhadores safristas [temporários] e que eles vivem na pobreza. Isso foi muito surpreendente porque a cadeia de frutas é razoavelmente organizada, com alto índice de formalização, mas o que constatamos foi que praticamente metade [dessas pessoas] trabalham menos de seis meses por ano e não tem outras oportunidades na região”, disse Ferroni. Baixos salários A safra de melão, uva e manga dura até seis meses, para os quais há o regime de trabalho temporário. No entanto, grande parte dos trabalhadores dessas regiões não conseguem outra fonte de renda no restante do ano, devido à falta de oportunidade local. Portanto, a renda do período de safra servirá para o sustento durante o ano todo. A partir dessa realidade, a Oxfam dividiu pelos doze meses do ano o valor recebido pelos trabalhadores safristas no período da safra de melão, manga e uva, o que resultou em um valor médio mensal de R$ 687,88, R$ 593,50 e R$ 590,96 respectivamente, todos abaixo do salário mínimo atual, de R$ 998. “A renda que eles têm do trabalho da fruta deixa eles entre os 20% mais pobres da população. Se eles não tiverem nenhuma outra renda no ano, é assim que eles vão estar”, disse Ferroni baseado na Pesquisa Nacional por Amostras (Pnad-IBGE). O relatório trouxe a história de Carmem Priscila Silva Souza, 25 anos, que durante cinco meses do ano – período de safra – acorda às 5 horas da manhã, para trabalhar na produção do melão no Rio …

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Tomate e banana contribuem para a redução do custo da cesta básica pelo terceiro mês consecutivo em Petrolina e Juazeiro

Em pesquisa realizada pelo Colegiado do curso de Economia da FACAPE referente ao mês de setembro de 2019, considerando as informações das cidades de Juazeiro e Petrolina, de forma agregada, ambas apresentaram deflação de -4,90% no mês. A pesquisa realizada pelo curso da Facape ainda estimou que tomate e banana foram os principais itens responsáveis pela queda no preço da cesta básica, com redução de 39% em Juazeiro-BA e 9,5%, em Petrolina-PE, para o tomate, e 5,06% para a banana. O mês de setembro é o sexto mês consecutivo de redução no preço do feijão carioca, que havia sofrido um pico de preço em março, mas a partir de abril passou a apresentar uma tendência constante de redução dos preços médios. Neste período, o preço médio caiu de R$ 8,20 para R$ 5,12. A Farinha e a carne também contribuíram para a redução do custo com alimentação. A pesquisa ainda estabeleceu a variação de preço dos produtos, com destaque para o pão francês com taxas de preço entre R$ 8,49 e R$5,99, para a cidade de Juazeiro e R$ 9,90 e R$6,29, para Petrolina. As variações encontradas nos produtos da cesta básica servem para alertar o consumidor sobre a pesquisa de preço que deve ser realizada antes da compra dos alimentos, fator fundamental para uma economia ainda maior.

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Senado aprova mecanismo para facilitar empréstimos a micro e pequenas empresas

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realiza hoje (10), no Rio de Janeiro, a 16ª Rodada de Licitações em regime de concessão para a exploração e produção de petróleo e gás natural em cinco bacias sedimentares da costa brasileira. Ao todo, 17 empresas se inscreveram no leilão, lista que inclui as brasileiras Petrobras e Enauta Energia S.A., além de 15 multinacionais. Serão oferecidos 36 blocos para exploração e produção, sendo 24 em áreas consideradas de potencial elevado nas bacias de Campos e Santos, fora do Polígono do pré-sal. Os outros 12 são blocos em regiões consideradas de nova fronteira, onde há pouca atividade exploratória. Entre eles, estão incluídos os sete blocos das bacias de Camamu-Almada e Jacuípe, cuja oferta foi questionada pelo Ministério Público Federal da Bahia, que afirma que há potencial risco para o Parque Nacional Marinho de Abrolhos em caso de vazamentos. Outros cinco blocos são da Bacia Pernambuco-Paraíba. As empresas interessadas nos blocos realizam lances que se baseiam na oferta de bônus de assinatura, o valor pago para assinar o contrato, e no compromisso de criar unidades de trabalho em um programa exploratório mínimo (PEM). Valores Os valores mínimos previstos na 16ª Rodada para o bônus de assinatura passam de R$ 3 bilhões, mas a arrecadação pode aumentar se os lances superarem a oferta mínima ou diminuírem, se nem todos os blocos forem arrematados por uma empresa ou um consórcio de empresas. O leilão conta com 17 companhias inscritas, que podem formar consórcios ou apresentar lances individuais. São elas a BP Energy do Brasil Ltda, Chevron Brasil Óleo e Gás Ltda, Cnooc Petroleum Brasil Ltda,  Ecopetrol Óleo e Gás do Brasil Ltda, Equinor Brasil Energia Ltda, Exxonmobil Exploração Brasil Ltda,  Karoon Petróleo & Gás Ltda, Petrobras, QPI Brasil Petróleo Ltda, Repsol Exploração Brasil Ltda, Shell Brasil Petróleo Ltda, Total E&P do Brasil Ltda,  Enauta Energia S.A, Murphy Exploration & Production Company, Petrogal Brasil S.A, Petronas Petróleo Brasil Ltda e a Wintershall Dea Do Brasil E&P Ltda.   Os bônus de assinatura apresentados nos lances devem ser pagos até 27 de dezembro, e a assinatura dos contratos de concessão está prevista para 14 de fevereiro do ano que vem. Próximos leilões A ANP realizará mais dois leilões no mês que vem, incluindo a Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa, no dia 6. Também chamada de megaleilão do pré-sal, a rodada pode arrecadar mais de R$ 106 bilhões em bônus de assinatura e vai oferecer áreas sem risco exploratório, isto é, locais onde a presença de petróleo e gás é garantida. Segundo acordo firmado em 2010, a Petrobras tem direito de extrair até cinco bilhões de barris de petróleo equivalente dessas áreas, que fazem parte do Polígono do Pré-Sal. Como foram descobertos volumes superiores a esse limite, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) autorizou a ANP a licitar esse excedente em regime de partilha, que funciona de forma diferente que o de concessão. No regime de partilha, que vigora em áreas do …

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Setor de seguros tem alta de 11,5% nos primeiros oito meses do ano

O setor brasileiro de seguros registrou no período de janeiro a agosto deste ano faturamento de R$ 174,8 bilhões, aumento de 11,5% em comparação ao acumulado dos primeiros oito meses de 2018. Os números excluem o segmento de saúde e o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Seguro DPVAT).  O presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Marcio Coriolano, salientou que um crescimento de arrecadação de dois dígitos no ano, maior do que este, foi observado somente entre janeiro e agosto de 2015 ante igual período de 2014, da ordem de 14,3%, “quando o Brasil estava bombando, porque a crise recessiva só tomou fôlego a partir de 2016”. Analisando-se o mês de agosto isolado, a receita de R$ 23,9 bilhões mostrou retração de 6,2% em relação a julho mas, comparativamente a agosto do ano passado, houve incremento de 13%. Na média móvel dos últimos 12 meses findos em agosto de 2019, a arrecadação do setor atingiu R$ 258,9 bilhões, evolução de 6,9%. Boa notícia O presidente da Cnseg disse à Agência Brasil que o resultado representa uma boa notícia para o setor e indica que, em termos anualizados, “isso está bem ajustado à projeção para 2019 e até um pouco além da projeção”. As projeções feitas pela CNseg apontavam alta para o setor este ano entre 5,3%, em um cenário pessimista, e 8,7%, no cenário mais otimista. Coriolano acredita, inclusive, que essa previsão de aumento de 8,7% pode ser superada este ano. “Acho que a probabilidade de a gente se aproximar dessa parte superior é bastante grande”. Para Coriolano, os números confirmam um panorama para o mercado de seguros que a entidade já vinha apontando há algum tempo, que é uma modificação bastante significativa dos ramos líderes do seguro no país. Nos chamados ramos elementares, destaca-se o seguro de propriedade ou patrimonial, que experimentou crescimento consistente de 12,8% entre janeiro e agosto deste ano, em comparação ao mesmo período de 2018. A maior parte desse ramo são os seguros residenciais. “As pessoas estão ampliando sua cobertura para seguros de residência, o que é uma boa notícia. Isso quer dizer que as pessoas estão deixando de considerar o seguro como um gasto, e vendo-o como um investimento em prevenção.” A segunda confirmação ocorreu no ramo de vida, com os seguros de vida risco, que englobam cobertura para morte, invalidez, doença, que evoluiu à taxa de 12,9%. “São os seguros mais tradicionais”.  Já o mercado de seguro de automóveis teve outro comportamento. O presidente da CNseg atribuiu à redução da renda dos brasileiros a queda de 0,5% observada no segmento. Ele apontou, entretanto, para a recuperação desse setor nos próximos meses. Planos de acumulação O resultado do acumulado até agosto mostrou que o enfraquecimento dos planos de acumulação (previdência complementar aberta), registrado nos primeiros meses de 2019, não teve continuidade. Eles não perderam a atratividade, ao contrário do que muita gente dizia, indicou Coriolano. “Aquele enfraquecimento …

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Exportação de café do Brasil sobe 2,6% no ano e tem melhor setembro em 5 anos, aponta Cecafé

As exportações totais de café do Brasil em setembro somaram 3,23 milhões de sacas de 60 kg, o melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos e uma alta de 2,6% em relação a igual período de 2018, informou nesta quarta-feira o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas externas alcançaram cerca de 42,2 milhões de sacas, “dado que sinaliza um recorde histórico de exportações de café para este ano”, apontou o Cecafé, em seu relatório mensal. Os embarques de café verde somaram 2,9 milhões de sacas de 60 kg, alta de 2,3% ante setembro de 2018. O arábica, variedade mais produzida no país, somou vendas externas de 2,64 milhões de sacas, alta de 3,7% na comparação anual, enquanto as do robusta somaram 263,1 mil sacas, queda de 9,9% na mesma comparação. “Os volumes de café exportados em setembro registraram o melhor resultado do mês nos últimos cinco anos”, disse em comunicado o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes. O representante do conselho ressaltou ainda que outro fator que deve ser destacado é o forte crescimento das vendas para os 10 maiores países compradores, entre eles EUA, Alemanha, Japão, Bélgica e Espanha, com exceção do Reino Unido. “Estes resultados registram o aumento da participação brasileira nas exportações mundiais, de acordo com os dados apurados pela OIC”, afirmou Carvalhaes. Os destinos que registraram maior crescimento no consumo de café brasileiro foram a Espanha (crescimento de 40%); EUA (38,6%); e Alemanha (37,2%).

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Câmara aprova rateio de parte dos recursos da cessão onerosa

O plenário da Câmara aprovou hoje (9) o  substitutivo do deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) ao projeto de lei (PL 5478/19) que define o rateio de parte dos recursos do leilão de petróleo do pré-sal entre os estados e municípios. Com a aprovação do projeto, foi definido a divisão da chamada cessão onerosa, que trata da exploração dos excedentes de barris de petróleo na área que será leiloada em 6 de novembro. A matéria será analisada agora pelo Senado.  Após a votação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, agradeceu aos deputados que participaram da articulação para formatar o texto votado, e aprovado, na noite desta quarta-feira. “O acordo pactuado atendeu a todas as regiões do país e é o melhor para todos os estados brasileiros. Reafirmo que nenhum estado pretendeu reduzir recursos de outro estado”, disse. Pelo texto aprovado na Câmara, dos R$ 106,56 bilhões que serão pagos pelo bônus de assinatura do leilão do excedente da cessão onerosa, R$ 33,6 bilhões ficarão com a Petrobras em razão de acordo com a União para que as áreas sob seu direito de exploração possam ser licitadas. Do restante (R$ 72,9 bilhões), 15% ficarão com estados, 15% com os municípios e 3% com os estados confrontantes à plataforma continental. Firmado pela Petrobras e a União em 2010, o contrato de cessão onerosa garantia à estatal explorar 5 bilhões de barris de petróleo em áreas do pré-sal pelo prazo de 40 anos. Em troca, a empresa antecipou o pagamento de R$ 74,8 bilhões ao governo. Os excedentes são os volumes descobertos de petróleo, que ultrapassam os 5 bilhões de barris inicialmente estipulados e, segundo estimativas, podem chegar a 15 milhões de barris de óleo equivalente. Desde 2013, o governo vem negociando um aditivo do contrato, depois que a Petrobras pediu ajustes, devido à desvalorização do preço do barril de petróleo no mercado internacional. Após acordo com a Petrobras, o governo estipulou em R$ 106,6 bilhões o valor a ser pago  pelo bônus de assinatura do leilão do excedente da cessão onerosa, e em US$ 9,058 bilhões o valor a ser descontado para a Petrobras, a título de negociação do aditivo do contrato fechado com a União. É o percentual de divisão desse recurso que precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional. Serão leiloadas, no dia 6 de novembro, as áreas de Atapu, Búzios, Itapu e Sépia, na Bacia de Santos, com área total de 1.385 quilômetros quadrados. 

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Linhas de transmissão no RS beneficiarão 12 milhões de famílias

Cerca de 12 milhões de famílias poderão ser beneficiadas pela energia escoada por linhas de transmissão de 1.200 quilômetros de extensão que começaram a ser construídas no Rio Grande do Sul pela Chimarrão Transmissora de Energia S.A.. Essa Sociedade de Propósito Específico (SPE) é formada pela Cymi Construções e Participações, integrante do grupo espanhol ACS, e pelo fundo de investimentos em participações Brasil Energia, integrante do grupo canadense Brookfield. A SPE venceu o lote 10 do Leilão de Transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), realizado em dezembro de 2018, e obteve o direito de exploração do serviço de transmissão de energia durante 30 anos. A previsão é que o serviço comece a operar no primeiro semestre de 2022, quando as obras de construção das linhas forem concluídas. Serão percorridos 43 municípios gaúchos. O projeto vai permitir o escoamento de 6.475 megawatts (MW) de energia, provenientes de parques eólicos do estado, ampliando a disponibilidade de energia renovável produzida pelas usinas da Região Sul do Brasil. Hoje (9), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de financiamento para a Chimarrão Transmissora de Energia no montante de R$ 1,76 bilhão, para a implantação do projeto, cujo valor total alcança R$ 2,24 bilhões. Durante as obras, serão gerados 9.450 empregos diretos e indiretos. Após a conclusão das linhas de transmissão, serão criados 175 postos de trabalho. O financiamento do BNDES tem prazo de amortização e carência de 24 anos.

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Petrobras assina parceria para projetos de geração de gás natural

A Petrobras informou que assinou hoje (9) com a Equinor ASA – Equinor, empresa sediada em Oslo (Noruega), um memorando de entendimentos focado no desenvolvimento conjunto de negócios voltados para a cadeia de gás natural produzido a partir de projetos em parceria entre as duas empresas. “Um dos principais objetivos do memorando é a maximização de valor no segmento de downstream [atividades de transporte e distribuição de produtos de petróleo] de ambas as empresas, através de projetos de geração termelétrica a gás natural”, informou a Petrobras em nota. A parceria envolve estudos de viabilidade sobre ativos de processamento de gás e escoamento de líquidos nas áreas do Terminal de Cabiúnas em Macaé, no norte fluminense, e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) em Itaboraí, na região metropolitana do Rio, onde há uma unidade de processamento de gás natural em construção, ambos pertencentes à Petrobras. Segundo a estatal, esses locais têm potencial de se tornarem relevantes polos de gás natural no país nos próximos anos. O documento foi assinado pelo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e pelo CEO da Equinor, Eldar Saetre, com o propósito de confirmar a intenção das partes de combinar esforços em investimentos nos segmentos de gás natural, gás natural liquefeito (GNL) e geração elétrica e, embora tenha natureza não vinculante, indica a intenção das duas companhias em trabalhar em conjunto para desenvolver projetos nesses segmentos. Atualmente, a Petrobras e a Equinor são parceiras no campo de Roncador e nos blocos exploratórios BM-C-33, Dois Irmãos e C-M-709, na Bacia de Campos. A realização do memorando reforça o relacionamento entre as partes, estando alinhada com o Plano de Negócios da Petrobras.

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Gonzaga Patriota é membro oficial da Comissão que vai analisar a reestruturação da carreira das Forças Armadas

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) em pronunciamento, nesta terça-feira (08), em Brasília, comunicou que foi indicado pelo PSB como membro efetivo da Comissão Especial destinada a proferir Parecer ao Projeto de Lei nº 1645/2019, de autoria do poder executivo, que propõe a reestruturação na carreira dos militares, no qual, consta o acréscimo de 05 (cinco) anos no tempo de serviço (passando o tempo mínimo de 30 para 35 anos); exigido para o militar adquirir o direito de transferência para a reserva remunerada. A diminuição do efetivo composto por militares de carreira, também está inclusa na proposta, sendo então substituído pelo efetivo de militares temporários, entre outras mudanças. “Eu tive a honra de receber do Exército, da Marinha, da Aeronáutica as maiores Comendas e agora participo dessa Comissão do PL 1645. Quero que todos nesse PL sejam tratados com igualdade, pois está havendo algumas reclamações de sargentos, cabos e soldados que há uma diferença entre os graduados e os não graduados. Quero fazer aqui esse apelo e que chegue ao conhecimento de todos da Comissão”, disse. Para o deputado socialista a reformulação na reestruturação da carreira dos militares, precisa atender de maneira homogênea, equivalente e proporcional a todos os militares. “Porque sendo este Projeto aprovado na íntegra, como aqui apresentado, será o fim da integralidade, da paridade e da isonomia, entre os postos, dentro das carreiras dos militares”, avaliou. E completou: “se o PL for aprovado sem as alterações, a cota de sacrifício ficará restrita somente aos soldados, cabos e sargentos, o que não é justo, pois é dever do parlamento a correção necessária para que a justiça seja feita, isto não ocorrendo, ao invés de dar uma proteção social da carreira dos militares, teremos um desamparo a essas carreiras”, falou.

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Brasil é o 71º em ranking global de competitividade, indica relatório

Relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEC – World Economic Forum) aponta que, em um ranking global de competitividade que abrange 141 países, o Brasil ocupa a 71ª posição. O país mais bem posicionado neste ranking foi Singapura, superando os Estados Unidos, que ocupam a segunda posição. Hong Kong está na 3ª posição, seguido por Holanda, Suíça, Japão, Alemanha, Suécia, Reino Unido. O levantamento foi divulgado hoje (9), em Brasília, durante o 1º Seminário de Competitividade do Setor de Infraestrutura, na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Em 2018, o Brasil ocupava a 72ª posição no ranking, elaborado em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). Segundo o levantamento, o país encontra-se em um “processo lento de recuperação da sua competitividade”. Ainda segundo o estudo, os anos seguintes apresentaram “queda livre em praticamente todos os indicadores de competitividade”. “Perdeu neste período em competitividade absoluta e relativa, chegando a sua pior posição no ranking em 2016. Em 2017, dada a mudança da metodologia do relatório, maior controle dos gastos públicos e expectativas de mudanças futuras, o país iniciou um novo ciclo de crescimento que, entretanto, não teve continuidade em 2018”, informou o documento divulgado pelo Fórum e pela FDC. Dimensão e gargalos Segundo o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, a competitividade é uma “estratégia de governo, apesar de alguns fatores gerarem distorção em função da dimensão do nosso país”, disse ele na abertura do evento. “Nossa expectativa é a de dar o primeiro passo em direção a este ousado objetivo, porque a infraestrutura é um dos principais entraves para o crescimento econômico do país, que deixou de crescer em função dos excessivos gargalos”, acrescentou. O índice do Fórum Econômico Mundial é composto por mais de 110 variáveis, das quais parte é proveniente de pesquisa de opinião executiva e parte decorre de indicadores setoriais. As variáveis estão organizadas em 12 pilares, com cada pilar representando uma área considerada como um importante determinante da competitividade. América Latina Entre os países latino-americanos, o Chile (33º) se mantém na liderança regional, seguido pelo México (46º) e Uruguai (54º). Ambos perderam posições este ano. Todos as demais nações latino-americanas, com exceção do Brasil e da Colômbia, tiveram retrocessos competitivos no levantamento de 2019. A análise do ranking sugere uma tendência para a concentração da competitividade em poucos países. Já o exame dos relatórios dos últimos três anos aponta para um aumento da distância entre nas nações mais e menos competitivas do ranking. Piora de indicadores sociais Segundo o coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC, Carlos Arruda, em muitos dos países pesquisados houve “piora em diversos indicadores sociais importantes”, como desemprego e desigualdade social. “Os resultados apontam para frustração nos avanços sociais e ambientais, tendo em vista os objetivos sustentáveis do milênio da agenda 2020”, afirmou. No caso do Brasil, acrescentou, “a mobilidade social demora, em média, nove gerações para acontecer, enquanto que em nações como a Dinamarca e o Chile, esse número é de duas ou seis gerações, …

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Festa celebra Dia das Crianças e anima pacientes do Hospital de Câncer

Para celebrar a semana que antecede o Dia das Crianças, os voluntários do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), no Recife, fizeram a festa de dezenas de pacientes nesta quarta-feira (9). Com apresentações teatrais, brinquedos, palhaços, música e muita comida, as crianças em tratamento constante no hospital tiveram uma manhã de descontração. Distribuindo sorrisos, as crianças se distraíram com as apresentações culturais enquanto as voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer, grupo voluntário da cidade de Escada, na Zona da Mata de Pernambuco, distribuíram presentes. A distribuição dos presentes para a criançada foi acompanhadas por música ao vivo. Para os que organizaram a festa, a sensação de dever cumprido era unanimidade. Maria do Rosário, presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, contou que fica mais feliz a cada ação. “É uma grande satisfação ver cada um dos sorrisos dessas crianças. Sabemos que o sofrimento delas é muito grande, mas, quando a gente entrega um presente, um bolo, um salgado, a gente consegue fazer com que elas sorriam e isso é muito gratificante”, disse. Para preparar os festejos, as voluntárias contaram com a ajuda de conhecidos, de comerciantes, famílias e pessoas que se solidarizam com a luta das crianças. “Algumas crianças não puderam vir porque moram muito longe, outras estão em tratamento. Mas a ação contempla o máximo de pacientes possível”, completou Maria do Rosário. Entre as crianças que se divertiram com a festa estava Micaela, de 7 anos, que, assim como a mãe, Gilvânia da Silva, 26, aprovou a celebração. Para a mãe, as atividades destinadas às crianças são importantes para “tranquilizar a criança e a família”. “Estamos no começo de um tratamento. Já lutamos há mais de um ano, mas só agora recebemos um diagnóstico e iniciamos o tratamento”, disse Gilvânia. “É uma doença muito difícil de lidar, mas momentos como esses fazem com que a gente consiga se divertir um pouco”, complementou. Francisco Lopes, 12, ganhou dois presentes e disse estar “vivendo um dia especial”. Acompanhado da mãe, Aparecida Soares, 42, Francisco veio da cidade de Ibupi, localizada no Sertão pernambucano. Para Aparecida, que leva o filho ao HCP regularmente para os tratamentos, a festa serve para aliviar a tensão e a dor das pessoas envolvidas no processo. “Para eles, está sendo uma festa. Só temos a agradecer a quem proporcionou esse momento”, disse a cozinheira. Aparecida Soares, 42 e Francisco Lopes, 12 – Foto: Vinícius Lucena / Portal FolhaPE As afirmações que dizem que os momentos de descontração auxiliam no tratamento são confirmadas pelo psicólogo Denis Ramos. De acordo com ele, “o tratamento contra o câncer costuma ser prolongado e envolve, muitas vezes, cirurgias nas quais as crianças podem passar por mudanças corporais. Esse processo envolve uma readaptação da imagem do corpo e isso impacta não só o paciente, mas também a família”. “Esses momentos representam uma quebra no ritmo do tratamento. São ações que trazem alegria e, consequentemente, baixam o nível de estresse, melhoram imunidade e ajudam no enfrentamento de toda a situação. Muitas vezes, os pacientes só conseguem prosseguir …

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Sobe para 37 o número de casos confirmados de sarampo em Pernambuco

Sobe para 37 o número de casos confirmados de sarampo em Pernambuco. O aumento das notificações foi divulgado na manhã desta quarta-feira (9) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE). De janeiro até o dia 28 de setembro deste ano, foram notificados 799 casos suspeitos. Desses, 37 foram confirmados, 284 descartados e os demais estão em investigação. Dos casos confirmados, três são na capital do Estado e um é em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife; e o restante é no Agreste: seis em Caruaru, 14 em Taquaritinga do Norte, um em Frei Miguelinho, três em Santa Cruz do Capibaribe, cinco em Vertentes, um em Bezerros e três casos em Toritama. Leia também:Começa vacinação contra sarampo para crianças menores de 5 anosCampanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo começa segundaPE contabiliza 731 casos suspeitos de sarampo no ano; 23 foram confirmados O aumento no número de confirmações aconteceu em um intervalo de oito dias. Segundo o levantamento divulgado no início deste mês pela SES, até o dia 20 de setembro, haviam sido registradas 731 suspeitas da doença, sendo 242 casos descartados e 23 confirmados. Destes, três em Recife, e o restante no Agreste, sendo seis em Caruaru, nove em Taquaritinga do Norte, um em Frei Miguelinho, um em Santa Cruz do Capibaribe, um em Vertentes, um em Bezerros e um caso em Toritama. “Todos os casos confirmados até o momento são antigos. Trata-se de pessoas que adoeceram entre os meses de julho e agosto”, afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo. VacinaçãoAinda de acordo com a SES, até o dia 4 deste mês, 507.814 pessoas foram vacinadas com a tríplice viral em Pernambuco, sendo 215.986 doses em crianças de 6 meses a 4 anos, o que corresponde a 98% do público-alvo. A campanha de vacinação contra o sarampo segue até o dia 25 deste mês para crianças entre 6 meses e 4 anos que ainda não iniciaram ou não finalizaram o esquema vacinal. Já no dia 19 também deste mês, será realizado, em todo o País, o Dia D de Vacinação ainda para esse público. “Os meninos e meninas dessa faixa etária que já estão com a caderneta de vacinação em dia não precisam comparecer aos postos de saúde. Mas, na dúvida, o importante é que os pais compareçam aos postos com seus filhos para que a caderneta seja analisada por um profissional e a criança fique protegida também contra outras doenças além do sarampo”, destaca André Longo. Segundo a superintendente de Imunização da SES-PE, Ana Catarina de Melo, apesar de o Estado já ter atingido a meta mínima de vacinação da primeira dose da tríplice viral em crianças de 12 meses, o índice não foi atingido no conjunto de municípios da I e VIII Gerências Regionais de Saúde com sede, respectivamente na capital, Recife, e em Petrolina, no Sertão. “Essas são áreas populosas e que contam com grande circulação de turistas o tempo todo. Por isso, a importância de intensificar as ações e fazer busca ativa para evitar grande …

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