Ao menos 12 aeroportos do país estão sem combustível nesta sexta-feira (25) por conta da paralisação de caminhoneiros, iniciada na última segunda (21). Eles continuam abertos, segundo a Infraero, mas só pousam e decolar as aeronaves que já tiverem reserva de querosene. O aeroporto de Brasília afirmou que suas reservas se esgotaram por volta das 8h, após receber apenas dez caminhões de abastecimento desde terça-feira (22), sendo que a média diária é de 20 caminhões. Leia também Greve dos caminhoneiros pode ter impacto relevante no PIB, diz Eduardo Guardia Passageiros enfrentam mais um dia de transtornos com frota de ônibus reduzida Ônibus: 30% da frota deve circular, nesta sexta, fora do horário de pico Acordo com caminhoneiros não vai levar a aumento de imposto, diz Marun Segundo a concessionária Inframerica, algumas medidas tomadas conseguiram retardar o problema. Outros aeroportos que também estão sem combustível são: de Carajás (PA), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Palmas (TO), Goiânia (GO), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL), Recife (PE), Joinville (SC) e João Pessoa (ES), todos administrados pela Infraero. Os principais aeroportos de São Paulo continuam com operações normais. O aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), afirmou que seu abastecimento acontece também por dutos, o que deve impedir impactos. Já Congonhas (zona sul) disse que pode ter problemas caso a situação persista, mas não informou o quanto ainda pode durar suas reservas. As companhias aéreas também acumulam voos cancelados devido à falta de combustível. A Latam tem ao menos 30 cancelamentos, número próximo aos 36 cancelados pela Azul. A Gol teve dois cancelamentos e a Avianca outros dois. Campo de Marte O aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, vai ficar em sem combustível para abastecer todas as aeronaves entre sexta e sábado, segundo a previsão da Abtaer (Associação Brasileira de Táxi Aéreo). De acordo com Jorge Bitar, presidente da associação, ainda não houve redução de voos. “Tivemos um movimento extra”, afirma Bitar. O comandante afirmou que, a partir do bloqueio das estradas pelos caminhões, a procura por transporte de carga com táxi aéreo apresentou uma elevação de 1000%. “Estamos fazendo o possível para atender a toda demanda extra do transporte de cargas”, diz. Caso a greve dos caminheiros não cesse, e o combustível acabe, o fundador da Helimarte prevê prejuízos significativos.
Pelo menos 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos poderão morrer nos próximos dias devido à falta de ração no campo, fora os animais que estão em caminhões não autorizados a transitar nas rodoviais do país. Com a paralisação dos caminhoneiros, o risco aumentou, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em nota divulgada nesta sexta (25) a ABPA informa que o acordo negociado entre o governo e o movimento de paralisação, “ainda não surtiu efeito nas estradas”. “Caminhões com carga viva não são autorizados a transitar. A situação mais grave está no trânsito de ração, que está sendo impedido.” O alerta da associação teve apoio do presidente Michel Temer nesta manhã. “Acabei de verificar uma coisa muito desagradável:os frangos estão morrendo. Estão se canibalizando, eu nem sabia disso. Uma coisa terrível para os produtores, principalmente em Santa Catarina.” A entidade informa ainda que em diversos locais há falta de insumos e animais, colocando em risco a alimentação dos bichos: “Aqueles que ainda contam com estoques, estão fracionando para prolongar ao máximo a oferta do alimento”. Só hoje, a ABPA registrou 152 plantas frigoríficas de aves e suínos paradas. Mais de 220 mil trabalhadores estão com atividades suspensas. “A situação setorial é caótica. Empresas poderão fechar pelos prejuízos causados pela paralisação. Uma intervenção rápida e forte por parte do governo é urgente para evitar a mortandade de milhões de animais.” Na tentativa de evitar o desabastecimento e os prejuízos aos produtores, Temer anunciou hoje que militares vão desbloquear estradas e atuarão para garantir que caminhões possam chegar ao destino.“Vamos garantir a livre circulação. O governo espera e confia que cada caminhoneiro cumpra seu papel.”
Diante da proporção que está tomando o movimento grevista dos caminhoneiros, o governo decidiu endurecer nesta sexta-feira (25). Segundo apurou o Estadão/Broadcast, já está autorizado o uso das Forças Armadas para a desobstrução das estradas. O presidente Michel Temer deve fazer um pronunciamento a qualquer momento para falar sobre a greve e fazer uma avaliação da situação. Como informou o Estadão/Broadcast, a Polícia Federal vai investigar a possibilidade de locaute – participação dos patrões – na paralisação dos caminhoneiros, que entrou nesta sexta no quinto dia, apesar do acordo firmado na noite de Quinta-feira (24). Mesmo com a câmara de compensação proposta pelo governo, que manterá, por meio de subvenções bancadas pelo Tesouro, o preço do diesel estável para os distribuidores, o que se constata nesta sexta é a ampliação dos pontos de retenção das estradas e não a redução do movimento, como esperava o governo federal. Locaute é caracterizado quando empresários de um setor contribuem, incentivam ou orientam a paralisação de seus empregados. Ou seja, é uma greve liderada pelos patrões, com o intento de obtenção de benefícios para o setor, o que é proibido por lei. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, a avaliação do próprio governo é de que o Planalto subestimou a proporção que a mobilização poderia tomar, um erro do sistema de inteligência, que é comandado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
As contas de luz em junho terão bandeira tarifária vermelha no patamar 2, o maior patamar entre as faixas tarifárias. Com isso, haverá cobrança extra nas contas de luz de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A cobrança da nova bandeira foi anunciada hoje (25) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com a Aneel, a decisão foi tomada em razão do fim do período chuvoso e a redução no volume dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso, há a necessidade de usar energia produzida pelas usinas termelétricas, que têm maior custo de produção. “Com o fim do período úmido, os reservatórios do Sul apresentaram redução de volume provocando o aumento do risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD). Além disso, a previsão de chuvas é baixa quando comparada à média histórica. O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, disse a agência. Em maio, vigorou a bandeira tarifária amarela, em que há adicional de R$ 1 na conta de energia do consumidor a cada 100 kWh consumidos. Nos quatro primeiros meses dos ano, vigorou a bandeira verde, em que não há cobrança extra na conta de luz. Na terça-feira (22), o presidente da Aneel, Romeu Rufino chegou a afirmar que a tendência era de manutenção da bandeira amarela. Segundo Rufino não houve alterações relevantes nas condições que levaram a agência a adotar a bandeira amarela agora em maio. Sistema O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas cores verde, amarela e vermelha (patamar 1 e 2), está relacionada aos custos da geração de energia elétrica. No patamar 1, o adicional nas contas de luz é de R$ 3,00 a cada 100 kWh; já no 2, o valor extra sobe para R$ 5,00. Com a adoção da bandeira vermelha, a Aneel aconselha os consumidores a adotar hábitos que contribuam para a economia de energia, como tomar banhos mais curtos utilizando o chuveiro elétrico, não deixar a porta da geladeira aberta e não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar condicionado, entre outros.
Diante da continuidade dos bloqueios de estradas pelos caminhoneiros, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio declarou que a cidade entrou em estágio de atenção. “Com a manutenção da greve dos caminhoneiros, o desabastecimento de combustível já afeta drasticamente a mobilidade no município”, informou a prefeitura, em nota. O estágio de atenção é o segundo nível em uma escala de três e significa que um ou mais incidentes provocam reflexos relevantes para a locomoção da população. Os protestos continuam nas estradas do Rio de Janeiro na tarde de hoje (25). De acordo com levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PFR), manifestantes permanecem mobilizados em quatro rodovias federais que cortam o estado. Os postos de gasolina nos municípios fluminenses ainda não foram reabastecidos e o impacto nas operações de transporte público aumenta gradativamente. O Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus) estima que 50% da frota esteja em operação na capital. Em todo o estado, a situação é similar, segundo informa a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor). Metade dos veículos estaria fora de circulação. “O setor mostra-se preocupado em restabelecer o abastecimento de óleo diesel, para a retomada da operação regular na próxima semana, uma vez que os estoques nas garagens estão cada vez mais reduzidos”, acrescenta a entidade. O último levantamento da PFR, divulgado às 15h45, registra a presença de caminhoneiros no acostamento em trechos da BR-101, da BR-393, da BR-465 e da BR-116, que é conhecida como Rodovia Presidente Dutra. Os pontos de concentração ocorrem nos municípios Campos do Goytacazes, Seropédica, Barra Mansa, Itaboraí, Itaguaí, Paraty, Paraíba do Sul, Volta Redonda, Barra do Piraí, Duque de Caxias, Petrópolis e Magé. O trânsito, porém, flui já que não há obstrução de pista. A exceção fica no quilômetro 40 da BR-116, em Teresópolis, onde uma interdição parcial prejudica o tráfego. O levantamento também mostra que, na BR-493, não foi constatada a presença de manifestantes. Nos últimos dias, ela vinha sendo outro alvo dos grevistas. Falta de combustível Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Estado do Rio de Janeiro (Sindestado), até o momento, nenhum posto recebeu nova remessa de combustíveis e que o quadro de desabastecimento está próximo de 100%. Especificamente na capital, a situação não é diferente conforme o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Município do Rio de Janeiro (Sindcomb). “O suprimento nos postos revendedores na cidade está praticamente esgotado. À exceção de um ou outro estabelecimento, que ainda possui pequena quantidade de algum combustível, não há mais gasolina, etanol ou óleo diesel para atender o consumidor já nesta sexta-feira”. Forças federais Mais cedo, o presidente Michel Temer autorizou o uso de forças federais para desbloquear rodovias. No Rio de Janeiro, o Gabinete de Intervenção Federal informou em nota que vem monitorando os impactos em todo o estado e tem um planejamento que prevê a atuação das forças de segurança estaduais e, somente em casos de necessidade, das forças federais. Conforme o comunicado divulgado, não há racionamento de combustível nas instituições policiais e as operações previstas seguem seu curso normal. A Polícia Militar confirmou …
O número de linhas móveis de telefonia em operação no país caiu 2,74% na comparação entre abril de 2017 e o mesmo mês deste ano. Os números constam de balanço apresentado hoje (25) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Na comparação com março de 2018, a redução foi de menos 0,03%, cerca de 80,22 mil linhas a menos. Segundo o balanço, os últimos 12 meses registraram do que abril de 2017. No total, o Brasil fechou o mês passado com 253,71 milhões de linhas móveis em operação. Nos últimos 12 meses, foram 6,63 milhões de linhas de celular a menos no país (Arquivo/Agência Brasil) Desse total, 144,16 milhões são de linhas móveis pré-pagas. No segmento pré-pago, houve redução de 10,71% no período, com diminuição de 17,28 milhões de linhas no período. Na comparação com março, a redução foi de de 0,68%, com menos 987,18 mil linhas. Os números reafirmam a tendência de diminuição de linhas pré-pagas. Entre as linhas pós-pagas, a tendência é ascendente. Nos últimos 12 meses, houve aumento de 13,17% na base pós-paga. Foram registradas 10,65 milhões de linhas a mais do que em abril de 2017. Com isso, as linhas pós-pagas chegaram a 91,54 milhões. Se comparado ao mês anterior, o crescimento em abril foi de 1%, com mais 906,95 mil linhas. Estados e Distrito Federal São Paulo continua com o maior número de linhas móveis do país e, com 65,52 milhões, soma 26,52% do total. Em seguida, vêm Minas Gerais, com 9,5% de participação e 22,43 milhões de linhas; e o Rio de Janeiro, 8,71% do total e 20,54 milhões de linhas. A Bahia foi o estado com maior número de linhas na Região Nordeste, com 6,09% do total do Brasil (14,37 milhões). Na Região Sul, a liderança coube ao Rio Grande do Sul, com 5,75% (13,56 milhões); no Centro-Oeste, o primeiro foi Goiás, com 3,34% (7,86 milhões); e na Região Norte, Pará liderou, com 3,1% (7,30 milhões), informou a Anatel. Nos últimos 12 meses, Roraima apresentou, percentualmente, o maior crescimento no número de linhas móveis, com 3,24% e mais15,60 mil linhas. Em seguida, vêm o Amazonas com 2,77% e mais 95,71 mil; e São Paulo, com 0,39% e 243,94 mil linhas adicionadas à sua base. Depois, vêm o Amapá, com 0,35% e mais 2,25 mil linhas; e o Espírito Santo, com 0,16% e mais 6,01 mil linhas. Todos os outros estados e o Distrito Federal apresentaram redução. Entre as operadoras, a Vivo apresentou no mês passado 31,85% de participação no mercado e soma 75,08 milhões de linhas móveis. Em segundo lugar vem a Claro, com 25,03% e 58,99 milhões de linhas móveis; em terceiro, a Tim, com 24,41% de participação e 57,54 milhões) e, em quarto, a Oi, com 16, 47% do total e 38,83 milhões de linhas.
População do Grande Recife amanhece com muita dificuldade para pegar coletivo e ir para o trabalho nesta sexta-feira (25), quinto dia da paralisação dos caminhoneiros em todo o país. Desde a quinta-feira, o Consórcio Grande Recife de Transportes autorizou as empresas a reduzir a frota em 50% na hora de pico, das 5h às 8h. Usuários do sistema reclamam da dificuldade para embarcar nas estações e terminais integrados. No Terminal Pelópedas Silveira, em Paulista, a situação é mais grave. Mais de 150 pessoas lotam a estação e se espremem tentando subir nos ônibus que param para embarque. No Terminal Integrado de Joana Bezerra, na Ilha do Leite, a situação é a mesma: há ônibus circulando, mas as pessoas se queixam que não conseguem entrar pois os veículos estão lotados. Na estação Recife, Centro da cidade, e no terminal de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, que fazem conexão com o metrô, o movimento de pessoas também era intenso e os ônibus estavam lotados.
As reservas de querosene de aviação no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, em Brasília, só são suficientes para a manhã desta sexta-feira (25), segundo a concessionária Inframerica. A paralisação dos caminhoneiros, que chega ao quinto dia em todo o país, impede que o combustível chegue até o aeroporto. Dois voos precisaram ser cancelado no início desta manhã. Todos os aviões que pousarem hoje no terminal aéreo e que necessitem de abastecimento ficarão em solo até o fornecimento de combustível no aeroporto ser normalizado. O contingenciamento do combustível no aeroporto já vinha ocorrendo desde a terça-feira (22). “Apesar do agravamento da situação, ainda não há previsão de regularização do estoque de combustível. A concessionária aguarda a liberação dos caminhões”, informou a concessionária em nota. Nos últimos dias apenas dez caminhões chegaram ao aeroporto, todos sob escolta policial. Em dias normais, o terminal recebe uma média de 20 desses veículos. Até o início da manhã desta sexta-feira, não há registro de entrada de novos caminhões. Cancelamento Por causa do racionamento do querosene de aviação, a companhia aérea American Airlines cancelou de forma preventiva o voo que vinha de Miami e que pousaria no aeroporto de Brasília às 7h35. Consequentemente, a volta da aeronave fica, que partiria da capital às 21h55, fica também cancelada. Depois de quatro dias, é o primeiro cancelamento decorrente da restrição na oferta de combustível no aeroporto de Brasília. A Inframerica orienta aos passageiros que busquem informações com a sua companhia aérea antes de irem ao aeroporto. As equipes de atendimento da concessionária foram reforçadas para atender aos usuários. Em média, 48 mil usuários de transporte aéreo passam pelo Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck todos os dias. O terminal é o terceiro em movimentação de passageiros no país. Pernambuco No Estado, nesta quinta-feira (24), dez voos foram cancelados no Aeroporto Internacional do Recife – Guararapes / Gilberto Freire. O cenário é reflexo da falta de combustível. Cinco voos da operadora Azul partindo da capital e cinco que chegariam ao estado foram suspensos. Já a Gol, Avianca e a Tam seguem em um esquem a de flexibilização de regras para evitar transtornos de pouso e decolagem. Os passageiros que compraram tickets pela Avianca podem remarcar suas passagens até a próxima terça-feira (29) sem cobrança de taxa ou diferenças tarifárias. A recomendação da Gol aos clientes é para que eles verifiquem a situação dos voos antes de se deslocarem ao aeroporto por meio do site da companhia ou pelo 0300 115 2121. A Latan Airlines Brasil também oferece isenção da taxa de remarcação e das diferenças de preço entre as passagem para nova data para voos domésticos com destino aos aeroportos de Brasília, Goiânia, Ilhéus, Recife e Teresina, Confins e Porto Alegre.
Há 50 anos, o lavrador de Mato Grosso João Boiadeiro, codinome de João Ferreira da Cunha, viu sua vida mudar ao se transformar no primeiro brasileiro a ter o coração transplantado a partir de uma cirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), inaugurando uma nova etapa na cardiologia brasileira e latino-americana. Sofrendo de uma doença degenerativa, ele obteve a esperança com o transplante. Mas morreu 28 dias após a cirurgia, em consequência de rejeição do órgão. O transplante de João Boiadeiro ocorreu seis meses após o primeiro realizado no mundo por uma equipe da África do Sul. Assim, em 26 de maio de 1968, o Brasil entrava no grupo de países pioneiros do transplante de coração. No Brasil, o primeiro transplante de coração foi feito pelas equipes dos professores Euryclides de Jesus Zerbini, na cirurgia cardiotorácica, e Luiz Venere Décourt, na clínica. Os professores iniciaram o processo de criação do Instituto do Coração do HCFMSUP (Incor). Avanços O presidente do Incor, Roberto Kalil Filho, disse que entre as principais conquistas estão os avanços dos medicamentos que evitam a rejeição ao transplante. “Nesse meio-tempo surgiram medicamentos contra a rejeição mais eficazes e com menos efeitos colaterais, além de máquinas de suporte ao coração mais eficientes, tendo à frente os modernos ventrículos artificiais portáteis, aparelhos que prologam por mais de cinco anos a vida de pacientes que esperam por um órgão ou que não podem se submeter ao transplante”,afirmou o médico. Paralelamente, há um esforço conjunto da iniciativa pública e privada para reduzir a chamada janela de captação do coração (momento entre a retirada do órgão do doador e seu implante no receptor) para no máximo quatro horas, mantendo uma complexa logística com ambulâncias, voos fretados e helicópteros. No Incor, há uma maleta térmica, usada na Europa, que mantem a temperatura do coração doado em condições ideais para a conservação do órgão para transplante (8°C a 10°C), sem a utilização de gelo.
Mesmo após o anúncio de um acordo com o governo nessa quinta-feira (24), caminhoneiros mantêm pontos de manifestação em diversas partes do país. Pelo acordo firmado ontem à noite entre o governo e representantes dos caminhoneiros, a paralisação seria suspensa por 15 dias. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda não registra desmobilização. Acompanhe as últimas notícias do quinto dia de paralisação dos caminhoneiros pelo país: Last Updated: 25/05 11:13 Last to first 25/05 11:13 Investidores acompanham reações à trégua anunciada pelo governo ebcnarede A Bolsa de Valores de São Paulo abriu o pregão hoje (25) em uma pequena alta, registrando uma subida 0,48% às 10h24 com 80.509 pontos. Os investidores acompanham as reações ao longo do dia após o anúncio de trégua por 30 dias entre o comando de greve dos caminhoneiros e o governo federal anunciado na noite de ontem. Saiba mais na Agência Brasil Updated: 25/05 11:12 Padilha confia em cumprimento de acordo por parte dos caminhoneiros ebcnarede Mesmo com a sinalização por parte dos caminhoneiros de manutenção dos protestos e bloqueios nas estradas, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (25) que o governo confia no cumprimento do acordo firmado ontem com as lideranças do movimento. “A nossa aposta é que o movimento vá sendo desmobilizado progressivamente. Não sei se terá normalidade total no final de semana. É impossível prever hoje com que tempo vamos ter plena normalidade”, disse. “Temos certeza de que eles irão cumprir o compromisso assumido conosco”, destacou. Saiba mais na Agência Brasil 25/05 10:43 Depois de acordo, PRF vai monitorar desmobilização de protestos no Rio ebcnarede Ainda há manifestações em pelo menos dez pontos de quatro rodovias. Os manifestantes estão em acostamentos ou postos de gasolina e não há interrupção de tráfego, segundo a Polícia Rodoviária. Saiba mais na Agência Brasil Caminhoneiros protestam na Via Dutra. Foto: Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil 25/05 10:41 Anfavea anuncia que montadoras estão paradas A paralisação dos caminhoneiros afeta também o mercado automobilístico. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informou que, a partir de hoje (25), todas as linhas de produção instaladas no Brasil estão paradas. Saiba mais na Agência Brasil Updated: 25/05 10:40 Combustível só dura até o fim desta manhã no aeroporto de Brasília ebcnarede As reservas de querosene de aviação no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, em Brasília, só são suficientes para a manhã de hoje (25), segundo a concessionária Inframerica. A paralisação dos caminhoneiros, que chega ao quinto dia em todo o país, impede que o combustível chegue até o aeroporto. Dois voos precisaram ser cancelado no início desta manhã. Saiba mais na Agência Brasil Avião é abastecido no aeroporto de Brasília. Foto: Rodrigo Mello Nunes/ iStock/ Direitos Reservados 25/05 10:34 Com falta de combustível, trânsito fica abaixo da média em São Paulo ebcnarede A capital paulista amanheceu hoje (25) com trânsito abaixo da média, informou a Companhia de Engenharia de Tráfego. Foram registrados 28 quilômetros (Km) de congestionamento às 7h30, quando a média para dias úteis nesse horário varia de 31 a 51 Km. Com a greve …
Com a recente alta do dólar, os gastos de brasileiros em viagem ao exterior não devem cair, mas o ritmo de crescimento deve ficar menor, segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central (BC), Fernando Rocha. “Uma desvalorização do real torna as despesas no exterior mais caras. Isso é um desestímulo para viagem no exterior”, disse. De acordo com Rocha, o efeito da alta do dólar este mês ainda não é sentido totalmente. Isso porque os consumidores já tinham planejado a viagem, com compra de pacotes ou passagens aéreas, por exemplo. “O efeito vai sendo sentido ao longo do mês”, afirmou, acrescentando que os clientes poderão fazer adaptações para reduzir as despesas das viagens já programadas. “Ao longo do tempo, depende de onde o câmbio vai ficar. Se a desvalorização continuar por tempo maior, [o consumidor] vai decidir se mantém a viagem ao exterior, se faz um roteiro mais barato”, disse. Neste mês, até o dia 22, as despesas com viagens chegaram a US$ 1,170 bilhão. Em todo o mês de maio do ano passado, os gastos chegaram a US$ 1,496 bilhão. “Se olharmos a média diária, esse valor de maio deve superar o maio de 2017, mas haverá diminuição da taxa de crescimento”, disse. Em abril deste ano, comparado ao mesmo mês de 2017, o crescimento chegou a 16%. Os gastos de brasileiros no exterior totalizaram US$ 1,538 bilhão, no mês passado. Para este mês, Rocha acredita que taxa de crescimento deve ficar “um pouco menor”. Neste mês, o dólar registrou uma cotação média de R$ 3,61, enquanto em maio de 2017 o valor ficou em R$ 3,21. Gastos cresceram 11,6% até abril De acordo com os dados de relatório divulgado hoje (24) pelo BC, de janeiro a abril deste ano, os gastos de brasileiros no exterior chegaram a US$ 6,470 bilhões, com crescimento de 11,6% em relação ao mesmo período de 2017 (US$ 5,799 bilhões). Mesmo com o crescimento dos gastos dos brasileiros no exterior, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 1,040 bilhão, em abril, e em US$ 4,037 bilhões, nos quatro meses do ano. Isso ocorre porque as receitas de estrangeiros no Brasil (US$ 499 milhões, em abril, e US$ 2,433 bilhões, no quadrimestre), que também compõem essa conta, são menores do que os gastos de brasileiros no exterior.
Presidente da Petrobras, Pedro Parente, deixou claro durante um “call” (conferência por internet) com investidores que, se o governo quiser dar qualquer tipo de subsídio no preço do óleo diesel, terá que reembolsar a Petrobras e formalizar o procedimento por contrato. Segundo relatos obtidos pelo blog, Parente lembrou que há uma possibilidade jurídica para essa operação, via Lei das Estatais. Ele tranquilizou investidores, afirmando que a redução no preço do diesel anunciada nesta quarta-feira (23) foi uma exceção e não deve ser repetida. Diante da paralisação de caminhoneiros, que pedem uma diminuição no preço do combustível, a estatal anunciou uma redução de 10% nos valores do diesel nas refinarias por 15 dias. Parente voltou a usar o argumento de que agiu no melhor interesse da empresa, até porque a greve já começava a impactar as operações da Petrobras. Tanto que, segundo Parente, foi uma decisão unânime da diretoria. Isso porque a estatal queria sair de uma posição defensiva junto à sociedade. Ele também voltou a dizer que não houve interferência política. Parente ressaltou que não vai deixar o cargo por causa da situação envolvendo a pressão dos caminhoneiros pela diminuição no preço dos combustíveis.
Filho não se escolhe, mesmo quando é fruto do nosso próprio DNA. O processo é aparentemente simples: os cromossomos da mãe se juntam com os do pai e a mistura resulta em um ser único. As particularidades, porém, podem variar de um olho verde a uma má formação ou doença congênita – não há como prever. Então, por que o sistema de adoção funciona como a prateleira de um supermercado, onde é possível escolher o produto que se quer? A resposta, segundo uma das autoras do guia digital “Três vivas para adoção”, que será lançado em Brasília nesta sexta-feira (25), é que muitos mitos ainda pairam sobre a questão. Especialmente, quando as crianças fogem do perfil mais procurado: brancas, com menos de 3 anos, sem irmãos e “saudáveis”. Em 118 páginas, o e-book orienta mulheres, homens e casais que desejam adotar pela perspectiva de quem fugiu do padrão majoritário. Há depoimentos de famílias, de uma “mãe social” (que cuida das crianças em um abrigo), de um juiz e de uma jovem adotada que é portadora do vírus HIV desde o nascimento. “Sou primariamente uma pessoa que tem apoio e carinho familiar e que têm ambições, mas também sou a pessoa que passou por um processo adotivo e tem HIV. Ambas faces fazem parte do meu ser com a mesma naturalidade”, diz o relato da adolescente. No Distrito Federal, das 512 famílias habilitadas para adoção, apenas 37 estão dispostas a conhecer uma criança com mais de 2 anos, segundo dados da Vara da Infância e da Juventude. Quando o perfil assume outras características, como algum tipo de deficiência, o índice de rejeição tende a aumentar. “Esse perfil ideal não existe. Não existe garantia de saúde nem na gravidez. Esse é o erro”, explica a advogada e ex-presidente da ONG Aconhego Fabiana Gadelha, que assina o guia juntamente com a fundadora do Movimento Down, Patrícia Almeida. “As pessoas têm que parar de achar que vão escolher o filho perfeito e ele não vai ter problema.” “Viver a maternidade e a paternidade é se preparar para a diversidade.”
Com medo de ficar sem alimentos na despensa de casa, a população do Grande Recife correu para os supermercados nesta quinta-feira. Mas para surpresa, algumas lojas já começaram a limitar o número de produtos a venda para cada cliente. No Carrafour, localizado no bairro da Torre, uma placa dá o aviso já na entrada do salão. “Atenção clientes, devido à greve dos caminhoneiros e para que todos os nossos clientes consigam aproveitar nossos preços e ofertas, estamos limitando a venda a no máximo cinco unidades de cada item por compra. Contamos com a sua compreensão. Muito obrigado”. Em nota oficial, encaminhada à redação do Diario, a rede carrefour infoma que a medida foi tomada para atender o maior número de clientes. A empresa assegura que o abastecimento segue sem muitos problemas em suas lojas em função dos volumes de estoque. A rede diz ainda que está acompanhando atentamente os movimentos dos caminhoneiros e a negociação com o Governo. A empresa informou também que já está em contato com fornecedores locais para continuar garantindo o abastecimento. A Associação Pernambucana de Supermercados (Apes) divulgou nota informando que os supermercados estão abastecidos para até o final desta semana. No momento o reflexo da falta de produtos é apenas no setor de hortifruti, porque os produtos não estão chegando nas lojas e como são mais perecíveis, não é possível estocagem. A Apes informa, ainda, que se a paralisação dos caminhoneiros continuar, a partir da próxima semana o reflexo nos supermercados já vai ser percebido em outras categorias de produtos. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) também divulgou nota informando que está acompanhando atentamente o protesto nacional dos caminhoneiros contra o aumento do preço do diesel. Mesmo com o esforço do setor de supermercados para garantir o perfeito abastecimento da população brasileira, identificamos que alguns estados já começaram a sofrer com o desabastecimento de alimentos, e que isso poderá se estender para todo o Brasil nos próximos dias, se algo não for feito. A Abras está buscando sensibilizar o governo federal para que uma solução seja tomada imediatamente. Evitando, assim, que a população sofra com a falta de produtos de necessidades básicas e com uma eventual elevação nos preços. A assessoria de Comunicação da Abras informou ainda que os supermercados possuem um estoque médio de produtos não perecíveis, e por enquanto, com relação a esses produtos ainda não há problemas. A preocupação, no momento, está mais nos produtos perecíveis. A entidade, no entanto, não divulgou expectativa de perdas e prejuízos.
Hoje (25) é o último dia para renovar o contrato do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o primeiro semestre deste ano. Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), cerca de 1,1 milhão de financiamentos devem ser renovados. Os contratos do Fies precisam ser aditados todo semestre. O pedido é feito inicialmente pelas instituições de ensino e depois as informações devem ser validadas pelos estudantes pela internet, no Sistema Informatizado do Fundo de Financiamento Estudantil (SisFies). No caso das renovações que tenham alguma alteração nas cláusulas do contrato, o estudante precisa levar a nova documentação ao agente financeiro – Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal – para concluir o processo. Nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema. O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação. Os estudantes que ingressaram no programa a partir de 2018 aderiram ao Novo Fies, que tem diferentes modalidades, possibilitando juros zero e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.
No quarto dia de paralisação dos caminhoneiros, 6,3 milhões de medicamentos, que atenderiam 90% do território brasileiro e 2,4 milhões de consumidores, estão ameaçados de não chegar ao destino final. O alerta é da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). A entidade informou ainda que alguns veículos foram apedrejados e os motoristas agredidos durante o percurso entre os centros de distribuição e os pontos de venda. Em nota, o presidente da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, afirmou que as principais dificuldades atingem os chamados medicamentos termolábeis, que devem ser mantidos refrigerados e necessitam de temperatura estável até o seu destino final: “algo impossível de ser garantido com um veículo travado nas estradas”. “Entendemos que protestos de qualquer categoria profissional são legítimos, desde que não atinjam direitos básicos da população. Solicitamos à coordenação do movimento grevista que entenda a importância de se manter a população com acesso a produtos tão essenciais quanto medicamentos”. Outros Mais cedo, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) enviou um comunicado às lideranças grevistas dos caminhoneiros solicitando a liberação de cargas de gases medicinais (como oxigênio, por exemplo), medicamentos e outros insumos hospitalares. A entidade, que representa 104 hospitais privados espalhados em todos os estados, ressalta que os hospitais associados e parceiros comerciais do segmento começam a detectar queda substancial dos estoques e uma iminente falta de insumos nas instituições de saúde, que pode ameaçar o bem-estar e a vida dos pacientes atendidos. Pela manhã, o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes,disse que os caminhoneiros não estão proibindo a passagem de veículos que transportam itens essenciais como remédios, cargas vivas, produtos perecíveis ou oxigênio para hospital. De acordo com ele, ônibus com passageiros e ambulâncias também estão podendo passar pelos bloqueios. Os caminhoneiros protestam há quatro dias contra os seguidos aumentos do preço do diesel. O movimento tem feito bloqueios em estradas, o que já impacta no abastecimento de combustível em algumas regiões do país. As principais reivindicações da categoria são: redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais concedidas à iniciativa privada.
A prestação de diversos serviços também sofre com os reflexos da continuidade da paralisação dos caminhoneiros. O Governo do Estado e prefeituras tentam garantir a manutenção de serviços básicos, principalmente, nas áreas de segurança, educação e saúde. No entanto, a ameaça da greve deixa aceso o sinal de alerta para os riscos futuros. Por meio de uma central de controle, o Governo do Estado monitora todas as unidades de saúde de Pernambuco, o nível de combustível para as ambulâncias, o envio de insumos e vacinas e a presença dos profissionais nos postos de trabalho. Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde, a gestão não trabalha com a hipótese de suspensão de serviços. “Está se montando toda uma estrutura. Estamos com esquema de abastecimento, principalmente com a frota da saúde, do transporte público e da segurança pública”, afirmou o secretário estadual da Casa Civil, André Campos. A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) estabeleceu como prioridades o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), as maternidades e o atendimento de serviço prioritário e emergenciais. A gestão municipal determinou que os serviços de veículos fossem priorizados para essas áreas reduzindo a frota para serviços administrativos. A PCR também faz uma análise diária da situação da rede municipal. Educação O Governo de Pernambuco mantém o funcionamento de todas as escolas da rede estadual e o transporte de estudantes para as unidades de ensino. Na rede privada, não há uma orientação específica. A Universidade Federal de Pernambuco, a Universidade Federal Rural de Pernambuco, a Universidade de Pernambuco e a Universidade Católica de Pernambuco mantiveram a suspensão das atividades pelo segundo dia consecutivo. Justiça Os principais órgãos do Judiciário do Estado suspenderam as atividades. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região (TRT-PE), o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) e a primeira instância da Justiça Federal não terão expediente nas unidades administrativas e judiciais. Água A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) solicitou que a população tenha “uma maior atenção ao uso racional da água até a paralisação do movimento” grevista. A empresa enfrenta dificuldade no abastecimento de produtos químicos e na execução dos serviços de manutenção nas redes de abastecimento de água.
Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda) e Carlos Marun (Secretaria de Governo) anunciaram há pouco, no Palácio do Planalto, que foi fechado acordo com entidades representantes dos caminhoneiros para suspensão dos protestos da categoria por 15 dias, quando as partes voltarão a se reunir. Veja pontos do acordo: – Preço do diesel será reduzido em 10% e ficará fixo por 30 dias. Nesse período, o valor referência será de R$ 2,10 nas refinarias – Os custos da primeira quinzena com a redução, estimados em R$ 350 milhões, serão arcados pela Petrobras. As despesas dos 15 dias restantes ficarão com a União como compensação à petrolífera. – A cada 30 dias, o preço do diesel será ajustado conforme a política de preços da Petrobras e fixado por mais um mês. – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai contratar caminhoneiros autônomos para atender até 30% da demanda de frete. O governo editará uma medida provisória. – Não haverá reoneração da folha de pagamento do setor de transporte rodoviário de cargas – Tabela de frete será reeditada a cada três meses – Cide, imposto que incide sobre os combustíveis, será zerado em 2018 – Ações judiciais contrárias ao movimento serão extintas – Multas aplicadas aos caminhoneiros em decorrência da paralisação serão negociadas com órgãos responsáveis – Entidades e governo terão reuniões periódicas a cada 15 dias – Petrobras irá contratar caminhoneiros autônomos como terceirizados para prestação de serviços
Um relatório do Fundo Mundial de Pesquisa sobre o Câncer (WCRF – World Cancer Research Fund, em inglês) alerta para o grande aumento de casos de câncer nos próximos anos. O documento intitulado “Dieta, Nutrição, Atividade Física e Câncer: uma Perspectiva Global”, divulgado nesta quinta-feira (24/5), ressalta o excesso de peso e a obesidade, somados a estilos de vida com pouco exercício e muita comida “rápida” e processada, como principais fatores no desenvolvimento do câncer. Em 2012, foram registrados cerca de 14,1 milhões de casos de câncer em todo o mundo (7,4 milhões de casos em homens e 6,7 milhões em mulheres). De acordo com o documento, este número deverá alcançar os 24 milhões de casos até 2035, o que representa um alarmante aumento de 58%. Mundo Em 2012, o câncer de pulmão foi o câncer mais comum no mundo, contribuindo com 13% do total de novos casos diagnosticados. O câncer de mama (somente em mulheres) foi o segundo mais comum, com quase 1,7 milhão de novos casos no mesmo ano. O câncer colorretal foi o terceiro, com quase 1,4 milhão de casos. Entre os homens, o câncer de pulmão foi o mais comum em todo o mundo, representando quase 17% do número total de novos casos, em 2012. Os três principais tipos da doença, pulmão, próstata e colorretal, contribuíram com quase 42% de todos os cânceres (excluindo câncer de pele não-melanoma). Entre as mulheres, o câncer de mama foi o mais comum no mundo, contribuindo com mais de 25% do total de novos casos diagnosticados em 2012. Os três principais tipos da doença, mama, colorretal e pulmão, contribuíram com mais de 43% de todos os cânceres (excluindo câncer de pele não-melanoma). O câncer do colo do útero contribuiu com quase 8% de todos os casos. Obesidade e sobrepeso A evidência da ligação entre o excesso de peso e a obesidade nos casos de câncer vêm se fortalecendo desde 2007, quando foi feito o último relatório. São 12 os tipos da doença ligados aos distúrbio do peso. Por essa razão, a orientação para que as pessoas tenham um peso saudável é a número um nas recomendações atualizadas. O conjunto de recomendações trabalha como um modo geral de viver de forma saudável para prevenir o câncer. Ser fisicamente ativo, além de reduzir os riscos da doença, pode ajudar as pessoas a manter um peso equilibrado. Assim como a redução na ingestão de fast-foods e alimentos processados também contribui para que não se tenha sobrepeso. O mesmo acontece com a redução no consumo de bebidas açucaradas.
União se comprometeu a zerar a Cide, trocar reajustes diários de diesel por revisões mensais e reduzir 10% o preço desse combustível Após um dia inteiro de negociações entre representantes dos caminhoneiros e ministros do governo federal, nesta sexta-feira (24/5), as partes costuram um acordo para pôr fim à greve da categoria, que durou quatro dias, prejudicou o abastecimento de carros, ônibus e até aviões comerciais; impediu a distribuição de alimentos e prejudicou o funcionamento regular de serviços essenciais, como hospitais e transporte público. O governo se comprometeu a reduzir a zero a alíquota da Contribuições de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) e manter a redução de 10% no preço do diesel, anunciada na quarta pela Petrobras, pelos próximos 30 dias. Além disso, os reajustes do preço do diesel nas refinarias poderão ocorrer de 30 em 30 dias, contrariando a política da Petrobras de reajustes diários. Nove entidades aceitaram os termos da União. Apenas a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abecam), que reúne cerca de 700 mil caminhoneiros, não concordou com a proposta e se retirou, durante a tarde, da negociação. As novidades foram anunciadas nesta noite, no Palácio do Planalto, pelos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; do Governo, Carlos Marun; da Fazenda, Eduardo Guardia, e dos Transportes, Valter Casimiro Silveira. Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/caminhoneiros-fecham-acordo-com-governo-e-suspendem-greve-por-15-dias?utm_source=WhatsApp&utm_medium=WhatsApp&utm_campaign=Caminhoneiros%20fecham%20acordo%20com%20governo%20e%20suspendem%20greve%20por%2015%20dias
Para assistir, clique em: Discurso do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB/PE) nesta quinta-feira (24) no plenário da Câmara dos Deputados
Um relatório da Infraero sobre a situação dos aeroportos, divulgado na tarde desta quinta-feira, mostra que o combustível (querosene de aviação) já acabou em seis aeroportos administrados pela estatal: Carajás (PA), São José dos Campos (SP,) Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Palmas (TO) e Juazeiro do Norte (CE). Em outros cinco, o combustível só é suficiente por mais doze horas (Recife, Goiânia, Maceió, Londrina e Navegantes). Segundo o balanço, a reserva do produto garante as operações do aeroporto de Vitória por até dezoito horas (Juazeiro do Norte, Navegantes e Vitória). Nos 29 restantes, a situação é pouco mais tranquila e o combustível é suficiente por mais de dezoito horas. Estão nesta lista Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). Em relação aos aeroportos concedidos, a situação é mais crítica em Brasília e em Confins (Belo Horizonte). Nos demais, o quadro está sob controle, segundo autoridades do setor aéreo. Leia mais: https://oglobo.globo.com/economia/seis-aeroportos-administrados-pela-infraero-nao-tem-mais-combustivel-22713386#ixzz5GSfyN6g1 stest
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou uma série de medidas para garantir a continuidade do abastecimento de combustíveis nos postos e também para coibir a prática de preços abusivos. A greve dos caminhoneiros, que chegou ao quarto dia nesta quinta-feira (24) provocou escassez de combustível nos postos e filas para abastecer. ACOMPANHE A GREVE EM TEMPO REAL Entre as medidas anunciadas estão: Liberação de distribuidores vinculados a uma marca para vender combustível de outra; Suspender a necessidade de manutenção de estoques mínimos de combustível; Flexibilizar a obrigatoriedade de misturar etanol na gasolina e biodiesel no diesel; Lliberação de distribuidores de gás de cozinha para encher o botijão de uma marca com produto de outra; Permitir que transportadores que só vendem para grandes frotas vendam para postos Intensificar a fiscalização contra preços abusivos e fortalecer o canal disk denúncias (0800 970 0267). Bandeiras liberadas A ANP estima que 65% das vendas de gasolina são feitas por postos com bandeira. Hoje o posto bandeirado de uma marca não pode vender o combustível de outra. Medida similar foi tomada para as engarrafadoras de gás de cozinha. “Desse modo, a flexibilização do modelo oferece alternativa de suprimento por distribuidores cujas bases não tenham sido afetadas pelos bloqueios”, disse a ANP. No caso do diesel, 66% da distribuição é feita nos postos com bandeira. Para o etanol, o percentual é de 56%. Mistura de etanol e biodiesel As adições de 27% de etanol e 10% de biodiesel, respectivamente, na gasolina e no diesel vendido nos postos deixam de ser obrigatórias temporariamente. “A exigência da mistura torna mais complexa a logística na cadeia de distribuição, pois adiciona o fluxo entre a usina produtora e o distribuidor, o qual, geralmente, é rodoviário. Esse fluxo também está sendo prejudicado pela paralisação, impedindo a realização de mistura em diversas bases que já têm o diesel A e a gasolina A, mas não o biodiesel e/ou o etanol anidro em quantidades suficientes. A flexibilização da obrigatoriedade de adição de 10% de biodiesel ao diesel e de 27% de etanol anidro à gasolina irá liberar os distribuidores a já expedirem os produtos para venda”, disse a ANP. Denúncias sobre preços abusivos A ANP disse que vai atuar em parceria com os órgãos de defesa do consumidor para fiscalizar os postos suspeitos de praticar preços abusivos. A agência disse que atuará para “reprimir essas práticas e responsabilizar os agentes responsáveis”, sem especificar penalidades. “As ações serão adotadas em caráter extraordinário, para proteger o consumidor. A ANP reforça que os preços são livres e as medidas não têm o objetivo de interferir na liberdade do mercado para definir os preços, como estabelecido em lei.”
Em dia de perdas na bolsa, a Petrobras perdeu R$ 45 bilhões em valor de mercado nesta quinta-feira (24), de acordo com levantamento da Economatica. A baixa acontece em meio à greve dos caminhoneiros, um dia depois da empresa anunciar a redução e congelamento dos preços do diesel nas refinarias. As ações preferenciais da empresa, que dão preferência na distribuição de dividendos, caíram 13,7% nesta quinta. Já as ordinárias, que dão direito a voto em assembleias da empresa, recuaram 14,55%. Com o tombo, a Petrobras voltou a perder o posto de maior empresa brasileira de capital aberto em valor de mercado, segundo dados da provedora de informações financeiras Economatica. As perdas acontecem um dia depois de a empresa decidir reduzir em 10% o preço do diesel por 15 dias, em uma medida que vai resultar em perda de R$ 350 milhões em receita para a companhia.
Numa clara divisão do movimento de paralisação dos caminhoneiros a maior parte das entidades representativas da categoria aceitou nesta quinta-feira (24) o pedido de trégua feito pelo governo para que sejam examinadas as reivindicações da categoria. Mas o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca, deixou a reunião antes do fim afirmando que orientará sua base a manter a greve até que seja aprovada e sancionada a lei que desonera o diesel do PIS/Cofins e da Cide. Questionado se a maioria havia aceitado o pedido de trégua do governo, ele afirmou: “A maioria que está aí dentro sim, mas a que está lá fora, não. Está esperando o meu pronunciamento.” Fonseca diz liderar 700.000 caminhoneiros, em 60 sindicatos e 7 federações. O presidente da Abcam afirmou que seu objetivo é resolver o problema do PIS, da Cofins e da Cide. Ele contou ter dado ao governo um prazo de dois dias – até sexta-feira – para uma resposta. “A Câmara fez a lição de casa: votou e encaminhou para o Senado”, disse. “Mas temos um presidente do Senado e do Congresso que acha que é o maior brasileiro do mundo. Pegou o avião dele e foi embora. Nos deixou nessa situação. Por causa disso, eu, que estou na frente desse movimento, vou falar com o meu pessoal que não vamos levantar o movimento enquanto esse homem não chegar, convocar os senadores, votar e aprovar a lei. Aí sim, eu levanto o movimento.” O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), viajou nesta quinta cedo para Fortaleza. Mas, diante da repercussão negativa, resolveu voltar e convocar uma reunião para as 19 horas desta mesma data. Informado da volta de Eunício, Fonseca não se impressionou. “Problema dele.” O que interessa, acrescentou, é ver a lei aprovada. Questionado sobre a proposta do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) de reduzir o PIS-Cofins de R$ 0,46 para R$ 0,29, ele irritou-se “Esse, não falaram para mim. Falaram a redução integral. A cada problema que eles arrumarem o movimento vai continuar cada vez mais forte. Se quiserem pôr fogo nesse País estão conseguindo.” Maia apresentou essa sugestão depois que o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, deu uma entrevista afirmando que a Câmara havia aprovado o projeto de lei com a desoneração do PIS-Cofins sobre o diesel com base em cálculos errados. A pauta em discussão na reunião que ainda prossegue no Planalto trata de temas que Fonseca considera “secundários”. Por exemplo, o pedido para que alguns Estados, como São Paulo, Paraná e Mato Grosso, deixem de cobrar pedágio sobre os eixos suspensos dos caminhões, como já ocorre nas rodovias federais. O movimento continuará enquanto não houver um preço “convincente” para o óleo, disse. “Meu amigo, quando o governo não quer atender reivindicações, cria grupo de trabalho. E é isso que está acontecendo”, informou o presidente da Abcam.
Devido à continuidade da paralisação dos caminhoneiros, instituições de ensino do Recife decidiram suspender as atividades acadêmicas desta sexta-feira (25). Colégio CBV Em nota, o CBV informou que “devido ao cenário de paralisação que o país atravessa, culminando na redução de mobilidade das famílias, as aulas, provas e simulados estão cancelados desta sexta (25), sábado (26) e domingo (27), nas unidades Jaqueira e Boa Viagem, para todas as etapas de ensino (infantil 1 ao 3º ano do ensino médio)”. Colégio Marista São Luís O colégio emitiu um comunicado oficial suspendendo as atividades pedagógicas e administrativas desta sexta-feira (25) e no sábado (26). “Informamos que todas as atividades planejadas para acontecer nessas datas serão divulgadas, posteriormente, pelas respectivas coordenações pedagógicas. Faculdade Pernambucana de Saúde A FPS suspendeu as atividades desta sexta-feira para os estudantes de graduação, nos turnos manhã e tarde. No IMIP, as atividades serão realizadas, mas os estudanes que não conseguirem chegar não serão prejudicados. Na pós-graduação, as atividades também foram canceladas neste final de semana. Faculdades Integradas Barros Melo (AESO) A faculdade comunica aos alunos que as atividades acadêmicas nos turnos, manhã tarde e noite, desta sexta-feira (25). Informações sobre as aulas no sábado (26) serão divulgadas em breve, de acordo com a instituição. “Os alunos que não compareceram às aulas na manhã desta quinta-feira (24) não serão prejudicados academicamente”.
A Ford, que no início da greve dos caminhoneiros interrompeu a sua produção em Camaçari (BA) e Taubaté (SP), informou que, desde a quarta-feira (23) a suspensão também se estende à fábrica de São Bernardo do Campo, a mais antiga da montadora no Brasil. A Renault, que conta com fábrica em São José dos Pinhais (PR), também está com a produção suspensa desde a quarta. A montadora vinha produzindo cerca de 1.300 veículos por dia. A produção de motores, que também foi interrompida, estava em ritmo de 1.400 unidades por dia. Além delas, a Toyota e a Peugeot também relataram que estão com linhas de produção paradas desde a quarta. No caso da Toyota, a interrupção ocorre nas fábricas de Sorocaba e Indaiatuba, ambas no interior de São Paulo. As unidades de São Bernardo do Campo e Porto Feliz, também em São Paulo, continuam operando normalmente.
Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) escoltaram, no início da manhã de hoje (24), uma carga de combustível para aviação desde a refinaria da Petrobras em Araucária (PR) até o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), na Região Metropolitana de Curitiba. No quarto dia de paralisação dos caminhoneiros, a PRF participou ainda da escolta de caminhões-tanque até as garagens das empresas de ônibus de Curitiba para garantir o abastecimento dos ônibus do transporte coletivo. Batizada de Operação Diesel, a ação contou também com a participação de viaturas da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana. “A Operação Diesel foi feita em caráter emergencial e garante o funcionamento do sistema de transporte público de Curitiba e da região metropolitana por mais de uma semana”, informou a prefeitura de Curitiba em sua página na internet.
Frutas, verduras, legumes, frango, porco, embutidos e outros alimentos perecíveis já estão em falta em supermercados e centrais de abastecimentos de, ao menos, 13 estados brasileiros. A informação é da Associação Brasileira de Supermercados. Esse desabastecimento é provocado pela greve dos caminhoneiros. A categoria pede a redução do preço do diesel. Há quatro dias, os motoristas não permitem que veículos com carga sigam viagem para repor os itens nas prateleiras. O presidente do Sindicato dos Supermercados do Distrito Federal, Antônio Tadeu Peron, esclarece quais produtos já estão em falta no DF. Além do capital do país, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Tocantins, Paraíba, Ceará e mais cinco estados sofrem com a falta de produtos perecíveis nas gôndolas dos supermercados. Muitas verduras, frutas e legumes não chegam mais as centrais de abastecimento de vários estados, devido a greve dos caminhoneiros. Na Ceagesp, de São Paulo, está em falta o mamão formosa e a manga. Na Ceasa, do Distrito Federal, é difícil encontrar tomate e batata-inglesa. Por isso, o preço dos dois alimentos subiu muito. A caixa de 20 quilos do tomate que era vendida a R$60 passou para R$150 como explica o vendedor, Janilton da Silva. Já o saco da batata-inglesa com 50 quilos, na Ceasa de Brasília, passou a custar R$ 200. Antes o valor era de R$80. A tendência é que a central fique sem batata, se a greve dos caminhoneiros não terminar, como esclarece o vendedor Marcos Bosquini. A Abia- Associação Brasileira das Industrias de Alimentação informou que existem 363 caminhões parados em estradas de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Mas segundo a entidade, esse número pode ser muito maior. A Abia declarou que a produção do setor de laticínios pode ser impactada, pois os caminhões não conseguem chegar para recolher o leite das fazendas.
A Prefeitura de São Paulo anunciou que o rodízio de veículos estará suspenso novamente nesta sexta-feira (25) por causa dos protestos de caminhoneiros que provocam crise de desabastecimento nos postos de combustíveis. Também a coleta de lixo estará suspensa. São Paulo nesta sexta-feira Rodízio de veículos: suspenso Coleta de lixo: suspensa Metrô e CPTM: funcionam com 100% da capacidade Ônibus: pode ter redução na frota Escolas: funcionam Unidades de saúde: funcionam A SPTrans informa que a manutenção da greve nacional dos caminhoneiros, que prejudica o abastecimento de combustível para o sistema municipal de transporte, pode afetar a circulação de cerca de 50% da frota de ônibus da cidade nesta sexta-feira. Linhas Diurnas: Considerando o mapeamento efetuado junto às empresas operadoras, estima-se uma redução da frota na ordem de 50% em todas as regiões da cidade. Linhas Noturnas: Operação de 50% da frota, equivalendo a: Linhas com intervalos de 15 minutos passarão para 30 minutos. Linhas com intervalos de 30 minutos passarão para 60 minutos. Nesta quinta-feira (24), a frota de ônibus circulou com 97% da capacidade no início da manhã e 87% à tarde. Metrô e CPTM funcionarão com 100% da capacidade nesta sexta-feira. Coleta de lixo suspensa A AMLURB informa que a coleta de resíduos domiciliares (lixo comum e recicláveis) estará suspensa nesta sexta-feira. Diante disso, a Prefeitura pede que as pessoas não coloquem o lixo para fora até a retomada da operação dos caminhões. Serviços críticos como a limpeza de pós feiras, recolhimento de animais mortos e coleta de resíduos hospitalares, no entanto, serão executados normalmente. Os Ecopontos também estarão fechados. Escolas e unidades de saúde funcionam As escolas municipais terão aula normalmente, segundo a Prefeitura. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo informa que todas as unidades estão funcionando normalmente e que, até o momento, não houve registro de falta de medicamento ou de outros insumos. As ambulâncias estão com tanques cheios.